Indivíduo seria especialista em furtar joias e era investigado pela Polícia Civil
Por Rogério de Oliveira
Na manhã desta quarta-feira, 3, policiais civis da 8ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (DEIC-Gurupi) efetuaram a prisão de um indivíduo de iniciais P.C.F, de 41 anos, o qual é apontado como sendo o principal suspeito de invadir uma residência, na cidade de Colmeia, no último domingo, 31, e te subtraído mais de R$ 140 mil em joias do local. A ação contou com o apoio da 45ª Delegacia de Polícia de Colmeia, por meio de compartilhamento de informações.
Comandada pelo delegado-regional Joadelson Rodrigues Albuquerque, titular da 7ª DRPC, a ação também resultou na apreensão de várias peças de ouro e esmeralda, dentre anéis, corações e pulseiras que haviam sido furtados da residência na noite do último domingo.
“As investigações tiveram início depois que a Polícia Civil recebeu informações de que o homem apontado como sendo autor do furto estaria em Gurupi, onde ele reside e, possivelmente teria repassado as joias, para uma loja que é de sua esposa”, disse.
Desse modo, na manhã de hoje, as equipes da 8ª DEIC deram cumprimento a mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao autor, inclusive em duas lojas da propriedade de sua esposa, mas nada de ilícito foi encontrado. Em seguida, os policiais civis conseguiram localizar o indivíduo que foi detido e alegou que não tinha cometido o roubo, mas disse que havia emprestado seu veículo para um terceiro.
“Ao ser questionado, o homem disse que sabia onde estava uma parte das joias subtraídas e se prontificou a entregar os objetos, o que foi feito”, informou.
Dessa forma, algumas correntes, anéis de ouro e demais itens foram recuperados e o homem acabou sendo preso em cumprimento ao mandado de prisão, expedido pela Comarca de Colmeia.
O veículo supostamente utilizado no furto qualificado também foi encontrado e apreendido, sendo que em seu interior, os policiais civis encontraram uma munição intacta e uma chave de fenda, supostamente usada para realizar os furtos nas residências.
Após a realização das providências legais cabíveis, o indivíduo foi conduzido até a 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Gurupi, sendo recolhido posteriormente à Unidade Penal Regional local onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
As investigações terão continuidade para que a Polícia Civil possa localizar o restante das joias e identificar se há mais envolvidos no crime.
Da Assessoria
Em Formoso do Araguaia, o Tribunal do Júri acatou as teses do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenou Alan Junnio Hélio Ferreira a 21 anos e 9 meses de prisão pelos crimes de associação criminosa, corrupção de menores e pelo homicídio qualificado de Vitor Queiros Corrêa, praticado por motivo torpe e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Vitor foi morto por disparos de arma de fogo efetuados por Alan Junnio, em novembro de 2022.
Segundo denúncia do MPTO, o crime foi motivado por uma eventual dívida de drogas. Alan ainda contou com a ajuda de três adolescentes, motivo pelo qual também foi condenado por corrupção de menores e associação criminosa.
No cálculo da pena ainda foi considerado como agravante o fato de que Alan era reincidente. Tinha antecedentes criminais, com condenações transitadas em julgado por crime de tráfico privilegiado e pelo crime de tráfico e receptação.
O MPTO foi representado no Tribunal do Júri pelo promotor de Justiça André Henrique Oliveira Leite, integrante do Núcleo do Tribunal do Júri do Ministério Público do Tocantins (MPNujuri).
(Texto: Daianne Fernandes - Ascom MPTO)
Foram pesquisados 35 tipos de carnes, entre bovinas, suínas, frango, linguiças e peixes
Da Assessoria
Para ajudar o consumidor na ida ao açougue, o Procon Tocantins realizou uma pesquisa entre os dias 1º e 2 de abril, em 10 açougues e supermercados da cidade de Palmas, nos preços de diversos tipos de carnes. Foram pesquisados 35 tipos de carnes, entre bovinas, suínas, frango, linguiças e peixes. A pesquisa encontrou variações de preço entre os estabelecimentos de até 108,42%.
“O objetivo dessa pesquisa é identificar as diferenças nos preços das carnes em cada estabelecimento comercial de Palmas. Através do levantamento realizado, o consumidor tem possibilidade de fazer a escolha de forma mais consciente, de maneira que se adeque ao seu orçamento”, explica Rafael Pereira Parente, superintendente do Procon Tocantins.
