Após pressão de cientistas e jornalistas, o governo de São Paulo e o Instituto Butantã anunciaram nesta terça-feira, 12, a taxa de eficácia geral da Coronavac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantã. A taxa que considera a análise de todos os voluntários infectados pela covid é de 50,4%.
Por Fabiana Cambricolli, João Ker e Daniel Fernandes
O número é inferior ao apresentado na semana passada pelo governo paulista, de 78%, pois, como o Estadão revelou, a taxa referia-se somente a um recorte do estudo: ao grupo de voluntários que manifestaram casos leves de covid, mas com necessidade de atendimento médico.
A taxa de eficácia geral é o principal indicador medido pelo estudo da Coronavac (o chamado desfecho primário), segundo protocolo da pesquisa. Embora inferior à primeira taxa divulgada, o índice de 50,4% não deve impedir a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige eficácia mínima de 50%.
Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Butantã, afirmou que a taxa de eficácia menor do que a apresentada inicialmente foi uma “decisão consciente” para que os estudos da fase 3 atingissem de forma mais rápido o número mínimo de casos positivos exigidos: “A vantagem é termos um estudo mais rápido. Estávamos sacrificando eficácia para aumentarmos o número de casos e termos uma resposta mais rápida. Foi uma decisão arriscada, mas precisávamos dessa resposta rápido”.
De acordo com Alex Precioso, diretor do centro de segurança clínica e gestão de risco farmacoepidemiológica do Butantã, a Coronavac não registrou eventos adversos graves, além de dor no local da aplicação. Apenas 0,3% dos voluntários tiveram reações alérgicas, taxa que foi igualmente registrada entre quem recebeu o imunizante e quem recebeu o placebo. "É uma vacina que tem mantido o seu perfil de segurança ao longo do tempo”, explicou.
Na quinta-feira passada, a gestão João Doria (PSDB) afirmou que o imunizante tem 78% de eficácia contra casos leves da doença e 100% contra os quadros graves e moderados. Mas, como o Estadão revelou no sábado, 9, os dados referem-se só a um recorte do estudo. A eficácia geral, principal indicador da pesquisa e que considera toda a amostra de voluntários, não foi revelada e deve ficar em patamar inferior, segundo disse à reportagem o infectologista Esper Kallas. Professor da USP, ele é coordenador do centro da pesquisa da Coronavac no Hospital das Clínicas.
"O que dá para dizer com os dados que temos é que a eficácia de 78% é para aqueles casos leves que precisaram de alguma intervenção médica, classificados como nível 3 na escala da Organização Mundial da Saúde, e a de 100% é para casos moderados e graves, classificados a partir do nível 4. Gostaríamos de ver os dados também para o nível 2, que são aqueles infectados que evoluíram bem em casa e não precisaram de atendimento médico", disse Kallas. "Quando você amplia a definição de caso, ou seja, inclui todos os casos positivos independentemente da gravidade, aumenta a sensibilidade para identificar casos de covid-19, mas perde em especificidade. Quando forem incluídos os dados de pacientes nível 2, dilui um pouco mais a eficácia e ela deve ficar menor", completou.
Logo após a coletiva, vários cientistas criticaram a falta de transparência do Butantã ao não divulgar a eficácia geral e outros detalhes dos testes clínicos. O número de casos de covid registrados em cada grupo do estudo (placebo e vacinado) só foi divulgado após questionamento do Estadão na coletiva de imprensa. Os dados informados pelo diretor do Butantã, Dimas Covas, após a pergunta apontam eficácia de 63% – calculada com base no registro de 218 casos de covid entre voluntários, sendo 160 no grupo que recebeu placebo e pouco menos de 60 entre os vacinados.
Governo de São Paulo anunciou que Coronavac teria 78% de eficácia contra covid-19 © Alex Silva/Estadão Governo de São Paulo anunciou que Coronavac teria 78% de eficácia contra covid-19
Após as críticas, o governo anunciou que fará coletiva de imprensa hoje para apresentar tais dados. Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, os dados sobre eficácia geral da Coronavac estão em posse exclusiva do Butantã e da Anvisa. “As pessoas estão cobrando mais transparência, mas nem eu nem o governador sabemos qual é esse número.”
A opção do Butantã por divulgar só o dado estratificado e não a eficácia geral pode ter relação com uma divergência de entendimento entre o instituto e a farmacêutica chinesa Sinovac sobre o que seria considerado um caso confirmado de covid para inclusão na amostra de casos positivos a serem analisados.
