No estado, 85 mil crianças de zero a seis anos de famílias beneficiárias do programa de transferência de renda do Governo Federal passaram a receber o adicional de R$ 150

 

DA Assessoria SECOM

 

Investimentos e repasses em programas sociais modernizados, inclusão de 85 mil crianças de zero a seis anos no Benefício Primeira Infância do Bolsa Família, reajuste de 35% no valor de repasse na merenda escolar e 47 vagas no Mais Médicos para atuação em 34 municípios. Essas foram algumas das ações com repercussão direta no Tocantins nos primeiros 100 dias de atuação do Governo Federal.

 

BOLSA FAMÍLIA -- O novo Bolsa Família chegou a mais de 155 mil famílias de Tocantins em março, com benefício médio de R$ 691,14, um recorde na história do programa de transferência de renda do Governo Federal para o estado. Os recursos federais repassados somam mais de R$ 106 milhões e chegaram a lares dos 139 municípios tocantinenses.

 

Em sua nova versão, o Bolsa Família assegura o repasse mínimo de R$ 600 e traz como principal novidade o Benefício Primeira Infância, que garante um adicional de R$ 150 a cada criança entre 0 e 6 anos na composição familiar.

 

São 8,9 milhões de meninos e meninas nessa faixa etária em todo o país, e um investimento de R$ 1,3 bilhão do Governo Federal. Um total de 85.915 crianças de até seis anos foram assistidas em Tocantins com o Benefício Primeira Infância. Para isso, foram reservados mais de R$ 12,7 milhões dos mais de R$ 106 milhões destinados ao estado.

 

 

Em março, Palmas foi o município com maior número de beneficiários no estado. Foram 21.790, a partir de um investimento de R$ 15 milhões e média de repasse de R$ 692 na capital tocantinense. Outros dois municípios do estado com número expressivo de beneficiários são Araguaína (10.866) e Porto Nacional (4.573).

 

MERENDA ESCOLAR -- O Tocantins, a exemplo de todos os outros estados brasileiros, terá mais recursos em 2023 para investir na melhoria da qualidade das refeições servidas em suas escolas. O estado é o terceiro da Região Norte que mais assegurou recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

 

Serão repassados pelo Governo Federal mais de R$ 54,4 milhões, resultado de um reajuste de 35,5% em relação aos valores pagos pelo programa no ano passado. O orçamento geral do PNAE saltou de R$ 4 bilhões para quase R$ 5,5 bilhões, com impacto direto na qualidade das refeições escolares servidas a 40 milhões de estudantes.

 

SAÚDE - O programa Mais Médicos, que assegura atendimento em municípios distantes dos grandes centros e na periferia das grandes cidades, foi retomado mais forte e priorizando a contratação de profissionais brasileiros. No Tocantins, 47 vagas estão designadas para a atuação dos profissionais em 34 municípios. Outras seis vagas estão garantidas para atuação em terras indígenas do estado.

 

O Governo Federal anunciou ainda um investimento de R$ 600 milhões para cirurgias eletivas em todo o país. O Tocantins terá direito a R$ 4,5 milhões. As cirurgias eletivas são procedimentos programados, em que o médico agenda o dia e o horário conforme mapa cirúrgico do hospital.

 

Dentro do compromisso de repasse de R$ 2 bilhões para entidades sem fins lucrativos que prestam serviços essenciais ao Sistema Único de Saúde, o Tocantins receberá R$ 3,94 milhões em 11 municípios, entre hospitais, associações, institutos e fundações.

 

O BRASIL VOLTOU - No plano nacional, os primeiros cem dias foram marcados pela retomada de programas essenciais para que o país se coloque na condição de combater a fome e a miséria e de gerar oportunidades de emprego, renda e cidadania em todo o país. O Bolsa Família, em março, chegou a 21,1 milhões de famílias contempladas, com repasse médio recorde de R$ 670,33 e o investimento inédito de R$ 14 bilhões.

 

Os salários dos professores da educação básica foram reajustados em quase 15%. Bolsas de estudo, pesquisa e formação acadêmica, incluindo graduação, pós-graduação, iniciação científica e de permanência foram reajustadas em até 200%.

