Estiveram presentes celebridades como Gustavo Lima, Leonardo, Sula Miranda, Chitãozinho, Ratinho, Fernando Zohr, Pedro Manso, entre outros
Com Assessoria
O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) recebeu nesta 2ª feira (17.out.2022) apoio de cantores sertanejos para o 2º turno das eleições. Os artistas participaram de almoço com o chefe do Executivo no Palácio da Alvorada.
“Esse país aqui não pode jamais mudar as cores da bandeira. Eu me recusaria a botar uma bandeira futuramente nas minhas costas que tenha uma estrela vermelha. É verde, amarela, azul e branco”, disse o cantor Leonardo. Ele afirmou trazer “do fundo do coração” o seu apoio.
Gusttavo Lima convocou a ajuda de seguidores para a eleição de Bolsonaro. Ele defendeu o agronegócio e o que chamou de “idealismo da família” ao anunciar o suporte a Bolsonaro. “Não vamos trocar o certo pelo duvidoso”, disse.
Os dois cantores acompanharam Bolsonaro em declaração a jornalistas. Depois, participaram de reunião com o presidente e outros artistas, entre eles Chitãozinho. O encontro foi realizado na biblioteca da residência oficial e foi transmitido ao vivo nas redes sociais.
Além dos cantores, Bolsonaro também recebeu o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho.
O encontro com os sertanejos estava marcado inicialmente para a semana passada, mas foi reagendado pela equipe de campanha. Antes do 1º turno, atletas e alguns cantores sertanejos declaram voto em Bolsonaro, entre eles Marrone, da dupla com Bruno, e o cantor Rick Sollo.
Bolsonaro tem o apoio de artistas do segmento desde o começo do mandato. Em janeiro de 2020, cantores sertanejos declararam apoio ao governo de Bolsonaro por meio de uma carta. Um grupo de cerca de 30 artistas esteve no Palácio do Planalto para compromisso nomeado na agenda oficial do presidente de “encontro com sertanejos”.
Na ocasião, a declaração de apoio dos artistas foi lida pelo locutor de rodeio Cuiabano Lima. O texto falava em “notáveis feitos” do governo em 2019 e dizia que Bolsonaro trouxe estabilidade para o país.
Eis a lista de artistas presentes no encontro desta 2ª feira:
Leonardo;
Gusttavo Lima;
Chitãozinho;
Sula Miranda;
Fernando Zor;
Zezé de Camargo;
Cuiabano;
Pedro Manso.
Na ação, com cerca de 150 páginas, a defesa de Lula apresenta gráficos, mapas e tabelas sobre a suposta influência da rede bolsonarista e seu presumido potencial de alcance
Alvos de quebra de sigilo telemático, telefônico e bancário
Com Estadão Conteúdo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou hoje ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um pedido de investigação sobre suposto “ecossistema de desinformação” promovido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores, inclusive seus três filhos políticos: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Na ação, os advogados Angelo Ferraro, Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, que representam Lula no TSE, apontam o uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político e econômico com o objetivo de manipular e influenciar o processo eleitoral. Na peça, a defesa do presidenciável pede que o presidente e seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL), sejam investigados e que 45 bolsonaristas —entre eles as deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ex-ministro e deputado eleito Ricardo Salles (PL-SP)— tenham suas contas bloqueadas nas redes sociais até 31 de outubro.
O petista solicita também a identificação e responsabilização de outros 34 usuários de redes sociais que também fazem parte da suposta rede de desinformação na internet.
Alvos de quebra de sigilo telemático, telefônico e bancário
Na ação, com cerca de 150 páginas, a defesa de Lula apresenta gráficos, mapas e tabelas sobre a suposta influência da rede bolsonarista e seu presumido potencial de alcance.
“Assim, com o objetivo de assegurar o equilíbrio entre os adversários que se enfrentam no 2º turno da disputa ao cargo de presidente da República, em face da ostensiva divulgação de desinformações que visam à usurpação do debate público e manipulação da opinião popular para degradar a candidatura de Lula e beneficiar ilegitimamente Jair Messias Bolsonaro, torna-se imprescindível que seja determinado imediato bloqueio dos perfis/páginas/canais/contas destacados na presente AIJE, de maneira temporária, até o encerramento das eleições gerais de 2022”, pedem os advogados na ação.
Entre os alvos de pedidos de quebra de sigilos estão Filipe Schossler Valerim, Henrique Leopoldo Damasceno Viana e Lucas Ferrugem de Souza, donos do Brasil Paralelo; os blogueiros Kim Paim e Gustavo Gayer; Ernani Fernandes Barbosa Neto e Thais Raposo do Amaral Pinto Chaves, donos do canal Folha Política.
