Estamos passando por uma nova formatação das forças políticas no Tocantins. Apesar do resultado das urnas, a trégua política dos eleitos no último dia dois, acaba assim que soubermos os resultados do próximo dia 30 de outubro, pois, qualquer que seja, terá efeitos colaterais em todo o território nacional. Nesta semana que se inicia, começam, efetivamente, as movimentações e acomodações de forças para o segundo turno presidencial entre Bolsonaro e Lula.
Por Edson Rodrigues
No Tocantins, teremos o senador Eduardo Gomes, seu grupo político formado por dois deputados federais e quatro deputados estaduais, prefeitos, vereadores, empresários do agronegócio, lideranças de outros partidos e simpatizantes do presidente Bolsonaro, trabalhando com 100% de afinco na busca pela permanência do atual ocupante do Palácio do Planalto.
Já trabalhando por Lula, teremos, como sempre foi o comportamento da esquerda, que nunca anda unida, dois grupos. O primeiro é formado pelo ex-candidato a governador, Paulo Mourão, o deputado federal não reeleito Célio Moura e o candidato petista ao senado, José Helder Vilela. Esse grupo foi totalmente alijado pela cúpula nacional do PT nos dias que antecederam a eleição de dois de outubro. Lula veio ao Norte do País, mas preferiu visitar Belém, capital do Pará, a vir ao Tocantins, prestigiar Mourão. Para piorar, faltando uma semana para a eleição, Lula gravou um vídeo pedindo votos à senadora Kátia Abreu, um verdadeiro “coice de jumento” público na candidatura de Vilela e, por tabela, em Paulo Mourão.
PT PASSANDO O COMANDO
Cabe ressaltar que esse grupo político liderado por Paulo Mourão, deve trabalhar pela vitória do PT no segundo turno apenas por sua ligação com o “ex-todo poderoso” José Dirceu.
Já o outro grupo que trabalhará pela eleição de Lula, por incrível que pareça, não é parte integrante do PT. Estamos falando dos senadores Kátia e Irajá Abreu que, se tudo der certo, podem vir a ser novos membros do PT muito em breve, podendo, inclusive, assumir o comando estadual da legenda, sob os auspícios de Lula Inácio Lula da Silva.
Essa modificação será típica das “articulações” petistas, em que sempre há uma segunda intenção, pois terá como “motivo”, o fraco desempenho da legenda no Tocantins, que não conseguiu eleger sequer um deputado estadual, mesmo que esse “fraco desempenho” tenha sido provocado pela própria cúpula nacional, ou seja, tudo não passa de uma manobra planejada com antecedência e realizada pelas costas de Paulo Mourão, Célio Moura e Vilela, que não desconfiaram de nada.
Não está descartada, inclusive, a possibilidade de Kátia Abreu vir a ser ministra em caso de vitória de Lula, por conta da sua amizade com Dilma Rousseff, que recuperou seu prestígio junto `a cúpula nacional petista, e com a presidente do PT nacional, Gleisi Hoffmann, lembrando que Kátia teve as portas da legenda fechadas, justamente, por Mourão, Moura e Vilela.
PALÁCIO ARAGUAIA APENAS OBSERVA
Diante desses conflitos de interesses políticos que podem ter reflexos em todo o Brasil, inclusive e fortemente no Tocantins, o Palácio Araguaia, sabiamente, cuida do futuro governo de Wanderlei Barbosa, fechando todos os pontos e aparando todas as restas da atual gestão, que termina em 31 de dezembro, para que 2023 possa começar com um governo enxuto, com a máquina administrativa azeitada e com as contas equilibradas, sem se envolver em polêmicas.
A atitude adotada pelo governador Wanderlei Barbosa e seu grupo político é a mais correta, afinal, Bolsonaro tinha Ronaldo Dimas como candidato preferencial ao governo, enquanto Lula, mesmo que sem prestigiar, tinha Paulo Mourão levando as cores do PT ao eleitorado do Tocantins.
Agora é esperar o resultado do segundo turno e torcer para que quem vencer mantenha o envio de recursos federais acima da média, como vem acontecendo no atual governo de Jair Bolsonaro.
A briga, deixa para quem está ”correndo atrás”.
Instituto disponibiliza canais
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em cerca de 75 milhões de domicílios brasileiros.
E você, que vai responder ao Censo 2022, sabe qual é o impacto da sua resposta?
Ela serve para identificar quem é, como vive o povo brasileiro
e como está distribuído no território, construindo um retrato fiel do nosso país.
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que só será respondido em 11% dos domicílios.
