Bolsonaro rejeita troca na Economia. Quer redirecionar R$ 5 bi para obras
COM PODER360
O ministro Paulo Guedes (Economia) não vai pedir demissão nem ser demitido. O presidente Jair Bolsonaro sabe que é impossível neste momento fazer trocas na Economia.
Há uma guerra dentro do governo entre os ministros que desejam gastar mais e os que preferem defender o teto dos gastos. Bolsonaro se equilibra com 1 pé em cada canoa, embora em público sempre diga ser a favor do rigor fiscal.
Na disputa de versões, quem mais acaba chamuscado é Guedes, o ministro com menos conexões políticas em Brasília. A força do titular da Economia emana diretamente de Jair Bolsonaro. Com isso, prosperou o boato sobre possível demissão ao longo dos últimos dias. Até que o presidente da República veio a público para defender Guedes.
O ministro não vai cair porque não é conveniente para o presidente e porque o próprio Guedes sente-se desafiado a ficar no cargo e tentar salvar o que for possível de seu projeto liberal.
A saída de Guedes agora traria mais problemas do que benefícios para Bolsonaro. O Planalto teria de encontrar alguém com o mesmo prestígio no mercado, o que não seria fácil.
2º MANDATO
Guedes já entendeu que precisa adaptar seus planos liberais ao projeto de reeleição de Bolsonaro. Em conversas com o presidente, quando fala de algo mais arrojado, ouve do chefe: “PG, isso fica para o 2º mandato“.
Guedes precisará, por determinação de Bolsonaro, conseguir R$ 5 bilhões para obras neste ano. Pretende remanejar despesas do Orçamento. Mas isso não poderá ser feito por medida provisória, como queria o governo.
Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é indispensável 1 projeto de lei. Ele aponta, em conversas, jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal) que determina a exigência.
Entenda o impasse:
sobra de verbas – na 4ª feira passada, Paulo Guedes disse em reunião do Alvorada que era possível usar sobras do Orçamento para entregar R$ 5 bilhões para irrigar obras em andamento, sem furar o teto;
origem das sobras – segundo Guedes, o dinheiro disponível seria da ordem de R$ 15 bilhões, sendo R$ 8 bilhões da MP 909 e outros R$ 7 bilhões da MP 938;
divisão do dinheiro – Guedes entendeu que R$ 5 bilhões pudessem ser usados para pagar emendas ao Orçamento feitas por senadores. Mais R$ 5 bilhões para emendas de deputados. E os R$ 5 bilhões finais para as obras de Tarcísio e de Rogério Marinho. Aparentemente, tudo estava acertado;
reação do TCU – o ministro Bruno Dantas foi às redes sociais no fim de semana e disse que usar MPs não seria correto para aumentar gastos em obras;
reação de Maia – o presidente da Câmara declarou que não era possível liberar dinheiro dando 1 “jeitinho”. Para Maia, é necessário que o governo envie 1 projeto de lei para alterar o Orçamento e requisitar crédito suplementar;
impasse formado – Guedes sentiu-se vendido nessa conjuntura. O ministro entendeu na última 4ª feira que estava acertada a fórmula encontrada para liberar verbas sem furar o teto dos gastos. Não foi o que se viu em seguida. Agora, é necessário encontrar uma outra saída para entregar os R$ 5 bilhões para Tarcísio e Marinho. Jair Bolsonaro já prometeu o dinheiro.
Atualização dos números da doença feita pelo consórcio de veículos mostra que os novos casos foram 23,2 mil, chegando a 3,36 milhões
Com Agências
O levantamento independente feito consórcio de veículos de imprensa mostra que o Brasil registrou mais 775 mortes nas últimas 24 horas pela Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), fazendo o total chegar a 108.654 óbitos. Com isso, a média de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias ficou em 971 óbitos.
Em casos confirmados de contaminação, já são 3.363.235 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, sendo 23.236 confirmados no último dia.
Já de acordo com informações do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 684 novos. O boletim da pasta fala em um total de 108.536 vítimas. O governo federal confirmou também que 13.373 pessoas contraíram a Covid-19 em um dia.
A informações do Ministério da Saúde são coletadas diretamente com as Secretarias Estaduais de Saúde. Os dados incluem pessoas sintomáticas e assintomáticas, o que significa dizer que, nesse último caso, são pacientes que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.
Às segundas-feiras, os números da Covid-19 costumam ser menores por conta de um represamento de informações nos finais de semana. Isso ocorre porque há funcionários que não trabalham aos sábados e domingos, o que atrasa o envio das informações.
O levantamento independente feito consórcio de veículos de imprensa, no entanto, mostra que o Brasil registrou mais 775 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo o total chegar a 108.654 óbitos. Com isso, a média de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 971 óbitos.
Em casos confirmados, já são 3.363.235 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 23.236 desses confirmados no último dia.
Tabela de mortes e casos confirmados da Covid-19 no Brasil
No último levantamento, divulgado neste domingo (16), a pasta registrou 620 óbitos e 23.101 casos em 24 horas . Até então, o Brasil tinha 107.852 mortes e 3.340.197 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
O ranking de número de mortos segue liderado pelo estado de São Paulo, que tem 26.899 óbitos causados pela Covid-19. O Rio de Janeiro continua em segundo lugar, com 14.566 mortes, seguido por Ceará (8.163), Pernambuco (7.210) e Pará (5.945).
