Governo precisa definir, sem demoras, início da obra, sob pena de impacto na economia
Por Edson Rodrigues
Mais que uma necessidade para a cidade de Porto Nacional, a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins é um fator determinante para a economia do Estado. Interditada por problemas estruturais, a falta da ponte como meio de ligação para a margem direita vem causando prejuízos incalculáveis à cidade, com a rede hoteleira, restaurantes, postos de combustível e o comércio em geral, esmagados pela diminuição drástica no movimento.
Mesmo com o governo do Estado tendo providenciado a travessia por meio de balsas, as filas enormes dão a noção de que a construção da nova ponte é mais que urgente.
Os produtores de grãos das cidades circunvizinhas têm prejuízos enormes, as empresas de ônibus deixaram de utilizar a rodoviária da cidade – consequentemente, os comerciantes com boxes no terminal simplesmente não têm o que fazer – e os passageiros de toda a região de Porto Nacional têm um gasto a mais por ter que se deslocar até Palmas para fazer suas viagens de ônibus tanto para outras cidades do próprio Tocantins quanto para outros estados.
GOVERNO PRECISA EVITAR A JUDICIALIZAÇÃO
Enquanto população e comerciantes de Porto Nacional passam pelo desespero causado pelo impedimento do uso da ponte, o governo precisa resolver da maneira mais célere possível, dois problemas. Juridicamente, a concessão para a construção da nova ponte pertence à empresa Rívoli, vencedora da concorrência. Para que haja um novo edital licitatório, que poderá colocar outra empresa no páreo, tal procedimento terá que estar amparado pela Justiça, não apenas em parecer do Ministério Público.
Tal alerta não tem nada de contrário á ação do Ministério Público, que vem sendo, competentemente, o maior fiscal dos direitos do povo tocantinense. Essa colocação se dá porque sem o amparo da Justiça, um novo edital pode ser embargado pela Rívoli, que, até agora, detém, legalmente, a prioridade para tocar a obra.
Felizmente, à frente da secretaria de infraestrutura está um grande técnico, com grande experiência na área pública, Dr. Renato Assunção (foto), que tem vivência profissional no Senado e em Ministérios. Confiamos na competência do secretário para que uma decisão técnica e jurídica surja para, primeiro, dar celeridade ao início da obra e, depois, não gere embaraços e discussões.
O governador Mauro Carlesse e sua equipe de auxiliares estão buscando uma forma segura de solucionar esses problemas ainda este mês, com as soluções financeiras e técnicas que assegurem a legalidade acerca de qual empresa tocará a obra.
Caso não haja impedimento por decisão da Justiça Federal e a Rívoli for mantida como responsável pela obra, a comunidade de Porto Nacional e cidades circunvizinhas ganham 180 dias, pelo menos, pois esse seria o menor prazo jurídico para consolidar uma concorrência sem contestações e sem embargos jurídicos que, caso ocorram, poderão durar anos, levando a situação econômica de toda uma região ao caos total.
Governador Mauro Carlesse em Porto Nacional
Informações de bastidores nos garantem que Mauro Carlesse fará o possível para que a obra comece no prazo mais breve e que, se for preciso, irá até ao presidente Jair Bolsonaro para resolver a questão.
Dadas as últimas atitudes de Carlesse, que mostrou ser um homem de pulso e de atitude, pendemos a acreditar que tudo ocorrerá no prazo mais breve possível.
Oremos!
Mauro Carlesse mostra que força de convencimento e consegue destravar pautas na Assembleia Legislativa
Por Edson Rodrigues
O governador Mauro Carlesse demonstrou, mais uma vez, ser um político de atitude, determinado, de poucas palavras e pulso firme, dando exemplo aos seus auxiliares, ao articular com os deputados estaduais o destravamento da pauta de votações e, receber em troca apoio, lealdade e, acima de tudo, companheirismo.
Mauro Carlesse e Antônio Poincaré Andrade assumiram de vez o papel que lhes cabe no comando do Executivo e do Legislativo Estaduais e, juntos, firmaram um pacto pela governabilidade e, o mais importante, para criar condições de que o Tocantins inicie um novo tempo em sua história.
Os bons exemplos vieram dos dois lados. O Executivo estadual montou uma equipe para buscar a readequação das contas públicas à Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF – não hesitando em “cortar na própria carne”, demitindo contratados e comissionados, extinguindo e fundindo secretaria s órgãos e elaborando um planejamento de aplicação dos recursos capaz de contemplar os 139 municípios e possibilitar a construção dos hospitais de Araguaína e Gurupi, da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, recuperar a malha viária e dar novo impulso aos projetos Rio Formoso, São João e Campos Lindos.
