Uma reunião com toda a sua equipe de auxiliares, de todos os escalões de sua administração, na tarde desta terça-feira (11), marcou o início da caminhada da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro rumo à reeleição

 

Por Edson Rodrigues

 

Por cerca de uma hora e 40 minutos, as ações do governo e o que o governo precisa fazer para se manter na administração da Capital após as eleições de 2020 foram colocados à mesa e, por iniciativa do secretário de Governo, Carlos Braga, que pediu a palavra e transmitiu a todos que a permanência do grupo na administração da Capital é mais importante para os palmenses que para cada um dos presentes, todos os secretários municipais entregaram suas cartas de demissão.

 

ARTICULAÇÕES

A demissão coletiva demonstrou claramente que todos estão imbuídos dos mesmos pensamentos, que são manter Cinthia como prefeita e fazer o melhor para a população de Palmas.  Já era sabido que a prefeita precisaria dos cargos para poder dar continuidade às articulações com os partidos que se mostraram interessados em cerrar fileiras com ela rumo à reeleição.

 

 A prefeita Cinthia Ribeiro e a presidente nacional do PSDB Bruno Araújo

 

Sabe-se que o secretário de Governo, Carlos Braga, permanecerá no cargo, assim como o chefe de gabinete Thiago Marconi, e os secretários de Finanças, Guilherme Ferreira da Costa, o secretário extraordinário de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis, César Augusto Guimarães . O DEM e o MDB serão os primeiros partidos a indicarem nomes para as secretarias mais estratégicas, uma vez que Cinthia Ribeiro nutre relacionamentos próximos com as deputadas federais Dorinha Seabra e Dulce Miranda. 

 

Outros partidos que deverão participar da composição do novo governo, porém sem indicações para o primeiro escalão serão o PSL, o Solidariedade e o PTB, de Ronaldo Dimas, conforme O Paralelo 13 já vinha adiantando a seus leitores.

 

CARTA BRANCA

A partir das resoluções da tarde de ontem, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro recebeu uma espécie de carta branca de sua equipe de governo, correligionários e aliados para iniciara a formação de um governo técnico e político, capaz de levantar os melhores resultados tanto administrativos quanto estratégicos.

 

Deputada Professora Dorinha Seabra - Democratas 

 

Além dos nomes que já adiantamos, os titulares das demais secretarias serão confirmados após reuniões com as deputadas federais Dorinha Seabra e Dulce Miranda, além, é claro, do aval do mais importante aliado da prefeita de Palmas, o senador Eduardo Gomes, segundo-secretário da Mesa-diretora do Senado, vice-líder do governo Jair Bolsonaro e relator setorial do orçamento do ministério do Desenvolvimento regional, que está empenhando todo o seu prestígio político nacional para respaldar as ações de Cinthia.

 

Deputada Dulce Miranda

 

Sabe-se que ainda há conversas em aberto com outras vertentes políticas, como a senadora Kátia Abreu, o deputado federal Eli Borges e a ex-prefeita de Palmas, Nilmar Ruiz.

 

Outra premissa que confere “carta branca” à Cinthia Ribeiro, é que sua administração é uma das poucas no Brasil livre de processos, investigações ou outros entraves não republicanos – leia-se corrupção – e isso conta muito na hora de receber apoio tanto do povo como político.

 

Para se ter uma ideia, Cinthia nem cogitou uma reaproximação com o ex-prefeito Carlos Amastha, de quem foi vice e herdou o cargo.

 

DUAS PRIORIDADES

Cinthia Ribeiro chegou ao PSDB como uma das prioridades do partido para as eleições municipais de 2020, com o apoio de toda a cúpula nacional, e trouxe consigo o apoio da deputada federal Dorinha Seabra, o que representa um revés ao governador Mauro Carlesse, que foi conduzido a uma das doze vice-presidências nacionais do mesmo DEM de Dorinha, mas com a promessa de ter o comando da legenda no Estado. Dessa forma, os bastidores do DEM tocantinense veem-se em polvorosa, pois a prefeitura da Capital também seria uma das prioridades do partido e, fazendo a aliança com Cinthia, Dorinha marca território e deixa Carlesse em situação delicada. 

