Nos bastidores, espera-se a demissão do ministro antes da posse de Fabio Faria no Ministério das Comunicações, na próxima quarta-feira (17)

 

Por Andreia Sadi

 

A ala política do governo -- incluindo ministros que são militares -- aumentaram a pressão nos bastidores para que o presidente Jair Bolsonaro demita Abraham Weintraub do Ministério da Educação.

 

Nos bastidores do STF, a demissão de Weintraub é esperada para o quanto antes. Interlocutores da Corte ouvidos pelo blog afirmaram nesta segunda-feira (15) que o ideal seria ele ser demitido até a posse de Fabio Faria, na quarta-feira (17), uma vez que os chefes dos outros Poderes, como STF e Congresso, querem prestigiar o novo ministro das Comunicações, mas classificam como “um constrangimento” comparecerem a um ato do governo federal, para prestigiar o Executivo, enquanto Weintraub seguir no comando da Educação, com ataques aos demais Poderes.

 

 

Nos bastidores do Planalto, assessores do presidente admitem que o assunto da demissão de Weintraub está na pauta, novamente, como forma de acalmar os ânimos do STF e do Legislativo. Mas afirmam que não sabem qual desfecho o presidente dará, uma vez que precisa chegar a um acordo com os filhos, apoiadores incondicionais do ministro.

 

Uma das expectativas de assessores palacianos é a de que, se Weintraub for demitido, o inquérito que apura fake news no STF e também manifestações antidemocráticas possam focar no ministro, diminuindo os holofotes, por exemplo, no gabinete do ódio, que teria digitais do filho do meio de Bolsonaro, Carlos, além de integrantes do Palácio do Planalto.

 

No Planalto, um assessor direto do presidente -- que gosta de Weintraub -- disse ao blog nesta segunda-feira temer que, se Weintraub não for demitido, as investigações no STF possam levar à sua prisão. “O ideal seria ele ir para o exterior”, afirmou.

 

Weintraub é integrante da ala ideológica do governo -- e, por ter muita influência junto aos filhos do presidente, pode ser remanejado para outro cargo dentro do governo.

 

No entanto, sua demissão é o pedágio para que ministros do STF e o Congresso acreditem que o Planalto está mesmo disposto a apaziguar os ânimos. Caso contrário, nas palavras de um ministro do STF, a “cada dia que Weintraub fala o que diz sobre as instituições e o presidente o mantém no cargo, é um dia a mais do presidente avalizando suas declarações”.

Posted On Segunda, 15 Junho 2020 13:58 Escrito por O Paralelo 13

Segundo a defesa da ex- feminista, a prisão foi efetuada por volta das 7h. Ela é alvo do inquérito das fake news

POR NATÁLIA LÁZARO

A ativista bolsonarista Sara Winter foi presa temporariamente na manhã desta segunda-feira (15/06). Investigada por ameaças contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ela está na superintendência da Polícia Federal (PF) aguardando a presença dos advogados.

 

O mandado de prisão expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

Sara Winter reclama da PMDF em rede social: “Acampamentos desmantelados”

Segundo a defesa da ex- feminista, a prisão foi efetuada por volta das 7h. Alvo do inquérito das fake news que corre na Corte, Sara ameaçou a relator da ação quando um mandado de busca e apreensão ocorreu, no fim de maio, em sua casa. Desde então, ela entrou na mira da PF.

 

Os advogados de Sara afirmaram que ela agiu no “calor da emoção” e, por isso, acabou extrapolando pelas redes sociais.

 

Posted On Segunda, 15 Junho 2020 08:42 Escrito por O Paralelo 13

Quatro prefeituras de capitais também foram alvo de investigações; desde fim de abril, país teve em média uma operação a cada 3 dias

 

Por BBC | André Shalders - Da BBC News Brasil em Brasília 

 

Quatro prefeituras de capitais também foram alvo de investigações

 

Conforme a epidemia do coronavírus avança no Brasil , o país assiste também a uma outra escalada: a de operações contra a corrupção envolvendo dinheiro público para a resposta à doença.