O item que apresentou maior variação foi a costela bovina dianteira, vendida entre R$ 11,99 e R$ 24,99, variação encontrada de 108,42%.
Em segundo o chambari variando entre R$ 13,99 e R$ 25,99, e com a variação de 85,78%. O filé bovino com a variação de 80,02%, vendido entre R$ 39,99 e R$ 71,99.
Nos cortes de frango, o peito de frango com uma variação de 65,43%, sendo encontrado por valores que variaram de R$ 12,99 a R$ 21,49. Já entre as linguiças, a mista foi a que apresentou maior variação, atingindo 77,82%, com preços oscilando entre R$ 17,99 e R$31,99.
Entre os cortes suínos, o pernil dianteiro com osso registrou uma variação de 27,79%, com preços variando entre R$ 17,99 e R$ 22,99. Já nos pescados, o quilo do pintado apresentou uma variação de 35,85%, sendo comercializado entre R$ 24,99 e R$ 33,95. Confira a pesquisa completa
O diretor de fiscalização Magno Silva, ressalta que o consumidor deve entender que não existe tabelamento nos preços dos produtos que estabeleça que os comerciantes estabeleçam preços iguais.
“Durante a pesquisa não foi levado em consideração quais os frigoríficos que originaram as carnes e vale ressaltar que não existe tabelamento dos preços das mesmas. Inclusive, pode acontecer de haver diferença no valor entre duas empresas de uma mesma rede.”
Dicas para os Consumidores
O Procon Tocantins alerta que os estabelecimentos que comercializam carnes, será facultada a venda de carne fresca moída, sendo feita esta operação, obrigatoriamente, em presença do comprador, ficando, porém, proibido mantê-la estocada nesse estado.
No momento da compra da carne, o consumidor tem o direito de decidir a quantidade de carne que pretende levar para casa, que pode ser desde apenas meio quilo de carne ou a peça inteira, por exemplo. E ao manusear a carne, o atendente deve pesar apenas a quantidade de carne solicitada. Mesmo que o peso ultrapasse a quantidade desejada, o consumidor não pode ser obrigado a levar mais do que pediu. A regra só não vale para as peças previamente embaladas e vendidas a vácuo ou que são divididas em bandejas, quando não há obrigação de fracionamento.
A exigência da nota fiscal ou cupom fiscal é fundamental para formalizar possíveis reclamações ou denúncias.
Denuncie
Para denunciar os consumidores podem entrar em contato por meio do número de WhatsApp (63) 99216-6840 ou ligar para o Disque 151.
O que diz a Lei
De acordo com a Lei Estadual Nº 3136 DE 14/09/2016,
Os açougues, supermercados e comerciantes de carne em geral, situados no Estado do Tocantins, são obrigados a expor, em local visível, de forma clara e legível aos consumidores, razão social, nome de fantasia, telefone, endereço e número da inspeção do frigorífico fornecedor dos produtos expostos à venda, bem como o prazo de validade do produto.
Delatora afirma que então governador Rui Costa autorizou contrato para a compra de respiradores que não foram entregues durante a pandemia
Com site Terra e UOL
A Polícia Federal (PF) revelou indícios que relacionam o atual ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), a possíveis irregularidades em um contrato de R$ 48 milhões para a aquisição de respiradores durante a pandemia, quando ele ocupava o cargo de governador da Bahia. Rui Costa nega as acusações. A informação foi divulgada pelo UOL.
Segundo as investigações, o nome de Costa surgiu em uma delação premiada feita pela empresária responsável pelo negócio, que restituiu R$ 10 milhões aos cofres públicos e apresentou extratos bancários que indicam transferências a intermediários da transação.
O contrato em questão foi estabelecido com a empresária Cristiana Prestes Taddeo, da Hempcare, que recebeu R$ 48 milhões do governo, porém não entregou nenhum respirador. Em 2022, ela firmou um acordo de delação premiada com a vice-procuradora-geral da República na época, Lindôra Araújo. A colaboração foi homologada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, também em 2022.
Além disso, o ex-governador foi citado em depoimento à Polícia Federal por um ex-secretário de governo da Bahia, que afirmou ter fechado o negócio por ordem de Costa.