Segundo os advogados, o objetivo é aferir eventuais valores despendidos para custear direta e indiretamente conteúdos produzidos massivamente para apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro, tais como: impulsionamentos em plataformas digitais, produção e publicação de conteúdo nas redes sociais, produção e disponibilização de materiais gráficos e audiovisuais; além de apurar se houve aplicação de recursos financeiros na campanha de Bolsonaro, ainda que indiretamente, por meio da produção de materiais e conteúdos publicados em plataformas virtuais.
Quem são os alvos da ação?
WALTER SOUZA BRAGA NETTO
CARLOS NANTES BOLSONARO
EDUARDO NANTES BOLSONARO
FLAVIO NANTES BOLSONARO
NIKOLAS FERREIRA DE OLIVEIRA
KIM GEORGE BORJA PAIM
CARLA ZAMBELLI SALGADO
GUSTAVO GAYER MACHADO DE ARAUJO
LEANDRO PANAZZOLO RUSCHEL
SILVIO NAVARRO PEREJON JUNIOR
HENRIQUE LEOPOLDO DAMASCENO VIANA
LUCAS FERRUGEM DE SOUZA
FILIPE SCHOSSLER VALERIM
BARBARA ZAMBALDI DESTEFANI
LUIZ PHILIPPE DE ORLEANS E BRAGANCA
PAULO EDUARDO LIMA MARTINS
BERNARDO PIRES KUSTER
ELISA BROM DE FREITAS
BEATRIZ KICIS TORRENTS DE SORDI
ERNANI FERNANDES BARBOSA NETO
THAIS RAPOSO DO AMARAL PINTO CHAVES
ANDERSON AZEVEDO ROSSI
OTAVIO OSCAR FAKHOURY
RICARDO DE AQUINO SALLES
ANDRE PORCIUNCULA ALAY ESTEVES
ALEXANDRE RAMAGEM RODRIGUES
PAULA MARISA CARVALHO DE OLIVEIRA
SARITA GONCALVES COELHO
DIEGO HENRIQUE DE SOUSA GUEDES
MARCELO DE CARVALHO FRAGALI
JOSE PINHEIRO TOLENTINO FILHO
ROBERTO BEZERRA MOTTA
MARIO LUIS FRIAS
ROGER ROCHA MOREIRA
MICARLA ROCHA DA SILVA MELO
SILVIO GRIMALDO DE CAMARGO
FLAVIA FERRONATO
JAIRO MENDES LEAL
CAROLINE RODRIGUES DE TONI
AUGUSTO PIRES PACHECO
PAULO VITOR SOUZA
BISMARK FABIO FUGAZZA
RODRIGO CONSTANTINO ALEXANDRE DOS SANTOS
MAX GUILHERME MACHADO DE MOURA
BRUNO DE CASTRO ENGLER FLORENCIO DE ALMEIDA
FILIPE TOMAZELLI SABARA
JAIR BOLSONARO
O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato a reeleição, pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a cassação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e André Janones (Avante).
Por Caio Spechoto
Os advogados do candidato do PL afirmam que Janones é uma “fábrica de fake news” contra Bolsonaro. Declaram que ele abusa dos meios de comunicação. E pedem que perfis do deputado eleito nas redes sociais sejam suspensos até o fim do 2º turno da eleição.
Segundo a argumentação, a chapa presidencial formada por Lula com Alckmin na vaga de vice tem benefícios eleitorais da conduta de Janones e conhecimento da forma de agir do deputado. É pequena a probabilidade de a chapa ser cassada.
Os pleitos da campanha de Bolsonaro são de 2 tipos diferentes:
Liminar – decisão provisória para suspender os perfis de Janones imediatamente até o 2º turno;
Mérito – que ao fim do processo sejam cassados o diploma de deputado eleito de Janones e o registro de candidatura da chapa que tem Lula como nome principal e Alckmin como vice.
A peça, datada deste sábado (15.out.2022), é assinada pelos advogados Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, Eduardo Augusto Vieira de Carvalho, Ademar Aparecido da Costa Filho, Maria Almeida Morais e Marina Furlan Otman. Leia a íntegra (2 MB).
“Tem-se que André Janones, integrante graduado da campanha do candidato Lula, organizou verdadeira cruzada eleitoral contra o candidato Jair Bolsonaro, mediante o compartilhamento massivo, sistemático e coordenado de conteúdos caluniosos, difamatórios, falsos e descontextualizados”, afirma a campanha de Bolsonaro.
A petição elenca postagens de Janones nas redes sociais que, segundo os autores, configuraram abuso dos meios de comunicação.
