Como uma das medidas para reorganizar a máquina administrativa, o governador Marcelo Miranda deu posse nesta quarta-feira, 27, a novos secretários de estado. Para o governador, os novos auxiliares tem a missão de promover as áreas estratégicas do governo para dar resposta às demandas dos tocantinenses.
“A experiência dos novos companheiros que se juntam à nossa equipe vai proporcionar os resultados que o povo quer e a sociedade tanto cobra”, disse Marcelo Miranda, explicando que um novo tempo de extraordinárias mudanças se abre para o Tocantins, a partir das perspectivas positivas das ações planejadas nessa nova fase do seu governo.
Ao pregar a união da equipe para enfrentar a complexidade dos desafios, Marcelo Miranda ressaltou a necessidade de ofertar serviços eficientes para permitir qualidade de vida aos cidadãos tocantinenses. “Precisamos estar juntos para conduzir um estado do tamanho da complexidade do Tocantins e convoco a todos para discutir e construir alternativas para os desafios que iremos enfrentar”, concluiu.
Ao todo, o governador empossou quatro novos auxiliares e remanejou um. Na pasta da Fazenda tomou posse o economista Edson Ronaldo Nascimento, que terá a missão de buscar alternativas para reequilibrar as contas neste momento de incertezas da economia do País. Na Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura assumiu o engenheiro civil Alexandro de Castro Silva. Na pasta da Saúde foi empossado o médico Marcos Esner Musafir.
A Secretaria Geral de Governo e Articulação Política será comandada por Lyvio Luciano, que é engenheiro agrônomo. Já para a Presidência do Instituto Natureza do Tocantins – Naturatins, o governador Marcelo Miranda empossou o ex-titular da Secretaria Geral de Governo, Herbert Brito Barros.
A solenidade foi realizada no auditório do Palácio Araguaia e contou com a presença da deputada federal e primeira dama do estado, Dulce Miranda; dos presidentes do Tribunal de Justiça, Ronaldo Eurípedes; do Tribunal de Contas do Estado, Manoel Pires; da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), João Emídio; da Assembleia Legislativa, Osires Damaso; do defensor publico geral, Marlon Costa, além de deputados estaduais e auxiliares do governo.
Perfis
Edson Ronaldo Nascimento
É natural de Porto Alegre (RS), com graduação em Ciências Econômicas (UFRGS), especialização em Administração Financeira (FGV) e mestrado em Administração Pública (UNB), onde foi professor nas áreas de finanças públicas e orçamento (pós-graduação); assistant consultant do Fundo Monetário Internacional (FMI); consultor na área de responsabilidade fiscal da Fundação Getúlio Vargas e secretário executivo de Fazenda do Estado de Goiás (2015), onde realizou, entre outras atividades, a elaboração da Lei de Responsabilidade Fiscal de Goiás e iniciou a 1ª operação de emissão de títulos (debêntures) do Estado de Goiás.
Em seu currículo consta ainda funções públicas como diretor-presidente da PBH Ativos S.A, empresa da Prefeitura de Belo Horizonte; coordenador-geral de Planejamento/Orçamento e Finanças, do Ministério do Turismo; secretário de estado de Planejamento e Orçamento, do Governo do Distrito Federal; secretário administrativo da Defensoria Pública da União; Coordenador de Orçamento e Finanças, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; presidente da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), do Ministério dos Transportes; e coordenador de Projetos Federativos, da Secretaria do Tesouro Nacional.
Alexandro de Castro Silva
É engenheiro civil, formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), especializado em Pequenas Centrais Hidrelétricas (P.C.H.s) pela Universidade Federal de Itajubá-MG. Atuação na área técnico-comercial, em posições estratégicas e de liderança executiva, experiência consolidada em start up, implantação e operação de empresas de vários segmentos de mercado. Amplo conhecimento em processo de implantação, crescimento e maturação de unidade de negócio, experiência internacional no processo de análise para aquisição de empresas no exterior e participação em comitês nas áreas financeira, fiscal e recursos humanos.
