PMDB, PT e PSDB receberão maior parte das verbas de Fundo Especial. Enquanto isso, áreas prioritárias e obras ficam sem verbas
Da Redação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta sexta-feira (15/6) que o montante total do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) será de R$ 1,716 bilhão. Criado no ano passado para regulamentar o repasse de recursos públicos entre as legendas, o fundo será repartido entre os diretórios nacionais dos 35 partidos com registro no TSE, em conformidade com as regras de distribuição estabelecidas na Resolução nº 23.568/2018, aprovada pela Corte Eleitoral no fim de maio.
Pelas regras, 98% do montante serão divididos de forma proporcional entre os partidos, levando em conta o número de representantes no Congresso Nacional (Câmara e Senado). Isso significa que as siglas que elegeram o maior número de parlamentares em 2014 e aquelas que seguem mantendo o maior número de cadeiras legislativas receberão mais recursos, com destaque para PMDB, PT e PSDB, que vão contar com cotas de R$ 234,2 milhões, R$ 212,2 milhões e R$ 185,8 milhões, respectivamente. Em seguida, aparecem o PP (R$ 131 milhões) e o PSB (R$ 118 milhões) entre as legendas beneficiadas com as maiores fatias.
Apenas os 2% restantes (R$ 34,2 milhões) serão repartidos igualmente entre os partidos com registro no TSE, independentemente de haver ou não representação no Congresso. Nesse caso, os partidos que não contam com nenhum parlamentar no Legislativo federal receberão a quantia de mínima de R$ 980,6 mil do fundo eleitoral.
OBRAS PARADAS
Enquanto isso o setor de infraestrutura vive o caos. De norte a sul do País, milhares de obras estão paradas, e algumas delas sem perspectivas de serem retomadas. Hoje, o maior desafio do setor é evitar que esses empreendimentos se transformem em grandes esqueletos Brasil afora e causem ainda mais prejuízos para os cofres públicos e para a população.
Nos últimos três anos, o setor passou por uma avalanche de problemas. Ao mesmo tempo que o governo perdia capacidade de investimento por causa da crise econômica, a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, avançava sobre as gigantes da construção, responsáveis pelas maiores obras do País. Com o esquema de corrupção escancarado, o crédito secou para as empresas, que tiveram dificuldade para manter os investimentos. Muitas obras, com irregularidades confirmadas, foram interrompidas e ainda são uma incerteza.
Um dos reflexos da paralisação de obras é o inevitável aumento dos custos numa retomada do projeto. Além de ter de refazer trabalhos já feitos por causa da deterioração, muitas vezes a volta ao trabalho envolve aditivos contratuais para mudar o escopo do projeto. As obras da Usina Nuclear de Angra 3, por exemplo, já pararam várias vezes ao longo de 33 anos. No momento, a interrupção se deve ao envolvimento das construtoras na Lava Jato. O projeto já consumiu R$ 7 bilhões e a conclusão deve exigir mais R$ 17 bilhões, o que ainda não está definido pelo governo.
Megaempreendimentos da Petrobrás seguem a mesma linha. Desde a Lava Jato, a petroleira depende de terceiros para concluir projetos importantes. Alguns foram colocados à venda. Em outros, a companhia busca sócios para continuar as obras. Mas esse é outro ponto complicado. Fontes ligadas às negociações afirmam que os investidores não se sentem confortáveis para colocar dinheiro numa obra que já sofreu deterioração e há incerteza sobre a real necessidade de recursos para finalizar a construção.
Se for solto, Lula deve se eleger com facilidade. Caso fique preso, seu candidato estará no 2º turno
Da Redação
As pesquisas eleitorais sinalizam que a definição do primeiro turno da sucessão de 2018 passará pela cadeia. Os dados indicam que, se abandonar suas crendices e começar a falar sério, o PT ainda pode influir no jogo. Quase metade do eleitorado (46%) revela alguma propensão para votar num nome indicado por Lula —30% afirmam que farão isso com certeza. Outros 16% declaram que talvez sigam o caminho apontado pelo pajé petista.
Para ter o que comemorar em meio à desgraça, o PT precisaria virar o seu discurso do avesso. De saída, teria de aposentar a mistificação segundo a qual a Justiça brasileira é feita de tribunais de exceção, pois a maioria dos eleitores (54%) acha que o encarceramento de Lula foi justo.