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Centrão elegeu mais da metade dos deputados estaduais, 41% a mais que na eleição anterior
Por André Shalders, Cecília do Lago, Natália Santos
O avanço do Centrão foi além das cadeiras da Câmara e do Senado. O bloco informal de partidos de centro-direita, que hoje dá sustentação ao governo de Jair Bolsonaro (PL), vai controlar, a partir do próximo ano, mais da metade de todas as cadeiras nas Assembleias Legislativas e da Câmara do Distrito Federal. Na comparação com a disputa de 2018, o primeiro turno das eleições deste ano registrou um aumento de 41% da bancada de deputados estaduais e distritais eleitos pelas legendas que dão as cartas na política nacional.
Dos 1.059 deputados das 26 Assembleias Legislativas e da Câmara do DF, 537 foram eleitos por legendas do Centrão. Levantamento do Estadão mostra que as siglas do bloco que mais cresceram foram as que formam o chamado “núcleo duro” em Brasília: o PL, do presidente Jair Bolsonaro, o PP, comandado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira; e o Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo.
Impulsionado pelas verbas do orçamento secreto e tendo Bolsonaro como cabo eleitoral, o bloco foi bem até mesmo em Estados onde a esquerda predominou no primeiro turno da disputa presidencial – PL e PP fizeram os deputados estaduais mais votados no Ceará e em Pernambuco, por exemplo. Além dos três partidos, o levantamento do Estadão também considerou como “Centrão” o União Brasil, o PSD, o PSC, o PROS, o PTB, o Patriota e o Avante.
As maiores reduções de bancadas ocorreram no PSDB, Cidadania e Novo. Essas legendas de centro-direita contam hoje com um total de 107 deputados e vão ficar com 76 na próxima legislatura, uma queda de quase 30%. O PSDB teve redução expressiva, de 73 eleitos em 2018 para 55 este ano (24% a menos). A esquerda ficou praticamente igual, passando de 280 eleitos em 2018 para 281 este ano. Mas o PT, maior partido desse campo, e o PSOL cresceram em número de estaduais eleitos (38% e 29%, respectivamente). Por sua vez, PSB, PDT, PV e PCdoB perderam cadeiras nos Legislativos estaduais.
‘Lado’
Em Pernambuco, um reduto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado estadual mais votado no último dia 2 é do Centrão. O pastor evangélico e vereador do Recife Júnior Tércio, de 36 anos, do PP, obteve 183,7 mil votos na sua primeira eleição para a Assembleia. Há 12 anos, ele atua na recuperação de dependentes químicos no Estado, sua maior marca.
Tércio se apresenta como um político conservador e de direita e apoia Bolsonaro. Ele teve como puxadora de votos a mulher, a deputada estadual Clarissa Tércio, eleita agora para a Câmara dos Deputados com 240 mil sufrágios.
Bolsonarista, o pastor evangélico Júnior Tércio (PP) foi o candidato a deputado estadual mais votado em Pernambuco, em 2022. Ele teve como puxadora de votos a mulher, a deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP)
Bolsonarista, o pastor evangélico Júnior Tércio (PP) foi o candidato a deputado estadual mais votado em Pernambuco, em 2022. Ele teve como puxadora de votos a mulher, a deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP)
Apesar de a maioria dos pernambucanos ter votado em Lula no primeiro turno da disputa, o deputado eleito avalia que há muitos conservadores no Estado. “Grande parte do povo pernambucano se identifica com as pautas conservadoras, com a preservação, o fortalecimento da família e seus valores. Eu defendo tudo isso”, disse ele ao Estadão. “Outro fator que também influenciou muito é o fato de eu ter posicionamento, ter um lado. Porque, na política, você precisa ter um lado. Eu represento a direita em Pernambuco.”
Nos Estados e no Distrito Federal, o Centrão costuma ser conservador em temas da chamada “pauta de costumes”. Nestas eleições, a capital federal elegeu para o Senado a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos).
Mas, ao menos para a Câmara Distrital, a onda conservadora que derrotou o antigo clã Arruda para o Senado elegeu apenas três deputados de pautas religiosas e de costumes. A maior bancada costuma ser a de sempre em Brasília: a dos servidores públicos, que terá oito cadeiras na Câmara Distrital, sendo quatro de partidos do Centrão. O bloco se mostrou diversificado em Brasília. Um deputado eleito pelo PL, por exemplo, defendeu motoristas de aplicativos e outro, pessoas com deficiência física.
Base
Em uma eleição marcada pela continuidade e não pela renovação, o perfil médio do deputado eleito para a Assembleia Legislativa de São Paulo é semelhante ao de Edmir Chedid (União Brasil). Ele garantiu este ano mais um mandato em sequência – está na Casa desde 1995. Defende pautas de economia e infraestrutura e procura direcionar verbas para seu reduto: região Bragantina e Circuito das Águas. Integrante da base do governador Rodrigo Garcia (PSDB), ele manteria a posição num possível governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Se o resultado for favorável a Fernando Haddad (PT), porém, Chedid evitaria se colocar prontamente na oposição. “Iria analisar cada um dos projetos que vêm à Alesp, como faço atualmente.”