Marcos Esner Musafir
Formado há mais de 30 anos, ainda em 1983 entrou para o quadro efetivo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), como pesquisador e médico do Hospital Federal Clementino Fraga Filho. Na UFJR se tornou mestre em Ortopedia e Traumatologia, e também se especializou em Executivo em Saúde e Medicina Desportiva. Fez aperfeiçoamento em Traumatologia em Emergência na Universidade de Toronto, no Canadá. No biênio de 1999-2000 foi presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Rio de Janeiro (SBOT-RJ) e da SBOT Nacional em 2007. Em 2013 atuou como presidente do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (INTO). Em 2014 foi nomeado secretario de Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
Marcos Musafir é referência, em pesquisas sobre suporte avançado à vida, politraumatizado, imobilizações, prevenção de acidentes automobilísticos e uso do cinto de segurança, com a publicação de diversos livros e trabalhos sobre esses assuntos.
Lyvio Luciano
É engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), auditor fiscal da receita estadual de Goiás (servidor de carreira), ex-deputado estadual pelo PMDB. Foi diretor geral da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), secretário municipal de Comunicação, secretário municipal de Planejamento, secretário da Casa Civil - Prefeitura de Goiânia.
Por: Jarbas Coutinho
O senador Ataídes Oliveira (PSDB) criticou na manhã desta quarta-feira, 27, o fato de o governo do Estado ter autorizado o aumento nas contas de água para o consumidor tocantinense. "Em meio a uma crise que o país atravessa e pouco depois da vigência do pacotão de aumento de impostos do próprio Estado que encareceu as taxas do IPVA e combustível, por exemplo, autorizar uma medida dessas neste momento é algo desumano e nada democrático", disse. "Este governo coloca o povo, de fato, mais perto... Ainda mais perto da crise, do arrocho e das dívidas", complementou. O reajuste nas contas de água dos 47 municípios atendidos pela Odebrecht Saneatins vale a partir de fevereiro e vai atingir aproximadamente 1 milhão de consumidores tocantinenses. São, na prática, dois aumentos: 10,67% de reposição da inflação (conforme o IPCA, que é o Índice de Preço ao Consumidor Amplo), e mais 19,46% (parcelados em três vezes de 6,48%) referentes a recuperação de investimentos feitos pela empresa no Estado. Para o senador, o governador Marcelo Miranda, na atual conjuntura, "não deveria ter proporcionado mais esse desgosto e sacrifício ao tocantinense". "A população tem que saber que o aumento só é dado se o governo do Estado autorizar, por meio da Agência Tocantinense de Regulação (ATR). A empresa pede, mas cabe à ATR, subordinada ao governador, dizer sim ou não. Faltou sensibilidade", lamentou. Ponderado, o senador admitiu até que, apesar das crise, o governo e empresa poderiam discutir reposição dos índices de inflação, mas criticou o fato de neste reajuste ter sido incluído o percentual de 19,46% a título de recuperação de investimentos. "Pelo amor de Deus, não é momento para isso. O povo vai pagar junto com a tarifa uma conta que não é sua. São quase 20% a mais por investimentos que a empresa deve mesmo fazer para melhorar o serviço que o povo já paga e se atrasar tem o fornecimento de água cortado. É difícil fazer a população consumidora compreender isso", disse. Ataídes Oliveira cobrou ainda que o governo do Estado e empresa expliquem quais foram os investimentos feitos que serão ressarcidos neste aumento. "Quais são esses investimentos? Onde foram feitos? É a melhor hora mesmo de passar essa fatura para a população pagar? O governador deve ter a responsabilidade e transparência de vir a público e explicar isso, discutir com a sociedade e deixar claro o motivo de, neste momento de crise, colocar mais essa conta para o bolso dos tocantinense", finalizou.
O que precisa mudar, ser corrigido e o que esperam os cidadãos, empresários e políticos para um ano cheio de desafios para Marcelo Miranda
Por Edson Rodrigues
O governo Marcelo Miranda parece estar muito bem-servido de “companheiros”, “amigos da onça” e “cupins”. Gatos grudados na carne que não querem largar o osso da proximidade do poder e das benesses que isso significa.
A situação traz à baila as críticas recebidas pelo governo por parte da oposição e o famoso “fogo amigo” que, ante aos olhos da sociedade, desgasta e enfraquece a imagem do governador de bom administrador e de agregador.