De resto, o petismo teria de desembarcar o quanto antes do trem-fantasma em que se converteu a candidatura Lula, pois 62% do eleitorado já se deu conta de que a fantasia descarrilou.
Enquanto o petismo nega a realidade, o eleitorado de Lula começa a migrar por conta própria. Num cenário em que aparece como Plano B do PT, Fernando Haddad herda apenas 3% das intenções de voto atribuídas a Lula. É coisa mixuruca se comparada com as fatias herdadas por Marina Silva (20%) e Ciro Gomes (15%). Até Jair Bolsonaro, Geraldo Alckmin e Joaquim Barbosa beliscam mais votos do legado de Lula (5% cada um) do que o petista Haddad.
Outro dado notável é que um pedaço expressivo do eleitorado do preso mais ilustre da Lava Jato (32%) decidiu fazer um pit-stop. Sem rumo, esse um terço informa que, se tivesse de comparecer às urnas hoje, anularia o voto ou votaria em branco.
É gente que parece aguardar por uma sinalização qualquer de Lula. O Datafolha apresenta o universo total do eleitorado como um bololô dividido em três grandes fatias. A fatia anti-Lula (31% dos brasileiros com direito a voto) continua detestando o PT e ruminando sua aversão a Lula. Nesse nicho, 32% votam na direita paleolítica representada por Jair Bolsonaro.
O pedaço do eleitorado pró-Lula, 100% feito de devotos, não se aborreceria se a divindidade presa em Curitiba pedisse votos para um poste. Como Lula ainda não pediu, pedaços da procissão começam a seguir outros andores, especialmente os de Marina e Ciro. Mas a maioria continua fazendo suas preces diante de um altar vazio.
De resto, existe a fatia da geleia geral (37% do eleitorado), que balança na direção de várias candidaturas. Destacam-se nesse grupo, por ora, os partidários de Bolsonaro e Marina. Mas ambos têm menos votos do que o bloco dos brancos e nulos. Ninguém se anima a votar numa hipotética candidatura de Lula no primeiro turno. Mas muitos não descartariam a hipótese de votar nele num eventual segundo round.
Para efeito de sondagem, o Datafolha incluiu o ficha-suja Lula em alguns cenários pesquisados. No principal, o candidato inelegível do PT amealhou 31% dos votos, seis pontos percentuais a menos do ele colecionava em janeiro. Sem Lula, Marina (entre 15% e 16%) encostou em Bolsonaro (17%). A dupla está tecnicamente empatada.
Segue-se um amontoado de concorrentes.
Desde 1994, quando Copa e eleições passaram a ocorrer no mesmo ano, os candidatos sabem que, enquanto não for decidido o torneio de futebol, a campanha política é um pesadelo que atrapalha o sonho de erguer a taça. Mas a prisão de Lula obriga o PT a adiantar o relógio.
Numa disputa com muitos candidatos, em que um cesto com menos de 20% dos votos pode levar para o segundo turno um pretendente ao trono, parece claro como água de bica que a herança eleitoral de Lula pode influir nos rumos da disputa.
Resta saber se o petismo deseja jogar o jogo ou se vai continuar tentando cavar faltas.
JULGAMENTO DE LULA
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin liberou para julgamento recurso protocolado pela defesa para suspender a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O caso deve ser julgado pela Segunda Turma da Corte no dia 26 de junho, conforme sugestão do ministro. Se a condenação for suspensa como foi pedido pelos advogados, o ex-presidente poderá deixar a prisão e também se candidatar às eleições.
Na petição enviada ao Supremo, a defesa do ex-presidente alega que há urgência na suspensão da condenação, porque Lula é pré-candidato à Presidência e tem seus direitos políticos cerceados ante a execução da condenação, que não é definitiva.
"Além de ver sua liberdade tolhida indevidamente, corre sério risco de ter, da mesma forma, seus direitos políticos cerceados, o que, em vista do processo eleitoral em curso, mostra-se gravíssimo e irreversível", argumentou a defesa.
Além de Fachin, a Segunda Turma do STF é composta pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewadowski, Dias Toffoli e Celso de Mello.
