Mara Rocha (PSDB-AC) afirmou que tem mensagens e áudios que comprovam a acusação contra a equipe do governador João Doria, mas não quis mostrar o material

 

Por Agência O Globo

 

A deputada federal Mara Rocha (PSDB-AC) provocou um alvoroço neste domingo (21) durante o evento das prévias do PSDB, realizado em Brasília. Bolsonarista assumida e de saída do PSDB, a parlamentar acusou pessoas ligadas ao governador de São Paulo, João Doria, de tentar comprar o seu voto.

 

"Eu tenho mensagens aqui, se não deixarem eu votar, eu vou dizer quem me ofereceu dinheiro para votar no Doria. Eu vou votar senão eu vou jogar mer... no ventilador", gritou ela. A parlamentar estava irritada porque alguns colegas de partido tentaram filmá-la registrando o seu voto.

 

Assista ao vídeo da confusão envolvendo a deputada:

Apesar das acusações, a parlamentar não quis mostrar o material que alegava que tinha no celular. A deputada se manifestou favorável ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

 

Posted On Segunda, 22 Novembro 2021 13:34 Escrito por

Mara Rocha (PSDB-AC) afirmou que tem mensagens e áudios que comprovam a acusação contra a equipe do governador João Doria, mas não quis mostrar o material

 

Por Agência O Globo

 

A deputada federal Mara Rocha (PSDB-AC) provocou um alvoroço neste domingo (21) durante o evento das prévias do PSDB, realizado em Brasília. Bolsonarista assumida e de saída do PSDB, a parlamentar acusou pessoas ligadas ao governador de São Paulo, João Doria, de tentar comprar o seu voto.

 

"Eu tenho mensagens aqui, se não deixarem eu votar, eu vou dizer quem me ofereceu dinheiro para votar no Doria. Eu vou votar senão eu vou jogar mer... no ventilador", gritou ela. A parlamentar estava irritada porque alguns colegas de partido tentaram filmá-la registrando o seu voto.

 

Assista ao vídeo da confusão envolvendo a deputada:

Apesar das acusações, a parlamentar não quis mostrar o material que alegava que tinha no celular. A deputada se manifestou favorável ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

 

Posted On Segunda, 22 Novembro 2021 13:34 Escrito por

Instabilidade no sistema do pleito gerou uma série de confusões na disputa de pré-candidatos

 

Por Eduardo Gonçalves e Bruno Góes

 

*O PSDB decidiu suspender a votação das prévias do partido;

*O aplicativo sofreu instabilidades durante o dia;

*A disputa acirrada está entre João Doria e Eduardo Leite

O PSDB decidiu suspender a votação das prévias presidenciais do partido, neste domingo, em consequência de falhas no aplicativo pelo qual os filiados registravam seus votos. O partido ainda não definiu nova data para retomar o processo. O adiamento provocou novas desavenças entre os candidatos — os governadores João Dória (São Paulo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

 

O presidente da legenda, Bruno Araújo, divulgou uma notal oficial para anunciar a decisão, tomada após reunião com a presença dos três concorrentes. A conversa transcorreu em clima de tensão.

 

Irritados, Dória e Virgílio abandonaram o encontro. Ambos eram favoráveis à extensão do prazo de votação até o dia 28, domingo que vem. Eduardo Leite, contudo, defendeu que a decisão ficasse com a Executiva Nacional do PSDB. Virgílio não conseguiu esconder o descontentamento ao deixar a sala onde estavam os correligionários.

 

— Fizeram uma reunião para não decidir nada — queixou-se.

 

Até àquela altura, estava prevista uma entrevista coletiva de Dória e Virgílio. Ao deixarem a reunião, ambos se limitaram a dizer que não falariam mais com a impressa.

 

O partido se pronunciou por meio do comunicado assinado por Araújo. Nele, o presidente da sigla informa:

 

"O PSDB definirá nova data para reabertura do processo de votação para que todos os filiados que não puderam votar neste domingo possam, com tranquilidade e segurança, registrar o seu voto e concluir a escolha do nosso candidato às eleições presidenciais de 2022".

 

Ainda de acordo com o comunicado oficial da sigla, os votos registrados hoje "estão preservados e o PSDB está definindo, junto com os candidatos, em que momento o processo será retomado".

 

O aplicativo em questão vem apresentando instabilidade desde a semana passada. Hoje, mais cedo, em consequência do problema, o partido já havia estendido o horário de conclusão das prévias, de 15h para 18h.

 

Antes de se reunir com os adversários e Bruno Araújo, Doria publicou em suas redes sociais: "Queremos prévias, lisura e que todos os filiados cadastrados tenham direito ao voto!".