Segundo os autores, esses conteúdos se dividem em 4 tipos: “Sabidamente inverídico”, “ofensivo à honra”, “voltado à redução da eficácia de decisões judiciais” e “depreciativo à atuação do Judiciário e de advogados adversários”.
Os advogados de Bolsonaro, com alguns trechos em letras maiúsculas, também afirmam que:
“Consoante já demonstrado, está-se diante de enorme estrutura de desinformação coordenada, que conta com todos os perfis de redes sociais de André Janones, com centenas, quiçá milhares de publicações ofensivas a Jair Bolsonaro. Trata-se de uma verdadeira FÁBRICA DE FAKE NEWS, com produção massiva, ordenada e sistemática, voltada a OFENDER e DESINFORMAR no atacado. Derrubar as redes sociais de Janones até o encerramento das eleições significaria, verdadeiramente, desarmar um criminoso digital, que atenta contra a democracia, o processo eleitoral, a lisura e legitimidade das eleições de 2022. Como ele mesmo reconhece, seria um bem à democracia, estancaria, de forma necessária e efetiva, verdadeiro crime continuado perpetrado contra o próprio eleitor!”
Sobre a relação de Janones e a chapa petista, os advogados de Bolsonaro afirmam que:
“Ora, não há se falar, em absoluto, no desconhecimento dos candidatos da Coligação Brasil da Esperança em relação à atuação de André Janones nas redes sociais, eis que, para além da notável repercussão das publicações realizadas pelo Investigado, tem-se a grande proximidade entre os Investigados e a informação – prestada por André Janones – de que o candidato Lula estaria satisfeito com seu apoio. Ou seja: o que se tem, no caso dos autos, é um esforço deliberado, organizado e ilegal com o único objetivo de degradar a candidatura de Jair Bolsonaro, que conta com o apoio e a uníssona colaboração de todos os ora investigados.”
Os representantes de Jair Bolsonaro também mencionam declaração dada pelo deputado ao jornal Folha de S.Paulo:
“Sobre combater ‘fake com fake’, André Janones deu entrevista à Folha de São Paulo, e disse que sua estratégia – que muito se vale do compartilhamento massivo de informações falsas – “É indiscutivelmente prejudicial, prejudica muito a democracia. Esse debate arranha a democracia, a vitória de Bolsonaro mata a democracia. Se Bolsonaro vencer essas eleições, ele vai ter conseguido seu grande objetivo: instaurar uma ditadura pela via democrática. Eu sei dos prejuízos para a democracia, mas se esse é o preço para salvá-la, eu estou disposto a pagar. Depois do dia 30, a gente vai ter quatro anos para discutir propostas.”
Lula atraiu André Janones para sua aliança no começo de agosto. Deputado federal (agora reeleito) por Minas Gerais, ele era pré-candidato a presidente da República.
Janones é um político com traquejo de redes sociais, algo raro no entorno de Lula. Ele não participa do núcleo duro da campanha presidencial, ocupado principalmente por petistas que acompanham Lula há décadas.
Na prática, o deputado federal reeleito tem sido uma espécie de “tropa de choque” lulista na internet.
Mais cedo, a ministra Cármen Lúcia, do TSE, determinou que a campanha do presidente Jair Bolsonaro suspenda propaganda com relatos de que o ex-presidente Lula é favorável ao aborto
POR PEDRO VILAS BOAS
O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou a suspensão, hoje, da propaganda eleitoral do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), aparecia criticando o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão atende a pedido da campanha do petista.
A propaganda foi derrubada porque Zema, que ocupa a função de coordenador da campanha de Bolsonaro em Minas Gerais, aparecia em mais do que 25% do tempo da peça eleitoral, o que é proibido em entendimento do TSE. Segundo entendimento do TSE, apoiadores dos candidatos não podem ultrapassar esse limite.
"Quem é mineiro tem obrigação de saber as tragédias, o caos, o sofrimento que um governo do PT causa. Só se sofrer de amnésia para poder querer que esse governo volte. Todo mineiro deveria falar: eu sou 'PTfóbico'", dizia o governador na propaganda.
O ministro do TSE determinou a imediata suspensão da veiculação da propaganda, sob pena de multa no valor de R$ 50 mil por descumprimento.
Na ação, a defesa do ex-presidente Lula também argumenta que a propaganda eleitoral veicula fatos inverídicos para ofender a honra e a imagem do petista.
TSE PROÍBE FALA DE LULA SOBRE ABORTO
Mais cedo, a ministra Cármen Lúcia, do TSE, determinou que a campanha do presidente Jair Bolsonaro suspenda, no horário eleitoral gratuito, a veiculação de propaganda com relatos inverídicos de que o ex-presidente Lula é favorável ao aborto.