VENCEU O BOM SENSO
No processo que terminou com o imbróglio que estava impedindo o Estado de dar a largada no novo governo, venceu o bom senso, a assertividade, a humildade e o respeito. As cartas foram colocadas sobre a mesa, as condições expostas e cada um, parlamentar e secretário, resolveu assumir seu papel e desatar os “nós”.
Com a aprovação do Orçamento de 2019, na noite desta quinta-feira, a sociedade tocantinense pode dormir tranquila, pois serão liberados os recursos que garantirão um melhor atendimento nos serviços públicos da Saúde Educação e Segurança Pública, os servidores terão a certeza de ter a sazonalidade dos seus vencimentos respeitada, os prefeitos e demais Poderes terão seus repasses respeitados e um novo cenário se desenhará para o futuro do Tocantins.
O DESAFIO DA SAÚDE
Com todo o imbróglio resolvido, resta ao governo um nó a ser desatado que não depende – apenas – de dinheiro, que é a administração dos problemas na secretaria da Saúde. Há apenas dois caminhos: ou troca o secretário ou se municia a pasta com uma consultoria que indique uma nova forma de administrar os recursos.
Em todos esses meses à frente da secretaria o que se tem visto na pasta da Saúde é falta de capacidade administrativa, falta de comunicação entre os setores e falta de liderança, enquanto vidas vêm sendo ceifadas e o sofrimento dos pacientes se multiplicando entre seus familiares, que apontam humilhação e falta de humanidade na condução do que deveria ser a maior das preocupações entre as pastas do governo.
Mesmo com a ótima atuação do Ministério Público e da Defensoria Pública, nos rincões do interior do Estado o sofrimento é ainda maior para quem procura a Saúde Pública.
A paciência por parte da sociedade está no limite com a situação da Saúde Pública e, agora, com o Orçamento destravado, se a pasta continuar como está não restará alternativa a Mauro Carlesse a não ser substituir os incapazes ou assumir a responsabilidade, como governador, por um setor que não está conseguindo atender à demanda social.
Os problemas maiores estão resolvidos. Agora, é a hora do governador mostrar que sabe, mesmo, governar e trazer para si as rédeas que guiarão o Tocantins ao seu futuro.
Empresário do ramo agropecuário pode vir com força total, enquanto velhos conhecidos voltam a tentar o comando da Capital do Estado
Por Edson Rodrigues
Independente dos já prováveis candidatos naturais ao Executivo de Palmas – Cinthia Ribeiro (a cria), Carlos Amastha (o criador), o vice-governador, Wanderlei Barbosa , os dois senadores do clã dos Abreu – Kátia e Irajá –, Marcelo Lelis e Raul Filho, mesmo levando-se em consideração a falta de apoio político e musculatura partidária de alguns, surge, nos bastidores políticos e do agronegócio, uma candidatura, digamos, improvável, de fora do métier tradicional, mas que vem forte.
Ressaltando que o clã dos Abreu deve lançar um candidato que não seja os dois senadores, mas, certamente, alguém com condições de elevar o patamar de importância do sobrenome Abreu, já que ambos os partidos que são dirigentes – PSD e PDT – têm bons nomes, que não representam riscos de que a candidatura seja “entregue” ao PSDB de Cinthia.
Essa candidatura, por enquanto, virtual, vem com a musculatura dos principais nomes do agronegócio, consequentemente, geradores de empregos e de dividendos tributários, dando uma opção aos eleitores palmenses de escolher entre a política tradicional e uma nova política, voltada para o desenvolvimento econômico e a industrialização.
Essa candidatura traz seu plano de governo baseado em pesquisas, realizadas de forma discreta, por uma empresa paulista e já tem até data para ser elaborado: agosto.
A partir dessa definição, serão escolhidos os demais nomes da chapa e os partidos pelo qual se filiarão, criando um fórum constante de discussões acerca das prioridades da Capital tocantinense, preparando uma campanha que irá direto ao cerne das necessidades dos cidadãos, capaz de abalar as estruturas políticas tradicionais.
É bom lembrar que Palmas é o maior colégio eleitoral do Estado, com mais 292 mil habitantes, 185.509 eleitores, e um PIB per capta de cerca de 29.000 reais anuais. Sua economia gira em torno do setor administrativo do Estado, mas tem forte potencial agropecuário.
