O governador Sandoval Cardoso, candidato à reeleição pela coligação "A mudança que a gente vê", cumpre agenda em Paraíso na manhã desta quinta-feira, 18, e disse que sua prioridade é melhorar a vida dos tocantinenses mais pobres, aqueles que foram esquecidos pelos governos passados, mas que agora terão seu merecido reconhecimento.
Sandoval Cardoso disse que para mudar para melhor a vida das pessoas o cuidado com os tocantinenses que mais precisam será especial. "A única forma de melhorar a vida das pessoas que mais precisam é através da Educação. Por isso, estou construindo 16 novas escolas de tempo integral e no nosso próximo Governo vamos levar a educação integral a todos os municípios. Da mesma forma com a Unitins, que já criamos três novos campi, mas vamos continuar expandindo e levando o ensino público e de qualidade aonde estão os nossos jovens que precisam de acesso à Universidade", afirmou Sandoval.
Em visita a duas cerâmicas em Paraíso, Sandoval falou aos operários, em sua maioria jovens, que quer vê-los ocupando os melhores postos de trabalho nas empresas que estão sendo atraídas para o Tocantins e nas que aqui já estão instaladas. "Vamos qualificar nossa mão-de-obra, não quero ver o tocantinense no serviço braçal, quero o tocantinense nos melhores empregos e para isso vamos implantar também cursos profissionalizantes. As oportunidades estão surgindo e quero nossos jovens a agarrem com as duas mãos", frisou.
Sandoval Cardoso disse ainda que o Tocantins vai crescer muito nos próximos anos em virtude de sua vocação logística e pelos investimentos em infraestrutura que estão sendo feitos para viabilizar a chegada dos investidores privados. "Se o gestor tiver honestidade o Tocantins vai crescer muito mais. Porque o asfalto que estamos fazendo a população está vendo o benefício na sua porta, as pontes que fizemos já estão atendendo os produtores e os assentamentos. Os investimentos que estamos fazendo na Saúde com a construção de mais de 800 novos leitos o povo sabe que está sendo feito, diferente do nosso adversário que pagou estradas e pontes e o povo não viu pra onde foi o dinheiro e o benefício não chegou. Desviaram dinheiro da Saúde, que hoje faz falta para realizar os atendimentos, e agora estão com problemas com a Justiça e com os bens bloqueados porque "malinaram" no que é do povo", disse.
Sandoval encerrou pedindo que os eleitores façam essa comparação e ajudem a disseminar essa ideia de moralização da política e do respeito com a coisa pública, para que o Tocantins cresça de forma ordenada e sustentável. Sandoval também participa de uma caminhada pelo centro de Paraíso.
Sabatina e reunião
Na noite desta quarta-feira, Sandoval Cardoso participou de um encontro de propostas organizado pela Faculdade Católica, Arquidiocese de Palmas e Colégio Marista. Bastante aplaudido, Sandoval mais uma vez comprovou ser o candidato mais preparado ao apresentar suas realizações e propostas nas áreas da saúde, educação, desenvolvimento econômico e meio ambiente. O candidato Marcelo Miranda mais uma vez não compareceu ao evento que reuniu cerca de 2 mil pessoas.
Em seguida, ao lado do candidato a senador Eduardo Gomes, Sandoval participou de uma reunião na 806 Sul com a participação de cerca de 3 mil pessoas.
Ação penal pela contratação irregular da Oscip Brasil para gerir os hospitais do estado requereu a medida cautelar para garantir o ressarcimento ao erário dos possíveis prejuízos ocasionados.
A Justiça Federal acatou o pedido cautelar formulado em ação penal promovida pelo Ministério Público Federal e decretou a indisponibilidade de bens em nome de Marcelo de Carvalho Miranda, Henrique Barsanulfo Furtado e Eduardo Henrique Saraiva Farias. Eles foram denunciados pela prática dos crimes previstos no artigo 312 do Código Penal e 89 da lei 8.666/93.
