Barrolândia, Cristalândia e Marianópolis receberam equipamentos de ultrassonografia

 

Por Vania Machado

 

O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, autorizou na tarde desta quarta-feira, 3, repasse na ordem de R$ 3 milhões, oriundos do Tesouro Estadual, para a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que serão utilizados na realização de cirurgias eletivas incluindo o pagamento de premiação para os profissionais responsáveis por cada procedimento. Durante o ato de assinatura da autorização, o Governador entregou três equipamentos de ultrassonografia aos municípios de Barrolândia, Cristalândia e Marianópolis, adquiridos com recursos de emenda parlamentar da bancada federal.

 

“Designei o secretário Afonso para que visitasse todos os hospitais e conversasse com os diretores para socorrermos as pessoas que precisam ser operadas para que possam voltar a sua vida normal. Queremos essa integração dos diretores para resolvermos essa demanda. Aquele que estiver com uma demanda menor, que possa ceder o espaço para que as cirurgias de pacientes de outras cidades possam ser realizadas. E vamos incentivar os profissionais para que mesmo no momento que estiverem de folga, se tiver condições físicas, possam fazer as cirurgias para esvaziarmos a fila", destacou o Governador.

 

Quanto aos equipamentos de ultrassonografia, o Governador fez questão de agradecer à bancada federal pelos recursos destinados. “Quero agradecer os senadores e deputados federais que propiciaram esse momento de disponibilizar esses aparelhos. Durante o tempo que passarmos no Governo, vamos buscar essa parceria para melhorar a vida do nosso povo”, enfatizou.

 

O secretário da Saúde, Afonso Piva de Santana, acrescentou que a equipe está empenhada em fazer o melhor para a população. "Agradeço o apoio dos prefeitos e dos diretores de hospitais que vem nos ajudando. Estamos empenhados em fazer a diferença”, disse.

 

Cada aparelho custou R$ 155 mil e foram adquiridos por meio de duas emendas da bancada federal – Crédito: Esequias Araújo/Governo do Tocantins

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Antonio Andrade, ressaltou a importância da parceria com os poderes para os municípios. “Fazer essa parceria é muito importante nesse momento que estamos saindo da pandemia. Essas cirurgias chegam em boa hora e os aparelhos de ultrassonografia também [chegam], para diminuir o sofrimento das pessoas que precisam de um exame, de uma cirurgia”, destacou.

 

O prefeito de Cristalândia, Wilson Júnior de Carvalho, o Big Jhow, destacou que o equipamento de ultrassonografia permitirá que os exames de imagem sejam feitos na própria cidade sem necessidade de deslocamento. “Só em atender o povo carente e de não precisar sair da nossa cidade para outro local, já é um benefício muito grande, uma vitória grande para a população”, pontuou.

 

Cirurgias

 

A autorização do repasse de R$ 3 milhões para as cirurgias eletivas possibilitará a realização de 3.098 cirurgias até janeiro de 2022 nos hospitais estaduais, sendo 2.186 só no último trimestre de 2021. Quanto ao pagamento da premiação - PAGH Cirúrgico - serão priorizados 458 tipos de procedimentos entre cirurgias geral, ginecologia, urologia, pediátrica, cabeça e pescoço, cardiologia, otorrinolaringologia, aparelho digestivo, mastologia, bariátrica, neurologia, vascular e ortopedia.

 

Ultrassom

 

O Governo do Tocantins, por meio da SES adquiriu 90 equipamentos que estão sendo repassados a 86 municípios, para serem utilizados no atendimento de pacientes que necessitam de diagnóstico por imagem.

 

Cada aparelho custou R$ 155 mil e foram adquiridos por meio de duas emendas da bancada federal, sendo 74 equipamentos da Emenda de bancada nº 71280014, que corresponde a R$ 11.470.000,00 e 16 aparelhos da Emenda de bancada nº 71280007, com valor de R$ 2.480.000,00.

 

Presenças

 

Também estavam presentes os diretores dos hospitais estaduais; os deputados estaduais Nilton Franco e Valderez Castelo Branco; e os prefeitos Adriano Ribeiro, de Barrolândia; e Isaias Piagem, de Marianópolis.

