Presidente do partido, Luciano Bivar, diz à CNN que jornalista ‘é um player muito forte para chegar ao segundo turno’

 

Por Basília Rodrigues

 

O presidente do PSL, Luciano Bivar, declarou à CNN nesta sexta-feira (9) que, no que depender dele, o apresentador José Luiz Datena é o candidato da legenda à presidência da República em 2022.

 

"Datena hoje está mais confiante em parar sua vida jornalística e entrar em uma vida política. É um player muito forte para chegar ao segundo turno", disse Bivar. Segundo o dirigente, a carreira e os contratos milionários na TV pesaram para que Datena não disputasse as últimas eleições.

 

Bivar contou à coluna que o mote da campanha será o social, bem distante das bandeiras do lavajatismo e da anticorrupção que fizeram o PSL ganhar a presidência da República em 2018 com Jair Bolsonaro, quando o presidente ainda pertencia à sigla. De acordo com Bivar, em breve será anunciado um marqueteiro para a campanha.

 

"Eu acho que o Datena é o novo alento. A democracia é lenta, mas é depurativa. A lentidão, às vezes, custa uma geração, mas só se solidifica uma democracia tentando e respeitando opiniões", disse. Para o ex-aliado de Bolsonaro, outros temas que deverão fazer parte da pretensa campanha são a simplificação tributária e o fim das emendas extras de orçamento.

 

O ingresso de Datena no partido foi formalizado nesta semana. As conversas com a cúpula do PSL têm sido constantes. Na quarta-feira, Bivar afirmou a Datena que passaria a anunciá-lo como pré-candidato ao Palácio do Planalto de maneira mais aberta, tentando acabar com palpites de que o apresentador estaria mais viável a uma candidatura ao Senado. A legenda conta agora com a inclusão do nome do jornalista nas pesquisas de intenção de voto para presidência da República e, assim, aferir o apelo popular.

 

Na busca por um palanque forte e da condição de "terceira via", o PSL tem se aproximado do MDB, vislumbrando uma aliança. A CNN procurou Datena para comentar os planos anunciados por Bivar, mas não conseguiu falar com o apresentador.

 

 

Posted On Sábado, 10 Julho 2021 05:47 Escrito por

O presidente da CPI da Covid-19 no Senado, Omar Aziz e o relator, o indefectível Renan Calheiros, estão passando dos limites da tolerância na condução dos trabalhos da Comissão.  Segundo os principais analistas políticos nacionais e internacionais, eles estão “esticando demais a corda” ao, durante transmissões ao vivo, desqualificar depoentes, ameaçar prisões e chamá-los de ‘mentirosos’, entre outros adjetivos considerados duros demais para membros do governo, muitos deles também membros das Forças Armadas.

 

Por Edson Rodrigues

 

A nota oficial divulgada pelo Ministério da Defesa mostrou que os militares estão preocupados com a falta de respeito e educação com que os depoentes na CPI estão sendo tratados e chegaram a falar sobre a importância das Forças Armadas  como “fator essencial para a estabilidade do País”, dando um claro recado para que a CPI volte aos seus trilhos originais, que seria investigar desvios de recursos destinados ao combate à pandemia e, não se transformar em um “palanque eletrônico” em que membros da oposição ao governo federal posam de defensores da nação, mesmo sendo a maioria deles próprios acusados ou condenados em casos de corrupção ainda não julgados por conta do foro privilegiado e da morosidade da Justiça.

 

Na verdade, com a experiência que possuímos como ex-servidor do Senado, acompanhando o que vem sendo feito na CPI, podemos afirmar que o que está em jogo é a própria democracia, conquistada a tão duras penas após a ditadura comandada pelos mesmos militares que publicaram a nota oficial na noite da última quarta-feira (7), e que podem, a qualquer momento, tomar uma atitude mais radical.