A decisão judicial aponta que o pedido deve ser deferido porque o sequestro e a indisponibilidade dos bens se mostram como medida adequada aos objetivos da cautelar requerida, que são ressarcir o erário dos possíveis prejuízos ocasionados pela prática delitiva alegada pelo Ministério Público Federal, impedindo eventual dispersão patrimonial.
Os bens imóveis decretados indisponíveis de Marcelo Miranda constam em sua declaração perante a Justiça Eleitoral, e incluem lotes urbanos e rurais registrados em Palmas. Já entre os bens de Henrique Barsanulfo constam terrenos e áreas construídas registrados em cartórios de Aparecida do Rio Negro e de Bauru (SP). Eduardo Henrique tem propriedades indisponíveis registradas no Distrito Federal.
Oscip Brasil
A ação penal proposta pelo Ministério Público Federal que culminou com a indisponibilidade dos bens decretada pela Justiça Federal foi proposta em 30 de abril de 2014, e refere-se à contratação direta fora das hipóteses previstas em lei da Oscip Brasil para gerir os hospitais estaduais e pelo desvio de recursos públicos, nos anos de 2003 e 2004.
A contratação irregular foi determinada pelo então governador do Tocantins Marcelo Miranda ao então secretário estadual de Saúde Henrique Barsanulfo. A entidade recebeu grandes repasses de dinheiro público sob argumento de gerir todas as unidades hospitalares estaduais. Embora sem verificar realmente o regular funcionamento da Oscip Brasil, Henrique declarou que a organização detinha estrutura operacional, experiência na gestão de processos e equipe de consultores capacitados.
A escolha da entidade baseou-se em uma apresentação de seu gestor, Eduardo Saraiva, acerca dos serviços que poderiam ser prestados. Para assumir o compromisso de administrar 14 hospitais públicos em 12 municípios do estado, Eduardo instituiu um escritório rudimentar em Palmas com somente duas pessoas, não havendo prepostos da entidade nas unidades hospitalares supostamente administradas.
A ação ministerial aponta a ilicitude do expediente utilizado para as contratações irregulares e desvios, já que as oscip's devem atuar na atuar na promoção gratuita da saúde de forma complementar, e não em substituição às competências do Poder Público. O termo de parceria era na verdade um simples contrato de prestação de serviços, caracterizado pelo pagamento mensal de contrapartida à Oscip Brasil. A contratação deveria ter sido feita mediante processo licitatório, assim como a assinatura do aditivo ao termo de parceria, que ampliou o objeto da contratação anterior, e os supostos convênios.
Os ajustes dolosamente camuflados de termo de parceria, aditivo ao termo de parceria e convênios não passariam de formas fraudulentas para terceirizar a gestão da saúde pública no Estado do Tocantins, de maneira a causar prejuízo ao erário.
Mesmo respondendo a inúmeros processos na justiça Marcelo Miranda teve sua candidatura confirmada ontem pelo TSE. No julgamento , o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, relator do recurso ordinário que pedia a impugnação do registro das candidaturas de Marcelo Miranda (PMDB) a governador e Marcelo Lelis (PV) a vice-governador, votou pelo provimento do registro do peemedebista, mas manteve a inelegibilidade de Lelis que deverá ser trocado.
Contra o candidato a vice-governador, Marcelo Lelis (PV), a condenação por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2012. Quem entrou com os recursos foram o candidato a deputado federal, Tiago de Paula Andrino (PP), a coligação “A Mudança que a Gente Vê” e o Ministério Público Eleitoral.
O ministro Gilmar Mendesm que foi o relator e manteve a inelegibilidade de Lelis, negando o registro de sua candidatura. O voto do relator foi acompanhado pelos demais membros da corte. Marcelo Lelis, em carta que decidiu renunciar para que não haja argumentos dos oposicionistas de instabilidade política. Ainda afirma que mesmo cabendo a ele recorrer, não recorrerá da decisão no próprio Tribunal Superior Eleitoral ou Supremo Tribunal de Justiça.