SITUAÇÃO CLARA
A situação política no Brasil não podia ser mais clara, levando-se em consideração este último Datafolha. Lula só não será presidente se morto ou preso. E mesmo da cadeia pode vir a eleger o próximo presidente da República.
Jair Bolsonaro, que vinha crescendo em todas as pesquisas anteriores, ao que parece já perdeu empuxo com as denúncias de que sua família adquiriu 15 apartamentos após sua entrada na política. E alguns por preços abaixo do mercado em operações, pra dizer o mínimo, heterodoxas.
Geraldo Alckmin, no melhor cenário, chega a 11%, sendo que está no seu quarto mandato de governador no estado de São Paulo. E para alcançar essa votação, Lula e Marina Silva teriam de estar fora da disputa.
Doria virou um nanicão, não passa de 5%, votação semelhante a de Álvaro Dias.
Marina Silva e Ciro até alcançam dois dígitos, mas para isso Lula tem que estar fora do jogo.
Haddad e Jacques Wagner não empolgam ao entrar na vaga de Lula sem que sejam apresentados como seu candidato. Também ficam ali entre 3 e 4%.
Mas, 29% da população diz que votaria com certeza num candidato apoiado por Lula. E 21% poderiam votar. Ou seja, mesmo da prisão as chances do candidato de Lula ir ao segundo turno são quase certas. Sendo Haddad, Wagner, Celso Amorim ou Patrus Ananias. Se for Ciro Gomes, que já tem 10%, esse número pode vir a ser até mais alto.
A pesquisa Datafolha deixa mais alvo que a neve o cenário de outubro. Com Lula, a eleição seria um plebiscito. E ele seria o grande favorito. Sem ele, vai ser um pega para capar. Mas ao que tudo indica, pelo segundo lugar. O primeiro colocado será o candidato de Lula.
Muito usada na Lava Jato, prática já estava suspensa por decisão do Ministro Gilmar Mendes
Com Agência Brasil
Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (14) impedir a decretação de conduções coercitivas para levar investigados e réus a interrogatório policial ou judicial em todo o país.
A decisão confirma o entendimento individual do relator do caso, ministro Gilmar Mendes, que concedeu, em dezembro do ano passado, liminar para impedir as conduções, por entender que a medida é inconstitucional. Também ficou decido que as conduções que já foram realizadas antes do julgamento não serão anuladas.
A Corte julgou definitivamente duas ações protocoladas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A legenda e a OAB alegaram que a condução coercitiva de investigados, prevista no Código de Processo Penal, não é compatível com a liberdade de ir e vir garantida pela Constituição. Com a decisão, juízes de todo o país estão impedidos de autorizar conduções coercitivas para fins de interrogatório.
As ações foram protocoladas meses depois de o juiz federal Sérgio Moro ter autorizado a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato. O instrumento da condução coercitiva foi usado 227 vezes pela força-tarefa da operação em Curitiba desde o início das investigações.
Votos
Votaram contra as conduções os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello. Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, e a presidente, Cármen Lúcia, se manifestam a favor.
O julgamento começou na semana passada e durou três sessões. Na sessão desta tarde, Ricardo Lewandowski votou pela inconstitucionalidade das conduções e disse que tradição garantista do STF não é novidade e sempre foi construída a partir de casos que envolviam pessoas pobres.
"Voltar-se contra conduções coercitivas para depor sem prévia intimação e sem a presença de advogado, claramente abusivas, nada tem a ver com a proteção de acusados ricos e nem com tentativa de dificultar o combate a corrupção, que todos queremos ver debelada”, afirmou.
Marco Aurélio também afirmou que a condução não é compatível com a Constituição. "Não há dúvida que a condução coercitiva implica cerceio à liberdade de ir e vir. Ocorre mediante a ato de força, praticado pelo Estado em razão de um mandado”, argumentou.
Decano na Corte, Celso de Mello sustentou que o investigado tem o direito de não ser obrigado a não cooperar com a investigação. "Se revela inadmissível, sob a perspectiva constitucional, a condução coercitiva do investigado, do suspeito ou do réu, especialmente, se analisar a questão da garantia do processo legal e da prerrogativa contra a autoincriminação", afirmou o ministro.
