Da extinção de secretarias à fusão de outras e à permanência do secretário da Saúde, Samuel Bonilha, Marcelo falou de tudo, menos de Kátia Abreu

 

O governador Marcelo Miranda reuniu a imprensa, no fim da tarde desta quinta-feira, para anunciar o que foi considerado o primeiro passo para uma mudança radical em seu governo.  De confirmações a surpresas, muito foi dito, o único assunto evitado foi a tão propalada reaproximação com a senadora e ministra Kátia Abreu.

Estiveram presentes os secretários de Comunicação, da Casa Civil e do Planejamento.

Marcelo Miranda fez uma explanação das mudanças dentro do que chamou de “novo modelo de gestão” e que acredita que ele será a garantia da recuperação da confiança da sociedade em seu governo.  Das 19 secretarias existentes, restaram apenas 14, mas nada foi dito sobre a extinção de Autarquias como e Agências, como o Naturatins.

Questionado sobre a situação da Saúde em seu governo, Marcelo admitiu que o “choque de gestão” esperado para o setor acabou não acontecendo por causa das condições financeira em que encontrou os cofres do Estado, mas que acredita que com as modificações ele vai, de fato ocorrer. O secretário do Planejamento afirmou que dos 23% do orçamento garantidos para a Saúde, 19% foram gastos com pagamento de pessoal e que um enxugamento no número de servidores servirá para dar mais margem de investimentos.

Quanto à troca de secretário na Pasta, Marcelo Miranda foi enfático ao afirmar que Samuel Bonilha continua, até que ele ache oportuno anunciar outro nome. O governador foi enfático, porém, em afirmar que recursos para a área da Saúde já estão garantidos, como os 50 milhões de reais assegurados pela deputada Dorinha Seabra para a construção do Hospital de Araguaína, e verbas para a construção do hospital de Gurupi e para a ampliação do HGP.  O governador garantiu que novas tratativas estão sendo feitas com as empresas responsáveis pelas obras para que elas sejam aceleradas, sem nenhum tipo de aditivo ou aumento de custos.

Quanto aos movimentos grevistas, Marcelo Miranda assegurou que não haverá qualquer tipo de negociação ou abertura à pressões de qualquer categoria.  Segundo ele, “o Estado não é banco e não fabrica dinheiro. Direitos adquiridos são direitos adquiridos, mas só vamos cumprir aquilo que o orçamento nos permitir”.

O governador garantiu, também, que está descartado qualquer aumento de salário para o funcionalismo em 2016: “temos que respeitar o momento econômico delicado que o mundo atravessa, e o Brasil inteiro sofre com isso.  Com o Tocantins não é diferente”, salientou.

 

QUARTA DE REVELAÇÕES, MARÇO DE DEFINIÇÕES

O governador anunciou que apenas na próxima quarta-feira serão anunciados os demais passos da mudança administrativa, com o início da nova filosofia de governo.  Segundo ele, alguns cargos serão extintos e novos nomes para algumas Pastas anunciados, mas que será o mês de março o marco da nova forma de gestão, um conjunto de medidas que virão de encontro aos anseios da população tocantinense, dando respostas efetivas às várias demandas da população.

“Graças à Deus, o Tocantins é um dos poucos estados que não têm dívidas com a União e que manteve sua capacidade de buscar recursos externos.  E é isso que faremos, com responsabilidade e sabedoria.  Nosso governo não está dormindo e estamos em busca de soluções factíveis e de curto prazo para os nossos principais problemas”, afirmou.

NOVOS NOMES

O governador anunciou os nomes de Edson Ronaldo Nascimento, analista de finanças e controle da secretaria do Tesouro Nacional, que ocupava o cargo de superintendente executivo na secretaria de Fazenda de Goiás, como o novo secretário da Fazenda do Tocantins. Lívio Luciano Carneiro Queiroz é o novo secretário de Governo.  Luciano é funcionário de carreira do Fisco de Goiás e irmão do publicitário Marcus Vinícius, que tem voz ativa no governo Marcelo Miranda.