Assim como acontece em Brasília, o Centrão nos Estados costuma ter como marca o apoio ao chefe do Executivo – independentemente da cor ideológica do governante de turno. Em Goiás, Bruno Peixoto (União Brasil) conseguiu um quarto mandato na Assembleia Legislativa. A função de líder do governo Ronaldo Caiado (União Brasil) garantiu que obtivesse o maior número de votos da história da Casa, 73.692. Nas vitórias anteriores, ele estava na oposição. O recorde nas urnas era do tucano Mané de Oliveira, eleito em 2014 com 62.655 votos.
Na Bahia, o PP pode voltar a apoiar o PT, caso o candidato do partido, Jerônimo Rodrigues, saia vencedor contra ACM Neto (União Brasil) no segundo turno. Na semana passada, o ex-governador baiano Rui Costa (PT) admitiu estar negociando com o PP, que é aliado ao governo Bolsonaro no âmbito federal.
Dobradinha
O cientista político Danilo Medeiros observou que há poucas pesquisas sobre quais fatores afetam a eleição dos deputados estaduais, mas a literatura existente sugere que a velha dobradinha entre candidatos a deputado estadual e federal ainda tem um peso grande.
Pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), ele afirmou que pesquisas tentam fazer uma inferência no nível da urna. Estudos mostram que “santinhos” conjuntos de um estadual e um federal têm mais impacto, porque na urna em que um determinado federal é bem votado, o estadual ligado a ele costuma ter boa votação.
O governador Wanderlei Barbosa e os nobres parlamentares eleitos e reeleitos precisam, a partir de já, pensar no futuro dos homens e mulheres que prestam serviços aos diversos órgãos públicos e secretarias estaduais.
Por Edson Rodrigues
O “governo curraleiro” de Wanderlei Barbosa pode deixar sua marca na história política do Tocantins ao assegurar um futuro promissor para os jovens e uma velhice segura para os mais experientes servidores públicos contratados ou comissionados, com a realização de um grande concurso público, precedido de um grande “aulão” coletivo, capaz de capacitar a todos a respeito das matérias que serão abordadas no certame.
Além disso, incluir a disciplina “história do Tocantins” dentre as abordadas, criando uma geração de cidadãos conhecedores do passado e do presente do Estado que escolheram para viver e ao qual prestam serviços.
Lá se vão 34 anos de criação e emancipação política do Tocantins, com milhares de homens e mulheres participando ativamente desse processo – muitos já se foram e outros tantos aqui frutificaram suas famílias – e que por motivos políticos ou adversos à sua vontade, vivem na insegurança de ser funcionários contratados ou comissionados, sem segurança nenhuma e, o pior, saindo da função pública sem direito a FGTS, Seguro Desemprego e outras garantias da Legislação Trabalhista.
Aliás, muitas são as famílias cujos seus mantenedores se foram, depois de 10, 20, 30 anos de serviços público e que ficaram órfãs não só do seu ente querido, mas do sustento que ele lhes proporcionava.
Outros milhares de famílias têm seus mantenedores já de cabelos brancos, tendo que, de quatro em quatro anos suplicar a um “padrinho” político por uma função pública para poder continuar provendo alimentação, estudos e habitação aos seus filhos, netos, esposas e familiares.
Já que uma industrialização não acontece do dia para a noite, para gerar empregos e movimentar a economia, um concurso público é realizável em poucos meses, e seus efeitos serão sentidos por muitos e muitos anos, trazendo alento, conforto material e segurança a milhares de famílias tocantinenses.
TESTEMUNHO
Com 34 anos de emancipação política do Tocantins e milhares de editoriais publicados, o Observatório Político de O Paralelo 13 faz questão de ressaltar nestas linhas um testemunho. Foi a primeira vez que, no uso de suas prerrogativas de Chefe de Estado, um governador genuinamente tocantinense, Wanderlei Barbosa, renovou todos os contratos de professores da rede pública estadual, de servidores da Saúde e de outras áreas de atuação do governo, sem que essas pessoas tivessem que se curvar a lideranças políticas para garantir seus cargos.
Enquanto isso, a oposição entra na Justiça contra essa ação positiva sem precedentes na história política do Tocantins. Estamos falando do senador Irajá Abreu, candidato despreparado ao governo nas últimas eleições, humilhado pelos eleitores por uma quarta colocação.
Se as contratações eram ilegais, como sustentou Irajá, porque ele não as contestou como senador, quando ocorreram, e deixou para fazer isso em pleno período eleitoral?
O eleitor e o povo não são burros, e entenderam a “jogada” e o oportunismo do senador, punindo-o por isso, por meio das urnas.