O que consta na delação
Para receber benefícios em seu processo, Taddeo reembolsou R$ 10 milhões aos cofres públicos e confessou uma série de irregularidades no negócio. Ela argumentou que o contrato foi redigido de forma desfavorável ao governo da Bahia, incluindo o pagamento adiantado, e também afirmou que a empresa não tinha a documentação necessária para a operação. Além disso, Taddeo alegou ter recebido informações privilegiadas para elaborar sua proposta de preço ao governo.
Na delação, Taddeo informou aos investigadores que a contratação da Hempcare foi intermediada por um empresário baiano que se apresentou como amigo próximo de Rui Costa e da então primeira-dama, Aline Peixoto. Segundo ela, esse amigo teria solicitado o pagamento de comissões pelo negócio, totalizando R$ 11 milhões.
"Achei que as tratativas para celebração do contrato com o Consórcio Nordeste ocorreram de forma muito rápida, mas entendi que eu estava sendo beneficiada porque havia combinado de pagar comissões expressivas aos intermediadores do governo", disse na delação.
A PF e o Ministério Público Federal estão investigando se as "comissões" mencionadas poderiam ser propinas destinadas a agentes públicos. Em abril de 2022, uma operação de busca e apreensão foi realizada para aprofundar as investigações sobre o caso. Um dos alvos dessa operação foi Bruno Dauster, ex-secretário da Casa Civil, e responsável pelas negociações com a empresa. Em depoimento à PF, Dauster afirmou que as negociações tiveram a aprovação de Costa.
A Hempcare, empresa fundada para distribuir medicamentos à base de canabidiol, não tinha qualificação nem experiência prévia na importação de respiradores pulmonares, conforme admitiu sua proprietária.
Como teria sido feito o negócio
Em 5 de abril de 2020, a empresária recebeu um telefonema do então secretário da Casa Civil do governo da Bahia, Bruno Dauster, demonstrando interesse em adquirir os respiradores da Hempcare.
Segundo o depoimento de Bruno Dauster à PF, foi o próprio Rui Costa quem forneceu o contato da Hempcare, com instruções para que negociasse com eles a compra dos respiradores.
A empresária informou que o próprio Dauster ressaltou nos diálogos que "dependia da autorização de Rui Costa dos Santos [governador do Estado da Bahia] para tomar as decisões".
A empresária relatou à PF que recebeu informações privilegiadas sobre o valor máximo que seria pago pelos itens. Assim, foi firmado um contrato para a compra de 300 aparelhos, ao preço de 28.900 dólares cada (aproximadamente R$ 145 mil).
O pagamento foi realizado antes da entrega dos respiradores, que não ocorreu devido à falta de disponibilidade por parte da empresa chinesa responsável pelo fornecimento. Taddeo já havia pago as comissões dos intermediários do negócio, não conseguiu reaver o dinheiro.
O que diz Rui Costa
Como governador, Rui Costa foi quem determinou a investigação sobre o caso – fato que sua defesa ressalta para negar seu envolvimento em possíveis irregularidades. Em nota, Costa afirmou que nunca participou de conversas ou tratativas "com nenhum preposto ou intermediário sobre a questão das compras deste e de qualquer outro equipamento de saúde".
Segundo Rui Costa, o pagamento adiantado era uma condição comum e "vigente" de mercado para a compra de respiradores no início da pandemia.
Leia a nota na íntegra:
“O ex-governador nunca tratou com nenhum preposto ou intermediário sobre a questão das compras deste e de qualquer outro equipamento de saúde. Durante a pandemia, as compras realizadas por estados e municípios no Brasil e no mundo inteiro foram feitas com pagamento antecipado. Esta era a condição vigente naquele momento. O ex-governador Rui Costa deseja que a investigação prossiga e que os responsáveis pelo desvio do dinheiro público sejam devidamente punidos e haja determinação judicial para ressarcimento do erário público”.
Luís Cláudio Lula da Silva é acusado de violência doméstica pela ex-companheira; ele nega
Com O Globo e Terra
O empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deverá manter distância da ex-namorada, Natália Schincariol, por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo. A médica o acusa de violência doméstica, e registrou um boletim de ocorrência na terça-feira, 2. Apesar das alegações dela, ele nega o caso.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou ao Terra que o caso foi registrado como violência doméstica, ameaça, vias de fato, violência psicológica contra a mulher e injúria, pela Delegacia da Mulher Online. Segundo a pasta, as investigações foram encaminhadas para a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DMM), que prossegue com as diligências com o objetivo de esclarecer os fatos.
