Leitores que se abstiveram ou votaram em branco ou anularam seus votos devem comparecer às urnas e decidir as eleições
Por Edson Rodrigues
O segundo turno vem aí e seguem as articulação para a acomodação de forças, com troca-troca de posições entre prefeitos, vereadores e lideranças, reposicionamento de correligionários, adversários virando “amigos de infância”, denúncias de abuso de poder pipocando na Justiça e muito equilíbrio entre as duas partes postulantes ao cargo de governador do Tocantins.
Vicentinho Alves e Mauro Carlesse sabem que os trabalhos dos bastidores agora terão que ser intensificados ao máximo, pois a hora do tudo ou nada se aproxima, como uma decisão de campeonato entre Flamengo e Fluminense, em que ninguém deixa de ter seu “time” favorito.
Justamente por esse ar de “Fla x Flu” decisivo, quase que uma eleição plebiscitária, acreditamos que os mais de 430mil eleitores que se abstiveram e os que votaram em branco ou nulo, assim como os que votaram em Kátia Abreu, em Márlon Reis e em Carlos Amastha, vão escolher seus times, vão simpatizar com esta ou aquela camisa, e não deixarão de, agora, sim, participar da festa democrática das eleições.
Nenhum dos deputados estaduais, federais ou senadores que apoiaram este ou aquele candidato, assim como os próprios candidatos, conseguiu mobilizar essa massa de mais de 430 mil eleitores.
Neste segundo turno,quem conseguir agregar a maioria ou um aparte desses votos será o novo governador do Tocantins.
Carlesse entra nessa decisão com uma “vantagem no saldo de gols”, mas não quer dizer que já esteja com o jogo ganho. Muitos lances decisivos serão travados dentro e fora de campo e a expectativa das “torcidas” é que o horário gratuito de Rádio e TV traga as estratégias e os esquemas táticos que irão definir o jogo.
O GRANDE DESAFIO
Os próximos 14 dias já poderão dar uma ideia de quem será Flamengo e quem será Fluminense, entre os que se abstiveram, votaram branco ou nulo e os que votaram em Amastha, Kátia Abreu e Márlon Reis, nessa eleição, decidindo o seu voto. A multidão que deixou de dar a sua opinião nas urnas vai estar atenta ao trabalho de marketing dos candidatos nas redes sociais e nas ruas, nos debates no horário gratuito de Rádio e TV e, principalmente, nas propostas dos candidatos.
Agora, estará na boca dos eleitores o que as pesquisas eleitorais do primeiro turno não conseguiram detectar, nem as feitas por empresas estaduais muito menos pelas consagradas nacionais. O que cada eleitor pesquisado que deixou de dar a sua opinião nas urnas, guardando para o último e crucial momento a demonstração de sua indignação com a classe política, agora, acreditamos, poderá ser sentido nas ruas. Afinal, são apenas dois candidatos, duas ideologias, dois programas de governo e duas formas diferentes de abordar os cidadãos.
Os eleitores, principalmente os que não expressaram sua preferência nas urnas de alguma forma, sabem, mais que nunca, que eles serão decisivos para a vitória deste ou daquele candidato. Mas sabem, também, que deixando de votar estarão deixando a opinião de quem vota se sobressair à sua, ou seja, estará deixando que outros decidam por eles o futuro de todos.
Conquistar os votos dos descontentes será o grande desafio de Vicentinho, Carlesse e suas equipes de campanha.
TRABALHO ÁRDUO
Além da ciência desse desafio, os dois candidatos devem ter em mente, também, que terão que desenvolver um trabalho árduo, jamais visto na história do Tocantins, depois de eleitos.
Governar o Tocantins será quase que um trabalho de super-herói. Uma labuta de 24 horas por dia, sem contar as horas-extras, para manter o pagamento do funcionalismo em dia, os repasses aos demais poderes e, isso tudo, mantendo a máquina estatal em pleno funcionamento.
A grande questão é que todo esse trabalho terá que ser executado em paralelo com o cumprimento das promessas e a implantação do plano de governo expostos nos palanques durante a campanha, como quitar dívidas com fornecedores, reestruturação do setor de saúde, resgatar dívidas com Igeprev e Plansaúde, combustíveis, alimentação nos presídios, recuperação de estradas vicinais (lembrando que o período chuvoso já passou e não pode ser usado como desculpa para protelar os trabalhos nesse setor)... Ou seja, os desafios que aguardam o vencedor do pleito do dia 24 serão hercúleos.
