Indicadores do estado superam a média nacional e colocam o RS na vanguarda dos casos de HIV no país

 

Por Sul 21

 

O Rio Grande do Sul vive uma epidemia de HIV/aids. Os indicadores do estado superam a média nacional e colocam o RS na vanguarda dos casos de HIV e outras ISTs no país. Segundo dados do Boletim Epidemiológico 2020 de HIV/AIDS e Sífilis, em 2020 foram identificados 3.405 novos casos de HIV e 3.224 casos de aids no estado, com uma taxa de detecção de 28,3 para cada 100 mil habitantes, totalizando 99.616 casos de aids, no período de 1980 a junho de 2020. Os dados foram apresentados pela deputada estadual Luciana Genro (PSOL), durante a audiência pública promovida pela Frente Parlamentar de Combate ao HIV da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (1°), em Porto Alegre.

 

Coordenada pela parlamentar, a audiência pública reuniu movimentos sociais, trabalhadores da saúde, gestores públicos, organizações e pessoas vivendo com HIV neste dia 1º de dezembro, que marca o Dia Mundial de Combate à Aids. Os participantes cobraram dos governos políticas públicas de saúde e assistência para as pessoas vivendo com HIV e relataram as dificuldades enfrentadas por essa população, especialmente durante a pandemia do coronavírus. O vereador Pedro Ruas (PSOL), que coordenou a Frente quando era deputado estadual e que é um dos coordenadores da Frente Parlamentar de Combate ao HIV no Legislativo de Porto Alegre, ressaltou a vitória conquistada na Câmara de Vereadores com a manutenção da gratuidade na passagem de transporte escolar para as pessoas vivendo com HIV.

 

As representantes dos governos federal e estadual foram as primeiras a se manifestar na audiência. Servidora de carreira, Angélica Espinosa Barbosa Miranda representou o Ministério da Saúde ressaltando as dificuldades enfrentadas com a pandemia do coronavírus. “Tem sido um ano difícil e isso afeta as pessoas com HIV/aids. O Rio Grande do Sul é um estado muito importante para o nosso departamento no Ministério da Saúde e a gente precisa dar visibilidade para essa questão porque o Brasil vive uma epidemia concentrada de HIV, e no RS vivemos uma epidemia generalizada”, colocou.

 

Letícia Ikeda, da Secretaria de Saúde do estado, afirmou que a curva de casos novos de aids vem declinando sistematicamente e consistentemente nos últimos anos, mas o indicador de mortalidade segue muito elevado. Ela também apontou que 70% da epidemia é concentrada em Porto Alegre e na Região Metropolitana, com a capital puxando muito os indicadores. “A resposta que deveria estar acontecendo foi muito atrasada no estado. Demoramos a utilizar teste rápido e, por volta de 2013, o governo rejeitou iniciativas importantes de atenção às pessoas que vivem com HIV. Em 2020, o Ministério nos ofereceu para participar desse projeto novamente e assumimos esse compromisso. Implantamos quatro ambulatórios, com o intuito de reduzir a mortalidade”, frisou.

 

Representando a Secretaria Municipal de Saúde, Cristina Bettin admitiu que os serviços públicos ainda falham muito em termos de saúde e que a situação do município piorou com o encerramento das atividades do Imesf. “Temos muito trabalho pela frente, hoje a gente fala muito da dificuldade de falar sobre sexo e sexualidade como algo inerente às nossas vidas”, apontou.

 

“Precisamos de maior investimento e políticas públicas”

Após as falas das gestoras do estado e do governo federal, os movimentos sociais, ativistas e integrantes da academia se revezaram apontando as falhas nas políticas públicas, o esvaziamento de recursos e problemas na distribuição de insumos como camisinha e lubrificante. Coordenadora executiva do Fórum de ONGs Aids do RS, Márcia Leão trouxe o dado de que Porto Alegre tem uma taxa seis vezes maior que a nacional de HIV em gestantes e duas vezes maior que a do estado. “O abandono e descaso das políticas de HIV foram agravados pela pandemia de Covid-19. Precisamos de maiores investimentos em pesquisa e inovação tecnológica, mas acima de tudo de políticas públicas que contemplem essa múltipla resposta, com integração da saúde com a assistência social”, apontou.