 

 

Posted On Quinta, 04 Novembro 2021 07:02 Escrito por

Suspeito de participar de fraudes de R$ 45 milhões, Mauro Carlesse (PSL) contratou três advogados badalados de Brasília para rever decisão na Corte Especial

 

Com Revista Veja

 

O governador afastado do Tocantins,Mauro Carlesse (PSL), não está medindo esforços para tentar voltar ao cargo, do qual foi afastado no último dia 20 de outubro, na esteira de uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes no setor de saúde que chegam a 45 milhões de reais.

 

O seu afastamento foi determinado pelo ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para tentar reverter a decisão na Corte Especial do tribunal, que reúne os quinze ministros mais antigos, Carlesse contratou três dos principais defensores que atuam em Brasília: Nabor Bulhões, que defendeu clientes como o ex-presidente Fernando Colllor e o empresário Marcelo Odebrecht; o ex-presidente nacional da OAB Marcos Vinícius Coêlho; e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos principais advogados criminalistas do país, com uma extensa ficha de clientes alvos da Lava Jato.

 

Como funcionava o esquema

Segundo a Polícia Federal, funcionava da seguinte maneira: empresas usadas no esquema emitiam notas de produtos hospitalares nos valores da propina. Eram produtos que não existiam. Os hospitais e clínicas extorquidos pagavam esses valores, e então a nota era cancelada.

 

Ainda segundo a investigação, os valores da propina eram negociados pelo secretário especial de Parcerias e Investimentos, Claudinei Aparecido Quaresemin, sobrinho do governador e que também foi afastado do cargo. Segundo Luciano, dois parentes que administram o hospital da família estiveram com Claudinei em junho de 2019, para cobrar as dívidas do Plansaúde, o plano de assistência médica dos servidores públicos do Tocantins.

 

Um dos supostos pagamentos de propina foi registrado em vídeo, dois meses depois dessa reunião. No dia 20 de outubro, o Superior Tribunal de Justiça determinou o afastamento de Mauro Carlesse para ser investigado por uma extensa lista de crimes.

 

As informação são da Coluna Maquiavel da revista VEJA

Posted On Quinta, 04 Novembro 2021 06:58 Escrito por

O ex-prefeito Carlos Amastha, aliado dos senadores Kátia e Irajá Abreu na corrida sucessória de 2022, parece, finalmente, estar mostrando sua verdadeira face.

 

Por Edson Rodrigues 

 

Após ser alvo de operações da Polícia Federal quando ainda era prefeito da Capital, ocasião em que foi convocado a prestar esclarecimentos nas dependências da PF, em Palmas e, depois, ter desafiado a própria instituição que o investigava, dizendo que merecia “desculpas” por parte da PF, novas investigações, da mesma Polícia Federal, revelam que Amastha pode ter se transformado de empresário bem-sucedido a homem público capaz de se corromper por “poucos trocados”, em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

 

Nesta última semana, o Jornal do Tocantins, veículo de comunicação da Organização Jaime Câmara/Globo, trouxe em detalhes a forma com que o dinheiro público foi “moído e lavado” por Carlos Amastha, com a participação de um advogado e de um membro do Poder Judiciário, além de outras pessoas.

 

O pior, é que Amastha, segundo apontam as investigações, com escutas e documentos, foi pego se corrompendo por pouco dinheiro, uma quantia irrisória para quem chegou à Palmas alardeando ser um empresário bem-sucedido, dono de empresas e shoppings.

 

AS ACUSAÇÕES

 

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra o desembargador Ronaldo Eurípedes e o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), além de outras três pessoas, por um suposto esquema de corrupção.

 

 

A denúncia é relacionada a Operação Madset, deflagrada pela Polícia Federal em 2020. Esta é a segunda ação relacionada ao caso proposta pelo MPF.

 

Os crimes da nova denúncia, segundo o documento, ocorreram entre maio de 2015 e novembro de 2016. Na época Amastha estava à frente da prefeitura e teria "cooptado" o então procurador-geral do município, Públio Borges, para o esquema. O objetivo do grupo seria garantir sentenças judiciais favoráveis à empresa.

 

Os pagamentos de propina teriam sido realizados, segundo o MPF, por Gedeon Pitaluga Júnior, que era advogado da Valor Ambiental. Pitaluga é o atual presidente da seccional do Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil e recentemente foi condenado por estelionato em primeira instância em um processo não relacionado com a Operação Madset.