Caso o eleito não consiga colocar tudo isso em prática, o mês de outubro pode marcara a data do seu sepultamento político, diretamente das urnas.
Somos todos conscientes da revolta e da insatisfação de todos com a classe política, mas queremos lembrá-los que se os índices de abstenção e votos nulos e brancos se mantiver no dia próximo dia 24, ao invés de demonstrar um protesto contra a classe política, os eleitores que optarem por agir assim estarão, na verdade, sendo coniventes com os que praticam a corrupção, a malversação do dinheiro público, com os que tiram vidas desviando dinheiro da Saúde Pública, da segurança Pública, da Educação, da Infraestrutura e da Ação Social.
Aconselhamos aos eleitores que saiam de casa, busquem informações sobre a vida pregressa dos candidatos, se intere dos programas de governo de cada um, e cumpram seu papel de cidadão.
Você, jovem, pense em seu futuro, participe com interesse das eleições, construa um caminho que o leve à educação, à qualificação e ao emprego, exerça a liberdade de escolher o SEU candidato, pois vocês serão os responsáveis pelo futuro do nos Estado e do nosso País.
Vote, decida por um Tocantins mais justo e desenvolvido!
CINCO GOVERNADORES ELEITOS VENCEM DE VIRADA NO SEGUNDO TURNO
Cinco dos 14 governadores eleitos no segundo turno nas últimas eleições venceram de virada, após terem chegado em segundo lugar na primeira etapa da votação, em 5 de outubro.
Simão Jatene, (PA)
São eles: Simão Jatene (PSDB), no Pará; Robinson Faria (PSD), no Rio Grande do Norte; Reinaldo Azambuja (PSDB), em Mato Grosso do Sul; Ricardo Coutinho (PSB), na Paraíba; e José Melo (Pros), no Amazonas.
A maior virada ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), venceu o primeiro turno com cinco pontos de diferença sobre Robinson Faria (PSD), mas perdeu neste domingo (54% a 46%) para o atual vice-governador, que contou com apoio decisivo do ex-presidente Lula.
Alves, que competiu com apoio de PSDB e PSB,reclamou publicamente de Lula na reta final da campanha e disse que a política pode ser "ingrata" –o ex-presidente gravou um vídeo em apoio a Faria, exibido à exaustão pela campanha do PSD.
Em Mato Grosso do Sul, onde o senador Delcídio Amaral (PT) e o deputado Reinaldo Azambuja (PSDB) chegaram a ensaiar, na pré-campanha, a formação de uma aliança, mas competiram separados e o tucano venceu a disputa após recuperar os quatro pontos de diferença que o deixaram atrás de Delcídio no primeiro turno, e vencer no segundo por 55% a 45%.
No Pará, o governador Simão Jatene (PSDB), que no primeiro turno ficou dois pontos atrás de Helder Barbalho (PMDB), conseguiu vencer de virada, com 52% dos votos, contra 48% do peemedebista.
As outras duas viradas ocorreram em Estados onde a disputa terminou praticamente empatada no primeiro turno: na Paraíba, foi reeleito o governador Ricardo Coutinho (PSB), que havia conseguido 46% dos votos no primeiro turno, um ponto atrás do senador Cássio Cunha Lima (PSDB). No segundo, o governador teve 53%, contra 47% do tucano.
Uma pesquisa feita pelo DataPoder360 mostra que o pré-candidato Jair Bolsonaro segue na liderança na corrida pela Presidência da República. Nos três cenários testados, Bolsonaro pontua de 21% a 25%, conforme os nomes apresentados.
Fernando Moreno/Futura Press
Pela primeira vez em 2018, o nome do ex-prefeito de São Paulo João Doria foi testado no pleito presidencial – atualmente, ele é pré-candidato pelo governo paulista. No levantamento, Doria teve apenas 6% das intenções de voto, o que o coloca em situação de empate técnico com o padrinho político, Geraldo Alckmin, nome oficial do PSDB para a disputa ao Planalto, que pontua 6% ou 7%, a depender do cenário.