 

  A prefeita Cinthia Ribeiro em reunião com secretários

 

A aliança entre Dorinha e Cinthia ou é desespero de causa de Dorinha ou um golpe de mestre da deputada federal, que mostra quem manda no DEM do Tocantins. Isso pode representar uma refugada nos companheiros de Carlesse, como seu vice, Wanderlei Barbosa e o presidente da Assembleia Legislativa, Toinho Andrade em suas intenções de se filiar ao DEM no rastro do governador, causando um primeiro entrave em sua articulação visando as eleições de2020 e de 2022, consequentemente.

 

Governador Mauro Carlesse na Convecção Nacional do Democratas

 

Espera-se que as duas administrações, tanto a da Capital quanto a do Estado, saibam caminhar de forma republicana e sem conflitos nem ciúmes mútuos, pois, em tudo funcionando como esperam os principais articuladores e aliados mútuos, verbas públicas não faltarão para as duas administrações, assim como apoio político em Brasília.

Ex-governador Marcelo Miranda e o senador Eduardo Gomes

 

Ou seja, o Tocantins conta, hoje, com sua administração estadual e a administração da sua Capital como prioridades no planejamento político não só do DEM, mas de todos os partidos que estão compondo essa grande aliança política.

 

Isso é ótimo para Palmas, ótimo para o Estado e melhor ainda para a população.

 

O caldo sucessório esquentou de vez no Tocantins!

Posted On Quarta, 12 Junho 2019 06:49 Escrito por

Editorial

 

Com o fim das coligações proporcionais para as próximas eleições municipais, os partidos políticos traçaram como meta prioritária a busca pela sobrevivência, tendo as eleições de 2020 como marco inicial para a formação de alicerces capazes de sustentar seus pilares com solidez para as eleições de 2022, quando serão eleitos deputados estaduais e federais, governadores, senadores e presidente da República

 

Por Edson Rodrigues

 

O fim das coligações, sem dúvida, objetiva fortalecer os partidos políticos. Porém, quais partidos sairão fortalecidos com essa mudança? Todos os partidos existentes no Brasil? Pois bem, possivelmente, não temos como responder com exatidão a primeira pergunta, pois a sua resposta dependerá de como cada agremiação partidária estava, e ainda está, planejando sua participação para o pleito municipal do ano que vem. Mais ainda, em nossa opinião, o próprio histórico partidário de cada agremiação será determinante para estabelecer seu futuro político. As regras pelas quais todas as agremiações partidárias serão submetidas com o fim das coligações proporcionais servirão como uma espécie de “seleção natural” dos partidos políticos. Ou seja, sobreviverão os partidos mais fortes, os mais aptos, aqueles que, ao longo do tempo, souberam fazer a melhor leitura do atual e mutante ambiente político-eleitoral-social que vivemos, ou mesmo aqueles que, de uma forma ou outra, souberam se destacar entre tantos outros partidos e conseguiram implantar sua existência no subconsciente da sociedade, mesmo que timidamente.

 

PSDB: RENOVAÇÃO PARA CONTINUAR

O que temos notado é que os partido estão, democraticamente, seguindo um ritual de renovação em suas convenções nacionais, a exemplo do PSDB, que elegeu Bruno Araújo como presidente nacional, isolando, de certa forma, os grandes caciques, como José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves, entre outros, como forma de distanciar a legenda dos noticiários que citem a Operação Lava Jato e outros casos de corrupção.

 

A mesma atitude está sendo aplicada nos diretórios estaduais e municipais.  A ordem no partido é a reaproximação com o eleitor, pois as redes sociais estão  em pleno plantão, agindo de forma decisiva na formação da imagem – positiva ou negativa – dos postulantes a cargos eletivos em 2020 e em 2022.

 

Logo, a ideia dos partidos é manter distância dos envolvidos ou investigados para que essa mácula não respingue no nome da legenda.

 

FIM DA LINHA?