O perfil do eleitor tocantinense passa por mudanças nos últimos anos. Com uma sociedade cada vez mais critica e atualizada dos fatos, se antes o voto poderia ser conquistado apenas por meio de um emprego, cesta básica, ou tratamento médico, atualmente o eleitor cobra mais, ele quer ainda que o candidato apresente suas propostas, busca conhecer a história de cada um, o que ele tem de melhor a oferecer para assim tornar o seu representante.
Por Edson Rodrigues
O perfil do eleitor tocantinense passa por mudanças nos últimos anos. Com uma sociedade cada vez mais critica e atualizada dos fatos, se antes o voto poderia ser conquistado apenas por meio de um emprego, cesta básica, ou tratamento médico, atualmente o eleitor cobra mais, ele quer ainda que o candidato apresente suas propostas, busca conhecer a história de cada um, o que ele tem de melhor a oferecer para assim tornar o seu representante.Este novo perfil do eleitor, que visa um voto com maior qualidade, segundo dados do TRE - Tribunal Regional Eleitoral se deve ao aumento na escolaridade das pessoas. Ainda assim ainda há muito que conquistar, apesar da diminuição no número de analfabetos no Tocantins.
De acordo com dados, cerca de 72 mil eleitores possuem o ensino superior completo. 45 mil estão ingressados na faculdade. Já com ensino médio completo ou cursando, os números chegam a 171.266 mil pessoas, e os analfabetos funcionais, os que apenas lêem e escrevem ultrapassam os 150 mil.Com uma população de 1.383.453 de habitantes, o Tocantins terá em 2014, mais de 990 mil eleitores aptos a participarem do processo democrático. Nas eleições municipais ocorridas em 2012, compareceram as urnas 842.769 mil eleitores, destes 79.139 dos votos foram válidos.
Já em 2010, nas eleições estaduais apenas 772.644 compareceram com uma abstenção de 17.562 eleitores, que representa 18,49% do eleitorado.
Para o cargo de governador os votos válidos somaram 692.021 que representa 73,01%. Os nulos 66.910 (7,06%) e os brancos 13.713 (1,45%). Para os cargos de deputado federal foram 729.049 de votos válidos. Os nulos 20.709 e os brancos 23.886, sendo que 64. 571 votaram por legenda.
Ainda de acordo com os dados do TRE, para deputado estadual houve 736.306 de votos válidos em 2010. Os nulos somaram 21.476 e os brancos 14.682. Destes 64.960 votaram por legenda. Comparados com o número de eleitores para este ano, houve um aumento de 200 mil novos eleitores, que significa 8% nos últimos quatro anos.
Conforme os dados atualizados, nestas eleições serão 18.797 eleitores com idade de 16 e 17 anos, que votarão pela primeira vez. De 18 a 24, os números chegam a 173.654 mil. Já o maior número de eleitores no Tocantins possui de 25 a 59 anos, eles chegam a 66.0370 pessoas.
Com faixa etária de 60 a 69 são 79.966 e acima de 70 anos são 64.100. De todos estes eleitores, o número de pessoas do sexo masculino é 500.718, o que totaliza 51%. Já as mulheres em quantidade menor somam 496.168 pessoas.
Radiografia do momento
O que aferiu-se com os dados desta pesquisa realizada pelo Instituto Gauss em todo o Estado, de 31 de agosto a 07 de setembro, é que houve um crescimento na intenção de votos para governador e senador da coligação “A Mudança que a Gente Vê”.
De acordo com o gráfico exposto candidato Sandoval Cardoso (SD) diminuiu consideravelmente a diferença na intenção de votos, com do líder das pesquisas o ex- governador Marcelo Miranda.
Este avanço é resultado de uma série de trabalhos que vem sendo desempenhados no Tocantins, como as obras do programa Pró-Municípios, com o recapeamento asfáltico das ruas e avenidas dos 139 municípios e rodovias estaduais. A recuperação das estradas vicinais, com o PDRIS – Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável.