O DataPoder360 entrevistou 10.500 pessoas por meio de telefones fixos e celulares em 349 cidades em todas as regiões do país entre os dias 25 e 31 de maio. A margem de erro para o total da amostra é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos e o registro do estudo no TSE é BR-09186/2018.
OS CENÁRIOS TESTADOS
O DataPoder360 testou 3 cenários. Em 2 deles, estão presentes apenas pré-candidatos que pontuam acima de 5% em todos os levantamentos. Já a 3ª combinação considera também os pré-candidatos que estão na lanterna dessa disputa.
No caso do PT, o DataPoder360 testou o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Não foi apresentado o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em 2ª Instância e cumprindo pena em Curitiba.
Cenário 1
Jair Bolsonaro: 25%
Ciro Gomes: 12%
Fernando Haddad: 8%
Geraldo Alckmin 7%
Alvaro Dias: 6%
Marina Silva: 6%
Brancos/nulos: 28%
Não sabe/não respondeu: 8%
Cenário 2
Jair Bolsonaro: 22%
Ciro Gomes: 12%
Fernando Haddad: 8%
Marina Silva: 7%
João Doria: 6%
Alvaro Dias: 6%
Brancos/nulos: 29%
Não sabe/não respondeu: 11%
Cenário 3
Jair Bolsonaro: 21%
Ciro Gomes: 11%
Marina Silva: 7%
Fernando Haddad: 6%
Geraldo Alckmin: 6%
Alvaro Dias: 5%
Manuela D’Avila: 2%
Fernando Collor: 1%
Flávio Rocha: 1%
Henrique Meirelles: 1%
Rodrigo Maia: 1%
Afif Domingos: 0%
Guilherme Boulos: 0%
João Amoêdo: 0%
Paulo Rabello: 0%
Brancos/nulos: 27%
Não sabe/não respondeu: 12%
O juiz federal Renato Borelli, da 20ª Vara do Distrito Federal, suspendeu liminarmente portaria do governo Temer que transfere R$ 203 milhões da área social para custear publicidade do Planalto. A ação foi ajuizada por deputados federais do PSOL
Com Agências
Para os parlamentares, a portaria, assinada pelo ato Ministério do Planejamento representa "lesivo ao patrimônio, uma vez que, o Brasil está em plena crise econômica, sob os efeitos da aprovação da EC nº 95/2016, que congela por vinte anos despesas primárias".
Os deputados alegaram ainda que a portaria que "remanejou recursos para a comunicação institucional da Presidência da República visa não a gerar garantia de transparência da administração pública, ou do direito à informação, mas a realizar propaganda do governo com finalidade de aumentar a força eleitoral do atual ocupante do cargo de Presidente da República".
"A situação apresentada atualmente beira o caos, e a retirada do orçamento de verbas destinadas para a concretização de políticas públicas, com o nítido caráter eleitoral, é patentemente um afronte à sociedade, pois práticas como as verificadas na presente Ação Popular contrastam com a melhoria da transparência fiscal", anotou o magistrado.
Para o magistrado, o "regime democrático tende a fortalecer o Orçamento-Participativo, onde a sociedade civil influencia a definição de metas e programas prioritários, visando à alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais".
"Evidentemente, do modo como apresentado, fortalecer a comunicação institucional da Presidência da República em detrimento de programas sociais essenciais fere a boa-fé e a confiança atribuídas ao governante pelos cidadãos, restando demonstrada a ineficiência na alocação de recursos públicos, uma vez que enfraquece programas fundamentais em prol da promoção do governo em ano eleitoral", escreveu.
Eleitores de todo Estado escolheram o novo governador dia 24 próximo
Por Edson Rodrigues
MAURO CARLESSE
O governador em exercício conseguiu formar um bom time, demonstrou um trabalho de marketing eficiente, principalmente nas mídias digitais e no combate às fake news, e uma estratégia política afinada.
Evitou o confronto das acusações pessoais, do xingamento em uma campanha de alto nível. Paralelamente, montou uma boa agenda de governo, favorecendo o funcionalismo público, neutralizando os líderes sindicais e trazendo para junto de si 18 deputados estaduais, que agiram como “carro chefe” na aglutinação de votos.