 

Senadores Membros da CPI da pandemia 

 

Ao invés de investigar e convocar pessoas suspeitas de desviar recursos públicos destinados ao combate á pandemia, compras irregulares de vacinas e outros desmandos, que foram diretamente responsáveis pela morte de meio milhão de brasileiros, Omar Aziz e Renan Calheiros fazem o que querem na CPI, usando-a como instrumento para resolver suas pendências pessoais com o governo de Jair Bolsonaro, intimidando servidores federais, ministros e secretários de governo, com ameaças que sabem não poderão cumprir, tentando extrair deles algo que comprometa o próprio presidente.

 

Aliás, Aziz e Calheiros estão demonstrando uma total desconexão com a realidade, tão cegos que estão em seu projeto pessoal de vingança.  Segundo os analistas políticos, o próprio presidente Jair Bolsonaro vem se enrolando em suas próprias pernas, deixando transparecer um despreparo e uma falta de tato jamais vistos em um presidente eleito.

 

Bolsonaro parece gostar de chamar a confusão para perto de si, “plantando incêndios” onde quer que estejam ele ou seus filhos 01, 02, 03 e, agora, até o mais novo, o 04, que não para de  fazer parcelas da população se voltarem contra eles.  Quase ninguém reparou, mas, até hoje, nenhum chefe de Estado de outro país veio visitar o Brasil.  Ninguém quer ter a sua imagem associada a Jair Bolsonaro e as pesquisas de opinião pública mostram um aumento exponencial nos que rejeitam seu governo e suas atitudes.

 

Enquanto isso, o Centrão vai se tornando co-responsável pelos milhões de desempregados, inadimplentes e famintos, enquanto os banqueiros enriquecem à custa de juros exorbitantes. A co-responsabilidade do Centrão aparece em sua omissão e consentimento para que tudo isso aconteça.

 

Estamos caminhando para o terceiro ano do governo Bolsonaro e o Brasil se afastando do restante do mundo, com os poderes de digladiando, provocando um gigantesco desequilíbrio no andamento do dia a dia de uma nação que não merecia esse fardo.

 

COM OU SEM DEMOCRACIA?

 

 Ora, se a CPI foi criada para investigar desvios de recursos federais alocados pelo próprio governo para estados e municípios, exclusivos para o combate à pandemia, por que cargas d’água se investiga a fonte dos recursos e, não os ordenadores de despesas?

 

Em nossa análise, ao intimidar ao invés de investigar e ao provocar os militares com insinuações, ilações e palavras de baixo calão, tanto Aziz quanto Calheiros promovem um desserviço aos objetivos da CPI, levando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a tentar colocar “panos quentes”, publicamente, em situação quase vexatória, para tentar acalmar as hostes militares.

 

Pacheco, inclusive, também foi pego de surpresa ao saber que Aziz havia afirmado que a CPI continuaria seus trabalhos  mesmo durante o recesso parlamentar, e teve que correr à imprensa para desmentir Omar Aziz, inclusive porque a manutenção da CPI durante o recesso seria contra as normas e o estatuto do Senado.

 

A CPI acabou se transformando em um circo, “de lona armada” e com os aparelhos de TV da população como arquibancada, assistindo a um verdadeiro “circo dos horrores” e abrindo espaço para que os próximos depoentes já cheguem lá com habeas corpus em mãos, fazendo valer o direito de ficarem calados e não responder perguntas, pois qualquer vírgula fora do lugar é imediatamente associada à figura do presidente da República.

 

Renan e Aziz estão tão famintos por vingança contra Jair Bolsonaro, que flertam com a falta de decoro, ao rebater as considerações de Rodrigo Pacheco e afirmar que “a CPI foi intimidada pelos militares, mas continuará investigando, haja o que houver”.  Na última vez que ouvimos um político falar essas palavras juntas, “haja o que houver”, assistimos ao seu impeachment.  Seu nome era Fernando Collor de Mello.

 

Enquanto isso, os parentes dos mais de meio milhão de brasileiros que perderam suas vidas para a Covid-19, ficam á espera de respostas sobre onde foi parar o dinheiro destinado a evitar que boa parte desses cidadãos perecesse, vítimas do vírus maldito.

 

Senadores Randolf Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros

 

As respostas a essas questões, por máxima culpa de Renan Calheiros e de Omar Aziz, vão ficando cada vez mais distantes, por conta do desvio oportunista de finalidade aplicado pelos dois aos trabalhos da CPI.