Há um sentimento nos bastidores políticos de que esses políticos que, a partir de agora, passarão a ser “escondidos” por seus partidos, mesmo que sejam caciques históricos, estejam vivendo o ocaso de suas vidas públicas, o verdadeiro “fim da linha”.

 

Existe, ainda, a possibilidade das direções dos principais partidos baixarem resoluções orientando que todos os seus quadros presos, condenados pela Justiça, sob investigação ou constantes na lista dos “fichas sujas” fiquem impedidos de assumir quaisquer cargos de direção nas legendas, seja a nível nacional, estadual ou municipal.

 

MDB

Segundo fontes em Brasília, já há até esboços dessas minutas no MDB e em outros partidos, que podem ser postas em prática a qualquer momento. O único partido que estaria remando contra essa onda de “autoproteção” seria o PT.

 

No MDB, por exemplo, a intenção é fazer uma limpa em nomes consagrados, como Homero Jucá, Michel Temer, Renan Calheiros, Jade Barbalho, José Sarney e tantos outros caciques nacionais, estaduais e municipais, até mesmo os mais folclóricos, vetando, inclusive, candidaturas a prefeitos.

 

SANGUE NOVO

Com o fim das coligações proporcionais, os partidos querem buscar “sangue novo”, líderes que despertam em diversas classes sociais, nos mais variados segmentos, profissões e ambientes estudantis, visando já às eleições de outubro de 2020, pois elas serão as primeiras que marcarão o fim do círculo vicioso que deteriorou a legitimidade e a ideologia das siglas partidárias.

 

Os partidos considerados nanicos passarão por um purgatório político-partidário e, provavelmente, poucos conseguirão sair inteiros. A tendência natural de algumas legendas é, ao longo do tempo, desaparecer por completo do cenário político. Outro caminho a ser trilhado por diversos partidos políticos, mesmo aqueles considerados de pequeno e médio “porte”, diz respeito aos institutos da “fusão” e “incorporação”. Em outras palavras, os partidos que não conseguirem oxigenar suficientemente seus quadros partidários para, isoladamente, disputar os pleitos eleitorais, tendo em mente o fim das coligações proporcionais, fatalmente, para não sair do cenário político, deverão se render às fusões, para o surgimento de uma nova agremiação partidária, ou às incorporações, onde esses pequenos e médios partidos serão incorporados por outra legenda, melhor estruturada. Dessa forma, determina-se quem é quem no cenário político brasileiro.

 

Juntando-se isso ao afastamento dos políticos envolvidos em esquemas, investigados, presos ou processados, teremos o cenário ideal para a tão esperada e desejada depuração na política nacional, e começando, justamente, pelo lugar certo:  os parlamentos e as prefeituras municipais.

 

É torcer para dar certo!

Posted On Quinta, 06 Junho 2019 14:15 Escrito por

Medida é mais uma atitude da Gestão Mauro Carlesse para permitir liberação de recursos aos municípios

 

Por Melânia Kássia

 

Em ato publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa segunda-feira, 3, o Governador do Tocantins, Mauro Carlesse, alterou o Decreto nº 5.815, de 9 de maio de 2018, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos do Governo do Estado mediante convênios, com a inclusão do Artigo 50-A (Decreto Nº 5.956, de 3 de junho de 2019).

 

Na prática, isso faz com que o Tocantins se adéque as constituições Federal e Estadual e passe a permitir que os municípios que estejam com pendências junto ao Serviço Auxiliar de Informação para Transferências Voluntárias (CAUC), em certidões estaduais ou no Tribunal de Contas do Estado (TCE), possam assinar convênios e receber recursos do orçamento vigente de Emendas Parlamentares Impositivas, nas quais o Poder Legislativo é que mantém a decisão sobre os gastos.

 

“Essa alteração no decreto é uma adequação ao que regulamenta as constituições, Federal e Estadual, que permite que Emendas Parlamentares Impositivas sejam repassadas aos municípios mesmo em situação de inadimplência”, garantiu o superintendente de Captação de Recursos e Gestão de Gastos Públicos da Secretaria de Estado da Fazenda e do Planejamento (Sefaz), David Torres.