"As publicidades não são críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. O que se tem é a veiculação de desinformação, mensagem distorcida e ofensiva à honra e à imagem de candidato à Presidência da República, o que pode conduzir à repercussão ou interferência negativa no pleito, do que se extrai evidência da plausibilidade do direito sustentado nesta representação", disse a magistrada.
Na peça, exibida na TV, a jornalista Carla Cecato diz que a Lei do Aborto no Brasil deixa livre para as mulheres decidirem se continuam ou não com a gravidez em três situações: quando há risco de morte para mãe; quando a criança nasce sem cérebro ou em casos de estupro.
As falas da apresentadora aparecem intercaladas com trechos de vídeos em que Lula declara ser a favor ao direito de mulheres vítimas de violência pedirem o abortamento previsto em lei.
Em uma das declarações, o petista diz que "todo mundo tem que ter direito e não ter vergonha", o que sugere ao telespectador que ele é favorável à mudança na legislação sobre o tema.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de caminhada em Maceió, na tarde desta quinta-feira (13), ao lado do governador afastado de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), e afirmou que a "condenação precipitada" do alagoano "cheira a minha condenação".
POR JOSUÉ SEIXAS E VICTORIA AZEVEDO
Em seu discurso, Lula falou ainda em colocar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na cadeia. A declaração do petista ocorreu no momento em que o ex-presidente se dirigiu ao senador Renan Calheiros (MDB-AL) e afirmou que o trabalho que ele fez como relator da CPI da Covid é uma "obra-prima que vai ficar para a história do Brasil".
"É através daquele relatório que a gente vai colocar Pazuello na cadeia. É através daquele relatório e da quebra de sigilo de 100 anos do Bolsonaro que a gente vai ver quem é honesto nesse país", disse Lula.
Apoiador de Lula, Dantas foi afastado do cargo na terça-feira (11) por decisão da ministra Laurita Vaz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Ele é apontado pela Polícia Federal como líder de uma suposta organização criminosa que se valia de funcionários fantasmas para desviar dinheiro público da Assembleia Legislativa e de prefeituras alagoanas.
Em seu discurso, Lula disse a Dantas que sabe o que ele está passando. "Não sou advogado, não vou me meter. Mas posso dizer a você que, na minha opinião, todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Essa condenação precipitada sua me cheira a minha condenação. Por que eu fui condenado? Exatamente para evitar que eu fosse candidato em 2018. Quem é que tem interesse de evitar que você seja candidato? Alguém", afirmou Lula.
O petista disse ainda que fez questão de participar do ato, mesmo após ter sido aconselhado a desistir.
"Tinham pessoas que diziam 'Lula, não vai a Alagoas porque o candidato está sub judice, ele foi condenado'. Quero dizer a vocês que jamais deixarei um companheiro no meio do caminho, jamais."
"Tomei a decisão de vir para mostrar minha solidariedade, minha confiança. Que você seja julgado, investigado decentemente e depois que for julgado e tiverem prova com você, podem te condenar. Mas condenar para você não ser candidato é um erro que já cometeram comigo", continuou o ex-presidente.
Dantas também abordou seu afastamento do cargo em seu discurso ao final da caminhada. Ele afirmou que no primeiro turno tentaram enganar a população com fake news e que agora, no segundo turno, "tentam, de maneira autoritária, mesquinha e perversa, montar uma grande armação contra a minha pessoa".
Ele ainda criticou seu adversário na disputa pelo governo de Alagoas Rodrigo Cunha (União Brasil) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
"Sou ficha limpa, não devo nada a Justiça. Rodrigo Cunha, Artur Lira, vocês não são soberanos. Quem vai escolher o governador de Alagoas é o povo de Alagoas", disse Dantas.
Na caminhada desta quinta, Lula também estava acompanhado do ex-governador Renan Filho (MDB), dos senadores Renan Calheiros (MDB) e Randolfe Rodrigues (Rede) e da socióloga Rosângela da Silva, a Janja, sua esposa.
Mais cedo, Lula participou de uma caminhada em Aracaju, Sergipe, e afirmou à imprensa que, caso eleito, terá uma boa relação institucional com os governadores, inclusive aqueles que estão no campo da oposição.
"Na relação de Estado para a Estado, todos serão tratados bem. Até quem me odeia, até quem fala que não gosta de mim. Não tem problema. Não quero casar com o governador, quero governar e ajudar a tratar bem o povo dele", afirmou.
O petista participará nesta sexta-feira (14) de caminhada em Recife, Pernambuco.