 

No mesmo sentido, Carlos Duarte, do GAPA/RS (Grupo de Apoio à Prevenção da Aids) e conselheiro do Conselho Estadual de Saúde, frisou a falta de investimentos públicos, afirmando que o governo estadual não destina verba para o enfrentamento ao HIV, utilizando apenas os repasses do Ministério da Saúde. “O orçamento para 2022 não contempla os 12% mínimos para saúde, o RS investe 7,79% em saúde. Tentamos emendas que restabelecessem o mínimo legal na Comissão de Finanças e todas foram reprovadas. As ações de saúde para combater a Covid-19 não se somaram a outras, mas sim substituíram”, criticou.

 

A falta de investimentos no combate ao HIV/aids e na saúde em geral também foi mencionada por Carla Almeida, do GAPA. “O apagamento social da epidemia de aids é um projeto político. Não se enfrenta a epidemia de aids de uma forma simples, com uma resposta reduzida e fragmentada como temos hoje. Precisamos de serviços de saúde extremamente estruturados, da incorporação de novas tecnologias de saúde, de um governo que priorize o enfrentamento ao HIV/aids em sua agenda”, ressaltou. Maynar Vorga, vice-presidenta do Conselho Regional de Psicologia, colocou que a entidade não vê diálogo por parte da gestão estadual sobre o assunto. A falta de assistência dos governos também foi criticada por Gina Hermann, do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas.

 

Rodrigo Rosa, representante regional da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV (RNP+), trouxe dados sobre a redução da distribuição de lubrificantes em gel. “A gente teve em 2018 uma distribuição de mais de 45 milhões unidades de gel, em 2019 teve 31 milhões, em 2020 a gente teve 29 milhões de unidades, ou seja, é uma queda 35,33% comparando 2020 a 2018. Queremos entender porque ocorre a falta generalizada do gel lubrificante. A gente conseguiu aqui em Pelotas que o município garantisse, ano passado faltou preservativo em vários municípios”, detalhou. Hudson Carvalho, coordenador do positHIVes, acrescentou que o grupo, que também atua em Pelotas, atende quase 4 mil pessoas, o que representa 750 atendimentos mensais.

 

A ONG Somos também realiza atendimento de pessoas vivendo com HIV. Segundo o coordenador Caio Klein, 60% dos 270 atendimentos realizados desde março são desta população, que chegam na Somos buscando políticas sociais que não são oferecidas pelos governos. Sobre essa falta de recursos, Gabriel Galli, que representou o mandato da deputada Fernanda Melchionna (PSOL), destacou que o governo Bolsonaro prioriza a população mais rica do país e os grandes empresários. A presidenta do Comitê Estadual de Enfrentamento da Tuberculose do RS, Elsa Roso, falou da relação entre a tuberculose e o HIV, ambas as quais geram estigma e discriminação.

 

Luciana Genro propôs como encaminhamento a realização de uma reunião técnica do Fórum ONG Aids com a Frente Parlamentar e a gestão estadual para que a seja possível detalhar o orçamento do RS para o enfrentamento do HIV, em ações de prevenção, diagnóstico e assistência diante desse cenário. Futuro presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Valdeci Oliveira (PT) também fez uma saudação na audiência pública e se comprometeu a colocar o Parlamento gaúcho em apoio à luta das pessoas vivendo com HIV no próximo ano.

 

Posted On Sábado, 04 Dezembro 2021 05:33 Escrito por

Medida visa aumentar efetivo nas ruas

 

Por Vania Machado

 

O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, encaminhou na tarde dessa quinta-feira, 2, para a Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei nº 14, revogando a Lei nº 3.735/2020 que instituiu o serviço de segurança pessoal aos ex-governadores, prestado por policiais militares.

 

Em mensagem enviada à Casa de Leis, o governador Wanderlei Barbosa destacou que, de acordo com a Constituição Federal, a Segurança Pública é um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. “Compete à Polícia Militar do Tocantins assegurar o cumprimento de tais garantias, sempre com foco na coletividade”, ressaltou.

 

O Governador destacou ainda o déficit de policiais no Tocantins. “Não é plausível, que diante de uma situação de grande déficit de efetivo que passa a Corporação, havendo inclusive alguns municípios no Estado sem policiamento, manter uma legislação que disponibilize policiais militares para atender exclusivamente uma pessoa, sem que esta esteja no exercício do cargo de governador, em detrimento de tantas outras”, pontuou.