 

O Minha Casa, Minha Vida resgatou a Faixa 1 do programa, voltada para moradias subsidiadas. A meta é contratar 2 milhões de moradias até 2026. Ainda na infraestrutura, o Governo retomou o pacto federativo e passou a equacionar com estados e municípios as prioridades em torno de 14 mil obras paralisadas em todas as 27 Unidades da Federação.

As ações ainda envolveram o avanço em políticas de igualdade de gênero, com destaque para o Projeto de Lei 1085/23, que determina a mesma remuneração para homens e mulheres que exerçam a mesma função. O país se mobilizou em ações de combate ao racismo, com o Governo Federal dando o exemplo e anunciando que 30% dos cargos de confiança serão ocupados por pessoas negras.

 

O meio ambiente voltou a ser tratado com seriedade e o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, passou a receber investimentos estrangeiros. Na segurança, foi relançado o Pronasci, destinado à prevenção, controle e repressão da criminalidade com foco na promoção da cidadania e no enfrentamento ao feminicídio. No plano internacional, houve o resgate do prestígio nas relações internacionais e do protagonismo brasileiro.

 

 

Posted On Segunda, 10 Abril 2023 15:33 Escrito por O Paralelo 13

Ao contrário do segundo mandato, Lula terá de buscar apoio na centro-direita, avalia cientista política

 

Por Camila Costa

  Ao contrário do que ocorreu em seu segundo mandato, iniciado em 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao seu terceiro mandato sem ter maioria no Congresso Nacional. A base aliada do governo é composta por 262 cadeiras na Câmara.

 

O número garante o quórum para a aprovação de matérias e assuntos que dependem apenas da maioria absoluta, mas é insuficiente para a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), que exige maioria qualificada – três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).

 

No Senado, os números "flutuam" em torno de 26 votos. Assim , como na Câmara, o número de senadores de partidos que em tese apoiam o governo é influenciado por outras questões. O União Brasil, por exemplo, tem ministérios no atual governo, mas a senadora Soraya Thronicke (MS), candidata derrotada à Presidência, se declara independente, e o ex-juiz Sergio Moro, eleito pelo Paraná, faz oposição ao presidente.

 

A primeira prova de fogo do governo nesses 100 dias de gestão foi a chamada PEC do Estouro, qur permitiu ao governo furar o teto de gastos e assim manter promessas de campanha, como o pagamento do Bolsa Família. A matéria passou no Congresso após o apoio do governo à reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à do Senado.

Levantamento do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB), ligado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que, no primeiro mandato, Lula formou uma coalizão minoritária. No segundo, o presidente, logo que eleito, construiu uma maioria mais do que suficiente para a aprovação de PECs.

 

Agora, Lula tem um número menor de cadeiras ocupadas pelos partidos que fazem parte do governo (veja vídeo acima). O presidente conta com o apoio de oito partidos ocupando pastas ministeriais e que são responsáveis por garantir um apoio mais estável no Congresso. Isso foi refletido no aumento de pastas, que saltou de 23, no governo Bolsonaro, para 37, no de Lula.

 

Ainda assim, o governo gerá de negociar apoio no parlamento. “Lula terá que negociar considerando os pontos de vista não só da esquerda, mas também de partidos que estão situados mais à centro-direita. O União Brasil, por exemplo, é o segundo maior partido da coalizão, com 59 cadeiras na Câmara, e o MDB, terceiro maior partido da base, tem 42 assentos”, avalia a cientista política da OLB Joyce Luz.

 

Recursos

A relação com o Congresso passa pela distribuição de recursos e cargos – quem apoia quer ter o poder de influenciar nas políticas públicas defendendo projetos apoiados pelo eleitorado da base do parlamentar, o que é natural nas democracias.

 

Sobre os recursos, o governo redistribuiu as emendas parlamentares, diluindo emendas de relator e aumentando emendas individuais, além de manter os valores de emendas para as comissões do Congresso.

 

“Esses são os dois fatores fundamentais nessa relação entre governo e Congresso. Esse linguajar existe já há muitos anos. Pode ser considerado promíscuo, mas no regime político brasileiro foi como todos os governos se relacionaram. É uma construção, não é de imediato e demora um tempo, mas agrada à base”, explica Gil Castello Branco, economista e secretário-geral da entidade Contas Abertas .