Juntando-se a isso o apoio dos deputados federais Cesar Halum , Lázaro Botelho e Carlos Gaguim, além do prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas e fechando com chave de ouro a escolha do seu vice, Wanderlei Barbosa, Carlesse reuniu os votos necessários para deslanchar na frente já no início das apurações e não sair mais do primeiro lugar.
Terminou essa eleição suplementar com sentimento de dever cumprido, tarefas feitas e preparado para a prova final.
VICENTINHO ALVES
Outro que saiu dessa eleição suplementar bem maior que entrou e não tem do que reclamar. Foi muito prestigiado e pôde conferir o reconhecimento pelo seu trabalho voltado ao fortalecimento dos municípios e da sociedade tocantinense como um todo, como campeão de envio de recursos, por meio de emendas, às 139 cidades do Estado.
Jogou o jogo da boa política, enfrentando um adversário poderoso que tinha 18 deputados estaduais e sete federais e, de quebra, uma senadora, um governador e um ex-prefeito da Capital.
Conseguiu os votos que precisava apenas “no gogó” e mostrou que sabe como jogar. Precisa se fortalecer, vitaminar seu time e conseguir novas composições para o embate final no próximo dia 24.
Parece ser o único dos combatentes com chances de crescer, já que seu adversário já colocou todas as armas em campo.
AMASTHA
Teve uma votação expressiva, fruto de sua liderança e do segmento que representa, que é o das pessoas que acreditam que empresários administram melhor que políticos, e do qual ele é o porta voz. Também sai maior que entrou nessa eleição, pois ganhou em Palmas, Paraíso e em Araguaína, cidade do prefeito Ronaldo Dimas.
Ganhou esse status pela forma com que administrou a Capital e, pela quantidade de votos obtidos, certamente estará no páreo de novo nas eleições de outubro, buscando a vaga de governador, provavelmente junto com Márlon Reis e outras lideranças.
KÁTIA ABREU
A senadora, novamente, foi uma guerreira. Mesmo com uma rejeição espontânea ao seu nome, insistiu em sua candidatura com toda a garra que lhe é peculiar, conseguiu legenda e um bom tempo no horário gratuito, mas veio sofrendo perdas ao longo da campanha, como a do deputado Paulo Mourão e, junto com ele, o precioso tempo de propaganda no rádio e na TV.
Teve um bom candidato a vice-governador, o empresário portuense Marco Antônio Costa, mas, como teve que combater uma dissidência com o PT de Paulo Mourão dentro da sua própria campanha, mesmo conseguindo tirar o PT de Carlos Amastha, ao mesmo tempo em que fazia a campanha, acabou perdendo forças ficando “desnutrida”, o que levou ao desempenho apenas mediano em relação ao número de votos.
MARLON REIS
Com uma estrutura de campanha enxuta e com gasto mínimo, o ex-juiz federal Márlon Reis foi muito bem votado, deixando como legado um ótimo projeto de transformação, com uma sociedade em que as boas maneiras e as boas práticas políticas podem ser o caminho para se chegar ao bem comum.
Seu mote de campanha, de que onde houver corrupto não haverá boa saúde, boa educação e, muito menos, boa infraestrutura, foi muito bem aceito pela sociedade.
Deixou uma semente forte, saudável, que pode gerar bons frutos em outubro próximo.
O MONSTRO ADORMECIDO
Chamado de “monstro adormecido”, o número de abstenções e votos brancos e nulos nesta eleição suplementar chamou a atenção de todos pela expressividade mas, acreditamos, que o mesmo não se repita no segundo turno e que o “monstro” volte a adormecer, para acordar, novamente, na eleição ordinária de outubro.
As eleições de novembro terão mais tempo para o embate de ideias e projetos e o ânimo dos eleitores estará mais aguçado por conta dos nomes para deputado estadual, deputado federal, senador e presidente da república.
Nesta eleição extemporânea quase a metade dos eleitores preferiu não votar, não demonstrar sua vontade política. Acreditamos que isso tenha acontecido por conta dos nomes à disposição, considerados pelo eleitorado de pouca ou nenhuma possibilidade de mudança no cenário atual.