 

 

 

Segundo a denúncia, Pitaluga e Ronaldo Eurípedes têm uma relação muito próxima de amizade, sendo que o advogado é inclusive padrinho de uma das filhas do desembargador. Ele teria se aproveitado desta intimidade para combinar a propina. O MPF acredita que Amastha e Ronaldo Eurípedes receberam pelo menos R$ 150 mil cada um no esquema.

 

Na denúncia, o MPF destaca que o valor de R$ 150 mil pode ser ainda maior. Nas contas do ex-prefeito Carlos Amastha os procuradores encontraram depósitos que chegam a R$ 1,8 milhão apenas no mês de setembro de 2016. O documento afirma que não foi possível determinar quem fez estes depósitos ou que eles foram feitos pelo próprio Amastha.

 

O pedido é de que os envolvidos sejam condenados a pagar uma indenização de pelo menos R$ 1,3 milhão e que Ronaldo Eurípedes perca o cargo de desembargador. O documento requer ainda que Amastha seja condenado pelos crimes de corrupção passiva majorada, lavagem de dinheiro majorada e concurso material.

 

LEPROSO POLÍTICO OU INJUSTIÇADO?

 

Diante do acima exposto e baseado nos autos, o ex-prefeito de palmas, Carlos Amastha tem apenas dois caminhos pela frente: ou via direto para o “inferno político”, tornando-se inelegível, perdendo toda a credibilidade que ainda tem, podendo até, quem sabe, ser preso, e acabar se transformando em um “leproso político” (com todo respeito aos leprosos, que podem se tratar e se curar), daqueles que ninguém quer ter contato.

 

O outro caminho – e muito mais difícil, diga-se de passagem – é conseguir provar que as provas colhidas pela Polícia Federal e pelo Ministério público, que levaram o ministro do STJ Og Fernandes e a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo a acatarem a ação.

 

 

 

Caso consiga esse segundo intento, Amastha estará, aí sim, livre para falar em “ilações, invenções e perseguição”, e criticar a classe política tocantinense como já fez em passado recente.

 

Pois bem.  A população palmense, mais uma vez, é vítima de malversação do dinheiro público vindo dos seus impostos.  No caso da comprovação dos crimes e dos seus autores pela Justiça, os contribuintes da Capital receberão em mão um instrumento valiosíssimo para a formulação dos seus próximos votos.Como não queremos, aqui, cometer nenhuma injustiça, nenhum prejulgamento, o Observatório Político de O Paralelo 13 aguardará o caso ser transitado em julgado para poder elaborar matérias mais contundentes sobre mais esse caso escabroso.

 

O tempo é o senhor da razão!

 

Posted On Quarta, 03 Novembro 2021 15:13 Escrito por

 

A violência praticada por grupos de ódio patrocinados pelo PT não vai me calar. Por mais que tentem me intimidar, não vão me tirar do caminho de lutar pelo Brasil. E, custe o que custar, não vão me impedir de seguir na denúncia do perigo que o Brasil corre com essa falsa polarização entre Lula e Jair Bolsonaro. É claro que essa tentativa de interdição da minha voz não existiria se eu estivesse disposto a me calar sobre a corrupção e a incompetência dos governos petistas. Mas meu dever com o Brasil não permite tal tibieza.

 

Por Ciro Gomes

 

O barulho que o gabinete do ódio petista causou em torno de minhas declarações recentes é uma velha e manjada técnica de intimidação. Para impedir o debate de algum tema, promove-se um ataque implacável a quem tenta levantá-lo publicamente. O objetivo é sempre desviar do assunto indesejado para uma acusação de natureza pessoal e, ao mesmo tempo, intimidar todos os outros que tenham vontade de debater a questão original.

 

Essa violência toda, da qual o linchamento da presidente da UNE, a competente Bruna Brelaz, há alguns dias, é só mais um exemplo, teve um objetivo oculto ainda mais degradante: desmobilizar a campanha pelo impeachment de Bolsonaro.

 

A repetição das mesmas práticas não enterraria o bolsonarismo, mas a autodenominada “esquerda” brasileira. Ela prepararia o terreno para um Bolsonaro 2.0

 

Vamos rapidamente aos fatos: disse numa entrevista ao Estadão que, avaliando hoje, estava convencido de que Lula havia sido um dos principais responsáveis pela queda de Dilma Rousseff. Não é uma opinião exótica, ela é compartilhada pela maioria da classe política e jornalística.