HORA DE AGIR
Portanto, conclamamos o governador Wanderlei Barbosa, seus secretários e os nobres deputados estaduais eleitos ou reeleitos, para iniciar o planejamento de um grande concurso público, para que ele aconteça o mais breve e o mais longe possível do próximo pleito eleitoral, abrangendo todas as categorias do funcionalismo público estadual, com a criação de cursos gratuitos para que todos possam se preparar e participar do certame com chances iguais para todos, nos 139 municípios.
Acreditamos na personalidade e no caráter do nosso “governador curraleiro” e na boa vontade dos 24 deputados estaduais que estarão tomando posse em primeiro de Fevereiro de 2023, para fazer justiça aos que vêm dedicando suas vidas para servir o povo tocantinense, livrando-as das perseguições políticas do passado e da necessidade de se humilhar para chefetes políticos, hipótese essa, da perseguição, já aventada no boca a boca, que vem tirando o sono de milhares de servidores contratados e comissionados, com data marcada para começar: fevereiro de 2023.
Juntando ações como a realização deste grande concurso público, com o julgamento do concurso dos pioneiros no STF, a Família O Paralelo 13 acredita que o povo tocantinense e o Estado do Tocantins atingirão um grau jamais alcançado de segurança, estabilidade e qualidade de vida.
Que assim seja. Amém!
Um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil, Roberto Justos, publicou, por livre e espontânea vontade, um vídeo na rede social Twittwer, onde conclama empresários e empreendedores a uma reflexão entre o voto em Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro.
Da Redação
Colocando seu ponto de vista, Justos aponta que uma vitória de Bolsonaro significa a continuidade das melhorias que o setor empresarial vem presenciando ao longos dos últimos quatro anos, com menos burocracia e mais investimento, da mesma forma com que explica aos cidadãos o que significa um governo que pretende aumentar a presença do Estado na economia e um maior incentivo à classe empreendedora.
Justus dá exemplos de como seria o Brasil com Lula e com Bolsonaro e, de forma espontânea, se posiciona totalmente a favos das políticas apresentadas pelo atual presidente, Jair Bolsonaro par o setor do comércio e indústria, e chama o programa de governo do PT de “retrocesso” em relação às conquistas do setor.
CENÁRIO PRÓ-BOLSONARO
Com um Senado mais favorável a partir do ano que vem caso vença o segundo turno da eleição presidencial, o presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá dobrar sua aposta contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), até mesmo com uma tentativa de impeachment contra um ou mais ministros da corte, elevando ainda mais a temperatura institucional, disseram juristas ouvidos pela Reuters.
De acordo com a Constituição, cabe ao Senado aprovar as indicações do presidente da República para ministros do Supremo, assim como analisar e julgar pedidos de impeachment contra os magistrados da Suprema Corte. Na eleição do último domingo, dos 27 senadores eleitos, ao menos 17 são aliados ou têm alguma ligação com Bolsonaro.
Segundo levantamento da Queiroz Assessoria em Relações Institucionais e Governamentais, caso seja reeleito, Bolsonaro deve contar com uma base fiel de 24 senadores, além de 43 que poderiam apoiá-lo com condições e 14 que fariam oposição. Se, por ventura, obtiver apoio dos 43 senadores apontados pela consultoria como "apoio condicionado", o presidente chegaria a uma base de 67 senadores, mais do que o quórum de 54 necessário para o impeachment de um ministro do Supremo, por exemplo.
STF NA “BERLINDA”
"Até hoje, em 34 anos de vigência da Constituição Federal, nós não tivemos a instauração de um processo que tenha se desenrolado para a apuração de crime de responsabilidade em face de um ministro do Supremo Tribunal Federal, porque há uma certa estabilidade nessas relações entre os Poderes, dada a excepcionalidade que isso configuraria", disse à Reuters o professor de Direito Constitucional Guilherme Amorim.
"Agora nós temos um campo político mais radicalizado compondo um espectro bastante significativo do Senado Federal que pode, eventualmente, pressionar pela instauração de processos para apuração de crimes de responsabilidade por parte de integrantes do Supremo Tribunal Federal. Isso pode ter consequência no relacionamento entre os Poderes constituídos da República e isto eventualmente não seja em proveito da democracia brasileira."
A Lei 1.079, de 1950, chamada de Lei do Impeachment --que serviu de base para as cassações dos presidentes Fernando Collor, em 1992, e Dilma Rousseff, em 2016-- também prevê os crimes de responsabilidade pelos quais ministros do Supremo podem ser cassados. A Constituição de 1988, explica Amorim, também contempla a possibilidade de impeachment de ministros do STF por crime de responsabilidade.
Para bom entendedor, meia palavra basta!