Última a votar, a ministra Cármen Lúcia afirmou que as conduções coercitivas não colidem com a Constituição. Segundo ela, reconhecer que a medida é inconstitucional tiraria do juiz uma de suas competências dentro do processo penal. "Mesmo quem não acompanha o ministro relator em seu voto, não põe em dúvida absolutamente a necessidade de respeito absoluto e integral dos direitos fundamentais. O que se tem aqui é uma interpretação distinta quanto à compatibilidade ou não do instituto da condução coercitiva com os direitos fundamentais", disse.
Ao final da sessão, Gilmar Mendes voltou a manifestar e rebateu indiretamente as sustentações dos ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Na sessão de ontem, ambos citaram que as conduções passaram a ser questionadas após as investigações chegarem a “pessoas poderosas”.
"Essas garantias militam em favor de todos, militam em favor da cidadania. Não venhamos aqui fazer discurso de que esse é o benefício do rico ou benefício do pobre. Nada disso”, afirmou.
OAB
Durante os primeiros dias de julgamento, o representante da OAB, advogado Juliano Breda, disse que a entidade entrou com ação no Supremo por entender que a condenação só pode ocorrer em caso de descumprimento de intimação para o investigado prestar depoimento. Segundo o advogado, as conduções só foram decretadas pelas investigações da Lava Jato em Curitiba, e não há previsão legal para conduzir o investigado para prestar depoimento.
PGR
O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, defendeu as conduções, afirmando que ninguém está acima da lei e "ninguém está abaixo da lei". Durante sua sustentação, o procurador Luciano Maia reconheceu que existem casos de arbitrariedade, mas entendeu que isso não significa que a condução coercitiva seja incompatível com a Constituição. "Não pode haver uma condução coercitiva para execrar, para intimidar".
Aliado
Eduardo Siqueira é um nome forte na campanha de Mauro Carlesse
O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) é um dos nomes fortes na campanha do governador interino Mauro Carlesse. Com uma vasta experiência na política, e conhecedor dos municípios e dos tocantinenses, o deputado soma a equipe.
Obras
Ministro dos Transportes destaca empenho de Vicentinho para o desenvolvimento do Tocantins
O ministro dos Transportes, Valter Casimiro, elogiou a atuação do senador Vicentinho Alves (PR) na busca por recursos para obras e serviços que beneficiam o Tocantins, principalmente na área de infraestrutura. Conforme dados do próprio ministério, o senador foi responsável direto por trazer investimentos de mais de R$ 164,8 milhões ao Estado. Desse total, R$ 69,7 milhões foi destinado ao Lote 4 da rodovia federal BR-242. Já concluída e entregue, a obra de pavimentação do trecho Paranã-Peixe-Taguatinga incluiu também a construção da ponte sobre o Rio Arraias. Assim como a reforma e ampliação do Aeroporto de Araguaína no valor R$ 47 milhões. Desse valor, R$ 5 milhões já foram empenhados e outros R$ 15 milhões estão garantidos no Orçamento de 2018.
Reforço
Folha declara apoio à candidatura de Vicentinho neste 2º turno
O presidente da Câmara de Palmas, José do Lago Folha Filho (PSD), partido do ex-prefeito Carlos Amastha, anunciou apoio ao candidato Vicentinho Alves (PR), após reunião com o coordenador da campanha, Eduardo Gomes (SD). Folha, estava na coordenação da campanha do ex-prefeito para as eleições suplementares. Com a adesão do homem de confiança de Amastha, a equipe da Coligação A Vez dos Tocantinenses acredita em novas adesões.
Corte
Vicentinho Alves lembra araguainenses do corte de recursos do município comandado por Carlesse
O senador Vicentinho Alves (PR), afirmou que a cidade de Araguaína precisa lembrar do trabalho comandado pelo seu adversário, Mauro Carlesse (PHS), para tirar cerca de R$ 43 milhões da cidade. O fato ocorreu em setembro do ano passado quando, presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse, foi um dos principais articuladores para reduzir em mais da metade os R$ 85 milhões previstos para Araguaína. Carlesse disse na época que o dinheiro serviria apenas para o “embelezamento” da TO-222.