Enquanto até a presidente Dilma Rousseff, do alto (ou baixo) dos seus 90% de impopularidade, conta com ferrenhos defensores, pessoas que colocam suas reputações em risco para defendê-la do indefensável, Marcelo Miranda não conta com nenhum “companheiro” que saia em sua defesa.
Por mais vis e levianas que sejam as críticas, nenhum componente do governo levanta a voz para defendê-lo, deixando-o à mercê das línguas ferinas e, algumas vezes, sem nem saber de que lado vem o ataque. Não tem deputado, não tem secretário, não tem liderança política, não tem apadrinhado com coragem, com peito suficiente para entra na frente e parar as balas das críticas.
Mas, esse filme nós já assistimos antes e até escrevemos sobre ele, em um artigo intitulado “Os amigos gatos e cachorros”, em que descrevemos situação semelhante e alertamos o governador para que mantenha-se próximo dos seus verdadeiros companheiros, mas que também mantenha próximos seus inimigos, para poder, ao menos, prever seus movimentos hostis.
NOVO MODELO DE GESTÃO
As atenções de todos os tocantinenses, do mais simples cidadão ao mais bem-sucedido dos empresários, da liderança mais rasa á cúpula de todos os partidos políticos estão inteiramente voltadas para esta quarta-feira, 27 de janeiro, data em que o governador prometeu anunciar as novidades e as mudanças que complementam seu “novo modelo de gestão”, que teve o primeiro passo dado na última sexta-feira.
A parte mais aguardada por todos é o anúncio dos novos secretários e das pastas que ocuparão.
UM QUE SE SALVA
Neste ponto queremos abrir um parêntese para falar de um dos poucos secretários que honraram as responsabilidades que lhe foram auferidas e que, pelo menos, tentou fazer algo pelos cidadãos tocantinenses.
Falamos de Samuel Bonilha, atual secretário da Saúde, que mesmo com todo o fogo amigo, com as ingerências e sob o ataque constante do “vírus do HGP”, conseguiu mostrar que além de ser um homem correto, honesto e íntegro, é um ótimo gestor. Permaneceu leal ao governador Marcelo Miranda, manteve aberto o diálogo com a classe médica, com entidades classistas, buscou milhões de reais em recursos para sua Pasta em Brasília – coisa que pouquíssimos secretários fizeram até agora -, conseguiu amenizar em muito a inadimplência do Estado para com fornecedores, servidores, prestadores de serviços e outros pepinos deixados pelos governos anteriores.
O governador Marcelo Miranda e, se for o caso, o novo secretário estadual da Saúde, terão que se desdobrar para fazer, pelo menos, a metade do que Samuel Bonilha conseguiu fazer durante sua gestão sem a varinha mágica dos recursos e da autonomia.
Alerta-se ao novo secretário, se houver, que procure o quanto antes a vacina para o “vírus do HGP”, sob pena de ser acometido pelo mal de todos os males da Saúde Pública tocantinense antes mesmo de conseguir mostrar serviço.
OUTRA ÁREA COMPLICADA
Outra área em que Marcelo Miranda terá sérios problemas para conseguir um bom nome é a da Segurança Pública, onde faltam recursos para a reforma de unidades policiais, combustível e manutenção para as viaturas e até mesmo munição para os policiais.
Em 2016, Marcelo Miranda precisa mostrar que a Segurança Pública é uma de suas prioridades, dando condições para que investigações sejam realizadas do início ao fim, que as operações policiais não coloquem cidadãos inocentes em risco e que a dignidade dos nossos policiais seja resgatada.
PULSO FORTE NA ECONOMIA, PELA GOVERNABILIDADE
Outro ponto em que Marcelo Miranda terá que agir com pulso forte e mão de ferro será na economia.
Não que o Tocantins esteja assim, tão mal, mas as previsões econômicas para 2016 e 2017, para estados e municípios, alavancadas pela retração recorde no PIB e uma taxa de juros na casa dos 14,64%, somando-se ao endividamento progressivo da população, na casa dos 64%, com inadimplência crescente, será difícil o País sair do atoleiro em que o governo petista o colocou.
