Os deputado federais Irajá Abreu (PSD-TO ) e Eduardo Gomes (SD), enviaram nota a imprensa a respeito da citação de seus nomes em reportagem da revista Veja e por outros meio de comunicação como o paralelo 13 eletrônico por terem recebido dinheiro de empresas investigadas pela Policia Federal na Operação Lava Jato, leia abaixa os esclarecimentos:
O deputado federal Eduardo Gomes (SD) afirmou que as doações que recebeu nas eleições de 2010 foram todas legais e 90% delas frutos de repasses feitos seu partido na época, o PSDB. Conforme o parlamentar, ele esteve entre os dez maiores arrecadadores do Brasil em recursos para a campanha - com um total de R$ 3,2 milhões - pelo fato de ser considerado um dos mais influentes do Congresso Nacional. "Estou de consciência tranquila", afirmou Gomes.
Ele observou que as investigadas na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, são as empresas fornecedoras da Petrobras e não os parlamentares. "Temos na relação parlamentares do nível de Cristóvam Buarque (PDT-DF), Roberto Freire (PPS-SP) e Benedita da Silva (PT-RJ)", disse.
Segundo ele, essas empresas doam recursos para os parlamentares mais influentes. "Em todas as minhas campanhas, as minhas contas foram aprovadas porque só trabalho dentro da legalidade, e também por isso que sou o maior arrecadador de recursos do Estado", afirmou.
Gomes lembrou ainda a Operação Lava-Jato investiga empresas que buscavam favorecimentos na Petrobras. "Como um parlamentar que milita na oposição, eu não poderia ajudar nenhuma empresa dessas", disse.
O deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO), diante de notícias divulgadas nesta quinta, 8, sobre doação legal da empresa Camargo Correia, uma das fornecedoras da Petrobras, à sua campanha eleitoral em 2010, atribuindo-lhe, sub-repticiamente, conotação irregular, em respeito à população do Estado e no cumprimento do mais estrito dever parlamentar, tem a esclarecer o seguinte:
1 . O Grupo Camargo Correia é o 26° maior do país, realiza as principais obras da União e, conforme reconhece a própria reportagem de Veja Online, repercutidas no Estado do Tocantins, fez doações legais para mais 30 deputados federais e oito senadores nas eleições proporcionais de 2010.
2. As doações do Grupo Camargo Correia ao parlamentar tocantinense do PSD foram feitas dentro das normas estabelecidas pela legislação eleitoral, a Lei Eleitoral 9.504/97 e a Resolução 23.376, do Tribunal Superior Eleitoral, o que faz prova a aprovação das contas eleitorais do deputado federal Irajá Abreu, tanto pelo Tribunal Regional Eleitoral como pelo Tribunal Superior Eleitoral.
3. Importa ressaltar que o Grupo Camargo Correia é apenas um dos fornecedores da Petrobras, objeto principal das discussões de que se ocupa o Congresso Nacional nos últimos meses, ambas, entretanto, incluídas dentre as maiores empresas do Brasil e com investimentos em diversos países de vários continentes do planeta.
4. Esclarece, ainda, o deputado federal Irajá Abreu que, embora as duas empresas estejam sendo agora objeto de investigações na Operação Lava-Jato, a questão colocada não encontra fundamento nos fatos para se levantar suspeitas acerca de tais doações à sua campanha e a de outros 120 deputados e senadores, feitas pelos fornecedores da Petrobras - onde se inclui o Grupo Camargo Correia - a maior empresa do país e uma das maiores do mundo, ocorridas quatro anos antes, tanto pela sua legalidade certificada pelos tribunais como pelo desconhecimento, à época, de irregularidades acessórias capazes de torná-las ilegais antecipadamente.
5. O deputado federal Irajá Abreu, por fim, defende a ação de investigação dos órgãos competentes para que não persistam na população as dúvidas agora levantadas, ainda que quatro anos depois e sob outras circunstâncias eleitorais, sobre a lisura das doações legais e contabilizadas em 2010 e cuja legalidade já fora certificada pelos tribunais eleitorais, afastando de vez suspeitas infundadas sobre as empresas doadoras no referido processo e os parlamentares que delas se beneficiaram.
País aparece na 38ª posição da lista, na frente de México e Indonésia
O Brasil se distanciou da média de 40 países em um ranking que compara resultados de provas de matemática, ciência e leitura, e também índices como taxas de alfabetização e aprovação escolar.
No entanto, apesar de ter o seu índice piorado, o país subiu uma posição no ranking - de penúltimo para antepenúltimo - pois o México apresentou queda maior do que o Brasil no índice.
Esta é a segunda edição do relatório produzido pela empresa de sistemas de aprendizado Pearson (ligado ao jornal britânico Financial Times) e pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).
O Brasil aparece na 38ª posição do ranking, na frente de México e Indonésia - um avanço de um lugar, na comparação com a edição de 2012.
O indicador do ranking é composto a partir duas variáveis: capacidade cognitiva (medida por resultados de alunos nos testes internacionais PISA, TIMSS e PIRLS) e sucesso escolar (índices de alfabetização e aprovação escolar).