 

A Constituição Federal prevê no artigo 166, que não há necessidade de adimplência dos municípios para liberação de recursos provenientes de emendas parlamentares impositivas no orçamento da União. Na mesma linha, a Constituição do Tocantins prevê no artigo 81, que quando da transferência obrigatória do Estado for destinada a municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário.

 

A União, por meio da Portaria Interministerial 424, de dezembro de 2016, torna permitida a transferência desses recursos a municípios em situação de inadimplência, no qual o artigo 9º regulamenta os repasses provenientes de emenda impositiva de acordo com o art. 166 da Constituição Federal.

 

Reunião com Prefeitos

Nesta segunda-feira, 3, o Governador Carlesse, juntamente com sua equipe de Governo, se reuniu com 92 prefeitos do Tocantins e ouviu os gestores para alinhar as parcerias para melhor atender as demandas de cada localidade.

 

As demandas tratadas durante a reunião foram em torno de transporte escolar; repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); parcerias do Estado com as prefeituras; segurança pública; recuperação de rodovias; emendas parlamentares e outras.

 

“A imagem do Governo é aquilo que defendemos em campanha, portanto, sempre estamos à disposição e prontos para receber qualquer gestor. Eu quero que todos os prefeitos se sintam com liberdade para se manifestar, porque eles é que estão lá na ponta, sabem o que é prioridade para os seus municípios”, destacou, na ocasião, o Governador Mauro Carlesse.

 

Posted On Terça, 04 Junho 2019 17:46 Escrito por

Por determinação expressa do governador Mauro Carlesse, o secretário de Infraestrutura Renato Assunção está começando a acionar todos os mecanismos necessários para que o início da construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, ocorra o mais rápido possível

 

Por Edson Rodrigues

 

Carlesse trata a obra como um compromisso pessoal e do seu governo e, nesta terça-feira (21), funcionários de uma empresa qualificada e com know how em construção de pontes de grande porte já eram vistos em Porto nacional fazendo a piquetagem e as atividades de mergulho para identificação da melhor localização dos pilares que darão sustentação á nova ponte.

 

Fontes garantem que a nova ligação entre as margens direita e esquerda do Rio Tocantins terá quatro pistas de rodagem – duas para cada mão – além de espaço protegido por muretas para pedestres e bicicletas nos dois lados.

 

Por sua vez, o secretário Renato Assunção concentra esforços junto aos departamentos técnico e jurídico da secretaria de Infraestrutura para que o edital de licitação seja publicado com preço fechado, haja vista que os estudos prioritários de localização e edificação dos pilares já estão prontos.

 

A estratégia adotada pelo governo tem como principal finalidade ganhar tempo e agilizar as obras e garantir que todo o processo transcorra de forma transparente, dentro da legalidade.

 

Essa atitude do governador Mauro Carlesse em relação à construção da nova ponte fortalece sua fama de homem de muita ação e poucas palavras e vem repercutindo de forma muito positiva no meio político e empresarial do Estado, pois significa o resgate de um anseio da sociedade e enaltece a importância de Porto Nacional e das cidades que compõem a região para a economia do Tocantins.

 

A liberação parcial da ponte antiga para o trânsito de carros de passeio, ambulância e viaturas das polícias militar, civil e federal mostra, também, que o governo não está insensível às necessidades prioritárias da população e que sua preocupação com a situação é genuína.

 

INTERDIÇÃO PREVENTIVA

A ponte sobre o rio Tocantins, em Porto Nacional, FOI completamente interditada para veículos no dia 7 de fevereiro em uma decisão tomada por precaução, pois há anos a principal ligação rodoviária entre as margens do Rio vinha deixando os motoristas com medo da travessia. Isso por que a obra, erguida há mais de 40 anos, está em situação precária, e vinha oferecendo riscos aos usuários.

 

 

Construída há cerca de 40 anos (março de 1979), ainda pelo governo de Goiás, a ponte de Porto Nacional, na Rodovia TO-255, é um desses casos em que a decisão do Governo visa salvar muitas vidas.