O Tocantins está endividado, inadimplente com fornecedores e prestadores de serviço e inicia o ano com uma greve dos servidores da Saúde, Pasta que leva 23% do Orçamento anual, mas que gasta 19% apenas com pagamento da folha, sobrando apenas 4% para serem investidos em melhorias. Ou seja, não existe matemático no mundo que faça essa conta fechar.
Isso só aumenta o crédito que deve ser dado a Samuel Bonilha por conseguir fazer tanto com tão pouco.
EDUCAÇÃO INOPERANTE
Infelizmente 2015 foi um ano para ser esquecido na área da Educação. Além da falta de planejamento para que metas fossem atingidas, o Estado deixou de arrecadar milhões de reais junto ao Tesouro federal simplesmente porque não apresentou projetos – muito menos os entregou nas datas-limite – para que as verbas fossem direcionadas.
Muito se fala em incompetência do secretário, mas acreditamos que seja pura e simples incapacidade técnica e desconhecimento dos trâmites necessários para fazer a máquina andar. Um desempenho que gerou a insatisfação popular e merecidas críticas nos deputados estaduais.
ATAÍDES PODE IMPLODIR PSDB
Enquanto o Estado procura por soluções para seus problemas, há partidos que se esmeram em criar problemas para si mesmos, como é o caso do PSDB, em que o senador Ataídes, que obteve 28.784 votos para governador do Tocantins, acaba de anunciar ao PSDB, partido do qual é o presidente estadual, que vai apoiar a candidatura de Carlos Amastha à reeleição para a prefeitura de Palmas.
A decisão de Ataídes foi ao arrepio do partido e O Paralelo 13 conversou com, pelo menos, três prefeitos que se disseram tão abalados pela forma truculenta, e fechada ao diálogo, com que o senador tomou a atitude, que pensam seriamente em deixar o partido. Os três foram unânimes em afirmar que há pelo menos outros três prefeitos dispostos a tomar a mesma atitude.
Após “perder” o apoio do PSD, com a declaração do deputado federal Irajá Abreu de que o candidato do partido à prefeitura de Palmas seria Carlos Gaguim, Carlos Amastha recebeu de braços abertos o apoio de Ataídes, que vem junto com um tempinho a mais no horário eleitoral gratuito.
Um dos prefeitos com quem O Paralelo 13 conversou, afirmou que Ataídes lhe ofereceu cargos na possível próxima administração de Amastha, na qual teria duas secretarias.
O prefeito disse que respondeu que não está a procura de cargos e que a atitude intempestiva do senador pode implodir o partido no Estado pois a tendência é uma debandada geral ocorra: “ele recebeu o partido pronto e organizado, alinhado e, com essa atitude, pode implodir uma legenda histórica para o Tocantins”, desabafou.
APESAR DE TUDO, CONQUISTAS
2015 não foi fácil para Marcelo Miranda, nem 2016 tampouco o será. Mas, mesmo assim, ainda há o que se comemorar.
Sem recursos federais carimbados, com a queda do FPM e todos os problemas herdados dos governos passados, Marcelo Miranda conseguiu proezas que garantem, para 2016, recursos na ordem de700 milhões de dólares para a recuperação de estradas vicinais, junto ao Banco Mundial.
Outra boa notícia, segundo uma fonte palaciana, é que uma comissão do CAF estará no Estado na primeira quinzena de fevereiro para dar o sinal verde à liberação de recursos para a pavimentação da rodovia que liga São Félix, Lagoa do Tocantins e Mateiros, tirando muitos produtores rurais do isolamento e consolidando a vocação turística da região, facilitando o fluxo de turistas e incentivando os investimentos da área hoteleira, que, inclusive, iniciou as tratativas para a liberação de recursos no BNDES e no Banco da Amazônia.
Paralelamente a isso, uma equipe de governo está viabilizando a aceleração das obras de ampliação do HGP e da construção dos hospitais de Gurupi e Araguaína.
Para que isso se realizasse, Marcelo Miranda teve que ser duro, mostrar pulso firme e mão de ferro, sem jamais ser truculento ou injusto.
O retorno que o governador espera com essas ações é que seus secretários se inspirem nele e cumpram suas tarefas, garimpando recursos em Brasília e saibam atrair investidores, missão a ser capitaneada pelo secretário da Indústria e Comércio, que tem o dever de honrar o legado deixado pelo saudoso Eudoro Pedrosa.
