O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na 3ª feira (13.set.2022) que a imprensa mudou a narrativa sobre um crime em São Paulo porque um homem que matou o filho e a mulher tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tatuado no braço.
“Dificilmente seguirão dando destaque, prova de que a preocupação nunca foi com as vítimas”, escreveu Bolsonaro em seu perfil no Twitter.
ASSASSINATO
Na tarde de 2ª feira (12.set), no parque São Rafael, zona leste de São Paulo, Ezequiel Lemos Ramos, de 39 anos, matou a ex-mulher, Michelli Nicolich, de 37 anos, e o filho mais novo, de 2, em frente a uma escola infantil. O mais velho, de 4 anos, também estava no local, mas não foi atingido.
Com registro de CAC (grupo de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores), o homem foi inicialmente identificado pela imprensa como apoiador de Bolsonaro. Porém, ele tem uma tatuagem com o rosto de Lula no braço esquerdo.
Ramos teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na tarde de 3ª feira (13.set). Foi acusado de duplo homicídio doloso qualificado, feminicídio e tentativa de homicídio.
PT REPUDIA
Em nota divulgada na 3ª feira (13.set) no site do partido, a presidente da sigla, Gleisi Hoffman, criticou o governo Bolsonaro pela flexibilização da compra de armas e condenou o ataque.
“O incentivo à violência e a liberação, pelo governo federal, da compra, posse e porte de armas estão na raiz de crimes e tragédias como a que ocorreu ontem no Parque São Rafael, em São Paulo”, escreveu Gleisi. “Condenamos toda forma de violência, qualquer que seja a orientação política de quem a comete.”
Estado tem estimativa de variação positiva de 6,1%, com impulso de números do comércio, segundo o Banco do Brasil
Por Talita Melz
O Tocantins está em segundo lugar nas estimativas de variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, com percentual de 6,1%, conforme avaliação de relatório apresentado pelo Banco do Brasil. Esse número é impulsionado principalmente pelo volume de vendas no comércio, que teve resultados positivos no Estado, com aumento de 5,3% em relação ao ano anterior.
No Brasil, a economia cresceu 2,5% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. Esse relatório do Banco do Brasil estima que o Mato Grosso tenha o maior crescimento econômico, com 8%, seguido pelo Tocantins com 6,1%, Roraima com 5,9%, Alagoas com 5,9% e Paraíba com 5,1%.
Comércio
A variação do volume de vendas no comércio entre os primeiros semestres de 2021 e 2022, com base no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 5,3% no Tocantins. Segundo o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Carlos Humberto Lima, o setor teve um crescimento elevado com relação a anos anteriores e isso é um reflexo de políticas públicas do Estado do Tocantins.
“O Tocantins é o quinto estado que mais cresceu no primeiro semestre no setor do comércio, como reflexo de ações do Estado. Dentre elas podemos elencar a estratégia de descentralização dos recursos, como o Programa de Fortalecimento e Geração de Emprego e Renda, que levou R$ 2 milhões para cada um dos 139 municípios, que foi estratégico, porque fez com que os municípios pudessem fortalecer suas atividades comerciais, aquecendo o setor e resultando neste crescimento expressivo”, explica Carlos Humberto Lima.
Outro número positivo no setor do comércio do Tocantins é que o Estado vem com bons números de empregabilidade. O IBGE mostra que o Estado está entre as três unidades federativas com melhores números do setor de comércio, que tem as menores taxas de desemprego, com 6,8%, empatado com o Mato Grosso do Sul e abaixo apenas de Santa Catarina, com 5,3%.
“Esse programa e outros que impulsionam o setor do comércio continuam em andamento, com tendência a alavancar ainda mais os números. O Estado tem atualmente uma política clara de desenvolvimento econômico. Nossa expectativa é manter os indicadores positivos da economia tocantinense, com o estado entre os primeiros do Brasil na geração de emprego e renda para a população”, finaliza o secretário Carlos Humberto.
Número foi puxado pelos setores de transporte, comunicação e prestação à família
Por: Camila Stucaluc
O setor de serviços registrou crescimento de 1,1% em julho, quando comparado com o mês anterior. Os dados, divulgados nesta 3ª feira (13.set) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam para alta de 8,9% em relação a fevereiro de 2020 - período pré-pandemia - e apenas 1,8% abaixo de novembro de 2014 - ponto mais alto da série histórica.
O avanço do setor foi influenciado por três das cinco atividades analisadas, com destaque para os transportes (2,3%), que avançaram 3,9% entre maio e julho, e para informação e comunicação (1,1%), que recuperou o ligeiro decréscimo (-0,2%) do mês anterior. A outra expansão do mês ficou com serviços prestados às famílias (0,6%), com ganho acumulado de 9,7%.
Em sentido oposto, outros serviços (-4,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) exerceram as influências negativas de julho.
As atividades turísticas, por sua vez, contabilizaram alta de 1,5% na comparação mensal, quase recuperando o recuo de 1,7% em junho. Na comparação com 2021, o volume de atividades cresceu 26,5%, sendo impulsionado pelos setores de restaurante; transporte aéreo; hotéis; locação de automóveis; rodoviário coletivo e serviços de bufê.
