Por: Nívea Ayres
Cerca de 30 mil pessoas participaram do Carnaval realizado em Porto Nacional e no distrito de Luzimangues pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria da Cultura e do Turismo. Durante os cinco dias de festa, encerrada com diversas atrações nesta terça-feira, 13, não se teve registro de ocorrências graves ou gravíssimas na parte da segurança pública, bem como no trânsito, um resultado positivo que reflete o comportamento da população.
As forças de segurança estavam unidas na proteção dos foliões. A força-tarefa foi composta pela Superintendência de Segurança Pública, com a presença da Guarda Municipal de Porto Nacional, e a Segurança Pública do Estado, através de convênio com a Secretaria Estadual de Segurança Pública. Dessa forma, vieram a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Penal e os agentes de trânsito do DETRAN. O Carnaval do distrito também contou com a atenção da companhia de Polícia Militar Independente e do Corpo de Bombeiros.
De acordo com o superintendente de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil, Marcílio Parente, o que contribuiu para que a festa ocorresse sem problemas foi o planejamento. “Nós planejamos bem antes e conseguimos fazer reuniões com todas as forças de segurança, naturalmente, no comando do nosso prefeito Ronivon Maciel, junto com a Secretaria de Gestão e Governança. A Secretaria da Cultura e da Comunicação foram fundamentais, levando as informações para que as pessoas já viessem preparadas para o Carnaval, só e somente para se divertirem”.
O superintendente do município ressaltou ainda o trabalho da Guarda Municipal no controle da portaria. Com a campanha de proibição, foram inibidos a entrada de objetos cortantes, como garrafas de vidro, e qualquer tipo de armas de fogo. Portanto, não houve nenhum flagrante, tanto na sede quanto em Luzimangues.
Ministério desconfia que obra na prisão pode ter ajudado fuga
Secretário nacional de políticas penais, André Garcia, está a caminho do Estado; pasta pediu apoio da Polícia Federal
Por Plínio Aguiar e Bruna Lima
Dois presos fugiram nesta quarta-feira (14) da prisão de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Esta é a primeira vez na história que uma carceragem federal registra fuga. A informação foi confirmada pelo R7 com o Ministério da Justiça. Os homens foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento.
O secretário nacional de políticas penais, André Garcia, estava a caminho do estado para auxiliar nas buscas. De acordo com fontes, a PF Polícia Federal foi acionada, não só para ajudar no trabalho de recaptura, mas também de investigação das responsabilidades dos envolvidos. A segurança do Rio Grande do Norte vai auxiliar nos trabalhos. Os agentes vão priorizar as próximas 72 horas para a captura.
Segundo fontes informaram à RECORD, os presos têm ligação com a facção criminosa Comando Vermelho, mas não possuem grande aporte financeiro. Mendonça e Nascimento vieram do Acre, onde participaram da rebelião de julho de 2023, que terminou com cinco mortes. Após o episódio, foram transferidos para Mossoró, em celas separadas, e estão no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). Durante a madrugada, mais especificamente entre 3h e 4h, fugiram das celas e escaparam pela área de encanamento.
No Brasil, há outras quatro unidades de prisão federal: em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e em Brasília (DF). Os centros recebem lideranças criminosas e os presos de alta periculosidade, com a finalidade de combater o crime organizado.
"Desde a sua criação, é referência de disciplina e procedimento, uma vez que nunca houve fuga, rebelião nem entrada de materiais ilícitos nas unidades penitenciárias, aplicando-se fielmente a LEP (Lei de Execuções Penais)", diz o site da Secretaria Nacional de Políticas Penais.
Pós carnaval tem semana mais curtas, atenção a CBOT, ao dólar e com poucos novos negócios
Com Notícias Agrícolas
No Brasil, a semana começa nesta quarta-feira (14) e, para o mercado da soja, sem grandes novidades, porém, com preços ainda pressionados. Segundo afirma o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, no mercado de balcão as cotações testam seus menores níveis da temporada, testando indicativos R$ 1,00 mais baixos nesta retomada das atividades. Todavia, a formação de preços no mercado nacional ainda espera pela retomada da movimentação do dólar na B3, prevista para as 13h30 (Brasília).