 

 

Posted On Segunda, 10 Abril 2023 06:06 Escrito por O Paralelo 13

Com : Estadão Conteúdo

 

Após ficar fora do grupo durante todo o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Brasil voltou a integrar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicou um decreto em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na quinta-feira, 6, estabelecendo o retorno do País ao fórum multilateral a partir de 6 de maio.

 

O grupo foi criado em 2008, no segundo governo do atual presidente. Em 2010, o grupo chegou a contar com todos os 12 países do continente, mas foi desidratado ao longo da última década após a saída de partidos de esquerda do comando de diversas nações na região.

 

Além do retorno do Brasil sob Lula, a Argentina do peronista Alberto Fernandez também já anunciou que irá voltar a integrar a Unasul.

 

Atualmente, o bloco conta apenas com Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela. O Peru se encontra suspenso desde a última crise política do país.

 

Em nota, o Palácio do Planalto destacou que o objetivo da Unasul é "fomentar a integração entre os países sul-americanos, em um modelo que busca integrar as duas uniões aduaneiras do continente, o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e a CAN (Comunidade Andina), mas indo além da esfera econômica, para atingir outras áreas de interesse, como social, cultural, científico-tecnológica e política".

 

 

Posted On Sábado, 08 Abril 2023 05:16 Escrito por O Paralelo 13

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), articula a formação de um bloco partidário com União Brasil, PSB e PDT, legendas que integram a base do governo, além do PP, que hoje se declara independente do Palácio do Planalto. Caso seja sacramentado, o grupo vai abrigar 173 deputados, tonando-se o maior da Casa, e isolar o PL, agremiação do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliada histórica do PP.

 

Com O Globo 

 

 

O movimento de Lira se dá para fazer frente a um outro bloco partidário, recém-formado por MDB, PSD, Republicanos e Podemos, que conta com 142 parlamentares, o mais numeroso do momento. Nesse aliança, 70% dos deputados são apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com o líder do grupo, deputado Fábio Macedo (Podemos-MA).

 

Se o presidente da Câmara conseguir unir PP, PDT, União e PSB nas mesmas fileiras, os dois maiores blocos da Casa serão formados, majoritariamente, por governistas, o que beneficia o Palácio do Planalto. Passados quatro meses de gestão, Lula ainda não conseguiu arregimentar uma base sólida no Congresso. Juntos, os partidos que negociam a aliança proposta por Lira controlam sete ministérios.

 

O líder do PSB, Felipe Carreras (PE), correligionário do vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirma que o governo só tem a ganhar com as movimentações recentes na Casa.

 

– É bom para o governo. Tem o PSB, um partido super da base do governo, tem vice-presidente e ministros, somos aliados de primeira hora. Tem o PDT, que é do nosso campo. Tem o União Brasil que é um partido que foi muito importante, tem dois ministros de Estado – avaliou o líder do PSB na Câmara, Felipe Carreras (PE). – Tem o MDB, já indo para outro lado (outro bloco), que é um aliado importante, que está junto com Republicanos e PSD – completou.

 

A formação de blocos é determinante para os partidos ocuparem os postos de destaque na Congresso. Quanto maior a aliança, mais capacidade de barganha ela tem para assumir relatorias de projetos importantes. Além disso, garante musculatura nas negociações com o Planalto.

 

PL isolado

Ao passo que as articulações beneficiam o governo, esvaziam a direita, pois dividem em três o Centrão, o grupo formado por PP, PL e Republicanos, que dava sustentação à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na configuração que se desenha, PP e Republicanos se aliaram a legendas fieis a Lula e isolaram o PL, sigla do ex-presidente.

 

Ainda assim, o líder do PL, Altineu Cortes (RJ), diz que o partido não cogita aderir à base de Lula. O deputado afirma que a aliança com o PP vai ruir, caso a legenda integre o bloco negociado por Arthur Lira.

 

– Se o PP decidir ficar na oposição ao governo, possivelmente poderia fazer um bloco com a gente. Não tem (chance de ir para o bloco articulado por Lira) porque o PSB e o PDT são governistas e nós somos oposição – disse Altineu Cortes.