 

Para aumentar o policiamento nas ruas, o Governador já anunciou que a partir de janeiro começará a chamar os candidatos aprovados no último concurso da PM. “Estamos trabalhando para aumentar esse efetivo, pois temos várias cidades com déficit no policiamento e com um maior número de efetivo nas ruas, conseguimos certamente proporcionar maior segurança ao cidadão tocantinense, principalmente aquele que não usufrui de recursos para investir em segurança privada. O que não é o caso dos ex-governadores, tanto que todos eles declinaram desse direito instituído por essa lei. Então se é uma lei que não vem sendo aplicada o mais justo é revogar”, finalizou.

 

Posted On Sexta, 03 Dezembro 2021 14:24 Escrito por

Da Assessoria

 

Final de ano se aproxima, para ter uma mesa recheada de alimentos para toda a família, Eduardo Fortes solidariza e intensifica seu projeto social juntamente com parceiros e voluntários para levar alimentos a mesa de várias famílias tocantinenses. 

 

 

“Sabemos que muitas famílias devido pandemia e também nossa economia está passando dificuldade e fome. Com isso intensificamos a distribuição de alimentos com cestas e hortaliças na cidade de Gurupi e região sul por meio das hortas comunitárias. É gratificante ajudar, a gente está fazendo o bem para o outro e também para nós”, disse Eduardo Fortes.

 

 

Posted On Sexta, 03 Dezembro 2021 14:18 Escrito por

Programa pagará a metade do preço médio do botijão de gás para famílias de baixa renda

 

Com Agência Brasil

O governo federal começa a pagar o vale-gás, no valor de R$ 52, ainda neste mês de dezembro, informa o jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira, 3. De acordo com a reportagem, o auxílio foi regulamentado por meio de um decreto, que passa a viabilizar o chamado Programa Auxílio Gás dos Brasileiros.

 

O Ministério da Cidadania terá gasto de R$ 300 milhões com o programa, que pagará a metade do preço médio do botijão de gás para famílias de baixa renda.

 

O valor do benefício será calculado todo décimo dia útil do mês, com base no levantamento mensal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

 

Quem tem direito ao benefício vai receber o valor na Caixa Econômica Federal, por meio do Caixa Tem. Famílias com renda mensal menor ou igual a meio salário mínimo (R$ 550 neste ano) terão direito ao vale-gás. É preciso estar inscrito no CadÚnico para receber o valor, a ser pago de dois em dois meses.

 

Posted On Sexta, 03 Dezembro 2021 14:16 Escrito por O Paralelo 13

EDUARDO GOMES AGRACIADO COM A MEDALHA MÉRITO MAUÁ

Ministro Humberto Martins, presidente do STJ e desembargadora Daniele Maranhão do TRF 1

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu a medalha do Mérito Mauá ao seu líder na Câmara Federal ao senador Eduardo Gomes, nesta quinta-feira, dia dois.

 

A medalha Mérito Mauá tem 2 categorias: Serviços relevantes, conferida a pessoas que tenham trabalhado para a expansão e o aperfeiçoamento dos transportes no Brasil; e a Cruz Mauá, concedida para as personalidades  que têm colaborado para a concretização dos objetivos previstos nos planos do Setor Transporte e àqueles que tenham apresentado contribuição efetiva à elevação do nível de eficiência do serviço.

O senador foi agraciado com a Medalha Mérito Mauá do Ministério da Infraestrutura e a recebeu das mãos do ministro Tarcísio Freitas

 

Uma honraria digna de nota e que causa muito orgulho ao povo tocantinenses, por meio do seu senador mais bem votado e campeão do envio de recursos ao Estado do Tocantins e aos 139 municípios.

 

APROVADA PEC DOS PRECATÓRIOS

O Plenário do Senado aprovou, por 61 votos a favor, 10 contra e 1 abstenção, nesta quinta-feira (2), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 23/2021. A PEC dos Precatórios, como ficou conhecida, abre no Orçamento da União de 2022 um espaço fiscal estimado em R$ 106 bilhões para bancar R$ 400 mensais aos beneficiários do Auxílio Brasil — programa de transferência de renda sucessor do Bolsa Família — por meio da mudança da fórmula de cálculo do teto de gastos imposto pela Emenda Constitucional 95, de 2016, e da criação de um subteto para o pagamento de precatórios, as dívidas da União e dos entes federativos oriundas de sentenças judiciais definitivas.