Desde o fim de abril, são pelo menos 18 operações — uma a cada 3 dias, em média. Só na semana passada, foram deflagradas cinco operações em todo o país.

 

As ações já atingem governos de sete unidades da federação: Amapá, Distrito Federal, Pará , Rio de Janeiro , Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina. Nos casos do Rio e do Pará, as apurações atingem os governadores locais — que negam irregularidades —, e foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça ( STJ ).

 

Mais de R$ 700 mil foram encontrados na casa do secretário adjunto de gestão administrativa da secretaria de saúde do Pará - Divulgação PF

 

Policiais também foram às ruas para apurar irregularidades em várias prefeituras, incluindo as capitais Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).

 

Ao todo, essas operações já cumpriram 230 mandados de busca e apreensão, e ao menos 32 pessoas suspeitas de envolvimento foram detidas.

 

Os contratos e compras investigadas somam cerca de R$ 1,07 bilhão — o montante que foi efetivamente desviado ou superfaturado, no entanto, ainda está sendo investigado pelas autoridades.

 

As informações foram levantadas pela reportagem da BBC News Brasil com base em informações da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal ( MPF ).

 

Só a CGU participou de 12 operações do tipo — a maioria em parceria com o MPF e a Polícia Federal.

 

As irregularidades encontradas também variam muito.

 

Há casos de sobrepreço em itens simples, como máscaras descartáveis — caso das operações Assepsia, em Rio Branco; e Cobiça Fatal, em São Luís (MA). Mas também há investigações sobre contratos milionários de compra de respiradores e montagem de hospitais de campanha, como nas apurações deflagradas no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

 

A primeira apuração de irregularidades envolvendo a resposta ao novo coronavírus aconteceu no município de Aroeiras (PB), parte da região metropolitana de Campina Grande, em 23 de abril.

 

Batizada de Alquimia, a operação cumpriu três mandados de busca e apreensão em Aroeiras e em Patos (PB), e apurou um prejuízo de R$ 48,3 mil na impressão de cartilhas com orientações de saúde à população.

 

 


Policiais em operação no município de Oiapoque

Além disso, a CGU também participou de quatro operações que tiveram como alvo pessoas que tentaram receber de forma indevida o Auxílio Emergencial de R$ 600, criado para combater os efeitos econômicos da pandemia.

 

Segundo os próprios dirigentes da CGU, a avalanche de investigações era "previsível" e repete o padrão de outros momentos nos quais grande quantidade de dinheiro federal foi enviada a Estados e municípios. Foi o caso das enchentes na região serrana do Rio em 2011, e do rompimento de barragens de rejeitos nas cidades mineiras de Mariana (2015) e Brumadinho (2019).

 

Para o advogado e ex-ministro da CGU Jorge Hage, o volume de investigações mostra que o governo "perdeu a mão" na hora de flexibilizar os controles financeiros durante a pandemia — por mais que a situação exija agilidade nas compras públicas, controles importantes acabaram suprimidos por medidas provisórias editadas pelo governo federal, avalia ele.

 

Politização das investigações?

Não é só por causa do montante de dinheiro desviado que as investigações chamam a atenção. Adversários do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), dizem que as apurações estão sendo usadas para punir governadores que fazem oposição ao governo federal.

 

As suspeitas aumentaram depois que a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) "antecipou" em entrevistas as operações contra os governadores do Rio, Wilson Witzel (PSC), e do Pará, Helder Barbalho (MDB). A primeira "previsão" de Zambelli foi no fim de maio, em entrevista à Rádio Gaúcha — ela mencionou a possibilidade de uma investigação contra Witzel , que se concretizou no dia seguinte. Zambelli é hoje uma das principais aliadas de Bolsonaro no Congresso Nacional .