 

Assim como a respostas ficam cada vez mais nebulosas, os ataques dos dois aos militares pode deixar distante, também, as eleições de 2022 e as demais programadas pelo regime democrático brasileiro.

 

Se os demais senadores da República não agirem contra  a fúria de Calheiros e de Aziz e cobrarem a realização da CPI da Covid-19 dentro dos seus preceitos, eles próprios, assim como os deputados federais e estaduais estarão correndo o risco de perderem seus cargos caso as Forças Armadas decidam dar um basta na falta de respeito que emana das salas da CPI.

 

As instituições e os cidadãos precisam ser respeitados, para que se respeite a democracia.

 

Deixamos aqui nossa análise e nosso registro, pra não dizer que não falamos das flores...

 

Posted On Sexta, 09 Julho 2021 15:17 Escrito por

Presidente criticou a Comissão e voltou a dizer que a cúpula só está preocupada em "desgastar o governo"

 

Por Leticia Moreira

 

Em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que não vai se manifestar sobre a carta enviada a ele pela cúpula da CPI da Covid na tarde de hoje cobrando um posicionamento sobre a declaração do deputado Luis Miranda (DEM-DF) à Comissão.

 

"Eu não vou entrar em detalhes sobre essa CPI do Renan Calheiros e do Omar Aziz, que dispensa comentários, né? E não vou responder nada para esses caras. Eu não vou responder nada, em hipótese alguma", disse o presidente. "Não estão preocupados com a verdade e sim em desgastar o governo".

 

"Hoje foi o Renan, o Omar e o 'saltitante', fizeram uma festa na Presidência, entregando documento para eu responder. Vocês sabem qual é a minha resposta, pessoal? Caguei. Caguei para a CPI. Não vou responder nada", acrescentou.

 

Mais tarde, direcionado ao relator da Comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Bolsonaro disse: "Dorme aí e fica esperando uma resposta, eu não vou responder para gente sem qualificação como você".

 

Posted On Sexta, 09 Julho 2021 05:41 Escrito por

PF deflagra Operação Alinhavado para investigar grupo criminoso envolvido em fraudes em licitações e contratos para combater a pandemia de COVID-19

 

Com Assessoria da PF

 

A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã (8/7), nas cidades de Codó/MA, Brasília/DF e Boa Vista/RR, a Operação Alinhavado, com a finalidade de desarticular grupo criminoso estruturado para promover fraudes licitatórias e irregularidades contratuais no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís/MA, envolvendo verbas federais que seriam utilizadas no combate à pandemia COVID-19.

 

Inicialmente, foi constatada a “montagem” em, ao menos, quatro processos licitatórios instaurados, em 2020, pela Secretaria de Saúde de São Luís para a contratação de insumos destinados ao combate à COVID-19. Restou constatado que o grupo criminoso utilizou diversos mecanismos de fraudes para maquiar as irregularidades dos certames licitatórios, que teriam sido deflagrados com o ajuste prévio das empresas vencedoras.

 

Além da frustração do caráter competitivo dos procedimentos licitatórios, de acordo com análises da Controladoria Geral da União – CGU, evidenciaram-se superfaturamentos contratuais e simulação de vendas, gerando prejuízo milionário aos cofres públicos.

 

Diante desses fatos, 30 policiais federais cumpriram cinco Mandados de Busca e Apreensão e cinco Mandados de Constrição Patrimonial, expedidos pela 1ª Vara Federal de São Luís/MA, que decorreram de uma representação elaborada pela Polícia Federal.

 

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação (Art. 90, Lei 8.666/93), simulação de compra e venda (Art. 96, I e V, Lei 8.666/93), peculato (Art. 312 do Código Penal) e associação criminosa (Art. 288 do Código Penal). Somadas, as penas podem chegar a 21 (vinte e um) anos de prisão.

 

O cumprimento da Constrição Patrimonial tem como objetivo a apreensão e o sequestro de bens (ativos financeiros, veículos e imóveis) num valor total de até R$ 3,2 milhões, quantia que teria sido recebida de forma ilícita.