 

PETROBRAS PODE BAIXAR PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS

A Ativa Investimentos atualizou a estimativa de defasagem do preço da gasolina doméstica para a internacional e os modelos aponta que há um potencial baixista no preço brasileiro, de -5%, e por isso, a corretora acredita que é possível que a Petrobras promova uma redução no preço dos combustíveis nos próximos dias.

 

"O potencial baixista é fruto da queda no preço do barril de petróleo internacional, sendo negociado próximo aos US$70 dólares nesta quinta. Em geral, o mercado e diversas commodities reagiram a incerteza trazida pela nova variante Ômicron com o temor de possíveis novas restrições de mobilidade e queda de demanda", explicou Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos, em nota.

 

STJ ANULA 13 CONDENAÇÕES DA LLAVA JATO

Decisão, que beneficia ex-ministro Antonio Palocci e ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, se baseou em precedente do STF, que estabelece que casos relacionados a caixa dois devem ser julgados pela Justiça Eleitoral.O Superior Tribunal de Justiça (STJ), anulou  13 condenações impostas pelo ex-juiz Sergio Moro, que resultaram das investigações da Operação Lava Jato. Entre os beneficiados pela decisão estão o ex-ministro o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto.

 

O ministro Jesuíno Rissato, que decidiu pela anulação, determinou o envio do processo de 15 réus para a Justiça Eleitoral, para serem alvos de novas investigações, o que faz com que, na prática, esses inquéritos voltem à estaca zero.

 

SUPREMO VALIDA MARCO LEGAL DO SANEAMENTO BÁSICO

O Supremo Tribunal Federal (STF) validou hoje (2) o Marco Legal do Saneamento Básico (Lei 14.026/2020), sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em julho do ano passado. O marco prevê a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033 e viabiliza a injeção de mais investimentos privados no setor.

 

O julgamento foi iniciado na semana passada e terminou nesta quinta-feira com placar de 7 votos a 3 a favor da constitucionalidade da lei.

 

A legalidade de alguns pontos do marco foi questionada pelo PDT, PCB e o PSOL. Entre as argumentações, os partidos sustentaram que as regras induzem empresas privadas de saneamento e fornecimento de água a participarem de licitações em locais onde as estatais que realizam os serviços não apresentam prejuízos, deixando as companhias deficitárias sob a responsabilidade de estados e municípios. Segundo as legendas, a medida pode penalizar a população pobre e criar um monopólio no setor, além de violar a autonomia dos estados.

 

MEC LANÇA PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), lançou o Programa EJA Integrada, para aumentar o número de vagas e oferta de cursos técnicos integrados à Educação de Jovens e Adultos (EJA) visando a qualificação profissional. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta- feira (2).

 

“O Programa tem como finalidade contribuir para alcance da Meta 10 do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece, no mínimo, 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), nas etapas do ensino fundamental e médio, de forma integrada à Educação Profissional, de acordo com os termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”, diz nota do ministério.

 

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que o programa possibilita aos estudantes “dupla formação, ampliando as oportunidades de acesso tanto na educação quanto no mercado de trabalho".

 

BOLSONARO REGULAMENTA AUXÍLIO GÁS E “ALIMINETA BRASIL”

O presidente Jair Bolsonaro editou nesta quinta-feira (2) decreto que regulamenta a Lei 14.237/21, que institui o auxílio gás. O texto detalha regras necessárias à operacionalização do programa, destinado a atenuar o efeito do preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) no orçamento de famílias de baixa renda.

 

O auxílio será concedido às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) cuja renda familiar mensal per capita for igual ou inferior a meio salário mínimo e às famílias que tenham, entre seus membros, quem receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A edição do decreto viabiliza a implantação do benefício a partir deste mês.

 

A lei prevê ainda que o auxílio seja concedido preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência. Neste sentido, o decreto define que tal concessão será realizada a partir do acesso a informações do banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

As famílias beneficiadas terão direito, a cada bimestre, a um valor equivalente a 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 quilogramas (kg) dos últimos seis meses. O preço de referência será estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

Posted On Sexta, 03 Dezembro 2021 06:46 Escrito por O Paralelo 13