 

O próprio termo "Covidão" foi cunhado por ela, na entrevista do fim de maio. O neologismo é inspirado em escândalos de corrupção ocorridos nos governos do PT, como o Mensalão e o Petrolão.

 

Na semana passada, Zambelli também "antecipou", em entrevista à CNN Brasil, uma operação contra o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). O político paraense vem fazendo críticas ao presidente da República desde o começo da pandemia.

 

 

 

Hoje uma das principais aliadas de Bolsonaro no Congresso, deputada nega ter tido acesso antecipado a detalhes das investigações

Na mesma quarta-feira (11) em que a operação contra o paraense foi às ruas, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decidiu — por 69 votos a zero — abrir um processo de impeachment contra Wilson Witzel .

 

O procedimento é motivado por supostas irregularidades na resposta do governo carioca ao coronavírus. Desde o começo de maio, já foram três operações para investigar irregularidades na compra de respiradores e na montagem de hospitais de campanha no Estado.

 

Os "acertos" de Zambelli pegaram mal no mundo político.

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que ou as informações vazaram, ou Zambelli tinha "bola de cristal".

 

"Acho que é natural que uma operação que envolva um governador o Presidente da República receba a informação não do conteúdo, mas do que pode acontecer. Certamente entre o Diretor da PF, o ministro, o Presidente, alguém vazou a informação para deputada", disse Maia. "Claro que não é o correto", acrescentou ele.

Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que Carla Zambelli agia como "mãe Dináh" e tratava a Polícia Federal como "polícia privada". "Zambelli cumpre papel de 'Mãe Dináh'. Trata a PF como polícia privada. Ela não tem cargo nem mandado na PF, muito menos para ser porta voz ou antecipar atos", disse ele na última quarta (10), depois da deputada dizer que também ele, Doria, poderia ser alvo de operações.

 

Zambelli, hoje uma das principais aliadas de Bolsonaro no Congresso, nega ter tido acesso antecipado a detalhes das investigações.

 

"Minha fonte de informação ou 'bola de cristal' é a mesma citada pelo Ministro (André Mendonça, da Justiça e Segurança Pública): a imprensa. Reitero minha disponibilidade em entregar meu celular e abrir meu sigilo, pois não há vazamento algum", disse Zambelli no Twitter, na última quarta (10).

 

Número de investigações 'é expressivo'

Atual secretário adjunto de combate à corrupção da CGU, Roberto César de Oliveira Viégas diz que há um aumento expressivo no número de investigações de corrupção em Estados e municípios. E que esse aumento era previsível.

 

"A gente já sabia que isso poderia acontecer, e começamos a monitorar a essas descentralizações (repasses de recursos). Qual o foco? Verificar se essas empresas que estão sendo contratadas (...) se elas de fato têm capacidade técnica e operacional; se elas de fato existem; se estão constituídas em nomes de laranjas; se já foram envolvidas em outras operações; se foram recém-criadas. Tem um catatau de informações (a serem checadas)", explica ele.

 

Viégas diz que muitos dos alarmes de irregularidades chegam por meio da plataforma Fala.br , uma ferramenta do governo.

 

"Quando você tem uma quantidade grande de recursos sendo descentralizados, num momento em que há fragilidades (nos controles), com contratações diretas, em ambiente de calamidades públicas… Nós já tivemos experiências desse tipo, como quando tivemos aquelas enchentes na região serrana do Estado do Rio (em 2011), e também em Minas", diz ele.

 

"Quando os recursos vão em grande monta (...), o que a gente percebe é que não necessariamente eles vão ser usados corretamente", diz. "Podemos afirmar que há um maior risco de não aplicação correta dos recursos", diz ele.