Já Alexandre de Castro Silva vai para a que já está sendo chamada de “supersecretaria” de Desenvolvimento Econômico, Ciência, tecnologia, Turismo e Cultura.  Alexandre é engenheiro civil.

KÁTIA ABREU: A INCÓGNITA CONTINUA

Fizemos a primeira pergunta da entrevista coletiva ao governador Marcelo Miranda e fomos logo ao que interessava:  ele estava ou não em conversações com o clã dos Abreu na composição do novo secretariado e com vistas às eleições municipais de outubro próximo.  O governador foi enfático ao afirmar que seu relacionamento com a senadora e ministra, assim como com seu filho Irajá Abreu continua sendo apenas “republicano” e que não havia nenhuma “conversa em andamento”.

Mas nossas fontes tanto do Palácio Araguaia quanto do Palácio do Planalto afirmaram que as conversas vêm acontecendo e que são uma realidade, estando “bem adiantadas”.

Segundo nossas fontes, apesar da discrição de Marcelo Miranda sobre o assunto, o adiamento das definições de novos nomes e de fusões e extinções de secretarias para a próxima quarta-feira estariam intimamente ligadas ao desenrolar dessas conversas, podendo surgir nomes ligados ao clã dos Abreu nas novas nomeações.

As fontes indicam que isso seria de extrema importância para o futuro do governo de Marcelo Miranda, que garantiria alianças poderosas para as eleições nos principais municípios tocantinenses e um bom relacionamento com o governo federal, além de apoio para os principais projetos agrícolas do Estado.

A verdade é que o primeiro passo para uma mudança radical nos rumos do governo Marcelo Miranda foram dados, e de maneira positiva.

O posicionamento do governador em resguardar mais informações é um dos traços da sua tradicional sobriedade e humildade na condução do governo, sempre visando o melhor para o povo e a melhor forma de gerir crises e costurar acordos políticos.

A próxima quarta-feira será importante, mas o mês de março será definitivo para selar o futuro político do Tocantins.

 

Confira abaixo como eram e como ficaram as secretarias do governo do Estado até este primeiro anúncio:

Quais eram as secretarias estaduais:

Secretaria da Administração (Secad)

Secretaria da Articulação Política

Secretaria da Comunicação Social (Secom)

Secretaria da Cultura (Secult)

Secretaria da Educação (Seduc)

Secretaria da Fazenda (Sefaz)

Secretaria da Infraestrutura (Seinfra)

Secretaria da Saúde (Sesau)

Secretaria da Segurança Pública (SSP)

Secretaria de Defesa e Proteção Social (Sedeps)

Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro)

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur)

Secretaria de Desenvolvimento Regional, Urbano e Habitação (Sedruh)

Secretaria de Representação do Estado em Brasília

Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (SEELJ)

Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh)

Secretaria do Planejamento e Orçamento (Seplan)

Secretaria do Trabalho e Assistência Social (Setas)

Secretaria-Geral de Governo

 

Como ficam provisoriamente:

Secretaria Geral de Governo e Articulação Política

Secretaria de Comunicação Social

Secretaria de Planejamento e Orçamento

Secretaria da Administração

Secretaria da Fazenda

Secretaria da Educação, Juventude e Esportes

Secretaria da Saúde

Secretaria de Cidadania e Justiça

Secretaria do Trabalho e Assistência Social

Secretaria da Segurança Pública

Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura

Secretaria da Agricultura e Pecuária

Secretaria da Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos

Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

 

Posted On Sexta, 22 Janeiro 2016 08:04 Escrito por

Convite partiu do vice-presidente e encontro aconteceu em Brasília. Marcelo Miranda não se furtou em solicitar mais atenção às demandas tocantinenses

 

Por Edson Rodrigues

 

O governador Marcelo Miranda foi convidado pelo vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, deputado federal Michel Temer, para um café da manhã nesta quarta-feira, 20, em Brasília.