Com o resultado de julho, o acumulado do ano no setor de serviços chegou a 8,5% frente ao mesmo período de 2021. O acumulado nos últimos doze meses, por sua vez, passou de 10,5% em junho para 9,6% em julho de 2022, mantendo trajetória descendente desde abril de 2022 (12,8%).
O valor médio da parcela da Petrobras em um botijão comum de 13 kg passará de R$ 54,94 para R$ 52,34. O quilo passa de R$ 4,23 para R$ 4,03
Por Léo Rodrigues
O preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), praticado pela Petrobras junto às distribuidoras, será reduzido a partir de amanhã (13). De acordo com a estatal, o valor do quilo (kg) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03. O reajuste representa uma queda de 4,7%.
É a segunda redução consecutiva no preço do GLP, também conhecido como gás de cozinha. Em abril deste ano, houve uma queda de R$ 0,25 no valor do kg. Antes, no entanto, os preços mantinham trajetória de alta. Em julho do ano passado, houve aumento de 6%; em outubro de 7,2% e em março deste ano de 16,1%.
Segundo a Petrobras, o preço médio de 13 kg, correspondente à capacidade do botijão de uso doméstico, sofrerá uma redução de R$ 2,60, ficando em R$ 52,34. Contudo, não é possível precisar o valor final que será cobrado do consumidor, já que outros fatores exercem influência como os tributos que incidem sobre o GLP e as margens de lucro das distribuidoras.
Além da redução no GLP, a Petrobras anunciou nas últimas semanas quedas na gasolina, no diesel, no querosene de aviação e na gasolina de aviação. Os reajustes refletem as variações do mercado internacional, conforme a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI) adotada pela estatal desde 2016. Na semana passada, o preço do barril de petróleo tipo brent, usado como referência, caiu abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.
No primeiro semestre do ano, porém, o cenário internacional era outro. Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato. Caio Mário Paes de Andrade assumiu no lugar de José Mauro Ferreira Coelho.
Em nota, a Petrobras informa que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática. A estatal sustenta que busca o equilíbrio com o mercado, sem repassar a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. "De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor", acrescenta o texto.
Consumidor
Conforme o último levantamento divulgado pela Petrobras, realizado entre 28 de agosto e 3 de setembro, o botijão de gás de 13 kg estava custando ao consumidor em média R$ 111,57. A estatal calcula ser responsável apenas por 49,2% desse valor. Atualmente, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS), tributo estadual, responde por 10,6%. O restante do preço é de responsabilidade das distribuidoras, que leva em conta os gastos logísticos e a margem de lucro.
Essa composição do preço leva em conta a suspensão da incidência dos impostos federais sobre o GLP de uso doméstico. Uma medida provisória que abre essa possibilidade foi assinada em março do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro, sendo posteriormente aprovada no Congresso Federal. Foram zeradas as alíquotas do programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Sem mudanças significativas na política de preços da Petrobras, a desoneração tem sido o caminho adotado pelo governo federal para baixar os preços não apenas do GLP, mas também da gasolina, do etanol, diesel e do Gás Natural Veicular (GNV). Outra lei proposta pelo governo federal entrou em vigor no final de junho limitando as alíquotas do ICMS que incidem sobre itens considerados essenciais.
A queda na arrecadação dos estados deverá ser compensada por meio do abatimento de valores da dívida pública que eles têm com a União. A medida, no entanto, gerou questionamentos dos estados e também de prefeituras, que recebem uma parcela do ICMS. No cálculo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a perda apenas dos municípios é de quase R$ 20 bilhões. Além disso, divergências em torno do prazo para realização dessa compensação têm sido tratadas no âmbito judicial.
Presidente da empresa falou sobre novo acordo coletivo
Por Agência Brasil
O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, falou hoje (12), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, sobre a negociação salarial aprovada pela empresa e que já está em vigor.
Segundo o presidente, ele mesmo se engajou nas negociações com o corpo de funcionários para levar o melhor acordo possível adiante. Segundo o texto aprovado, os funcionários dos Correios tiveram a reposição integral da inflação nos salários, nas funções e nos benefícios.
“Isso é uma questão de justiça e um dever constitucional da empresa para a nossa força de trabalho, o nosso bem maior”, disse Peixoto.
O reajuste só foi possível, explicou Floriano Peixoto, graças ao expressivo resultado positivo apresentado pela empresa no ano passado. “Alcançamos o melhor resultado financeiro dos últimos 22 anos: um lucro de R$ 3,7 bilhões”, informou.
O presidente, no entanto, argumentou que há grande importância no momento e no equilíbrio que deve estar presentes nas negociações, e que o acordo satisfatório se deu exatamente pelo resultado do esforço coletivo dos trabalhadores. “O que a gente observa hoje é que nossos empregados estão profundamente comprometidos e dedicados aos melhores resultados.”
Floriano Peixoto falou também sobre a entrega de cartões do programa Auxílio Brasil, que é feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Caixa, emissora dos cartões. “É um trabalho muito importante. Os correios são a única empresa nacional com capacidade de entregar encomendas e postais em todos os municípios do Brasil, de leste a oeste, de norte a sul.”
“Os correios são do Brasil e dos brasileiros”, disse Peixoto.