Nossos pólos multimodais estão de vento em popa, principalmente os da região central do Estado, em Porto Nacional, que já enfrentam problemas com a logística dos caminhões, numa demanda não prevista no PPA e que nem é de Palmas nem de Porto Nacional, mas de todo o Estado, o que só aumenta a urgência da construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, bem como a duplicação das rodovias que ligam Palmas à Porto Nacional e à Paraíso.
O desejo de todos os tocantinenses é que em 2016 tudo isso possa se tornar realidade e que, juntos contra esses desafios, possamos oferecer um futuro melhor e mais promissor ao nosso Estado e aos nossos filhos.
Amém!
ANÁLISE POLÍTICA
Por Edson Rodrigues
Depois de um 2015 pra se esquecer, apagar da memória, as primeiras notícias de 2016 são um verdadeiro alento tanto para o povo quanto para a classe política do Tocantins.
A entrevista coletiva da última sexta-feira, no Palácio Araguaia, em que o governador Marcelo Miranda anunciou seu “novo modelo de gestão”, trouxe, além dos primeiros nomes do novo secretariado, a possibilidade de a deputada federal e primeira-dama, Dulce Miranda, assumir a secretaria de Ação Social do Estado, trazendo de volta seu carisma, sua dedicação, sua preocupação com os desassistidos e, principalmente, sua humildade, que é a marca em tudo o que faz.
Até agora, o “novo modelo de gestão” vem agradando a empresários, comerciantes, produtores rurais e à sociedade tocantinense, que aguardam por mais boas notícias na próxima quarta-feira, quando o governador deve fazer novos anúncios importantes dentro das modificações que pretende implantar no seu governo e na sua equipe de trabalho.
SINAL VERDE PARA OBRAS EM PORTO NACIONAL
Outro para quem 2016 começou em ritmo diferente é o prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade, que recebeu o sinal verde da Caixa Econômica Federal para a construção da orla de Luzimangues, além substituição das pontes de madeira por unidades de concreto nas estradas vicinais, as obras de continuidade da Avenida Beira Rio, dos Portais da cidade nas estradas entre Porto e Palmas e Porto e Natividade, além de mais 800 mil reais para as obras de reforma e ampliação do Mercado Municipal. Os recursos aguardam apenas os trâmites legais para serem repassados aos cofres do município.
Esses recursos são fruto da dedicação do prefeito Otoniel Andrade, do senador Vicentinho Alves e do seu filho, deputado federal Vicentinho Jr., que não se cansam de correr os gabinetes em Brasília cobrando a liberação de recursos de emendas e convênios para a cidade.
Otoniel, inclusive, já inicia esta semana novamente em Brasília, onde tem diversas audiências em ministérios-chave para a liberação de mais recursos para Porto Nacional.
Vale lembrar que também contribuíram para os recursos já liberados e para as audiências desta semana, a senadora e ministra Kátia Abreu, do seu filho, deputado federal Irajá Abreu e do também deputado federal Carlos Gaguim.
PR DE VICENTINHO GANHA CORPO
Por falar no senador Vicentinho, ele estará em Palmas, onde recebe, em audiência, diversos deputados estaduais, prefeitos, vereadores, lideranças políticas e candidatos à eleição e à reeleição em diversos municípios do Estado. Em pauta, a filiação desses políticos ao partido do senador, que está juridicamente presente nos 139 municípios tocantinenses e terá candidaturas próprias ou em coligação com outras legendas em 57 deles.
O grande mérito do senador é estar fazendo esse trabalho agregador sem criar inimizades nem problemas com outras legendas ou lideranças, sempre pautado pela boa política, o que tem o poupado de desgastes desnecessários ou polêmicas.
PSD DEVE ENTREGAR SECRETARIAS NA CAPITAL
São fortes os rumores de que o PSD irá “apear” da prefeitura da capital, entregando as duas secretarias que estão sob o comando da legenda. A expectativa é de que o secretário de Habitação, Diogo Fernandes e o de Desenvolvimento Urbano sustentável, José Messias, que, como dia a gíria, apenas “estão” secretários, deixem o executivo da Capital onde alegam estra, há muito tempo, sem prestígio.