No cardápio, a renovação do Diretório Nacional, a situação política da legenda no Estado e possíveis ações em busca de uma unificação de idéias.

Mas, Marcelo Miranda não se furtou de apresentar ao vice-presidente as dificuldades enfrentadas por sua administração em relação à queda no repasse de recursos federais para o Estado.  Fora colocadas em pauta a liberação de recursos de emendas parlamentares, o destravamento de convênios e projetos de infraestrutura para o Tocantins.

Marcelo Miranda aproveitou para fazer um convite ao vice-presidente da República para que visite o Tocantins.

O encontro aconteceu imediatamente antes da primeira reunião entre Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff depois de todo o imbróglio envolvendo a abertura do processo de impeachment, a carta enviada por Temer à presidente e o início de uma reaproximação entre os dois, ante a possibilidade da questão do afastamento de Dilma ocorrer no TSE, o que levaria Michel Temer a ser deposto, também.

Traduzindo em miúdos, a reunião entre Temer e Marcelo pode ter sido o acerto final que faltava ao vice-presidente para fechar uma estratégia de ação ante toda essa situação.  Lembrando que Marcelo sempre manifestou seu apoio à Dilma, mas que o PMDB precisa de uma posição unificada de ação para enfrentar os cenários perigosos que se desenham à frente.

 

AJUSTES NO TOCANTINS

Uma fonte do Palácio Araguaia nos informou que, no mais tardar até a próxima sexta-feira, os nomes da nova equipe que comporá dos primeiro ao quarto escalões do governo estadual serão divulgados.  A fonte informou, também, que alguns membros e lideranças que representam o interior do estado também serão trocados.

Nosso interlocutor afirmou que os escolhidos para dar uma nova dinâmica ao governo do Estado já foram avisados e já sabem quais funções assumirão, mas tudo vem sendo mantido em sigilo para que não haja nenhum contratempo nas movimentações.

Marcelo Miranda acredita que a reforma vai contemplar áreas importantes e que dará um sopro de oxigênio à sua administração, contemplando demandas das classes empresarial, industrial e agropecuária.

A fonte nos adiantou que haverá, sim, surpresas, sobre quem fica, quem sai e quem entra e que a principal preocupação do governador na composição do novo secretariado foi formar uma equipe capaz de lidar com a diminuição dos repasses do FPE, que, este mês caiu cerca de 20% e que deve seguir em queda de até 12% no mês que vem, o que significa que a economia nacional está estagnada e que os reflexos no FPM vão ser sentidos profundamente pelos prefeitos.

“O Tocantins tem que se reparar da melhor forma possível para enfrentar os tempos difíceis que se horizontam”, finalizou nossa fonte.

 

Posted On Quarta, 20 Janeiro 2016 11:50 Escrito por

Todo cuidado será pouco para não se inviabilizar qualquer candidatura a vereador e à prefeito ou vice neste ano de 2016.  As regras já estão valendo e as câmeras do “big brother eleitoral” já estão ligadas.

 

Por Edson Rodrigues

As regras jurídicas são novas e o conselho é que os senhores candidatos tenham uma assessoria jurídica atualizada e conectada com as novas orientações e as novas condições de doações.  Acabaram as doações de empresas e a verba tem que vir do próprio partido e de doações pessoais, sem passar de 5% da renda do doador pessoal comprovado documentalmente.  Doadores que se dispuserem a ser laranjas, poderão complicar eternamente suas vidas, principalmente se forem funcionários públicos, pois ficarão sem poder assumir funções públicas por um período superior a 8 anos.  Já o candidato, fica inelegível por 8 anos.

Logo, é bom que se tenha cuidado com voluntários a doadores laranjas, pois eles podem estar interessados apenas na inelegibilidade dos seus beneficiados.