 

Como resposta, Dilma, cujo mandato defendi com dedicação e altíssimo preço político, me acusou de mentiroso. Depois de respondê-la lembrando de sua incompetência, me acusou de “misoginia”.

 

Por sua vez, Lula me respondeu desrespeitando a todas as famílias que sofreram com a Covid-19, afirmando que “quem tem Covid tem problemas de sequelas, alguns tem problemas no cérebro”. Pois é, mas, segundo o petismo, sou eu o destemperado que não quer debater.

 

Repito: Lula desestabilizou Dilma de muitas formas, algumas públicas. Começou desde antes, quando loteou o governo entre grupos fisiológicos, entregou Furnas a Eduardo Cunha, a Petrobras a quadrilhas, e deixou para Dilma a responsabilidade de desmontar os esquemas criminosos. Fez isso quando transformou seu instituto num antro de intrigas, por onde políticos, jornalistas e banqueiros passavam para se divertir com suas diatribes contra ela. Fez isso quando começou a criticar Dilma publicamente no início do segundo mandato, quando, para fugir da prisão, a fez nomeá-lo ministro e depois quando colocou Michel Temer, o maior interessado em sua queda, como articulador político do governo.

 

Alguém nega algum desses fatos? E são só os públicos…

 

Não falo tudo isso para repisar o passado ou alimentar bate-boca. Falo porque precisamos criar um novo futuro para o Brasil e não o faremos sem entender como chegamos à pior crise de nossa história. Quem não entende o passado está condenado a repeti-lo.

 

Imaginem o que seria uma volta ao passado petista, repetindo o mesmo modelo corrupto de governança para administrar o mesmo modelo econômico falido. Ou Lula fez alguma autocrítica? Não. Indica que vai fazer diferente? Não. O que Lula demonstra todo dia é que não mudou nada, não aprendeu nada e não esqueceu nada. Que mensagem queremos passar aos nossos filhos e netos? A de que o crime compensa? A de que não há outro caminho para governar o Brasil que não a corrupção sistêmica?

 

Os mesmos personagens que hoje estão soltos graças à demagogia e incompetência de Sergio Moro, o político que fingia ser juiz, não deixaram de ser corruptos porque agora estão soltos. A Petrobras não deixou de ter sido assaltada só porque aqueles que a roubaram estão se reunindo em jantares com Lula em Brasília. O PIB brasileiro não deixou de ter caído 7% em dois anos de PT só porque agora caiu 4% na pandemia com Bolsonaro.

 

A democracia brasileira dificilmente aguentaria mais um desastre como esse. Foi a crise criada pelo PT que gerou Bolsonaro. A repetição das mesmas práticas não enterraria o bolsonarismo, mas a autodenominada “esquerda” brasileira. Ela prepararia o terreno para um Bolsonaro 2.0, mais perigoso que o atual, que afundaria o País na pior das distopias de desigualdade, miséria, autoritarismo e perda de soberania. Não permitiremos que isso aconteça. Discutiremos tudo o que nos levou à pior década de nossa história, década na qual não crescemos e na qual fomos, por mais de sua metade, governados pelo PT.

 

Fazer isso não é fortalecer Bolsonaro, ao contrário. Só quando a maior parte do povo brasileiro descobrir que não precisa de Bolsonaro para tentar evitar a volta do PT é que iremos nos livrar definitivamente dele, que é o pior presidente de nossa história. E é esse, e nenhum outro, o mais profundo medo de Lula e do PT.

 

Posted On Quarta, 03 Novembro 2021 15:07 Escrito por

Nem tudo serão flores para quem estiver à frente do governo do Tocantins em 2022 – seja Wanderlei Barbosa, seja Mauro Carlesse – por conta do rombo de mais de 800 milhões de reais relativo à dívida com o Igeeprev, que não tem previsão sequer cogitada no Orçamento Estadual para o ano que vem.

 

Por Edson Rodrigues

 

Ou seja, começou o ano, terminou a “lua de mel” financeira, pois há as obrigações “de honra”, que são a manutenção do pagamento em dia do funcionalismo público estadual e as transferências de valores referentes aos duodécimos dos demais poderes, garantidos e exigidos por lei.

 

O governador em exercício, Wanderlei Barbosa, terá um verdadeiro “abacaxi” para descascar, que é o déficit de mais de 800 milhões de reais para com o Igeprev, que nos últimos anos vem queimando suas aplicações financeiras e sua poupança e que, para começar a ser resolvido, terá que receber aportes dos cofres do Estado para honrar com as aposentadorias e pensões dos servidores inativos.