 

Diante do agravamento da situação, e após recomendação do Ministério Público do Estado (MPE), o governador Mauro Carlesse, com base em análises técnicas, resolveu interditar, temporariamente, a ponte.

 

Antes disso, governos anteriores e políticos de todas as cores partidárias já usaram a situação precária da ponte como “bandeira” de campanha, mas nada fizeram.  Ordens de serviço foram assinadas, promessas de liberação de recursos para a obra anunciadas e depois de quase uma década, esta é a primeira vez que algo de concreto, literalmente, é feito pela construção da nova ponte e a resolução do problema.

 

Com essa atitude, Carlesse dá mais uma demonstração que é um político diferenciado e, sem alarde, festa ou cerimônia, vem erguendo, tijolo a tijolo tanto a nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional quanto seu cacife político.

 

Esperemos, então, por dias melhores!

Posted On Sexta, 24 Mai 2019 05:03 Escrito por

Se o Tocantins é fruto de uma luta secular, que envolveu gerações de famílias, união de lideranças políticas, classistas e estudantis, que encamparam o sonho de um povo, pode-se dizer que Palmas é a antítese desse momento de catarse que envolveu o Norte de Goiás para a delimitação de uma porção de solo para chamar de sua, pois reuniu sobre seu solo pessoas de todos os cantos do País, sem nenhuma ligação com a luta separatista, mas sedentos do aparecimento de um lugar “puro”, solo virgem para frutificar sonhos e aspirações.

 

Por Edson Rodrigues

 

Tão grandiosos e importantes, historicamente, quanto a história do Tocantins, são os fatos que redundaram na criação da última capital do País, a única planejada para ser sede administrativa, e as articulações e soluções criativas que permitiram sua construção, ali, naquele pedaço de terra “entre o rio e a serra”, como vislumbrou seu idealizador.

 

Sequeira Campos entrega ao deputado Ulisses Guimarães anteprojeto de criação do Tocantins, juntamente com o também deputado Federal José Freire e o deputado Estadual Brito Miranda

 

O mais interessante de tudo isso, é que ao falarmos do Tocantins, criado de fato e de direito, e de Palmas, construída de suor e de concreto, falamos da mesma pessoa: José Wilson Siqueira Campos.

 

Não que ele tenha sido uma espécie de super-herói, que com seus poderes sobre-humanos construiu um estado e sua capital, mas é ao redor do seu nome que transitam, como satélites, os nomes, as datas, os personagens e os fatos que, unidos, resultaram no que hoje são o Estado do Tocantins e, principalmente, sua Capital, Palmas, que completa 30 anos de idade neste dia 20 de maio, com toda pompa, circunstância e, principalmente, orgulhando todos os que deixaram os rincões do Brasil para encontrar, na capital tocantinense, sua cidade de coração, seu porto seguro e sua tábua de salvação.

 

CIDADE JOVEM

De um descampado no meio do cerrado, surgiu Palmas – a última Capital planejada do século XX. No dia 15 de janeiro de 1989, cinco dias após a instalação do primeiro governo tocantinense na capital provisória em Miracema do Tocantins (de 1º de Janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1989), o governador Siqueira Campos, acompanhado dos arquitetos Luiz Fernando Cruvinel e Walfredo Antunes e algumas autoridades, sobrevoou a extensa área de cerrado e escolheu a área de instalação da Capital do Estado, localizada aos pés da Serra do Carmo e a leste do povoado do Canela.

 

 

O então governador Sequeira Campos e o prefeito de Taquaruçu Fenelom Barbosa

 

A construção de Palmas começou sob as bênçãos divinas, no dia 20 de maio de 1989, data do Lançamento da Pedra Fundamental. Uma multidão esperançosa de 10 mil pessoas assistiu, na Praça dos Girassóis, a primeira missa celebrada por D. Celso Pereira, bispo de Porto Nacional. No mesmo dia, o governador Siqueira Campos acionou o trator, abrindo a Teothônio Segurado, primeira avenida da cidade.

 

O nome Palmas foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do rio Palma com o rio Paranã. O grande número de palmeiras, espécie nativa da região, foi outro fator que influenciou na escolha do nome.