Os candidatos a vereador ou a prefeito têm que saber escolher muito bem seus assessores jurídicos e contadores, pois o Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal prometem ser implacáveis nessas eleições, sem falar na observação atenta dos adversários políticos, que estarão de plantão para quaisquer descuidos dos adversários.

A presidente Dilma Rousseff já aprovou o Orçamento de 2016 e manteve sem veto a verba partidária – quase um bilhão de reais – a ser distribuída entre os partidos, de acordo com suas representações no Congresso Nacional.  Cabe à cúpula nacional de cada legenda definir a distribuição por estado e, à cúpula estadual, definir a distribuição por municípios.

Depois disso, há a definição de como será o rateio dessa verba por candidatos a prefeito e a vereador, coligações e outras situações.

A definição da prestação de contas também caberá aos partidos, se serão individuais ou por coligações.

Até os carros que trabalharão na campanha terão que prestar contas dos quilômetros rodados, com comprovantes de abastecimento inclusive para carreatas. Tudo será fiscalizado.

ALERTA

Por conhecermos profundamente como são feitas e administradas as campanhas no Tocantins em que estamos alertando a todos os candidatos para que procurem, urgentemente, assessorias jurídicas e contábeis para não terem suas candidaturas cassadas ou impedimento de registro das mesmas, pois qualquer doação de bem ou valores, por mas bem-intencionadas e inocentes que sejam, se feitas de forma contrária à Lei, serão usadas como motivo para impedir que o candidato prossiga com suas pretensões.

Lembramos que o seu principal doador poderá ser o seu delator amanhã.  O telefone passa a ser o maior e pior inimigo de todos os que pretendem agir no arrepio da Lei.

Como falamos antes, a partir de agora, está valendo o “big brother eleitoral 2016”.  Cada movimento será um flash e cada palavra torta, um flagra.

Todo cuidado é pouco!

Posted On Segunda, 18 Janeiro 2016 07:27 Escrito por

Elogiados pelos avanços sociais e pelos projetos megalômanos, os governos do PT afundam dia após dia em credibilidade e corrupção

 

Por Edson Rodrigues 

 

Os brasileiros não podem negar que o governo de Luis Inácio Lula da Silva deu um grande salto econômico ao deixar o país livre dos empréstimos do FMI, assim com o primeiro governo de Dilma Rousseff colocou o Brasil nos holofotes do crescimento social, com seus projetos como o Valle gás, o salário social e o Bolsa Família.

Os dois governos juntos significaram grandes avanços na mobilidade social, mas trouxeram consigo um grande mal que, hoje, acabou virando a marca registrada do PT: a necessidade de corromper para se manter no poder a todo custo.

De Lula à Dilma a corrupção esteve sempre presente e, notem bem, não se pode, ainda, afirmar que foram coniventes ou que participaram diretamente, mas Janot e Moro já chegaram á sala de visitas da casa de Lula.

E se o PT não tivesse, realmente, praticado corrupção ativa e passiva, não estaria gastando os tufos para pagar as maiores e melhores bancas de advocacia do País.

O resultado é que o Brasil passa, hoje, por uma das mais graves crises econômicas da sua história.  Para usar o próprio jargão lulista, “nunca antes na história deste país”, inflação, desemprego, desvalorização da moeda e descrédito político fizeram o país descer tão rápido.

Rápido a ponto de “a nova classe média” criada pelo PT já estar sendo chamada de “classe teimosa”, aquela que perdeu todo o seu poder de compra, mas continua agindo como de nada tivesse acontecido e entrando em crediários e mais crediários.

Governadores e prefeitos, acostumados a freqüentar Brasília com o chapéu ou o pires na mão para levantar recursos, hoje venderam chapéus e pires, e pedem de mão vazias mesmo.

Esses foram o País e a forma de governar que o PT criou.