 

Durante a reunião, ocorrida na sede do partido em Brasília, os candidatos divergiram sobre a melhor saída para a situação.

 

Posted On Segunda, 22 Novembro 2021 06:33 Escrito por

Nesta quinta-feira (18), Lula participou em Madri, no seminário “Cooperação multilateral e recuperação regional pós-Covid-19”. 

 

Com Veja

Desaconselhado por aliados a insistir no assunto da regulamentação da mídia no Brasil, o ex-presidente Lula (PT) voltou a falar do tema ao grupo Socialista e Democrata do Parlamento Europeu, em Bruxelas. A entrevista foi realizada durante a passagem de Lula pela Bélgica, no início da semana, quando discursou ao poder Legislativo da União Europeia.

 

Ao citar que o Brasil tem um presidente “que conta cinco mentiras por dia nas redes sociais”, o petista defendeu que o país tem a necessidade de viver mais “democraticamente”.

“Vamos ter que regulamentar as redes sociais, regular a internet, colocar um parâmetro. Uma coisa é você utilizar os meios de comunicação para informar, educar. Outra coisa é para fazer maldade, para contar mentiras, causar mal à sociedade”, disse Lula.

 

O ex-presidente também deixou claro que pretende cobrar a responsabilidade fiscal das plataformas digitais, as quais, diz ele, não pagam imposto.

 

“Você tem o pessoal que são os donos dos aplicativos do mundo todo não pagando imposto, estão quase todos em paraísos fiscais. Ganham uma fortuna e não pagam sequer imposto em nenhum estado. Essa gente tem que ter responsabilidade. A esquerda não tem que ter medo de debater esses temas, por mais difíceis que eles pareçam”, declarou.

 

Na quarta-feira (17), o presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu o ex-presidente Lula no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, em Paris. O encontro contrasta com a conturbada relação entre o líder francês e o atual presidente Jair Bolsonaro.

 

Em pronunciamento oficial após o encontro, o gabinete de Macron afirma que Lula “compartilha a sua visão do papel do Brasil no mundo, observando que, nos últimos três meses, o Brasil se colocou à parte do sistema multilateral e dos principais acordos internacionais”. O petista é pré-candidato à Presidência da República e deve disputar a eleição de 2022 com Bolsonaro.

 

De acordo com Lula, a pauta da conversa passou pelos temas de meio ambiente, desigualdade econômica e a integração da União Europeia com a América Latina. “Acredito que os líderes mundiais precisam sentar à mesa para dialogar e enfrentar esses desafios com uma governança global. Dividimos preocupações como o avanço da extrema direita pelo mundo e as ameaças à democracia e aos direitos humanos. Agradeço pela cordial recepção”, disse Lula.

 

Nesta quinta-feira (18), Lula participou, em Madri, do seminário “Cooperação multilateral e recuperação regional pós-Covid-19”, promovida pelo CAF (Common Action Forum), na Casa América.

 

No evento, que contou com o ex-presidente espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, Lula condenou o que considera uma inaceitável concentração de renda no planeta, enquanto milhões de famílias convivem a mais cruel das chagas mundiais, a fome.

 

“É urgente uma reconstrução profunda do mundo, sobre os alicerces da igualdade, da fraternidade, do humanismo, dos valores democráticos e da justiça social”, argumentou Lula. “Porque mesmo que sobrevivam à Covid, 800 milhões de pessoas hoje não conseguem escapar de outro terrível flagelo: a fome”, afirmou o ex-presidente.

 

A Espanha é o último dos quatro países visitados pelo ex-presidente, que cumpriu este mês agenda na Alemanha, Bélgica e França. Lula já se reuniu também com o vice-chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que deve substituir Angela Merkel como primeiro-ministro. As informações são da revista Veja, do jornal O Estado de S. Paulo e da assessoria de comunicação do PT.

 

Posted On Sexta, 19 Novembro 2021 05:22 Escrito por

Caciques do PSB discutiram priorizar a filiação de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para que ele seja candidato a vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva desde que o PT apoie a legenda em cinco estados prioritários nas eleições de 2022.

 

POR JULIA CHAIB

 

Alckmin, que tem conversado com uma série de partidos, procurou integrantes do PSB nos últimos dias e sinalizou que toparia entrar na sigla para ser vice de Lula.

Dirigentes do PSB e de outras siglas, porém, dizem acreditar que Alckmin só baterá o martelo sobre seu futuro partidário após as prévias do PSDB, no domingo (21). No cálculo, o tucano poderia até ficar onde está a depender de quem vencer a disputa interna: João Doria (SP) ou Eduardo Leite (RS).