 

A instalação da Capital se deu em 01 de janeiro de 1990, com a transferência dos Governos Estadual e Municipal para a nova Capital e a posse do prefeito Fenelon Barbosa, e de nove vereadores, que assumiram o Governo Municipal. Em 1º de janeiro de 1993, tomou posse o primeiro prefeito eleito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos.

 

Celebração da Primeira missa e culto ecumênico na Capital

 

Desde o início de sua construção atraiu uma população proveniente de diversas partes do país. Os setores mais dinâmicos da sua economia são o comércio, ligado a construção civil, de moveis, bens de consumo e alimentação. Com boa infra-estrutura, a cidade oferece boas opções para o turismo ecológico e de lazer.

 

A criação da Capital só foi possível com a transferência da sede do município de Taquaruçu, seu prefeito e vereadores para Palmas. Assim, em 1º de janeiro de 1990, aconteceu a transferência oficial do Governo para a nova Capital e a posse do prefeito Fenelon Barbosa, e de nove vereadores, que assumiram o Governo Municipal. Outros importantes eventos marcaram a história de Palmas.

 

A capital do Tocantins vem valorizando sua arte e cultura. Prova disso é o Espaço Cultural de Palmas, que abriga o Teatro Fernanda Montenegro, a Sala Sinhozinho, a Biblioteca Jaime Câmara, o Centro de Criatividade, a Grande Praça e a Secretaria Municipal de Cultura propiciando o acesso da população aos bens culturais e cultuando os que fomentaram a cultura desde a sua criação, como o poeta e escritor José Gome Sobrinho.

 

A prefeita Cínthia Ribeiro

 

Palmas incentiva, também, o respeito a sua história, contada pelo povo e por seus monumentos: o Palácio Araguaia, a Praça dos Girassóis, o Palacinho, o Cruzeiro, o Monumento à Lua, a Casa Suçuapara, a Capela de Santa Rita de Cássia, a Assembleia Legislativa, o Barracão de Palha do Canela e o Memorial Coluna Prestes são alguns exemplos.

 

Palmas sempre esteve pronta para os novos tempos. Tempos de mercado competitivo, do predomínio do conhecimento e da busca da qualidade. A cidade já tem os elementos essenciais para o sucesso, pois está à frente de seu tempo, captando recursos e acompanhando as tendências do limiar do terceiro milênio.

 

Ex-prefeitos de Palmas

 

A “Capital mais nova do Brasil” soube, muito bem, conciliar concreto e natureza. Mesmo transformando-se, diariamente, em polo de desenvolvimento da Região Norte, a arquitetura da cidade emoldura-se com o Rio Tocantins e a Serra do Lajeado. Esses contrastes dão um toque singular na composição do cenário e, com população heterogênea, a Capital do Tocantins continua a atrair a curiosidade de todo o país.

 

Reunião com deputados e com o prefeito de Porto Nacional Vicentinho Alves  

 

Hoje observamos o crescimento ordenado de uma municipalidade que alia educação à cidadania, humaniza a saúde, oferece lazer e diversão, valoriza o trabalho, oportuniza a arte, investe na cultura e em ações esportivas. A Capital do Verde adquiriu o toque da magia e essa consciência social e ecológica reflete-se nas ruas tranquilas e praças arborizadas de uma comunidade que vive em harmonia consigo mesma. Assim é Palmas.

 

O nome de Palmas foi escolhido em homenagem à comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista do norte goiano, e também pela grande quantidade de palmeiras na região.

 

CIDADE VERDE

Considerada pela Sociedade Brasileira de Arborização uma das cidades mais arborizadas do país, Palmas produz 1 milhão e 500 mil mudas de plantas ornamentais por ano, plantadas em canteiros, jardins e parques.

 

Baylon Pedreira foi autor da Lei de criação da Capital

 

Para preservar o verde característico do município, a prefeitura dispõe de um serviço de transporte das plantas em idade adulta do seu habitat para ruas e avenidas. Essa iniciativa resulta num ganho de até dois anos em termos de arborização, proporcionando um clima agradável.