Adesão
Vereador de Palmas declara apoio à Carlesse
Diogo Fernandes, do PSD, sigla do ex-prefeito Carlos Amastha, declarou nesta quarta-feira apoio ao governador interino Mauro Carlesse (PHS) na disputa do segundo turno para as eleições suplementares que acontecem dia 24 de junho.
Mais um vereador da capital declarou apoio à campanha da coligação Governo de Atitude, de Mauro Carlesse (PHS). Diogo Fernandes (PSD) decidiu, após conversa com seu grupo político aderir à campanha do candidato a governador neste segundo turno da eleição suplementar de 24 de junho.
Suplementares
Justiça Eleitoral suspende uma das propagandas de Vicentinho Alves
A desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe determinou a proibição da veiculação de propaganda do candidato a governador Vicentinho Alves (PR). A magistrada argumentou que o “art. 54 é bastante claro no sentido de que nos programas e inserções de rádio e televisão só poderão aparecer o próprio candidato, as suas propostas (em caracteres), fotos, “jingles”, clipes de campanha e indicação do número com que concorre ou do partido, como também de seus apoiadores.
Reforço
Petista José Santana apoia Vicentinho Alves
Apoiador do candidato Vicentinho Alves, o petista de Colinas do Tocantins destacou o seu papel social e de militante. “O PT não tem candidato, mas eu não me dou ao direito de me esquivar da responsabilidade de fortalecer a democracia votando e fazendo a crítica”.
Executivo
Em Brasília, governador interino busca liberação de recursos
O governador Mauro Carlesse visitou nesta quarta-feira, 13, em Brasília, as equipes do Tesouro Nacional (STN) e na Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O objetivo foi buscar recursos para as áreas da Saúde, Infraestrutura e construção de poços artesianos nos municípios que sofrem com a seca no período da estiagem. Acompanharam o governador nas audiências os deputados federais Lázaro Botelho, Dorinha Seabra e Carlos Gaguim, além dos secretários da Saúde, Renato Jaime; da Fazenda, Sandro Henrique; da Cidadania e Justiça, Heber Luís Fidelis; e o superintendente de Planejamento e Desenvolvimento, Sergislei de Moura.
Brasil
Temer libera saque do Fundo PIS-Pasep a cotistas de todas as idades
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil divulgaram o calendário de saques do Fundo PIS-Pasep para os beneficiários de todas as idades. Os recursos serão liberados para os beneficiários com idades a partir de 57 anos já na próxima segunda-feira (18). O presidente Michel Temer sancionou a lei que libera os recursos do Fundo PIS-Pasep para beneficiários de todas as idades. Podem sacar o dinheiro os trabalhadores de organizações públicas e privadas que contribuíram para o PIS ou para o Pasep até 4 de outubro de 1988 e que não tenham resgatado todo o saldo. Quem passou a contribuir após essa data não possui saldos para resgate.
Obrigatoriedade
STF adia decisão sobre condução coercitiva
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (13) a discussão acerca da possibilidade de juízes obrigarem investigados e réus a serem levados para depor. Ao fim da sessão, formou-se placar de 4 votos favoráveis à condução coercitiva e 2 contra. O julgamento foi interrompido e será retomado nesta quinta.
Na berlinda
Senadores apresentam questão de ordem para analisar pedido de impeachment de Gilmar Mendes
Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Lasier Martins (PSD-RS) apresentaram, questões de ordem para que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), analise um pedido de impeachment impetrado, em abril, pelo jurista Modesto Carvalhosa contra o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). No recurso, o jurista cita nove atos em que o magistrado teria cometido crime de responsabilidade. Dentre eles, estão encontros privados com o presidente Michel Temer, fora da agenda oficial, a suposta tentativa de convencer o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) a seguir orientação tucana no projeto de lei de abuso de autoridade, por solicitação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), dentre outras ações.
É Hexa!
No Tocantins instituições públicas terão horários diferenciados durante os jogos da seleção
Algumas repartições públicas terão horários diferenciados durante os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia. Até o momento, mudanças de expediente foram definidas pelo Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública. Um shopping de Palmas também terá alterações no funcionamento.
A Prefeitura de Palmas informou que não há previsão de horário diferenciado e o governo do Estado ainda estuda se vai flexibilizar o expediente.