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguiam trabalhando do lado negativo da tabela, porém, com baixas mais contidas. Perto de 12h40 (horário de Brasília), as perdas variavam de 2,50 a 4 pontos, com o março sendo cotado a US$ 11,83 e o maio com US$ 11,88 por bushel. Ainda na CBOT, os futuros do óleo cediam quase 1%, enquanto o farelo conseguia respirar e passava para o campo positivo.
"O mercado da soja nesta nova semana deve seguir com pouca pressão de negócios e movimento de entregas de contratos antigos, os quais deverão continuar pagando valores muito maiores que o grão do spot. Assim, há uma corrida para a entrega de contratos já feitos e lentidão para novos, até porque há ainda o feriadão chinês (do Ano Novo Lunar) e o carnaval no Brasil no início desta semana", explica Brandalizze.
E para esta quarta-feira, a expectativa é de que a semana toda seja ainda lenta e vazia de novos negócios, já que a pressão em Chicago continua e os preços ainda se mostram bem distantes dos objetivos dos vendedores. "Os produtores estão mais interessados em colher e tratar das lavouras do que nos negócios", complementa a consultor.
NA BOLSA DE CHICAGO
De acordo com analistas e consultores de mercado, a pressão vem ainda do sentimento do mercado de que uma boa oferta - apesar da quebra de safra no Brasil ainda estar sendo mensurada - virá da América do Sul, e com preços bastante atrativos.
A soja brasileira tem estado mais barata, atraindo mais os importadores e também pesando sobre as cotações em Chicago, como explicam analistas e consultores de mercado. "O dólar index tem subido consideravelmente, tornando os grãos e oleaginosas norte-americanos ainda mais caros", explica Andrew Whitelaw, consultor de mercado, à Reuters Internacional.
Do mesmo modo, os traders ainda mantêm sua atenção sobre o comportamento dos fundos, carregando uma consistente e grande posição vendida neste momento.
Prefeita Cinthia Ribeiro participa da programação cantando e apresentando o artista de destaque da noite, Anderson Freire
Por Lorena Karlla Mascarenhas
Uma noite de despedida, com louvores, interação e muita emoção. Assim foi a despedida do Palmas Capital da Fé, nesta terça-feira, 13, onde o público lotou a Vila Olímpica, no Estádio Nilton Santos para prestigiar as atrações nacionais e regionais e receberem em troca momentos de reflexão sob a ótica da fé cristã.
Na quinta e última noite do evento promovido pela Prefeitura de Palmas, a chefe do executivo municipal, Cinthia Ribeiro se encarregou de dar espaço para representantes de denominações das igrejas evangélicas fazerem oração e também de expressar a satisfação pelo sucesso da programação. “Hoje estou feliz demais, porque este é um evento lindo e tão grandioso, não é só o maior da região Norte, é também o único dentre as Capitais do País”, ressaltou parabenizando o empenho de todos que contribuíram para que o Capital da Fé acontecesse, logo antes de convocar a atração da noite Anderson Freire.
Prefeita Cinthia Ribeiro convida representantes de igrejas para oração
No palco, Anderson Freire promoveu uma apresentação recheada de canções bem conhecidas do público cristão, a exemplo do refrão “você é um espelho que reflete a imagem do senhor”, que cantou bem pertinho dos seus admiradores, inclusive crianças.
Mas, antes disso, dentre as atrações nacionais, Camila Barros foi a primeira a ocupar um dos palcos da Vila Olímpica. Alternando entre louvores e pregação, Camila Barros conquistou a atenção dos presentes e causou muita emoção a cada reflexão. “Enquanto o mundo contabiliza perdas e mortes, nós aqui hoje contabilizamos vida e vitórias”.
No auge dos seus mais de 25 anos de ‘ministério’, Damares era aguardada ansiosamente pela multidão que a chamou em contagem regressiva. Já conhecida na Capital a veterana convocou a jovem cantora gospel palmense, Charlene para cantar no palco, e conquistou com isso um coro efusivo da canção ‘Na mesa do rei’.
Regionais
A abertura da noite ficou por conta da representante local, a cantora Tânia Castro, que deu testemunhos de superação e entoou louvores. Também de origem local, Daniel Noron já subiu ao palco com a casa cheia e convocou a participação dos presentes. “Desta vez minha voz falhou um pouco, mas com a força de Deus e de vocês vamos fazer um lindo momento de adoração essa noite”.