 

Vale lembrar que os demais poderes fizeram uma espécie de “festa na casa da mãe Joana”, com planos de aposentadoria antecipada – a maioria bem acima do teto –, aliviando as suas folhas de pagamento e passando a responsabilidade para o Igeeprev, contribuindo para o aumento exponencial do rombo.

 

O silêncio dos sindicatos e das associações que representam o funcionalismo público estadual – de todos os poderes – é outra incógnita em todo esse processo, pois a mudez vem acompanhada de surdez e cegueira, principalmente depois da megaoperação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, por ordem do ministro Mauro  Campbell, que culminou com o afastamento de Mauro Carlesse do governo do Estado por, pelo menos, 180 dias, que veio, pessoalmente, ao Tocantins para acompanhar o desenrolar das suas determinações, que tiveram foco, justamente, no festival de notas frias nos arquivos do Igeprev e a inação, o silêncio ou omissão dos representantes das várias categorias dos servidores públicos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

 

Sindicato protocola na ALTO pedido de impeachment do então governador Marcelo Miranda 

 

Há no ar uma forte desconfiança quanto a esse silêncio, mas, para não incorrer em prejulgamentos, vamos esperar que a quebra do segredo de justiça esclareça essas dúvidas, pois, olhando no “retrovisor” da história política do Tocantins, nos vêm à lembrança o caso de um representante de um sindicato que ameaçou pedir a prisão do então governador, Marcelo Miranda, pelo fato de o governo não ter pago um reajuste do Igeprev.

 

WANDERLEI TEM PROMESSA PARA COM SERVIDORES

 

Há exatamente cinco anos, que se encaminham para seis, os vencimentos dos servidores estaduais estão congelados, sem nenhuma correção.  O governador em exercício, Wanderlei Barbosa, em seu primeiro discurso no cargo, fez uma promessa louvável e plausível de corrigir essa defasagem salarial.

 

A questão é que essa promessa precisa constar no Orçamento Estadual para 2022 e ser aprovada pela Assembleia Legislativa. Esse aporte de recursos, da fonte 00, precisa ter uma origem certa e, por enquanto, ainda não foi dito de onde virão esses recursos.

 

Esse pode ser o “ponto na curva” que definirá o sucesso ou não da gestão de Wanderlei Barbosa, seja ela só até abril, ou até o fim de 2022.

 

Até lá, serão muitos nós a ser desatados junto à Assembleia Legislativa em relação ao Orçamento de 2022, inclusive o compromisso de repassar muitos milhões, mensalmente, para cobrir o “fundão” das emendas impositivas, aprovado recentemente na Casa de Leis e sancionado pelo próprio Wanderlei Barbosa, em compromisso assumido com a maioria dos parlamentares em seu gabinete no Palácio Araguaia.

 

Este editorial tem a finalidade de levantar a discussão com a sociedade, com o funcionalismo público e com os contribuintes acerca da viabilidade e da governabilidade ante esse novo ingrediente, representado pelo rombo de 800 milhões no Igeprev, sem contar com os interesses individuais e de grupos político-partidários que darão o tom da “música” a ser tocada em 2022.

 

 

O certo é que os interesses da bancada federal tocantinense mudam de foco com esse novo cenário, passando a ser os municípios, uma vez que o presidente da República, Jair Bolsonaro, será candidato á reeleição e seus aliados tocantinenses terão mais dificuldades para garimpar recursos, uma vez que o governador do Estado será um aliado dos principais adversários do presidente no Congresso Nacional e filiado a um partido igualmente oposicionista ao Palácio do Plnalto.

 

Os recursos constitucionais  terão que vir, de qualquer jeito, já que são garantidos por lei, mas os recursos extras e de convênios, que inundaram os cofres do Estado do Tocantins durante o governo de Mauro Carlesse, como os destinados ao combate à covid-19, esses farão parte do passado.

 

Ou seja, o governador em exercício tem em suas mão o destino do seu futuro político, mas deve tomar muito cuidado par as “rosas não se resumirem aos espinhos” e seu posicionamento político não se transforme no maior entrave à sua administração.

 

Fica a dica!

Posted On Quarta, 03 Novembro 2021 06:37 Escrito por O Paralelo 13