 

O “RISCO TOCANTINS”

Olhando para o Tocantins, vemos um estado que enfrentou uma paralisia e uma estagnação sem precedentes no ano que passou.  a herança de dívidas astronômicas, os embates com diversas categorias de servidores pelo cumprimento de promessas feitas por governos anteriores (até do próprio atual governador, Marcelo Miranda), obras paralisadas, fornecedores sem receber e população descontentes, somaram-se a uma equipe de secretários em que a maioria dos seus membros preferiu o conforto e o ar condicionado de seus gabinetes e carros (oficiais) de luxo, à batalha do dia a dia, de sol a sol, nas ruas, em Brasília em busca de recursos e no corpo a corpo com os cidadãos.

A diminuição do FPM e do FPE somou-se à omissão dos secretários, á falta de planejamento administrativo e econômico, ao desrespeito á Lei de Responsabilidade Fiscal e os municípios se afundaram em situações quase insolúveis.

Essa situação em que o Tocantins e seus município principiam o ano de 2016 mostra que agora é o momento de agir, de mostrar que, diferentemente do governo federal, o governo do Tocantins é vítima e, não, algoz.

É hora do governador Marcelo Miranda formar um time de capazes, de cabeças pensantes mas, principalmente, de mangas arregaçadas para tirar o Tocantins desse estado de letargia.

Não se pode delegar á vice-governadora, por exemplo, a missão de discutir sobre segurança pública ou economia, como aconteceu recentemente.

Esses assuntos mais agudos, mais impactantes têm que estar sempre sob a batuta do governador, daquele que é mais experiente e mais tarimbado, preparado para identificar e evitar certas armadilhas impostas pelos oportunistas de plantão.

Logo, Marcelo Miranda precisa assumir de fato e de direito a caneta de governador, o comando da situação e não deixar que as provocações e predições contrárias ao seu governo ou à sua capacidade de governar ganhem corpo e virem objeto de aposta na boca de seus opositores, da turma do "quanto pior, melhor".

 

Marcelo tem que ter habilidade e inteligência na hora de definir sua nova equipe.

O Paralelo 13 é parceiro da sociedade, dos eleitores e também do governo do Estado quando a hora é de união e colaboração.  Nunca nos calamos nem nunca nos calaremos quando o assunto for o bem do Tocantins e do seu povo.

Marcelo Miranda não pode, jamais, esquecer os momentos ruins por que sua família passou à época do Reced, quando todos foram atacados de forma vil e covarde por seus adversários.

Voltamos a afirmar: a hora do Tocantins dar uma guinada para um futuro diferente e promissor é agora.  Colocando gente capaz e competente em cada área, fazendo de seu secretariado uma força-tarefa que dê orgulho ao povo tocantinense de ver seu mandatário se diferenciado, positivamente, dos demais e buscando mostrar que a crise é para os incompetentes.

 

A SAÚDE E O "VÍRUS DESTRUIDOR"

Quando falamos aqui em reforma de secretariado e cobramos mais ação e mais atitude por parte dos secretários, temos que abrir um adendo para falara de uma área que parece estar fatalmente acometida por um "vírus destruidor" que não pouoa nenhum secretário da pasta da Saúde.

Começamos por defnder a terceirização da gestão tanto do Hospital Geral de Palmas quanto do Hospital Dona Regina como a primeira maneira de sanar os gargalos da Saúde do Tocantins.

É nesse espaço que habita o tal "vírus destruidor" de secretários, agindo de forma fatal e nociva com ingerências políticas, imposições de nomes de diretores e funcionários que minam a autonomia do secretário da Saúde na hora de aplicar os recursos - até mesmo os carimbados" - tanto os advindos do governo do estado quanto os do governo federal.

Some-se a isso a inadimplência do governo federal em relação ao repasse de recursos - que já chegam a mais (ou menos, no caso) de 800 milhões de reais - só de complementos que deveriam ter chegado aos cofres da Saúde do Estado em 2015,

Dessa forma, não há bom ou mau gestor.  Há apenas o "gestor engessado", que não tem como agir nem administrativa nem economicamente para curar as mazelas da Pasta.