O dado brasileiro diverge dos de outros países que também estão testando a Coronavac. Na Turquia, análise interina demonstrou eficácia de 91%. Na Indonésia, onde o imunizante teve uso emergencial aprovado ontem, ficou em 65,3%. Nos dois casos, a amostra de casos de covid entre voluntários foi bem inferior à do Butantã: de 30 casos analisados em cada país, ante cerca de 220 no Brasil.
Contradição. No sábado, a Anvisa cobrou dados mais detalhados do Butantã para avaliar o pedido de uso emergencial, submetido na sexta-feira. Ontem, em coletiva, governo e Butantã entraram em contradição quanto ao envio de dados. Gorinchteyn afirmou que os dados que a Anvisa disse faltar já tinham sido enviados no dossiê de 10 mil páginas submetido na sexta. Já a diretora do Butantã, Cintia Lucci, disse que informações complementares ainda estavam sendo enviadas. À tarde, em nota ao Estadão, o Butantã confirmou a fala de Cintia.
Doria voltou a cobrar urgência da Anvisa na análise, mesmo com as pendências de documentos. "Não é razoável que processos burocráticos, ainda que em nome da ciência, se sobreponham à vida."
Fechamento da Ford no Brasil impacta, além de cerca de 5.000 empregos, cadeia produtiva do setor
Montadora vai deixar de produzir os modelos Ka, EcoSport e Troller T4; apenas as áreas administrativa e de engenharia serão mantidas
Por iG Carros
A Ford anuncia nesta segunda-feira (11) que irá interromper este ano a produção de carros e peças no Brasil, como parte do plano de reestruturação da empresa na América Latina.
Primeira montadora de automóveis a se instalar no Brasil, em 1919, a Ford fazia os modelos Ka, Ka Sedan e EcoSport na fábrica de Camaçari (BA) e o 4x4 Troller T4, em Horizonte (CE), além de operar uma fábrica de motores e transmissões em Taubaté (SP). Nas fábricas de Taubaté e Camaçari, será mantida apenas a produção de autopeças para atender ao mercado de pós-venda. Já a fábrica da Troller irá deixar de operar no quarto trimestre de 2021.
“Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global. Vamos também acelerar a disponibilidade dos benefícios trazidos pela conectividade, eletrificação e tecnologias autônomas suprindo, de forma eficaz, a necessidade de veículos ambientalmente mais eficientes e seguros no futuro.”, destacou o CEO da Ford, Jim Farley, em nota divulgada pela empresa.
São Bernardo
Fábrica em São Bernardo do Campo (SP) foi fechada em 2019, onde já foram produzidos modelos lendários e, ultimamente, apenas caminhões
A Ford fechou 2020 como a quinta maior montadora do Brasil, com 139.255 automóveis e comerciais leves emplacados e uma fatia de 7,14% do mercado, apontam os números do Renavam divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Cenário bem diferente de 2015, quando a Ford detinha 10,24% do mercado e era a quarta maior montadora do país.
Em nome da lucratividade do negócio, a Ford promoveu uma série de mudanças nos últimos anos, sendo que até então a mais importante tinha sido o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), em 2019. Adquirida com a compra da Willys Overland em 1967, a unidade industrial chegou a ser a mais importante da marca no país, mas fechou as portas produzindo apenas o hatch Fiesta e os caminhões da linha Cargo.
Com a reestruturação, os modelos Ka, EcoSport e Troller T4 deixam de ser oferecidos pela empresa, fazendo com que a linha da Ford fique restrita apenas aos importados Ranger (Argentina), Edge (Canadá), Territory (China) e Mustang (EUA).
Ainda este ano, a marca do oval pretende iniciar a importação do SUV médio Bronco, produzido no México, e da van Transit (Uruguai). O plano de produção da Ford na Argentina e Uruguai segue inalterado. No Brasil, a presença ficará restrita ao Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, ao Campo de Provas de Tatuí (SP) e à sede administrativa, em São Paulo (SP). Sem dúvida, a Ford está na maior encruzilhada da sua história , não apenas no Brasil, mas no mundo.
Fim de uma era
O encerramento da produção da Ford no Brasil é um capítulo bastante trágico da história da indústria automotiva no País. A unidade de produção em Camaçari (BA) foi inaugurada em março de 2002, quando mostraram em primeira mão o protótipo Fiesta Flex, que acabou não sendo o primeiro modelo do gênero, já que a VW saiu na frente com o Gol Total Flex, no início de 2003.
Além do primeiro modelo flex produzido no Brasil, apesar de ainda como um conceito, a Ford também inaugurou o segmento de utilitários esportivos com o EcoSport , lançado em 2003, em Manaus (AM). O carro foi um sucesso absoluto e ficou sozinho no mercado por mais de cinco anos, com a chegada dos primeiros rivais diretos, como o Chevrolet Tracker e o Renault Duster.