O aumento de leitos, contratação de profissionais e ampliação do HGP – Hospital Geral de Palmas. A construção dos Hospitais de Araguaína e Gurupi, ampliação e reforma do Hospital Regional de Porto Nacional, e Paraíso do Tocantins. O anúncio da construção do hospital na Região do Bico do Papagaio, que gera satisfação social.
Somando a isso a coligação possui ainda 130 candidatos ao cargo de deputado estadual, 30 candidatos a deputado federal e um candidato ao senado. Sendo que possui o apoio político de 18 deputados na Assembleia Legislativa, 120 prefeitos, mais três mil vereadores, e incontáveis lideranças da base política dos 17 partidos que compõem a coligação.
Com suas caminhadas, reuniões, carreatas, programas de rádio e televisão no horário de propaganda eleitoral, nota-se que este grupo está com as “turbinas em potência máxima.” Somando a isso, o grande número de candidatos possui equipes que trabalham diuturnamente em todos os municípios do Tocantins.
Não podemos negar a força que detêm o ex-governador Marcelo Miranda, que conta com o apoio da atual Senadora e candidata a reeleição que também líder nas pesquisas Kátia Abreu.
Kátia é a atual Presidente da CNA – Conferência Nacional da Agricultura, considerada uma das cem mais importantes lideranças políticas do País.
Marcelo Miranda conta ainda com o apoio de ex-secretários, ex-deputados e ex-prefeitos, além dos deputados Josi Nunes, José Roberto, Amália Santana, e Marcelo Lélis, candidato a vice-governador. Tem ainda apoio de vários prefeitos, e vereadores. Sua base é formada por 11 candidatos a deputado federal e mais 80 candidatos a deputado Estadual.
O PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro é um dos mais fortes e tradicionais do Brasil. O sentimento social, que coloca o ex-governador penalizado pelo sistema, o matem líder nas pesquisas.
Miranda responde mais de 20 processos jurídicos, imputados a ele pelo MPE – Ministério Público Estadual, por improbidade administrativa, corrupção e desvio de recursos públicos. O ex-governador encontra-se com todos os seus bens bloqueados pela Justiça, ainda assim, continua como líder nas pesquisas de opinião pública.
Nota-se que esta vantagem nas intenções de votos, diminuiu consideravelmente nas últimas duas semanas, no entanto não podemos afirmar se esse decréscimo continuará ou não até 05 de outubro.
A grande surpresa nesta pesquisa realizada pelo Instituto Gauss, foi o crescimento da candidatura do senador Ataídes Oliveira, que disputa o cargo de governador. Percebe-se que o trabalho que vem sendo realizado pela equipe de Ataídes e o Sargento Aragão, cresceu, ganhou consistência e está em todos os municípios.
O horário gratuito eleitoral, no qual veicula o programa da coligação “Reage Tocantins”, tem sido a peça fundamental neste processo de crescimento. Onde aliado ao atual deputado estadual e candidato ao senado, Sargento Aragão, Oliveira apresenta suas propostas e faz críticas veladas aos desmandos do atual governo, sobre a responsabilidade com a saúde, a segurança pública, e a falta de investimentos. Ele também critica a gestão do ex-governador, e seus atuais aliados.
As suas propostas de governo tem agradado o eleitor dos 15 principais municípios, principalmente da Capital que passaram a ver no candidato do PROS, uma via para governar o Tocantins. Este crescimento está provocando a possibilidade de um segundo turno.
Caso Oliveira continue crescendo será inevitável, a realização deste processo no Tocantins. Ainda de acordo com a pesquisa, há menos de um mês para as eleições, cerca de 19,12% do eleitorado continua indeciso na escolha do seu representante no Palácio Araguaia. Já para o senado, os números são ainda maiores, 23,88% da população não sabe em quem votar.