Irregularidades detectadas vão de sobrepeço de itens mais simples a superfaturamento na compra de respiradores e na montagem de hospitais de campanha
Governo 'errou a mão' ao flexibilizar, diz ex-CGU

Advogado e ex-ministro da CGU, Jorge Hage avalia que o governo pode ter "errado a mão" nas medidas provisórias que relaxaram controles financeiros durante a epidemia. Ele se refere às MPs 926 (março), 928 (março), 951 (abril) e 961 (maio).

 

"Vivemos uma situação de risco muito elevado de corrupção, exatamente por conta das várias medidas que o governo tomou flexibilizando compras e os gastos relativos à pandemia. É claro que a administração pública tem de agir de forma mais ágil, menos formal, isso é perfeitamente compreensível. Agora, tem uma questão de grau aí. Até que ponto você pode flexibilizar sem correr risco demasiado?", questiona Hage.

 

"E o que a experiência têm mostrado (...) é que foi ultrapassado esse grau de flexibilização. O volume de denúncias, de escândalos em dois, três meses (de pandemia), e a quantidade de operações mostra isso. É um volume impressionante, em tão pouco tempo", diz ele.

 

Segundo Hage, as principais modificações introduzidas pelas MPs foram a dispensa de licitação para bens e serviços necessários ao enfrentamento à pandemia; a permissão para contratar empresas declaradas inidôneas (e que normalmente são proibidas de negociar com o governo); e a permissão de comprar por preço superior ao estimado, entre outras.

 

O que dizem os governadores investigados

Os dois governadores que foram alvo das investigações negam qualquer envolvimento com irregularidades.

 

Na manhã do dia 26 de maio, a Polícia Federal cumpriu mandato de busca e apreensão no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio.

 

"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará", disse Witzel em nota.

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em Belém - Reprodução/Polícia Federal do Pará

 

"A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro", continua ele.

 

Na quarta-feira (10/6), a Polícia Federal realizou buscas, entre outros endereços em Belém (PA), na casa de Helder Barbalho, como parte de apuração sobre suposta fraude na compra de respiradores pelo governo estadual.

 

Barbalho, disse que atuou desde o começo da pandemia para proteger a população do seu Estado.

 

"No dia 16 de março iniciamos o processo de isolamento social, seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para buscar proteger a nossa população. Em paralelo a isso, o Governo do Estado não mediu esforços para estruturar a rede de saúde pública do Pará, no sentido de atender a nossa população", disse ele, numa entrevista na quarta-feira (10), quando a operação foi deflagrada.

 

"Quero demonstrar minha absoluta indignação com o que ocorreu, fazendo no Estado do Pará vítimas e lesados por aqueles que pensaram em aproveitar uma pandemia, o sofrimento de pessoas, acreditando que seria possível oferecer um produto e entregar outro, e ficar ilesos; que a sociedade paraense e o Governo do Pará aceitariam e não reagiriam", disse ele, referindo-se ao fato de que 152 respiradores comprados pelo governo apresentaram falhas e não puderam ser usados no atendimento aos pacientes.

 

Posted On Segunda, 15 Junho 2020 08:25 Escrito por O Paralelo 13

Ex-funcionário do Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos é o mesmo que atacou enfermeiros em ato no dia 1º de maio

 

Por Clébio Cavagnolle e Elijonas Maia, da Record TV

 

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, neste domingo (14), Renan da Silva Sena, acusado de ser um dos autores do ataque que lançou fogos de artifício contra o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) e xingar o governador do DF, Ibaneis Rocha, na noite de sábado (13).

 

O homem foi detido por policiais à paisana no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Uma mulher que tentou impedir a ação dos policiais e danificou uma viatura também foi levada à DRCC (Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos), localizada no (DPE) Departamento de Polícia Especializada, mesmo local onde Renan está preso.

 

Mais cedo, o presidente do STF , ministro Dias Toffoli, havia solicitado responsabilização penal do suspeito aos órgãos responsáveis federais e distritais. “Solicito a vossa exceclência as providências necessárias à apuração para responsabilização penal daquele (s) que deu/deram causa direta ou indiretamente, inclusive por meio de financiamento, dos ataques e ameaças dirigidas ao STF e ao Estado Democrático de Direito, na noite de ontem, inclusive com a utilização de artefatos explosivos”, diz o documento.