O número usado para comparar os países ("escore z") indica o quão longe cada nação está da média dos 40 países (que é zero, nesta escala). Foram analisadas nações da Ásia, da Europa e das Américas - nenhum país africano participa do ranking.
Em 2012, o Brasil havia obtido um escore de -1.65; neste ano o indicador foi de -1,73, o que mostra que o país está mais distante da média dos 40 países. Já o México viu seu escore cair de -1,6 para -1,76. O sinal negativo indica que ambos os países estão abaixo da média dos 40 países.
O Brasil piorou nas duas variáveis - tanto na capacidade cognitiva (de -2,01 para -2,06) quanto no sucesso escolar (de -0,94 para -1,08).
Os escores são sempre comparados com a média das 40 nações. Então não é possível determinar ao certo se a piora do indicador do Brasil se deve a uma queda no desempenho dos alunos brasileiros, ou se houve uma melhora na média mundial.
Veja a tabela
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta quarta-feira (30) que vai pedir aos líderes partidários do Congresso Nacional, na próxima terça (6), a indicação dos nomes de 13 senadores e 13 deputados para compor a CPI Mista da Petrobras. Renan afirmou também que é função das lideranças definir se a investigação vai acontecer em uma CPI formada apenas por senadores ou por uma comissão de inquérito com senadores e deputados. — Não cabe ao presidente do Congresso decidir quem é que vai investigar. Estabelecidos os pressupostos e guardado o princípio constitucional do direito da minoria, nós temos que fazer a investigação. Os líderes precisam se entender no sentido que tenhamos um acordo para saber em qual fórum ou se em mais de um fórum vai haver a investigação — disse Renan. Ainda de acordo com o senador Renan Calheiros, no caso de as lideranças não apontarem os nomes dos membros de comissões parlamentares de inquérito, esse papel passa a ser do presidente da Casa Legislativa ou do Congresso Nacional. — Se não houver indicações, caberá ao presidente do Congresso Nacional fazê-las — explicou. O senador de Alagoas também deixou claro que não é papel do presidente do Congresso Nacional decidir que tipo de investigação é mais efetivo. Lembrou que ontem (29) pediu aos líderes dos partidos no Senado a relação dos nomes que vão compor a CPI da Petrobras na Casa, em respeito à decisão liminar da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, que determinou a imediata instalação da comissão parlamentar de inquérito. — Cabe à própria comissão decidir o que é mais efetivo. O que mais rapidamente vai dar as respostas que a sociedade cobra. Eu acatei a liminar. Vou cumpri-la. Pedi a indicação dos nomes. Tão logo sejam indicados os nomes, a CPI vai se reunir sob a presidência do senador mais idoso e eleger o presidente e indicar o relator — acrescentou. Decisão do STF A intimação do Supremo Tribunal Federal comunicando a decisão em liminar da ministra Rosa Weber — a decisão foi tomada na sexta-feira passada — chegou nesta quarta ao Senado, conforme anunciado pelo vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) durante a sessão extraordinária realizada nesta manhã. Viana lembrou que a sentença diz respeito à instalação da CPI da Petrobras na Casa. Nesta terça-feira (29), o presidente do Senado, Renan Calheiros informou que vai recorrer da determinação por um dever funcional da Presidência. Ele explicou que é preciso pacificar um entendimento do Pleno do STF sobre essa matéria. Agencia Senado
O Secretário de Estado da Segurança Pública, José Eliú de Andrada Jurubeba recebeu, na tarde desta terça-feira, 29, no seu gabinete na sede da SSP, em Palmas a Cúpula da Segurança Pública, entre eles o comandante Geral da Polícia Militar, Gilberto Nogueira da Costa e o Secretário Municipal de Segurança, Defesa Civil e Trânsito, Claudemir Portugal.
Na reunião foi tratado um plano de ações em conjunto com o objetivo de integrar os trabalhos desenvolvidos entre as Polícias Civil, Militar e Guarda Metropolitana para a cidade de Palmas, que foram determinadas pelo Governador do Estado, Sandoval Cardoso.
Durante o encontro foram discutidas as parcerias e a contribuição de cada, além de uma agenda de ações integradas, entre as Forças de Segurança que deverá ser elaborada para potencializar o combate à criminalidade na Capital.
Para o Secretário da SSP, a parceria é essencial para busca dos resultados positivos no combate a criminalidade. “Temos um compromisso com o cidadão tocantinense, em levar ações para assegurar a paz e a tranquilidade de todos. Vamos buscar ações não só para Capital e conforme os resultados positivos, poderemos estender este modelo de parceria para todo o interior do Estado”, enfatizou.
No encontro ficaram definidos os membros que vão se reunir para definir uma agenda que será continua, para mapearem toda a capital, dividir os espaços de atuação, e o planejamento para execução das ações que serão desenvolvidas em conjunto.
Participaram também da reunião, o Secretário Executivo da SSP, Deusiano Pereira Amorim, Assessor da Chefia da Polícia Civil, Delegado Aberto Carlos Rodrigues Cavalcante, Chefe do Estado Maior da PM, Coronel Jaizon Veras Barbosa, Comandante de Policiamento da Capital da PM, Coronel Messias Lopes da Conceição Júnior e o Comandante de Policia do Interior da PM, Abelardo Pereira Neto.