GAGUIM VOLTA AO PÁREO
Com o PSD saindo do governo da Capital, elevam-se as chances do deputado federal Carlos Gaguim vir a ser candidato pelo PMB, Partido da Mulher Brasileira, com o apoio do próprio PSD e da ala peemedebista comandada pela senadora e ministra Kátia Abreu e do seu filho, deputado federal Irajá Abreu, além de cerca de seis partidos.
Caso Carlos Gaguim resolva assumir o desafio, surgirá uma candidatura muito forte, capaz de atrair outras lideranças e de fazer frente às pretensões de reeleição do prefeito de Palmas, Carlos Amastha.
Vale lembrar que, conforme análises de especialistas e analistas políticos, apenas um candidatura oposicionista forte, unida e sem subdivisões será capaz de derrotar o atual prefeito.
A se confirmar a saída do PSD do governo da Capital, abrem-se possibilidades para uma união das oposições, o único temor do atual prefeito.
AMASTHA CONSEGUE VERBA FEDERAL
Falando no colombiano Carlos Amastha, ele não está apenas observando as movimentações políticas que visam às eleições de outubro próximo. Numa clara demonstração de que está no páreo e que quer mostrar serviço, o prefeito de Palmas solicitou – e foi bem sucedido em um pedido de – audiência exclusiva com o secretário-chefe da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, na qual conseguiu a liberação de cerca de 70 milhões de reais em recursos para as áreas da Educação, Saúde, Esporte e Infraestrutura.
A semana começa assim. Espera-se que continuem as boas notícias para o Tocantins.
Esse é apenas o primeiro dos muitos passos a serem dados até a próxima quarta-feira. O toque do Dr. Brito Miranda pode ser sentido nas articulações que fortalecem o governo no Estado e em Brasília
Por Edson Rodrigues
Uma fonte do Palácio Araguaia acaba de nos confidenciar que o primeiro movimento do governador Marcelo Miranda dentro da filosofia de uma nova forma de gestão será trazer de volta para a secretaria de Ação Social a deputada federal e primeira-dama do Estado, Dulce Miranda.
A ação tem como mentor o grande articulador político do atual momento do governo do Estado, Dr. José Edmar de Brito Miranda que, do alto dos seus muitos anos de experiência política elegeu seu filho três vezes governador e duas vezes senador.
O movimento no “tabuleiro de xadrez” tem como objetivo trazer de volta ao Estado todo o carisma, humildade e competência de Dulce Miranda, que realizou um grande trabalho quando foi secretária de Ação Social em mandatos anteriores, com grandes ações junto às famílias carentes, com a criação de creches, lavouras comunitárias, atenção aos pioneiros mirins e à saúde infantil.
Dulce traz consigo a marca da competência, da atenção aos mais necessitados e a honestidade e correção com as coisas que faz, além de planos imediatos de criação de centros comunitários, projetos de profissionalização para os jovens e trabalhos junto com as primeiras-damas dos municípios para apoiá-las em ações de cunho social mais amplo em suas cidades.
FORTALECIMENTO EM BRASÍLIA
Com a vinda de Dulce, assume em seu lugar o suplente Freire Júnior, político de grande experiência e trânsito em Brasília, com contatos em todos os escalões, onde já foi presidente do Clube dos Congressistas e amealhou amizades duradouras, que podem render frutos interessantes para o Tocantins na hora de brigar por recursos federais e incentivos da União.
Quem assumiria, automaticamente, seria o primeiro suplente Jr. Coimbra, que abriu mão para continuar no cargo de secretário executivo do Ministério do Turismo, de onde vem carreando recursos importantes para o setor no Estado. Coimbra está no cargo por meio de indicação da cúpula nacional do PMDB, e sua escolha pela permanência em Brasília conta também como uma prova de fidelidade aos interesses do partido.
Com esse movimento, Marcelo Miranda fortalece seu posicionamento em Brasília e traz para o Tocantins um verdadeiro dínamo da ação social, criando uma nova mola propulsora em seu governo, capaz de manter a atenção e a admiração da população, enquanto se desdobra para resolver os demais problemas.
Mais um passo positivo em sua nova forma de gestão.