Quando os eleitores tiveram vários nomes para avaliara, aí, sim, o “monstro” voltará a acordar, mostrando toda a insatisfação do povo com a classe política brasileira.
O Tocantins não é uma unidade da federação diferente das outras. Os institutos de pesquisa apenas não conseguiram captar, talvez pela metodologia aplicada, a insatisfação dos eleitores e não souberam medir o sacrifício de sair de casa, pegar duas, três conduções para ir votar para um mandato de 6 meses. Os três reais de multa saem mais baratos que o deslocamento.
Não houve manipulação ou erro, apenas uma não detecção de uma vontade íntima do eleitor, que não está nada satisfeito com a classe política. Os escândalos de corrupção e a carência de serviços essenciais dos cidadãos podem resultar em candidatos eleitos, mas sem representatividade popular, uma verdadeira arapuca para os eleitos.
As abstenções e votos nulos e brancos podem ser o diferencial, pois o eleitor vai aproveitar a gama de cargos em disputa para iniciar a mudança, a “faxina geral” que tanto anseia e que só pode ser feita dessa forma, por meio do voto.
Esse pode ser o verdadeiro “monstro adormecido”, mas que só poderá ser auferido nas eleições de outubro.
O candidato eleito no segundo turno será diplomado até o dia 9 de julho e exercerá o governo do Estado até 31 de dezembro. Em 7 de outubro os eleitores do Tocantins voltam novamente às urnas para as Eleições Gerais de 2018, dessa vez para eleger deputado federal, deputado estadual, dois senadores, governador e vice, e presidente da República e vice.
O período eleitoral já terá continuidade nesta segunda-feira (4/6), com a abertura do período de propaganda eleitoral para o 2º turno, conforme o calendário da Resolução 405, do TRE-TO.
Mais, que nunca, com a palavra, o eleitor!!
VOTAÇÃO DOS CANDIDATOS *CLASSIFICADOS PARA O 2º TURNO
*Mauro Carlesse, PHS/DEM/PTC/PRB/PMN/PP/PPS, 174.275 (30,31%)
*Vicentinho Alves, PR /PPL /PROS /SD /PMB, 127.758 (22,22%)
Carlos Amastha, PSB/PT/PTB/PODE/PCdoB, 123.103 (21,41%)
Kátia Abreu, PDT,AVANTE, PEN/PSD/PSC, 90.033 (15,66%)
Márlon Reis, REDE, 56.952 (9,91%)
Marcos da Cerâmica Miranorte, PRTB, 2.794 (0,49%)
Mário Lúcio Avelar, PSOL, 0 (0,00%)
Votos nulos 121.877 (17,13%),
Votos em branco 14.660 (2.06%)
Abstenção - 306.877 eleitores (30,14%).
Durante visita a comércios na cidade de Peixe, Sul do Estado, a candidata ao governo, Kátia Abreu (PDT), pela coligação Reconstruindo do Tocantins garantiu que seu governo vai gerar empregos e reduzir impostos
Da Assessoria
Acompanhada de moradores e de líderes como a ex-prefeita Neila Pereira (Peixe) e o prefeito Olímpio Arraes (São Valério), Kátia Abreu falou das suas propostas, ouviu queixas sobre a carga tributária do Estado e recebeu apoio quando citou as medidas que irá tomar no primeiro dia de governo: extinguir a complementação de alíquota do ICMS, por exemplo.
"A carga tributária está sufocando o empresariado. Por outro lado, novos empregos irão resultar em mais consumo no comércio de cada cidade e assim o Estado arrecadará mais sem aumentar impostos", explicou Kátia.
O comerciante, João Sousa, dono de um supermercado em Peixe, disse que paga mais de R$ 3 mil só de complementação de alíquota. “Com esse dinheiro eu poderia contratar um ou mais trabalhador", disse.
Kátia ainda falou sobre suas propostas para coibir a evasão escolar e gerar oportunidade aos jovens, como a formação de parcerias com entidades e empresas privadas para capacitação profissional e o programa de bolsas universitárias. "Nossos jovens serão profissionais qualificados. Vamos incentivar os estudos, não veremos mais jovens abandonando o ensino médio. Vamos incentivar, melhorar o ensino e as condições escolares e fazer com que todos entrem numa faculdade, disse Kátia.