 

Toffoli entrou com representação contra Renan da Silva Sena pelos ataques, inclusive por postagens em redes sociais, "bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa, os quais ficam desde logo representados, devendo-se ser adotadas as necessárias providências para a investigação e persecução penal”.

 

O documento foi encaminhado para o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, ao diretor-geral da Polícia Federal e ao secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

 

Na noite deste sábado (13), manifestantes bolsonaristas retirados de um acampamento montado na Esplanada dos Ministérios causou tumulto e aglomeração, desrespeitando as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde), enquanto efetuavam disparos de fogos de artifício em direção ao prédio do STF, na praça dos Três Poderes.

 

Os manifestantes divulgaram vídeos pelas redes sociais. Em um deles, se escuta a voz de um homem fazendo ameaças ao STF e, nominalmente, aos ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Toffoli.

 

Outros ataques de Renan Sena

O ataque ao prédio do STF não é o primeiro feito por Renan da Silva Sena. Ele é o autor de agressões contra enfermeiros que participavam de uma manifestação em 1º de maio, na praça dos Três Poderes, em Brasília.

 

Sena foi identificado como funcionário do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Após o ataque a profissionais de saúde, a pasta anunciou que ele não fazia mais parte da equipe de prestadores de serviços terceirizados. O órgão informou que ele atuava como assistente técnico administrativo na Coordenação-Geral de Assuntos Socioeducativos.

 

No 1º de maio, enfermeiros e demais profissionais da saúde participavam de ato em homenagem aos trabalhadores da linha de frente no combate à covid-19 e destacava a importância do isolamento social. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que Sena hostiliza parte do grupo que participava do protesto.

 

 

Posted On Segunda, 15 Junho 2020 07:16 Escrito por O Paralelo 13

Derrotado em vários processos judiciais e condenado a pagar uma indenização de R$ 2,8 milhões por danos morais para Caetano Veloso, Olavo de Carvalho se desespera, chama Jair Bolsonaro de covarde e ameaça derrubar o governo

 

Por Vicente Vilardaga

 

O guru Olavo de Carvalho pirou. Sem dinheiro, derrotado em vários processos judiciais, vendo seu pupilo, o ministro da Educação Abraham Weintraub com o cargo ameaçado e condenado agora a pagar uma indenização por danos morais de R$ 2,8 milhões para o cantor Caetano Veloso, a quem chamou insistentemente de pedófilo pelas redes nos últimos anos, Carvalho perdeu as estribeiras em vídeos transmitidos pelo YouTube na semana passada. Ele ameaçou derrubar o governo e acusou o presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de “inativo” e “covarde”, de não fazer nada para impedir crimes e agir contra bandidos.

 

 

Magoado, sentindo-se usado e perseguido, o guru renegou a amizade do presidente e falou que não quer mais condecorações. “Enfia a condecoração no cu”, afirmou, referindo-se à Grã Cruz, mais alto grau da Ordem do Rio Branco, com a qual foi agraciado no início de maio. “Se você não é capaz de me defender contra essa gente toda eu não quero a sua amizade”, prosseguiu. Carvalho não foi específico, não disse quem é o bandido e de quem quer ser defendido, mas deu sinais de que rompeu com Bolsonaro e rompeu também com a razão. A não ser que surja a solução para todos os seus males, uma providencial ajuda financeira para cobrir suas dívidas milionárias, Carvalho deverá continuar enlouquecido contra o governo. Mas, infelizmente, não parece provável que seja capaz de derrubar Bolsonaro.

 

 

Veja parte do Vídeo que deu origem ao processo

Posted On Domingo, 14 Junho 2020 06:46 Escrito por O Paralelo 13
Página 489 de 776