Já foram vítimas desse vírus o Dr. Gismar Gomes, Raimundo Boi, Dr. Nicolau,Dra. Vanda Paiva e assim está sendo com o competente e comprometido Samuel Bonilha, como tambem será com todos os próximos que sentarem-se na cadeira de secretário da Saúde do Estado do Tocantins.

Ao que parece, o único antídoto para esse vírus seria desvincular as contas da Saúde Pública e entregar sua administração do Secretário sob a fiscalização do Ministério Público, ao Tribunal de Contas ou a qualquer órgão equivalente, deixando ao secretário apenas a função de aplicar as políticas públicas de Saúde, sem perder tempo com ingerências, imposições e motins.

O certo seria o secretário ter autonomia para escolher sua equipe de assessores e de gerir os recursos de sua Pasta, mas, como o "vírus" não deixa, que se arrumem soluções....

 

Posted On Sexta, 15 Janeiro 2016 13:10 Escrito por

O Governo do Tocantins investiu R$ 1.134.222,85 na construção de 13 pontes de concreto, quatro galerias do tipo celular e três bueiros celulares nas estradas vicinais de Alvorada, região sul do estado

 

As obras promovem melhoria de circulação em 75,94 quilômetros, beneficiando toda a zona rural do município, especialmente 83 famílias dos assentamentos Cobertão e Nossa Senhora da Conceição, na divisa com Figueirópolis. A inauguração das obras está prevista para este semestre. As obras são de responsabilidade do Departamento de Estradas e Rodagem (Dertins) em parceria com a Prefeitura Municipal de Alvorada, por meio do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado Sustentável (PDRIS). “Com o advento da soja no Tocantins, Alvorada está entre um dos municípios maiores produtores de soja da região sul. É o progresso chegando à região e não podemos deixar de acompanhar esse crescimento também nos setores de logística e infraestrutura rodoviária”, afirmou o secretário da Infraestrutura e presidente do Dertins, Sérgio Leão.

Uma dessas obras é a construção da ponte de 30 metros sobre o rio Feliciano, onde as 83 famílias dos assentamentos que estavam isoladas devido a outra ponte de madeira ter sido queimada. A nova ponte resolve em definitivo o problema que gerou várias reclamações e manifestações de produtores de soja, pecuaristas, estudantes e moradores dos assentamentos. Além dos assentados, os maiores beneficiados com a obra são os caminhoneiros e os produtores rurais que precisam dela para escoar a produção de soja, principal atividade do agronegócio em Alvorada. “Os produtores de soja tiveram maior gasto na safra passada, já que os caminhões não podiam passar pela ponte de madeira por causa do peso. Precisavam passar por outro caminho pela BR-153, o que aumentou o percurso em quase 100 km", disse o assentado Walcimar Weber Correia, que concluiu dizendo: “Essa obra aqui é um presente do governador Marcelo Miranda para todos nós do assentamento e para todos os grandes produtores de soja de Alvorada e Figueirópolis”. Trafegando pelas estradas vicinais do município, levando na garupa da moto a sua esposa Ana Lucia Sousa Mendes, o lavrador Pedro Ferreira da Silva morador da Fazenda Juscelino Kubitscheck disse que em 2014, indignados com a antiga ponte quebrada, “o povo ateou fogo no resto da ponte de madeira para que as autoridades tomassem providências”. Para ele, “agora tudo vai melhorar com a nova ponte, nós sofremos muito com o rio cheio sem poder passar”. Os assentados do Cobertão fizeram uma passarela para atravessar a pé. “Antes da empreiteira fazer a nova ponte, a gente tinha que dar uma volta enorme para ir à cidade”, disse Pedro Ferreira.

Posted On Sexta, 15 Janeiro 2016 07:46 Escrito por
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