 

 

Posted On Quinta, 08 Julho 2021 16:41 Escrito por

Resultado ultrapassa projeções feitas pelo FMI no ano passado

 

Com RedeTV!

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na quarta-feira (7) que, diante da pandemia, o desempenho recente da economia brasileira superou o de vários países avançados. Segundo Guedes, o resultado foi também superior às previsões apresentadas no ano passado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

 

As afirmações foram feitas durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, para a qual foi convocado para falar sobre distorções encontradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas contas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

FMI

 

“Ontem recebi a missão do FMI que está fazendo um relatório final sobre o Brasil. Eles chegaram ao Brasil em março do ano passado com previsões de que o PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] brasileiro ia cair 9,7% e que o da Inglaterra ia cair 4%, o dos Estados Unidos [EUA], 3%”, disse o ministro logo ao início da audiência.

 

De acordo com Guedes, o que aconteceu foi “exatamente o inverso”. “O PIB brasileiro caiu 4%, enquanto o da Inglaterra caiu 9,7%; o da Itália, 8,7%; o da França, 7,6%; o da Alemanha, 5,6%; o do Japão, 4,5%. Isso quer dizer que o Brasil superou em desempenho todos esses países avançados. A exceção foi a China e os Estados Unidos”, disse o ministro, ao reiterar que o país está agora retomando o crescimento.

 

Ele acrescentou que o FMI errou também nas as projeções de que o Brasil ficaria em depressão, com a chegada da pandemia. “Eu dizia que íamos voltar [com um crescimento] em V, e nós realmente voltamos em V.”

 

Economia de pé

 

“Agora de manhã recebi uma pesquisa mensal sobre o comércio, que caiu fortemente durante a pandemia. Estamos crescendo 7% [nesse setor]. Então o Brasil já está de pé e decolando em boa velocidade contra todas essas expectativas. Isso está acontecendo em todos nossos indicadores: na arrecadação, que está vindo bem acima do esperado, na produção industrial e no consumo de energia elétrica e de combustíveis. O Brasil se levantou novamente, e isso é uma demonstração de resiliência da democracia brasileira”, afirmou Guedes.

 

Segundo o ministro, “lá fora, ninguém acreditava no Brasil. Diziam que a democracia brasileira era frágil e ia se romper porque tinha um governo de direita que não respeitava a democracia. O que vimos foi o contrário. Vimos logo no primeiro ano milhões de pessoas nas ruas aprovando a reforma da previdência, enquanto, na França, milhões foram às ruas para impedir a reforma”, complementou, ao dizer que a economia “está voltando com força”, e que ela “já está de pé”.

 

TCU

 

Acompanhado do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, Guedes respondeu a alguns questionamentos de deputados sobre distorções apontadas pelo TCU na auditoria financeira feita nas contas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro, referentes ao ano de 2020. O TCU teria constatado superavaliação de R$ 49,2 bilhões no caso do regime previdenciário de servidores civis e subavaliação de R$ 52,7 bilhões no regime das Forças Armadas para inativos e pensionistas.

 

A auditoria financeira verificou “deficiências nas estimativas relativas às projeções atuariais do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores da União e do Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas, registradas nas demonstrações financeiras de 2020 do Ministério da Economia e do Ministério da Defesa”.

 

Bianco disse que a superavaliação de R$ 49,2 bilhões, relativa à previdência de servidores civis, “equivale a 4% de um déficit de R$ 1,15 bilhão projetado para 150 anos”, e que a subavaliação de R$ 45,5 bilhões de inativos das Forças Armadas “equivale a 11% de um déficit de R$ 405,8 bilhões projetado para 150 anos”.

 

Já os R$ 7,2 bilhões relativos às pensões das Forças Armadas equivalem, segundo o secretário, “a apenas 2,4% de um déficit de R$ 298 bilhões projetados para 75 anos”. “Não há qualquer tipo de procedimento no sentido de fazer sub ou superavaliação. O TCU avaliou e concordou com isso”, acrescentou o secretário.

 

 

Posted On Quinta, 08 Julho 2021 06:06 Escrito por
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