Logo, uma candidatura que traga a possibilidade de desvincular a economia dos salários dos servidores, gerando novos empregos e mais impostos, representa um ponto além da curva de tudo o que já foi feito pela política tradicional e, certamente, pode mudar os ares provincianos da nossa Capital, fazendo uma Palmas mais próxima do que se espera de um grande centro urbano.
PSDB TEM DONO
Fontes dos bastidores de Brasília nos garantiram que o PSDB, no Tocantins, pertence à Cinthia Ribeiro. A confirmação veio do clã do PSDB paulista – Leia-se, João Dória. Essa garantia, inclusive, seria chancelada por um grupo de prefeitos e pretendentes à disputa de Executivos Municipais que ameaçaram uma debandada, caso o partido não seja, realmente, entregue à prefeita de Palmas.
MDB SE MOVIMENTA
Enquanto isso, nas hostes do MDB, já se discute a possível candidatura da ex-primeira-dama e atual deputada federal reeleita, Dulce Miranda, que, como primeira-dama, comandou vários programas sociais em Palmas.
Seu esposo, o ex-governador Marcelo Miranda, pode ser confirmado como presidente estadual do MDB. Reconhecido como a maior liderança política do partido no Estado, Marcelo terá em seu auxílio a chegada do senador Eduardo Gomes, vice-líder do governo Bolsonaro no Senado e segundo-secretário da Mesa-Diretora da Casa de Leis, garantindo á legenda musculatura suficiente para pleitear não apenas a prefeitura de Palmas, como, também, a de várias cidades importantes no interior do Estado.
A eleição de 2020 será a primeira após o fim das coligações proporcionais, e o retorno de Marcelo Miranda ao tabuleiro político pode significar o pontapé inicial da corrida sucessória.
DISPUTA COMPETITIVA
Diante do atual quadro da sucessão municipal em Palmas, buscamos a opinião de um dos políticos de maior credibilidade no Estado e que conhece os caminhos políticos de Palmas como poucos. Muito reservado e discreto, Carlos Braga, ex-vereador, presidente da Câmara Municipal de Palmas, deputado estadual, secretário de governo da prefeitura de Palmas, secretário de governo do Estado, dirigente político e coordenador de diversas campanhas políticas, ele nos disse ser cedo para previsões e lembrou meu amigo, irmão e professor, Salomão Wenceslau, ao afirmar que, a única certeza é a de uma disputa prá lá de competitiva – e sem favoritos.
Vamos aguardar!
O Tocantins vive uma grande expectativa, tanto da sociedade quanto da classe política, acerca da aprovação do Orçamento do Estado, para que os anúncios de obras feitos pelo governo sejam realmente concretizados, como a revitalização do Projeto Rio Formoso, a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, os Hospitais de Gurupi e Araguaína, as estradas a serem pavimentadas, as pavimentadas a receber uma operação Tapa-buracos, as novas delegacias de polícia no interior – com o devido número de funcionários – a extinção ou fusão de secretarias para o enxugamento da folha salarial, cortando na própria carne, em nome do equilíbrio das finanças do Estado, entre outros pontos. Por isso, a aprovação do Orçamento pela Assembleia Legislativa é considerado prenúncio de boas notícias.
Por falar em outros pontos, faz-se necessária uma medida drástica para fazer recrudescer os índices de violência nos oito principais municípios, com a elaboração de políticas de combate ao crime que abranjam o aumento de efetivo e de condições de trabalho para os policiais.
Outro ponto crucial é a ação na área da Saúde Pública, onde o governador Mauro Carlesse tem que fazer valer o peso de sua mão se, porém, entregar de bandeja a cabeça do secretário, já que vimos, nos últimos anos, muitas trocas de secretários de Saúde e a permanência dos problemas.
Trocar de secretário e manter o mesmo modus operandi, de nada adianta.
Voltamos a afirmar que o concurso público para a Saúde e a liberdade para o secretário escolher seus auxiliares, sem interferência política, autonomia nos investimentos da área é a solução para o setor.
De nada adianta trocar o técnico, se o time não joga nada e, neste caso, a decisão está toda nas mãos do governador, Mauro Carlesse.
EM BRASÍLIA
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma representação contra o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) ao presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli.
No documento, que foi protocolado nesta terça (19), Mendes cita trechos de uma entrevista do senador à Rádio Bandeirantes, no domingo (17). Kajuru afirma querer saber como o ministro "tem R$ 20 milhões de patrimônio". "De onde você tirou esse patrimônio? De Mega Sena? De herança de quem você tirou, Gilmar Mendes? Foram das sentenças que você vendeu, seu canalha!"