Prazo Estabelecido
Ministro do STF dá 48 horas para Temer explicar sobre Medida Provisória
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para o presidente Michel Temer e alguns órgãos do governo federal se manifestarem sobre a medida provisória (MP) que instituiu a tabela com preços mínimos para os fretes. Editada por Temer em maio, a MP cria a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas para "promover condições razoáveis à contratação por fretes no território nacional".
Salário
Governo de Minas atrasa pagamento de 1ª parcela do salário de parte dos servidores
Mais da metade dos servidores do governo de Minas que deveriam receber a primeira parcela do salário nesta quarta-feira não teve o valor depositado em conta. A informação foi confirmada no final da tarde pela Secretaria da Fazenda do estado. A pasta, no entanto, não esclareceu quem teve prioridade no recebimento, se foram os servidores que receberiam integralmente ou apenas parte do salário.
Lula na Cadeia
CCJ aprova visita de senadores a Lula para averiguar condições da cela
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (13) a visita de um grupo de senadores a Curitiba para analisar as condições da prisão do ex-presidente Lula. Detalhe: o pedido também fala em averiguar as celas “das demais pessoas presos naquela superintendência”, mas não cita quem são os outros encarcerados, entre eles o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque.
“São relevantes para o escoamento da produção, melhoram a segurança da população e geram emprego”, afirmou Valter Casimiro; recursos garantiram, entre outras obras, a conclusão do trecho Paranã-Peixe-Taguatinga da BR-242 e da travessia da urbana da BR-153 em Formoso
Da Assessoria
O ministro dos Transportes, Valter Casimiro, destacou a atuação constante do senador Vicentinho Alves (PR-TO) na busca por recursos para obras e serviços que beneficiam o Tocantins, principalmente na área de infraestrutura. Conforme dados do próprio ministério, nessas quatro obras Vicentinho foi responsável direto por trazer investimentos de mais de R$ 164,8 milhões ao Estado. “São obras relevantes para o escoamento da produção, melhoram a segurança da população e geram emprego. Essas obras estruturantes acompanham o desenvolvimento do Estado”, elogiou o ministro Casimiro.
Desse total, R$ 69,7 milhões se referem ao chamado Lote 4 da rodovia federal BR-242. Já concluída e entregue, a obra de pavimentação do trecho Paranã-Peixe-Taguatinga incluiu também a construção da ponte sobre o Rio Arraias. “A pavimentação da BR-242 é uma obra estruturante que corta o Brasil ao meio. Trará benefícios diretamente não só para o Tocantins, mas para mato Grosso. Os ganhos são importantes para o setor produtivo, vão melhorar a logística da distribuição de mercadorias para outras regiões”, disse.
Outra obra destacada por Casimiro foi a travessia urbana de Formoso do Araguaia, também concluída e entregue, um investimento de R$ 11,4 milhões. Também graças a Vicentinho há obras de melhorias na travessia urbana de Gurupi, orçada em R$ 36,7 milhões.
Vicentinho Alves também se empenhou diretamente para a obra de reforma a ampliação do Aeroporto de Araguaína, cujo valor é de R$ 47 milhões. Desse valor, R$ 5 milhões já foram empenhados e outros R$ 15 milhões estão garantidos no Orçamento de 2018. As obras não começaram porque a prefeitura de Araguaína pediu formalmente a prorrogação para conclusão do plano de trabalho.
Resumos das obras
- Lote 4 da BR-242, incluindo a construção da ponte sobre o Rio Arraias, obra que permitiu a conclusão do trecho Paranã-Peixe-Taguatinga (concluída e entregue), valor R$ 63,9 milhões + R$ 5,8 milhões da ponte. Total R$ 69,7 milhões;
- Travessia urbana de Formoso do Araguaia (concluída e entregue), valor R$ 11,4 milhões;
- Obras de melhorias na Travessia Urbana de Gurupi (em andamento), valor R$ 36,7 milhões;
- Reforma e Ampliação do Aeroporto de Araguaína (a ser iniciada), valor R$ 47 milhões, sendo que desse total já tem R$ 5 milhões empenhados e R$ 15 milhões garantidos no Orçamento de 2018.
https://www.facebook.com/vicentinhoalves/videos/1797759940262062/