O ex-governador Iris Rezende (PMDB), sempre esteve bem colocado nas pesquisas de intenção de votos em Goiás. Seu partido ainda dividido com a candidatura de Junior Friboi o colocava em segundo lugar colado em no atual governador Marconi Perillo (PSDB).
Iris tinha a seu favor a decisão do diretório nacional do PMDB, comunicada pelo senador Valdir Raupp na semana passada. A prévia partidária estava descartada porque o páreo já tinha ganhador. Mas Iris optou pela composição. Conversou com o empresário Júnior Friboi (PMDB) na quarta-feira, buscou o consenso, que parecia certo, mas não vingou.
“É com enorme pesar no coração que retiro minha pré-candidatura às eleições desse ano. Tomo essa decisão em respeito ao meu partido, à minha história e, sobretudo, em respeito ao povo goiano. Sigo sempre em busca de um bem maior para o Estado de Goiás e para o Brasil.”
O jornal Diário da Manhã desta quarta-feira resume, com precisão cirúrgica, os eventos que abalaram o cenário político goiano. “o poder do dinheiro” é o titulo do jornal dessa quarta-feira.
São candidatos ao governo o atual governador Marconi Perillo pelo PSDB, ele chegou a declarar que ser candidato à reeleição seria quase impossível, mas no último mês de é inegável que não entre na disputa.
Antônio Gomide é pré-candidato ao cargo de Governador pelo Partido dos Trabalhadores (PT).A pré-candidatura do atual prefeito de Anápolis foi definida pelos militantes do partido.
Vanderlan Cardoso é pré-candidato pelo PSB, ele é ex-prefeito de Senador Canedo é tido como pré-candidato ao Governo desde o início de 2013, quando ainda não tinha partido.
Júnior Friboi, 54 anos nascido na cidade de Anápolis, em 12 de fevereiro de 1960, ele é casado e tem três filhos. Tinha sete anos quando seu pai, José Batista Sobrinho, montou com os irmãos a Casa de Carne Mineira, em Anápolis, rebatizada anos depois como Friboi.
Em 1980, aos 20 anos, Júnior assumiu o comando da companhia. Em 2005, coordenou o processo de internacionalização da empresa. Nascia a JBS.
"Carta ao PMDB e ao povo de Goiás
Nos meus 56 anos de vida pública lutei e vivi intensamente o sonho de deixar como legado um país melhor para as futuras gerações. E tive a honra de participar da construção do maior partido político do Brasil livre e democrático, após o fim da ditadura militar, o PMDB.
Acredito até hoje, do fundo de minha alma, que política se faz com ideais, com respeito às pessoas e com verdadeiro amor às causas pelas quais vale a pena lutar.
Falo de combater a miséria em nosso Estado. Falo de melhorar a vida dos que têm menos e dependem do Poder Público até para conseguir uma casa. Falo de fazer com que essa casa tenha asfalto na porta e que a energia elétrica, a água e a rede de esgoto cheguem a todos. E falo também, com fervor ainda maior, da luta para que não faltem educação e saúde de qualidade para todos.
Para mim são causas que valem a dedicação de toda uma existência. Esta é minha luta, por onde passei: de líder estudantil à Câmara Municipal e prefeitura de Goiânia, de lá para a Assembleia Legislativa e o governo do Estado, aos ministérios da Agricultura e da Justiça e ao Senado Federal.
Nesse momento, contudo, vejo Goiás muito fragilizado. Nossa infraestrutura está comprometida. A população está assustada diante dos maiores índices de violência da nossa história. Ninguém sabe quem de fato controla a segurança pública em Goiás. E como se não bastasse, temos serviços públicos cada vez piores, especialmente na educação, saúde e distribuição de energia.
Por outro lado, vejo a oposição fragmentada e também fragilizada. Por isso, lancei minha pré-candidatura ao governo de Goiás. Senti que meu nome seria novamente o mais competitivo, com maior capacidade de aglutinar os anseios populares – basta ver a lembrança ao meu nome nas pesquisas eleitorais, mesmo sem que eu me movimentasse como pré-candidato – e de outros partidos de oposição numa disputa contra o atual governo estadual.
Atendi, inclusive, ao apelo do Partido dos Trabalhadores (PT), de que só manteria a aliança com o PMDB em Goiás se eu me dispusesse a ser candidato a governador.
Mas nunca pensei que veria o PMDB dividido internamente e lançado ao mercado de especulações pouco republicanas. Já participei de muitas disputas internas no partido, nacionais e em Goiás, ganhei e perdi, mas sempre foram embates leais, pautados por ideais. Não quero, contudo, que meu nome seja instrumento de cisão desse partido, que é resultado do sentimento de muitos goianos.
Desta forma, é com enorme pesar no coração que retiro minha pré-candidatura às eleições desse ano. Tomo essa decisão em respeito ao meu partido, à minha história e, sobretudo, em respeito ao povo goiano.
Sigo sempre em busca do bem maior para o Estado de Goiás e para o Brasil.
Iris Rezende Machado"