O senador diz ainda que Mendes é sócio dos ex-governadores tucanos Beto Richa (PR), Aécio Neves (MG) e Marconi Perillo (GO). "Nós vamos pegar, apurar, investigar todas as empresas que eles são sócios, que eles têm negociação, por que ele protegeu Aécio Neves, por que ele protege o Marconi Perillo. Por que ele protege tantos outros políticos."
Segundo Kajuru, Mendes será o primeiro alvo da CPI da Toga.
Se quer fazer uma investigação, abrir a “CPI da Toga”, como falou, o senador Kajuru deveria agir como um senador age, utilizando-se dos métodos legais para investigar quem quer que seja.
Sair afrontando membro do Judiciário na imprensa já corresponde a um ponto a menos para as intenções de Kajuru, pois o povo não gosta de baixaria e o tom da entrevista, com alavras de baixo calão, já criou uma antipatia às intenções do senador.
Há limites para o comportamento de um senador da República. Nenhum deles tem o direito de se esconder à sombra do cargo para fazer ataques verbais a outras pessoas ou outros poderes, pela pura e simples proteção do foro privilegiado.
Por qual razão Kajuru nunca disse o que disse sobre Gilmar Mendes antes de ser senador?
BOLSONARO EM QUEDA
Está na mídia, que o governo Bolsonaro está em queda de popularidade. Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (20) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL): ótimo/bom: 34%; regular: 34%; ruim/péssimo: 24%; não sabe/não respondeu: 8%. A avaliação positiva do presidente caiu 15 pontos percentuais desde a posse. Em fevereiro, segundo a pesquisa, 19% consideravam o governo "ruim/péssimo"; 30%, "regular"; e 39% o avaliavam como "bom/ótimo”. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre 16 e 19 de março. O índice de aprovação é 15% menos do que o apurado na pesquisa realizada no mês de janeiro: 49% contra os atuais 34%.
A pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República: aprovam: 51%; desaprovam: 38%; não souberam ou não responderam: 10%. Em fevereiro, 57% aprovavam e 31% desaprovavam.
Outro ponto questionado pelo Ibope foi sobre a confiança dos entrevistados em relação ao presidente: confia: 49%; não confia: 44%; não souberam ou não responderam: 6%. Em fevereiro, 55% afirmaram confiar no presidente e 38% disseram não confiar. A avaliação positiva de Jair Bolsonaro é inferior àquelas registradas para Fernando Henrique Cardoso (1º mandato), Lula (1º e 2º mandatos) e Dilma Rousseff (1º mandato). No entanto, ela é maior que as de Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff no início do segundo mandato.
Bolsonaro precisa mudar seu comportamento para com a mídia com urgência, sob o risco de virar um novo Collor. Subestimar a imprensa, o poder Judiciário e o povo brasileiro baseado no resultado das urnas, já conta a história, é um ledo engano.
Ter uma popularidade baixa significa, também, não ter o apoio necessário no Congresso Nacional para aprovar as reformas que precisam ser aprovadas. Significa, também, perda de comando sobre seus aliados e, nem a presença de notáveis em seu governo, como é o caso do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, vai lhe garantir êxito e, sem realizações e sem credibilidade, o governo de Jair Bolsonaro pode ter um fim antecipado pelo próprio povo que o elegeu.
PF indicia Lula e filho
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Luís Cláudio, por supostos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de influência. A investigação, que é abastecida pela delação da Odebrecht, mira pagamentos à empresa de marketing esportivo Touchdown, de propriedade de Luís Cláudio. Segundo a PF, a empresa teria recebido R$ 10 milhões em alguns anos "apesar de seu capital social de R$ 1 mil". As informações foram reveladas pelos repórteres Bruno Tavares e Robinson Cerântula, da TV Globo, e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A juíza da 4.ª Vara Criminal de São Paulo, Bárbara de Lima Issepi, remeteu o caso para uma das varas especializadas em lavagem de dinheiro. Consta nos autos que "a partir disso, Alexandrino Alencar (Odebrecht) teria procurado a empresa 'Concept', com o intuito de beneficiar a empresa de Luis Claudio, Touchdown, a desenvolver o futebol americano no Brasil". "Adalberto Alves, representante da Concept, por sua vez, afirmou que a empresa foi principalmente remunerada pela Odebrecht, contudo prestou serviços para a empresa Touchdown: segundo consta, a Odebrecht teria arcado com valor aproximado de R$ 2 milhões, ao passo que a Touchdown teria desembolsado aproximadamente R$ 120 mil".