A equipe de engenharia da Ford no Brasil também foi responsável pela introdução de conceitos inovadores e de alta qualidade no País. Entre os exemplos estão os motores de três cilindros, de 1.0 e 1.5 litro de cilindrada. Ambos contam com variadores de fase nos comandos de válvulas, correia dentada que precisa ser trocada apenas a cada 260 mil km, entre outros itens.
Com o fim da produção dos modelos da Ford no Brasil, a participação de mercado da marca deverá cair ainda mais. Considerando as vendas de automóveis e comerciais leves, a Ford ocupa hoje em dia quinta posição, com 7,14% ,atrás de Toyota (7,07%) e Renault (6,75%), segundo o balanço de 2020 da Fenabrave (Federação dos Distribuidores de Veículos). Ambas deverão ultrapassar a Ford, que corre o risco de ficar com apenas o oitavo lugar em vendas no País em poucos meses.
Três inquéritos do STF devem trazer dor de cabeça a Bolsonaro em 2021
Da Redação
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem três inquéritos em curso que podem trazer dor de cabeça para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2021. Apesar de ser investigado em apenas um deles —o que busca esclarecer se houve interferência política na Polícia Federal—, o presidente pode ter a imagem arranhada a depender dos rumos de outras duas investigações. Uma delas é a que apura o financiamento de atos antidemocráticos. A segunda é a que busca os responsáveis por disseminações de notícias falsas e ameaças contra membros do Supremo, o chamado inquérito das Fake News.
Os três inquéritos são relatados pelo ministro Alexandre de Moraes, que entrou em rota de colisão com o Bolsonaro em abril ao impedir o chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, de assumir o comando da Polícia Federal. O episódio irritou o presidente, que chegou a dizer que havia chegado "ao limite". "Chega de interferência. Não vamos admitir mais interferência. Acabou a paciência", disse Bolsonaro. As investigações no Supremo foram prorrogadas por mais 90 dias no final de dezembro, mas podem levar mais tempo a depender do andamento dos casos.
No dia 24 de fevereiro, o inquérito sobre a interferência na PF deve ser destravado, com a definição, pelo plenário do STF sobre a forma como Bolsonaro deve ser ouvido na investigação. Primeiro relator do caso, o agora aposentado ministro Celso de Mello havia determinado que o depoimento do presidente fosse presencial, mas a AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu para que Bolsonaro pudesse responder às perguntas por escrito. É isso que o plenário vai decidir no fim de fevereiro. O inquérito foi aberto em abril do ano passado, após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ex-ministro acusou Bolsonaro de tentar interferir na PF por motivos políticos. Foi no decorrer deste inquérito que a reunião ministerial do dia 22 de abril veio a público. Nela, o presidente diz: "Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meus, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura nossa. Vai trocar!".
O vídeo está sendo usado por Moro para provar que houve interferência na PF. Após ouvir Bolsonaro, a PF vai concluir a investigação e cabe ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, decidir se denuncia ou não o presidente e os demais investigados. Caso Bolsonaro seja denunciado, cabe à Câmara dos Deputados autorizar ou não a abertura de um processo contra o presidente.
Outros inquéritos podem atingir aliados do presidente
Além do inquérito sobre a interferência na PF, há outras duas investigações que, embora não sejam diretamente sobre Bolsonaro, podem trazer dor de cabeça ao presidente por envolver aliados próximos. Um deles é o inquérito aberto a pedido da PGR para investigar o financiamento de atos antidemocráticos. O caso foi aberto em março do ano passado, após manifestações em Brasília que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo. Embora tenha participado de um desses atos, Bolsonaro não é investigado. Mas as investigações do caso já chegaram ao chamado "Gabinete do Ódio", que teria operado dentro do Palácio do Planalto, gerido por funcionários próximos ao presidente e seus filhos.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegaram a prestar depoimento nesse caso na condição de testemunhas. As investigações também atingem nomes importantes do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro pretende fundar. Estão na mira da PF o segundo vice-presidente da sigla, o empresário Luís Felipe Belmonte; e Sérgio Lima, um dos idealizadores da legenda. O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), Sara Winter, líder de um grupo armado de extrema direita e o youtuber Allan dos Santos também são investigados. Além deles, são investigados blogueiros que mantêm sites de apoio a como Roberto Boni e Ernane Neto. Já no inquérito das Fake News são investigadas as deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP), aliadas do presidente. O caso foi aberto em março de 2019. Allan dos Santos e Sara Winter também estão entre os alvos dessa investigação. Em maio do ano passado, Moraes determinou que seis deputados federais da base de Bolsonaro prestassem depoimento à Polícia Federal, aumentando a tensão entre O STF e o Palácio do Planalto. Foram ouvidos Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Silveira (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junio Amaral (PSL-MG), Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PSL-SP). Além disso, os deputados estaduais Douglas Garcia (PSL-SP) e Gil Diniz (PSL-SP) também tiveram de prestar depoimento à polícia.