As apresentações eram acompanhadas com atenção pelas amigas da Igreja de Deus no Brasil, do Jardim Aureny IV, Cleonilde dos Santos e Maria Antônia da Conceição. “Não perdemos uma edição, é o melhor evento da cidade”, disse Maria Antônia, ao lado das filhas Ágatha e Solene.
Sem distinção de credo
Visitantes do interior, Raquel Fernandes Soares e a filha, Lidiane Teixeira Fernandes, não deixaram o fato de serem católicas praticantes impedirem de curtir os shows da noite, mais focados no público evangélico. “Gostamos muito desse estilo de show, de ficar aproveitando essa energia do bem”, disse Raquel, que mora em Fátima, na região central do Tocantins e também estava acompanhada da nora, Dayanny dos Santos Ferreira.
Proposta teve caráter de urgência aprovado e por isso segue direto ao plenário da Casa, sem passar pela Comissão de Constituição
Por Bruna Lima
O projeto que limita as saídas temporárias de presos condenados, conhecidas como "saidinhas", tem previsão para ser votado pelos senadores na semana após o Carnaval. Na última quarta-feira (7) foi aprovada a urgência de análise em plenário, o que suprime a necessidade de discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Houve alteração do texto em relação ao que foi aprovado na Câmara. Por isso, antes de ir para sanção presidencial, a proposta precisa passar por uma reanálise dos deputados federais.
A expectativa é que todo esse processo de deliberação no Congresso seja acelerado. O projeto tramita no Legislativo há mais de uma década, mas o tema ganhou apelo após o assassinato do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais Roger Dias por um presidiário que descumpria o prazo do benefício.
A saidinha é um benefício que se aplica aos condenados que estejam no regime semiaberto e já tenham cumprido 1/4 da pena, durante feriados, cursos ou demais atividades.
O relator da proposta é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que acolheu uma emenda do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A sugestão defende a manutenção da saída temporária de presos apenas nos casos para curso supletivo profissionalizante, de instrução do ensino médio ou superior.
"Acolhi a emenda que permite a autorização para estudar fora da unidade prisional a presos que não cometeram crime hediondo, ou crime com violência ou grave ameaça. O que é diferente das saídas em feriados que estão sendo proibidas para todos os presos [no projeto]. Estou colocando o nome na lei, que será Lei Sargento PM Dias", detalhou Flávio.
Em meio à pressão dos apoiadores do processo para acelerar a tramitação, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou que a matéria será pautada "em momento oportuno". O senador já sinalizou que os parlamentares promoverão mudanças focando o sistema prisional e tem defendido a revisão do Código Penal, bem como de "institutos penais que existem, com o livramento condicional, comutação, indulto, saídas temporárias".
"[É preciso que] sejam aferidos e possam ter critérios para serem utilizados para evitar que acontecimentos como este de Minas Gerais se repitam." Pacheco destacou a recorrência de crimes envolvendo saídas temporárias, que, segundo ele, "em vez de servirem a propósito de ressocialização, têm sido um instrumento de permitir a liberdade daqueles que não têm condição de estar em liberdade".
Divergências
O fim das saídas temporárias encontra divergências entre os parlamentares. O requerimento de urgência na tramitação foi aprovado com os votos contrários dos senadores Paulo Paim (PT-RS), Jorge Kajuru (PSB-GO), Zenaide Maia (PSD-RN) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
O Ministério Público Federal se manifestou contra o projeto que extingue o benefício do saidão. Para o MPF, o texto do projeto é "flagrantemente inconstitucional" e a legislação prevê até cinco saídas por ano, sem vigilância direta, para visitas às famílias, o que "é importante para garantir a ressocialização dos encarcerados".
O senador Jorge Seif (PL-SC) criticou a manifestação "Que eu saiba, o MPF não legisla. Eles estão falando que o projeto é inconstitucional. Ora, se nós estamos propondo um projeto de lei para alterar a lei, não vai ser mais inconstitucional. É lamentável que alguns membros do MPF continuem na 'bandidolatria'", criticou.
O texto também estabelece a exigência de exame criminológico para a progressão de regime de condenados, avaliando se o preso é capaz de se ajustar ao novo regime "com autodisciplina, baixa periculosidade e senso de responsabilidade".