"Há indícios de utilização de intermediários ('laranjas') para o pagamento de valores suspeitos. A esse respeito, destaque-se o pagamento de R$ 846 mil, apenas no ano de 2013, a empresa com capital social de R$ 1,00, cujo objeto social diz respeito à animação de festas (recreação, e fabricação de doces e salgados). Segundo a Autoridade Policial, a representante desta empresa (Roseane Matos), antes de começar a receber valores da Touchdown, possuía renda mensal de apenas um salário mínimo".
"estancar a sangria"
Por: Edson Rodrigues
Foi assim com os governos Marcelo Miranda e Sandoval Cardoso e, caso o governador Mauro Carlesse não assuma 100% do controle político do seu governo, pode ter o mesmo destino que seus antecessores, que estão, inclusive, tendo bloqueios de bens, condenações e há um passo de terminarem na prisão.
O governador Mauro Carlesse está demonstrando, administrativamente, vontade e determinação de colocar o Estado nos trilhos do desenvolvimento e tentando enquadrar a sua gestão na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Nova estrutura corretamente planejada:
O trabalho de enxugamento da estrutura de governo, coordenada pelo secretário da fazenda e planejamento, Sandro Henrique Armando, conjuntamente com outros secretários de estado e técnicos do governo e encaminhada ao poder legislativo para tornar lei, é o único caminho para o Tocantins, que precisa destravar recursos e se habilitar a conseguir empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais, para investir em infraestrutura , saúde e segurança pública.
Politicamente o governo sangra, se desidrata e contamina a nova estrutura:
O governador Mauro Carlesse precisa, neste final de semana, prolongado com o feriado de terça-feira, reunir sua cúpula de governo e estancar a sangria e os desgaste desnecessários, pelo qual vem passando o seu governo.
É notório que falta um interlocutor com bom trânsito juntos aos demais poderes e entidades classistas, para construir um pacto político-administrativo e estabelecer uma trégua ao que se estabelece como incompetências administrativas.
Tudo isso para evitar que essa desidratação não contamine a implantação da nova estrutura de governo e que tudo transcorra com naturalidade, de forma que o Estado não sofra outro processo de ‘Impeachment’, como ocorreu com o governador Marcelo Miranda.
“Os focos de incêndios"
Grandes focos de incêndios existem e são notórios aos mais leigos no assunto. São situações que gritam por soluções na Segurança Pública - Polícia Civil, na Saúde e com a Justiça. Caso houvesse um interlocutor político com autonomia, esse ‘focos’ não existiriam. Isso não pode continuar acontecendo, sob pena de uma hemorragia interna, que pode causar o óbito do governo.
Ex-governadores, todos tiveram bens bloqueados por não comprimirem determinação da Justiça, ...antes de tudo respeito
Mauro Carlesse precisa tomar a rédia do seu governo e será muito bom se fizer uma retrospectiva sobre a situação dos seus antecessores Sandoval Cardoso, Marcelo Miranda e José Wilson Siqueira Campos, todos com os bens bloqueados, CPF fedendo e sem "amigos” no poder e, o pior, pobres e sem ambiente social para conviver.
Os "amigos” do poder nem ligações telefônicas dos ex gestores atendem. Tanto Marcelo Miranda, quanto Sandoval Cardoso correm o risco de serem presos e os que lucraram vantagens financeiras em seus governos, de forma irregular, estão longe do Tocantins.
Subestimar o poder do Ministério Público Federal, na pessoa do Procurador Eleitoral Álvaro Manzano, é cegueira; os "amigos" do ex-governador Marcelo Miranda o induziram a isto. Manzano perdeu nas cortes de Tocantins, mas ganhou todas em Brasília, cassou o mandato de Marcelo Miranda por três vezes e o impediu de assumir o mandato de senador da república.
Caso o governador Mauro Carlesse não queira ser o próximo, precisa agir urgentemente. Agora e já. Se ainda der tempo.
As medidas administrativas tomadas nos últimos nove meses - entre o governo transitório e os dois meses e poucos dias da atual gestão -, assegurando o pagamento em dia do funcionalismo público, é uma grande vantagem para o estado. A administração de Mauro Carlesse nada cometeu de crime. Porém, precisa cumprir sentença e acordos judiciais.
O Tocantins pode ter no governo de Mauro Carlesse um grande salto de desenvolvimento, mas para isso precisa ter equilíbrio e comando. O resto a iniciativa privada faz.