Os estados que registram maior número de casos são: São Paulo (702.665), Bahia (217.115), Ceará (198.202), Rio de Janeiro (194.651) e Pará (178.375).
Presidente Alberto Fernández estendeu restrições até 30 de agosto
Por Lucila Sigal
Uma multidão de argentinos saiu às ruas nessa segunda-feira (17) para se manifestar contra medidas tomadas pelo governo do presidente Alberto Fernández, que estendeu as restrições por causa da pandemia do novo coronavírus no país até 30 de agosto.
Em carros com bandeiras argentinas, ou a pé com máscaras e com panelas das varandas, os manifestantes protestaram em vários pontos do país por causas diversas: contra a reforma do Judiciário, para que sejam julgados os casos de corrupção envolvendo a atual vice-presidente, Cristina Kirchner, e pelo relaxamento da quarentena imposta desde março.
"Sou contra nos manterem cinco meses dentro de casa, parece mais político do que outra coisa. A maioria de nós é consciente da pandemia e do que está acontecendo", disse uma mulher a um canal de televisão local no bairro de Belgrano, na capital argentina.
"Não estou de acordo com este governo e não quero a reforma do Judiciária", disse outra mulher no Obelisco, no centro de Buenos Aires.
Convocada nas redes sociais com as hashtags #17ASalimosTodos e #17AYoVoy, o chamado "bandeiraço patriótico" foi questionado pelo governo, que advertiu sobre o risco de exposição ao contágio por covid-19 em um momento de alta de casos e de relaxamento de algumas das restrições de circulação.
A crescente insegurança nos grandes centros populacionais também esteve entre as reclamações dos manifestantes.
Esta é a terceira marcha contra o governo em plena quarentena e realizada em um feriado nacional, assim como os protestos em 20 de junho e 9 de julho. Nessa segunda-feira foi celebrado o aniversário da morte do general José de San Martín, que teve participação ativa no processo de independência do país.
A Argentina, que decretou quarentena em março, registrava até ontem um total de 294.569 casos do novo coronavírus, com 5.750 mortos.
Dario Messer é investigado na Lava Jato sob acusação de participar de esquemas nacionais e transnacionais de lavagem de dinheiro
Juiz determinou que o mandato de prisão seja expedido depois da pandemia de Covid-19
Por iG Último Segundo
O doleiro Dario Messer , conhecido como “doleiro dos doleiros” foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro. A condenação é referente ao processo da Operação Marakata, que é um desdobramento da Lava Jato do Rio de Janeiro.
Essa é a primeira condenação do doleiro na Lava Jato. Anteriormente, ele havia sido absolvido da acusação de evasão de divisas. A sentença foi publicada oficialmente nesta segunda-feira (17) pelo juiz Alexandre Libonati, da 2ª Vara Criminal do Rio.
Ele não permitiu que Messer recorra em liberdade. Além disso, ele determinou que o mandado de prisão seja expedido depois que a pandemia de Covid-19 acabar. Ele ainda é réu em duas ações penais nas Operações Câmbio, Desligo e Patrón, que estão tramitando.
Doleiro delator, por enquanto, poupa nomes de artistas e jogadores de futebol e políticos
Por Paulo Motoryn
Em acordo com o Ministério Público, Dario Messer vai devolver R$ 1 bilhão aos cofres públicos© Reprodução: TV Globo Em acordo com o Ministério Público, Dario Messer vai devolver R$ 1 bilhão aos cofres públicos
No acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Polícia Federal (PF), o “doleiro dos doleiros”, Dario Messer se comprometeu a ressarcir os cofres públicos em cerca de R$ 1 bilhão.
O acordo foi homologado na última 4ª feira (12.ago.2020). Messer é investigado pela Lava Jato sob acusação de participar de esquemas nacionais e transnacionais de lavagem de dinheiro e outros crimes.
Preso desde julho de 2019, o doleiro afirmou que repassou quantias em dólares à família Marinho no início dos anos 1990. Os donos da Globo negam. A informação foi divulgada na última sexta-feira (14.ago.2020), pela revista Veja.
Entre as contas e pertences que deverão ser devolvidos pelo doleiro, divulgadas pela CNN Brasil, estão:
R$ 60 milhões de uma conta nas Bahamas;
R$ 3 milhões em um banco no Brasil;
R$ 2,5 milhões depositados no Paraguai;
a participação em uma cobertura na avenida Delfim Moreira, no Leblon, avaliada em R$ 40 milhões;
R$ 60 milhões em contas de empresas imobiliárias;
R$ 23,8 milhões em imóveis das mesmas companhias;
outros imóveis, automóveis, animais e máquinas das fazendas em nome da empresa Chai, a maioria localizada no Paraguai, estimados em US$ 120 milhões (mais de R$ 600 milhões);
outros imóveis, automóveis, animais e máquinas das fazendas em nome da empresa Matrix, também no Paraguai, estimados em US$ 30 milhões (mais de R$ 150 milhões);
US$ 6 milhões (ou R$ 30 milhões) da Fazenda Tournon, também no Paraguai;
US$ 2 milhões (R$ 10 milhões) de um apartamento em Nova York registrado no nome de uma offshore;
14 obras de arte de valor ainda inestimado, sendo quatro de Di Cavalcanti, cinco de Eugênio de Proença Sigaud e cinco de Lia Mittarakis.