Três novas cadeias completam o estudo que deverá nortear um novo ciclo de desenvolvimento do Tocantins
Com Assessoria
Consultores da Markestrat, empresa responsável pela elaboração do Plano Estratégico para as Cadeias Produtivas do Agronegócio do Tocantins, apresentaram nesta terça-feira, 4, a representantes das instituições parceiras da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) no projeto, a metodologia para realização do estudo das cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e lácteos. O estudo de outras cinco cadeias produtivas (soja e milho, arroz, carne bovina, piscicultura e silvicultura) já foi concluído e será lançado nesta quarta-feira, 5/9, em Palmas.
“Essa apresentação é uma das etapas finais de um trabalho maior de diagnóstico das principais cadeias produtivas do Tocantins. Inicialmente, nós tivemos cinco cadeias analisadas e agora mais três, e nós estamos aqui hoje para dar um retorno de tudo que foi levantado e coletar a participação das pessoas presentes na etapa final de estruturação dos projetos”, explicou Patrícia Milan, consultora da Markestrat.
Segundo a consultora, a previsão é que até o final de setembro todas as contribuições colhidas na reunião desta terça-feira em Palmas devam ser incorporadas ao estudo, que mostra de forma minuciosa a posição, o potencial e posicionamento do Tocantins nos mercados nacional e internacional. Em seguida, o material será encaminhado à gráfica para impressão.
Perguntada sobre o que mais chamou sua atenção ao estudar as principais cadeias produtivas do Tocantins, Patrícia Milan disse que foi o potencial que existe para o desenvolvimento do estado. “São cadeias, algumas mais incipientes e outras um pouco mais estruturadas, com grande potencial de crescimento e desenvolvimento econômico para o estado”, afirmou, destacando a importância do estudo à geração de empregos, impostos e atração de divisas externas. “Isso tudo traz o desenvolvimento econômico e social que reflete diretamente na qualidade de vida dos habitantes do Tocantins”, concluiu.
Ao apresentar o diagnóstico da cadeia produtiva de lácteos Patrícia exibiu dados que mostram o Brasil e o Tocantins com grande potencial à produção de leite e derivados. Destacou que a projeção de consumo mundial é crescente, inclusive em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Que a produção nacional de leite, no período de 2018 a 2027, crescerá 32%, e na região Norte, onde o Tocantins está inserido, 25%. Atualmente, o estado ocupa a 16ª posição no ranking nacional, com uma produção de 32 mil litros, e participação de 0,5%.
O Governo do Estado recebeu nessa segunda-feira, 3, a representante do governo federal, subsecretária de Reordenamento Agrário, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, Raquel Porto Santori, em uma reunião no Palácio Araguaia para tratar sobre a retomada do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), o programa, que estava com contratações suspensas no Estado desde 2012, oferece condições para que agricultores possam comprar um imóvel rural por meio de um financiamento
Por Jarbas Coutinho
“Nós estamos autorizando a retomada do programa no Tocantins, inicialmente em quatro municípios, para beneficiar aproximadamente 120 famílias”, adiantou Raquel Santori. Ela explicou que os municípios a serem beneficiados serão definidos em reunião com técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagro), para saber quais localidades contam com trabalhadores que atendem o perfil do programa.
O titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), Thiago Dourado, disse que essa retomada é muito importante para o Tocantins. “Estamos retomando de maneira bastante cautelosa, mas significa uma reabertura de um programa nacional em nosso Estado”, ressaltou.
De acordo com Thiago Dourado, Tocantins conta atualmente com 143 reassentamentos do Crédito Fundiário e a expectativa é de que, ainda este ano, sejam operados de três a quatro novos projetos do programa no Estado, beneficiando algo em torno de 130 famílias.
O secretário também destacou que essa retomada do programa no Tocantins contará com participação de vários órgãos, a exemplo da Seagro, do Ruraltins, dos sindicatos rurais, das federações de trabalhadores, da Delegacia da Secretaria de Reordenamento Agrário no Tocantins e de instituições financeiras.
O Programa
O PNCF é um programa que viabiliza o acesso à terra e funciona como ação completar à Reforma Agrária. Seu objetivo é combater a pobreza rural e consolidar a força da agricultura familiar nas diferentes regiões brasileiras.
O beneficiário precisa ter ao menos cinco anos de experiência rural nos últimos 15 anos. O agricultor não pode ser funcionário público, ou ter sido assentado ou ainda participado de algum programa que tenha recursos da Reforma Agrária. Além disso, o futuro beneficiário não pode ter sido dono de imóvel rural maior que uma propriedade familiar nos últimos três anos.
Como participar
O interessado em participar do programa deve primeiro procurar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais ou da Agricultura Familiar de seu município e fazer um pedido de capacitação inicial. Depois, ele deve escolher a terra de interesse e reunir a documentação da propriedade. O interessado tem de escolher a faixa de financiamento que se encaixa: PNCF Social, para renda anual de até R$ 20 mil; PNFC Mais, para renda anual de até 40 mil; e PNFC Empreendedor, para renda anual acima de R$ 216 mil.
Uma proposta deverá ser entregue ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável. Se aprovada, a documentação será encaminhada à instituição financeira, que irá analisar o pedido.
Também participaram da reunião o presidente do Ruraltins, Sebastião Pelizari Junior; o delegado federal da Sead no Tocantins, Alessandro Ribeiro Neves, o superintendente da Agricultura Familiar da Seagro, Carlos Antônio Martins, e técnicos da Seagro.