Não são apenas políticos os aliados de Bolsonaro alvos das investigações. Moraes já determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal de três suspeitos de financiar o grupo que espalha notícias falsas: o dono das lojas Havan, Luciano Hang; Edgard Corona, dono das redes de academias SmartFit e BioRitmo; e Reynaldo Bianchi Júnior, músico e humorista.
O prazo para o término das investigações acaba em abril, mas pode ser esticado por Moraes.
Manobras do atual presidente da casa, Davi Alcolumbre, mira a desistência do MDB em disputar a presidência
Por Edson Rodrigues
Nesta segunda feira (11), o palácio do planalto, na pessoa do seu presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, segundo a revista veja, o palácio do planalto deu um cheque mate na cúpula do MDB nacional.
De acordo com a revista, o apoio do Palácio do Planalto ao nome de Rodrigo Pacheco à Presidência do Senado está escancarado e a insatisfação dos “caciques” do partido “não tira um segundo de sono de Jair Bolsonaro”.
Para cada ação, uma reação!
Por ainda estar começando o dia, os membros do MDB nacional ainda não se pronunciaram. Nem no senado, nem na câmara e tampouco os ex-presidentes da república; José Sarney e Michel Temer.
O MDB deve se pronunciar publicamente após, nos bastidores, ter definido um caminho a seguir, algo que provavelmente leve ao desembarque de 100% do governo. Se isso ocorrer, o partido deve se juntar às oposições e trabalhar para ter um só candidato à mesa do senado e da câmara dos deputados.
A matéria diz ainda que “a aposta de aliados de Alcolumbre é de que o MDB desista de disputar para preservar postos importantes na Casa”, mas o MDB ainda é um dos maiores partidos do senado federal, com a maior bancada e mostrou sua força neste último pleito municipal, liderando o ranking com 8.709 eleitos (12,76%), sendo: 772 prefeitos, 660 vice-prefeitos e 7.277 vereadores.
A sigla garante que não vai brigar por cargos do governo, mas que também não ficará fora da discussão e participação dos comandos das mesas do Congresso. Esta é mais uma árdua missão para o ‘bombeiro’ e construtor de entendimentos, senador Eduardo Gomes (MDB/TO), (foto) um ótimo articulador político e juiz de paz.
O total de vítimas fatais da doença no país chegou a 202.631, informou o Ministério da Saúde
Por Felipe Resk
O Brasil registrou neste sábado, 9, média móvel de 988 mortes por covid-19, a maior desde a segunda quinzena de agosto. O cálculo é feito com base em dados dos últimos sete dias para corrigir distorções provocadas por variações em registros.
Já nas últimas 24 horas, foram notificados 59.750 novos casos e 1.115 óbitos pelo novo coronavírus. Com isso, o País atinge o total de 8.075.670 diagnósticos e 202.657 mortes desde o início da pandemia.
Os dados são reunidos pelo consórcio de veículos de comunicação a partir dos registros das secretarias estaduais de Saúde. O consórcio é formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.
A alta média móvel de mortes foi influenciada por dados do Paraná. Nesta semana, o Estado revisou registros de covid e acrescentou 31.425 casos e 377 óbitos retroativos à contagem.
Já o balanço do Ministério da Saúde aponta que 7.144.4011 pessoas se recuperaram da doença em meio a 8.075.998 casos confirmados. Os dados da pasta diferem dos registros do consórcio em razão da metodologia de coleta.
A pasta aponta, ainda, um total de 202.631 mortes. Destas, 1.171 foram registrados nas últimas 24 hora.
Tocantins
O 300º boletim epidemiológico da Covid-19 no Tocantins contabilizou 501 novos casos confirmados da Covid-19, sendo 210 das últimas 24h. O restante é de exames coletados em dias anteriores e que tiveram seus resultados liberados na data de ontem.
Dos 501 novos casos, 166 foram detectados por RT-PCR, 204 por sorologia e 131 por teste rápido.
Atualmente, o Tocantins contabiliza 299.390 pessoas notificadas com a Covid-19 e acumula 92.916 casos confirmados. Destes, 83.223 pacientes estão recuperados, 8.426 pacientes seguem em isolamento domiciliar ou hospitalar e 1.267 pacientes foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.