 

A decisão de formar o bloco ainda não está sacramentada e um acordo só deve ser fechado na semana que vem, quando os líderes partidários vão debater o assunto

 

Impasses na esquerda

 

O segundo maior partido da Câmara, atrás do PL, o PT tende a não participar de nenhum dos blocos. Já o PDT ainda não formou consenso sobre a possibilidade de se unir a PP, União e PSB. Há uma negociação paralela dos pedetistas para formar um bloco apenas com Solidariedade e PSB. O martelo ainda não foi batido.

 

O líder do Solidariedade na Câmara, Áureo Ribeiro (RJ), disse que é mais interessante para seu partido ficar em um bloco amplo com o PP. Apesar disso, ele reconhece que há dificuldades em atrair o PDT.

 

– É discussão de espaço, como é que vai conduzir o bloco. Tem entendimento do rodízio de liderança, estamos conversando, declarou.

 

O deputado André Figueiredo, líder do PDT na Câmara e presidente interino do partido, adotou outro tom e disse que não há acordo ainda para o bloco com o PP.

 

– Não tem nada conversado, muito menos resolvido. Conversamos na próxima semana – disse.

 

Apesar disso, há integrantes do PDT que buscam o entendimento com Lira.

 

– Se quisermos ter um mínimo de protagonismo na Câmara teremos que fazer bloco. Foi cogitado um com PSB e Solidariedade. Como não andou ainda… – afirmou o deputado Mário Heringer (PDT-MG).

 

Posted On Sexta, 07 Abril 2023 05:32 Escrito por O Paralelo 13

Presidente também afirmou que os novos diretores do Banco Central vão ser indicados 'de acordo com os interesses do governo'.

POR CATIA SEABRA, BRUNO BOGHOSSIAN E MARIANNA HOLANDA

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a mencionar a possibilidade de mudar a meta de inflação, com o objetivo de segurar a taxa de juros no Brasil.

 

Lula fez a declaração em um café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (6). Ao fim da conversa, porém, ele disse que apenas discutia uma fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e que não pretende brigar com o chefe da instituição.

 

Lula se referia a uma hipótese levantada pelo presidente do BC. Na semana passada, Campos Neto afirmou que, para cumprir a meta de inflação atual, os juros deveriam estar em 26,5% ao ano –bem acima dos atuais 13,75%. Campos Neto ponderou que aquilo seria impossível.

 

O petista criticou a hipótese e a política de juros do BC. Em seguida, afirmou: "Se a meta [de inflação] está errada, muda-se a meta".

 

"Esses dias, eu li uma frase que eu não sei se foi dita pelo presidente do Banco Central que, para atingir a meta de 3%, precisaria de juro de 20% [Campos Neto falou em 26,5%]. Não sei se foi verdade isso, mas no mínimo é uma coisa não razoável. Porque se a meta [de inflação] está errada, muda-se a meta", disse.

 

O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e, para 2024, de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

 

Ao fim do café, Lula disse que se referia a uma hipótese e que não quer discutir a meta.

 

"Eu disse que não ia discutir meta, porque esse é um problema da autonomia do Banco Central e do Senado, que aprovou a autonomia do Banco Central. Ele [Campos Neto] que tenha a sua autonomia, e o povo brasileiro que fique analisando", disse.

 

A meta de inflação, no entanto, não é determinada apenas pelo presidente do Banco Central. Quem define o percentual é o CMN (Conselho Monetário Nacional), composto pelo presidente do BC e por dois ministros: Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento). O governo, se quisesse, teria maioria para fazer uma mudança.

 

Lula já havia mencionado essa possibilidade em janeiro, numa entrevista à GloboNews. Pouco depois, no entanto, Haddad afirmou que a meta permaneceria como está. O CMN referendou a decisão.

 

No café com os jornalistas, o presidente lembrou ter estabelecido e cumprido metas em seus governos passados, mantendo uma boa relação com o Banco Central.

 

"Eu já fui presidente da República. Já discuti com o Banco Central. Já estabeleci meta neste país. Já cumprimos a meta. Se você estabelecer uma meta para a sua vida e não cumprir, então você está mentindo para si mesmo", declarou.

 

Lula afirmou que não pretende "ficar brigando" com o presidente do BC. "Quem indicou ele foi o Senado. Daqui a dois anos, vai-se discutir um novo presidente do Banco Central."

 

 

Posted On Quinta, 06 Abril 2023 14:34 Escrito por O Paralelo 13
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