A comercialização irregular de produtos de origem animal e vegetal no Estado voltou a ser pauta durante a 8ª reunião ordinária do Sistema Estadual de Defesa do Consumidor do Estado do Tocantins, integrado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e diversas instituições ligadas à defesa do consumidor.
Da Assessoria do MPE
O encontro aconteceu na última sexta-feira, 31, ocasião em que os representantes de cada instituição deliberaram sobre diversos temas, entre eles, a emissão de uma Nota Técnica acerca das condições adequadas de oferta de produtos de acordo com a legislação sanitária.
A Promotora de Justiça Kátia Chaves Gallieta expôs acerca de três procedimentos instaurados na promotoria de justiça do consumidor da capital com a finalidade de investigar as condições das feiras, a comercialização de produtos de origem animal e também sobre o pescado, assunto que vem sendo alvo de atuação há alguns meses, pela Promotoria de Justiça do Consumidor e Promotoria de Justiça da Saúde. Quanto a esta problemática, o sistema deliberou sobre a emissão de uma Nota Técnica e o acompanhamento dos integrantes nas inspeções que serão realizadas nas feiras livres, visando instruir os procedimentos instaurados pela Promotoria de Justiça.
O Sistema de Defesa do Consumidor também votou pelo referendamento da criação do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária, que deverá prestar consultoria aos municípios. A necessidade foi apontada com base no diagnóstico sobre a situação das vigilâncias municipais no Estado.
Tratou-se ainda sobre a Audiência Pública online que está sendo realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), a qual passou a atuar nos assuntos relacionados aos preços dos combustíveis. Os interessados em se manifestar têm até o dia 24 de setembro para participar.
Representaram o Ministério Público a Promotora de Justiça do Consumidor da Capital, Kátia Chaves Gallieta, e o analista do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Consumidor (Caocon), Fáustone Bandeira. Além do MPE, estiveram presentes representantes da Agência Estadual de Metrologia, Agência Tocantinense de Regulação (ATR), Procon, Defensoria Pública Estadual (DPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO), Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal e Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju). (Denise Soares)
Por Tamires Rodrigues
Começam nesta terça-feira, dia 04, por Augustinópolis, no Extremo Norte do Estado, as Conferências Regionalizadas dos Direitos da Pessoa Idosa, com a temática “Os Desafios de Envelhecer no Século XXI e o Papel das Políticas Públicas”. O encontro tem início às 8h, no Centro Educacional Santa Rita, na Rua Planalto, 601, em Augustinópolis. As inscrições serão feitas no local do evento.
As conferências são realizadas pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDIPI), com o apoio da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), e são abertas para membros da sociedade em geral, mas voltada principalmente para os usuários das políticas para pessoa idosa e servidores públicos das políticas setoriais.
Serão trabalhadas quatro temáticas nos encontros: Direitos Fundamentais na Construção/Efetivação das Políticas Públicas, com os Subeixos Saúde, Assistência Social, Previdência, Moradia, Transporte, Cultura, Esporte e Lazer; Educação, assegurando direitos e emancipação humana; Enfrentamento da Violação dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa; e Os Conselhos de Direitos - seu papel na efetivação do controle social na geração e implementação das políticas públicas.
Araguaína
Logo após a finalização da reunião temática em Augustinópolis, prevista para finalizar por volta das 18 horas, os realizadores do evento seguirão para Araguaína, onde será realizada a Conferência no auditório do Centro Pastoral da Comunidade São João Batista, Rua Falcão Coelho, Nº. 1.340, Bairro São João Batista, no dia 06, também das 8 às 18 horas. Os participantes de ambas as reuniões receberão certificação de seis horas.
Confira as datas das conferências:
Centro Oeste – Paraíso: 11 de setembro de 2018 Norte III – Guaraí: 13 de setembro de 2018 Sudeste – Dianópolis: 19 de setembro de 2018 Sudoeste - Gurupi: 21 de setembro de 2018 Centro Leste - Porto Nacional: 28 de setembro de 2018
Da Assessoria
O governador e candidato à reeleição, Mauro Carlesse (PHS), solicitou à Assembleia Legislativa autorização de abertura de crédito adicional suplementar para o abastecimento de água potável nos municípios tocantinenses. O pedido foi feito por meio do Projeto de Lei nº 13/2018, protocolado na Casa de Leis na manhã desta segunda-feira, 3.
O pedido de abertura de crédito ao Legislativo é necessário porque excede ao limite de 12,5% do total da despesa inicialmente fixada no orçamento deste ano para a ATS. O Executivo tem margem de 5% para o remanejamento orçamentário sem a permissão prévia da Assembleia; acima desse valor precisa de autorização dos deputados.
Investimentos Carlesse lembra que o ideal, para enfrentar o desabastecimento, é investir na recuperação das nascentes e na instalação de pequenas barragens. “Isso está previsto no nosso plano de governo, mas as pessoas não podem esperar, por isso precisamos da abertura desse crédito adicional para aliviar o sofrimento de moradores da região Sudeste do Estado e do Vale do Araguaia”, destacou.
Em seu plano governo, Carlesse propõe apoio aos municípios para a elaboração e execução de projetos de saneamento nas áreas de resíduos sólidos, abastecimento público, esgotamento sanitário e drenagem urbana; construção de pequenas barragens em todos os municípios tocantinenses, com ênfase para a região sudeste.