 

Segundo integrantes do PSB, a reunião realizada na noite quarta-feira (17) serviu para os dirigentes debaterem pessoalmente os cenários com Alckmin e reforçarem as condições para dar apoio aos petistas nacionalmente: querem que o PT respalde candidatos do PSB a governador em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Acre e Rio de Janeiro.

 

No encontro, dirigentes também decidiram frear conversas para formar uma federação com o PT no próximo ano.

 

Líderes do PSB vão discutir o tema com Alckmin e também procurar Lula para debater pessoalmente a aliança.

 

O ex-presidente quer o partido como aliado em 2022. Os principais entraves, porém, são regionais, sobretudo no estado de São Paulo.

 

Segundo integrantes de ambos os partidos, as articulações para que o PT apoie o PSB no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e Acre estão avançadas.

 

No Rio de Janeiro, por exemplo, Lula jé declarou que apoiará Marcelo Freixo, mas no PSB há o temor de que ele volte atrás. Freixo deixou recentemente o PSOL e se filiou à sigla.

 

Em São Paulo, porém, segue o impasse porque o ex-presidente não quer deixar de lançar um nome próprio da sigla.

 

O nome colocado hoje para a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes é o do ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad, derrotado em 2018 por Jair Bolsonaro na briga pelo Palácio do Planalto.

 

A reunião no PSB foi chamada pelo presidente do partido, Carlos Siqueira, e teve a participação de dirigentes como os governadores Paulo Câmara (PE) e Renato Casagrande (ES), o ex-governador Márcio França (SP) e o ex-deputado Beto Albuquerque (RS).

 

O acordo vislumbrado pelo PSB beneficiaria sobretudo França e Albuquerque, que querem disputar os governos de seus respectivos estados.

 

A constatação de líderes do PT e também do PSB é que, hoje, os pessebistas não têm um nome forte que agregue à candidatura de Lula e seja capaz de obrigar o PT a redefinir estratégias estaduais a fim de atrai-los no plano nacional.

 

O governador Flávio Dino (PSB-MA), por exemplo, muito lembrado nas conversas para ser vice de Lula, é originário do PC do B e visto no PT como um candidato que não ampliaria a chapa para além do campo da esquerda.

 

Já Alckmin, que foi quatro vezes governador pelo PSDB em São Paulo e duas vezes candidato a presidente da República, tem um viés mais à direita e ajudaria a acalmar setores mais conservadores da sociedade, reeditando o que Lula fez em 2002 com o empresário José Alencar como vice.

 

A intenção do PSB é fortalecer a legenda nas negociações a ponto de forçar o PT a abrir mão da cabeça de chapa em disputas estaduais consideradas essenciais para os pessebistas.

 

O partido aposta que nesses cinco estados prioritários há chance de vencer a eleição em 2022. Com o apoio dos petistas, o PSB poderia consolidar essas candidaturas.

 

Em São Paulo, a preferência de Lula é por Haddad, considerado mais viável eleitoralmente que França.

 

O ex-presidente indicou a correligionários próximos que estaria disposto a ceder caso forme a aliança com o tucano. Já Alckmin, com quem conversou nos últimos dias, não nega nem confirma o desejo de integrar a chapa com Lula.

 

O tucano, no entanto, tem tateado e chamou caciques do PSB para encontros. Em um deles, um jantar em São Paulo, nos últimos dias, segundo relatos no partido, Alckmin teria sido cortejado por quem estava no restaurante pela possibilidade de ser vice. Isso, segundo pessebistas, animou o tucano.

 

A costura por uma chapa Lula-Alckmin foi revelada pela coluna Mônica Bergamo. Desde então, o tucano e o petista têm trocado afagos públicos.

 

"Tenho uma extraordinária relação de respeito com Alckmin. Fui presidente quando ele foi governador. Conversamos muito. Não há nada que aconteceu entre mim e o Alckmin que não possa, sabe, ser reconciliado. Não há", afirmou Lula na segunda-feira (15) durante viagem à Europa.

 

Já Alckmin, na semana passada, também não rechaçou a possibilidade de compor chapa com o petista.

 

"Já disseram que eu vou ser candidato a senador, a governador, a vice-presidente. Vamos ouvir. Fico muito honrado com a lembrança do meu nome", disse o ex-governador paulista, que foi derrotado por Lula em 2006 na corrida pela Presidência da República.

 

Até então, Alckmin vinha discutindo seu futuro político principalmente com siglas alinhadas mais ao centro e centro-direita e trabalhado com a hipótese de se candidatar ao Governo de São Paulo mais uma vez.

 

Alckmin, que está de saída do PSDB, também é cortejado pelo PSD, de Gilberto Kassab, e pela União Brasil, que será resultado da fusão do DEM com PSL.

 

Posted On Sexta, 19 Novembro 2021 04:44 Escrito por
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