 

Palmas, hoje, é a maior cidade do estado do Tocantins, na região Norte do Brasil. Planejada para ser a capital definitiva do estado do Tocantins, o município está localizado no centro geográfico do estado, com uma área de 2.465 Km², é uma das cidades mais arborizadas do país. Com clima tropical e duas estações bem definidas, verão chuvoso e inverno seco. Limita-se com os municípios de Aparecida do Rio Negro, Lageado, Novo Acordo, Tocantínia, Miracema do Tocantins, Monte do Carmo, Santa Tereza do Tocantins, Porto Nacional.

 

HOMENAGEMS DEVIDAS

Logo, não é à toa que a homenagem proposta pelo deputado Eduardo Siqueira Campos, filho de José Wilson Siqueira Campos, de uma sessão solene na Assembleia Legislativa, é mais que justa e merecedora de aplausos.

 

Sequeira Campos o Governador Mauro Carlesse a prefeita Cinthia Ribeiro, o presidente AL Antonio Andrade, Eduardo Siqueira Campos em recente homenagem a Siqueira Campos  

 

É justo que o sonhador José Wilson Siqueira Campos sinta-se como uma espécie de “pai legítimo” da nossa Capital, idealizada por ele e construída por milhares de mãos calejadas, com o apoio de nomes como Darci Coelho, Adjair de Lima, Ernani Siqueira, Raimundo Boi, Odir Rocha, Nilmar Ruiz, Israel de Abreu Siqueira Campos, Luiz Cajazeiras, dentre muitos outros abnegados.

 

Abrimos um parágrafo a parte para falar de outra pessoa que, longe dos holofotes, também foi muito importante para que o sonho de Palmas se realizasse.  Estamos falando do ex-senador, ex-deputado estadual e ex-prefeito de Porto Nacional, Vicentinho Alves.

 

Foi Vicentinho que, à época, prefeito de Porto Nacional, organizou uma caravana de ônibus e carros de passeio para ir à Brasília defender a construção da Capital no centro geográfico do Estado e geodédsico do Brasil, encerrando a disputa entre Araguaína e Gurupi, conseguindo espaço no jornal de maior circulação e credibilidade em Brasília, o Correio Braziliense, e angariando o apoio do presidente da Conorte, José Carlos Leitão.

 

O posicionamento de Vicentinho em relação à causa levou o governador eleito José Wilson Siqueira Campos a escolher o povoado do Canela, município de Porto Nacional, divisa com o município de Taquaruçu que, por iniciativa de Vicentinho Alves e de Fenelon Barbosa, em acordo com as respectivas Câmara Municipais, desmembraram parte do território dos seus municípios para a criação do município de Palmas. 

 

O projeto de criação do novo município foi apresentado pelo deputado estadual Baylon Pedreira, aprovado por unanimidade e sancionado pelo governador José Wilson Siqueira Campos.

 

DUAS “MÃES”

Com essa coparticipação de Taquaruçu e de Porto nacional, Palmas nasceu com duas “mães”.  Duas mulheres dotadas do mais alto nível de consciência social, Dona Maria nRosa, primeira-dama de Taquaruçu e Dona Aureny Siqueira Campos, primeira-dama do Tocantins, que tomaram para si a batalha dos menos favorecidos que aportavam na nova Capital e com simplicidade e muito carisma, cuidaram para que lotes de terra fossem providenciados, assim como kits de material de construção evitando muitas mortes, principalmente de crianças, que foram tiradas do relento por suas ações desprovidas de interesses que não fossem o bem-estar social.

 

Seus nomes são e devem ser lembrados para todo o sempre na história da Capital do Tocantins.

 

É por isso que Palmas deve ser, sim, comemorada.  Seus defeitos reparados e suas grandezas enaltecidas.

 

Palmas é mais que uma cidade ou uma Capital.  É um ponto de convergência de almas, de vidas, de histórias e de sonhos.

 

Enfim, um sonho que transforma outros sonhos em realidade!

 

Parabéns, Palmas, pelos seus – primeiros - 30 anos de vida!

Posted On Sábado, 18 Mai 2019 23:29 Escrito por
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