De acordo com o jornal OGlobo, o registro dá conta de que a vítima sofria agressões desde janeiro deste ano. O casal estava junto há cerca de dois anos e meio e dividiam o mesmo apartamento. Conforme o relato dado à polícia, a médica chegou a ser agredida com uma cotovelada na barriga durante uma briga no início do ano.
As brigas foram iniciadas após traições por parte do filho mais novo do presidente. A médica também teria afirmado que é vítima de violência “verbal, psicológica e moral”, e que isso “têm se intensificado ao longo do tempo”. Natália também alega que precisou ficar afastada do trabalho por um mês, “devido ao trauma causado pelas agressões”, e precisou ser hospitalizada com crises de ansiedade.
A médica ainda declarou “receber ameaças e ofensas constantes (doente mental, vagabunda, louca)”, e ser “manipulada e ameaçada” para não denunciar as agressões, pois Luis Cláudio é filho do presidente e “que possui influência para se safar das acusações”.
Ele também teria dito à ex-mulher que o pai o defenderia das denúncias. “Ninguém vai acreditar em você, eu tenho poder e você não tem nada”, segundo Natália.
“Ele me agrediu com a cotovelada quando eu estava olhando o celular e fotografando as traições”, declarou ao site.
Após a denúncia, a Justiça concedeu as medidas protetivas à médica, e portanto, o ex-companheiro não pode chegar perto dela e deverá deixar o apartamento em que vivia com ela. “Diante de possível situação de vulnerabilidade da mulher, verifique a presença dos requisitos legais para concessão das medidas protetivas”, afirmou a juíza ao analisar a denúncia como “coerente e verossímil”.
Luis Cláudio não pode frequentar locais de trabalho, estudos e de culto religioso, bem como não deve entrar em contato com Natália. Ele poderá somente retirar documentos pessoais e bens de uso pessoal do apartamento de ambos, desde que seja acompanhado por um oficial de Justiça ou terceiro indicado por ele e sob supervisão da ex-mulher.
Natália Schincariol fez a denúncia nesta terça-feira, 2
Em nota publicada nas redes sociais, por meio de sua defesa, Luis alega que as declarações são “inverídicas e fantasiosas”, e que serão tomadas medidas legais pertinentes quanto ao assunto (confira na íntegra abaixo).
Já a defesa de Natália afirma que demonstra resiliência e coragem ao se posicionar contra qualquer forma de violência, e que ela confia nas instituições responsáveis pela condução deste processo (confira na íntegra abaixo).
Nota da defesa de Luís Cláudio Lula da Silva
“Na condição de advogada de Luís Cláudio Lula da Silva, tomamos conhecimento das fantasiosas declarações que teriam sido proferidas pela médica, atribuindo aos nosso cliente inverídicas e fantasiosas agressões, cujas mentiras são enquadráveis nos tipos dos delitos de calúnia, injúria e difamação, além de responder por reparação de danos morais, motivos pelos quais serão tomadas as medidas legais pertinentes".
Nota da defesa de Natália Schincariol
“Em relação aos recentes acontecimentos envolvendo Natália Schincariol, gostaríamos de esclarecer alguns pontos importantes. Natália é uma mulher corajosa que teve a bravura de se posicionar contra qualquer forma de violência doméstica.
Como inúmeras mulheres em todo o Brasil, enfrentou uma série de adversidades que culminaram em agressões das mais variadas formas, conforme registrado em boletim de ocorrência. Além disso, apesar de a física ser a mais conhecida e disseminada nos veículos de informação, as violências psicológicas e morais são tão danosas quanto.
Na qualidade de defensora dos direitos das mulheres, demonstra resiliência e coragem ao se posicionar contra qualquer forma de violência. Sua decisão de não sofrer em silêncio é um testemunho de sua firmeza e determinação em busca de justiça.
Natália Schincariol é médica, faz trabalhos voluntários, inclusive com dependentes químicos e não pretende obter qualquer vantagem financeira com tal exposição, que foi realizada de forma alheia a sua vontade.
Informamos também que medidas protetivas foram deferidas em favor de Natália, visando assegurar sua integridade física e psicológica.
Confiamos plenamente nas instituições responsáveis pela condução deste processo e colaboramos integralmente para garantir que a verdade prevaleça e que a justiça seja feita, inclusive com o cumprimento das medidas judicialmente impostas”.