Esta analise consiste no atual cenário político, no entanto ele pode ser modificado diariamente de acordo com o trabalho realizado pelas coligações de cada candidato.
Paulo Roberto Costa delata senadores, deputados e ao menos um governador Após fazer acordo de delação premiada, o ex-diretor do Petrobras. Paulo Roberto afirmou que 12 senadores, 49 deputados federais e ao menos um governador receberam dinheiro desviado da estatal, segundo a Folha apurou. haveria integrantes de PT. PMDB e PP.
O Homem-bomba da Petrobras, o ex-diretor de abastecimento e refino da estatal Paulo Roberto Costa começou a revelar nomes de supostos envolvidos no mega esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 10 bilhões, segundo a Polícia Federal. Em depoimentos prestados aos procuradores do Ministério Público Federal de Curitiba e a policiais desde 29 de agosto, quando assinou um acordo da delação premiada, Costa citou a participação de pelo menos 61 parlamentares — 49 deputados e 12 senadores —, seis governadores e um ministro que estariam no esquema.
Informações da Polícia Federal revelam que Paulo Roberto começou a apresentar nomes de políticos após prestar depoimentos considerados insatisfatórios pelos investigadores no início desta semana. As citações reveladas pelo delator no interrogatório são gravadas em vídeos que servem de base para a polícia avançar na apuração da Operação Lava-Jato, deflagrada em 17 de março, que prendeu o doleiro Alberto Youssef e outras 13 pessoas. No depoimento, Paulo Roberto contou que políticos receberiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da Petrobras firmado durante a gestão do ex-diretor à frente da área de abastecimento e refino da estatal.
O número de políticos envolvidos no esquema ainda deve aumentar até o final dos depoimentos do delator. O jornal Estado de S.Paulo revelou ontem que Paulo Roberto Costa mencionou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como um dos beneficiários das propinas. Segundo o jornal, um dos negócios mencionados envolvendo Renan é um acerto com o doleiro para que o Postalis comprasse R$ 50 milhões emitidos da Marsans Viagens e Turismo, que tinha Alberto Youssef como um dos investidores. Renan e Youssef teriam se encontrado em Brasília para acertar a comissão do PMDB no esquema dias antes da operação ser deflagrada.
Além do PMDB, o PT, o PP, o PTB e o PR são mencionados como envolvidos na lavagem de dinheiro. Esta não é a primeira vez que as legendas aparem nas investigações da Polícia Federal. Logo após deflagrada a Lava-Jato, as investigações revelaram o envolvimento dos deputados federais André Vargas (sem partido-PR) , Luiz Argôlo (SDD-BA), Mário Negromonte (PP-BA), Aline Corrêa (PP-SP), Arthur Lira (PP-AL), João Pizzolati (PP-SC) e Nelson Meurer (PP-PR) com o doleiro. O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) também já foi citado nas investigações como participante do esquema.
CHEQUES
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) também chegou a ter o nome mencionado por ter recebido oito cheques do doleiro no valor R$ 50 mil. A existência dos comprovantes bancários fez Collor ser alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal. Até mesmo o tesoureiro do PT, João Vaccari, apareceu na delação. As revelações do ex-diretor dão conta da formação de um cartel para desviar recursos. “Todo dia tinha político batendo na minha porta”, afirmou Costa, segundo consta nos autos. Além dele, o doleiro Alberto Youssef também vivia rodeados de políticos. “Ele é muito bem relacionado e mantinha muitas relações com políticos”, contou uma fonte.
As informações da delação premiada abriram uma crise no Palácio do Planalto. Preocupados com a repercussão das informações no governo e na corrida presidencial, a presidente Dilma Rousseff se reuniu ontem com ministros. Responsável pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), o ministro Thomas Traumann, teria deixado de viajar para o Rio de Janeiro para monitorar os desdobramentos da situação. O jornal O Globo informou que Dilma também se encontrou com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, no Palácio da Alvorada.