Por Edson Rodrigues

 

Durante a última campanha majoritária, quando elegerem-se desde o presidente da república até deputados estaduais, passando por senadores, governadores e deputados federais, uma semente de um novo Brasil foi plantada com muito otimismo para homens e mulheres que compões o País, incluindo, principalmente, os 13 milhões de desempregados, de que os novos governos que chegam trarão chances de que empresários possam empreender melhor e de que investidores voltem a colocar dinheiro para alavancar negócios e empresas por todo o País, gerando mais empregos e mais oportunidades, apostando no refrão do presidente eleito de que sua prioridade será o combate à corrupção em todas as escalas do poder, desde os municípios até as mais importantes repartições públicas do governo federal.

 

A missão que se deu o governo federal, certamente, é desafiadora, muito difícil, mas, não impossível de ser realizada.

 

Para conseguir seu intento, Jair Bolsonaro e equipe terão que encarar organizações criminosas enraizadas na política brasileira há dezenas de anos, com seus membros entranhados em todas as esferas de poder.

 

Com um governo formado por técnicos e por militares, Bolsonaro dá o primeiro passo para evitar o clientelismo e as indicações políticas para cargos que movimentam grandes orçamentos e, em alto e bom tom, disse que assume quaisquer erros que venham a ser cometidos por membros de sua equipe de auxiliares.

 

CONGRESSO NACIONAL

Enquanto Bolsonaro vai tentando se desvencilhar da velha política, do sistema que se estabeleceu em governos anteriores, os velhos “coronéis” da política brasileira, entrincheirados no Congresso Nacional vêm mantendo o mais profundo silêncio, sem demonstrar nenhum resquício de reação ou de revolta.

 

Os “donos” de partidos políticos, que comandam os bilhões do Fundo Partidário, trocaram o papel de “lobos”, que caçam orçamentos como presas, para o de “corujas”, aqueles que observam atentamente o ambiente a sua volta para, só depois, agir, evitando, inclusive, aparições públicas.

 

O grande perigo é que esses “lobos/corujas” sabem que para aprovar uma Lei no Congresso, principalmente aquelas que mexem com a Constituição, o governo federal precisará do voto da maioria das bancadas no Senado e na Câmara Federal.

 

De início, como bons lobos, os velhos coronéis podem até aprovar algumas Leis de menor importância, mas, quando vierem as reformas e as propostas que mudam o sistema, certamente eles irão se fazer ouvir e colocar as cartas na mesa.

 

Não que Bolsonaro e equipe não saibam disso.  A questão é de que forma o presidente eleito e sua equipe irão tratar dessas questões, quando elas surgirem, sem sair do seu programa de governo e, principalmente, da meta de mudar o País, de mudar o sistema.

 

Subestimar a capacidade de Bolsonaro e sua equipe é, como mostraram as urnas, no mínimo cegueira política e uma grande incapacidade de ler a vontade popular ou, apenas, extremismo de esquerda, que não supera a derrota.

 

O governo Bolsonaro promete muito, tem tudo para dar certo.  Tem nomes bons em cargos-chave, mas também tem pontos a serem esclarecidos à opinião pública.

 

Em situações assim, o mais correto é que se dê um prazo, de no mínimo um ano, para ver com as coisas vão se desenrolar e, depois, avaliar se o que Bolsonaro disse durante a campanha, tornou-se realidade em seu governo.

 

TOCANTINS

No Tocantins o sentimento é bem parecido com o do restante do País.  Um povo com esperança de dias melhores, com o novo governo “zero quilômetro”, que elegeu nas urnas.

 

Mauro Carlesse tem, assim como Bolsonaro, o desafio de dar transparência às ações do governo, de eliminar os pontos podres e de dar apoio aos que trabalham e se desdobram por um Tocantins melhor.

 

É certo que Carlesse tem muitos obstáculos a serem vencidos e desafios a serem enfrentados.  As soluções para essa batalha, muitas vezes passarão por contrariar aliados, terão reflexos sobre companheiros políticos, mas estarão, sempre, acima dos interesses pessoais, em nome do bem-comum.

Mauro Carlesse está livre para fazer um governo sem pensar em reeleição, pensando apenas em escrever seu nome na história do Tocantins.  E os primeiros versos dessa história já começaram a ser escritos, com a “carta branca” que deu à força-tarefa que vem, capitaneada pelo secretário de Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando, planejando meticulosa e cuidadosamente a melhor forma para que o governo estadual promova um enxugamento da máquina estatal que ajudará na adequação do Estado à Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

Essas adequações devem ter início já nos primeiros dias de 2019, priorizando os serviços públicos nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública.  Caso as ações surtam o efeito esperado, o Tocantins se posicionará entre os quatro estados brasileiros com melhor situação financeira, abrindo a oportunidade de captação de recursos em instituições financiadoras nacionais e internacionais.

 

Somando-se isso ao espaço temporal de tolerância que Mauro Carlesse tem junto ao povo tocantinense, o governador tem a oportunidade de implantar um novo modelo de governança, que não se baseará em decretos, mas com a harmonia com o Poder Legislativo, o que aumentam, ainda mais, as chances e a confiança do povo em um bom governo para os próximos quatro anos.

 

PODER LEGISLATIVO

Já o Poder Legislativo tocantinense terá uma das mais árduas missões, se quiser – e tiver interesse – resgatar sua credibilidade junto ao povo tocantinense.

Há, na Assembleia Legislativa, uma enorme “caixa-preta” que precisa ser aberta, senão em nome da transparência, em nome do interesse e da responsabilidade do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas do Estado, sem se deixar contaminar por interferências políticas.

 

Faltando poucos dias para o fim da atual legislatura, a Casa de Leis sangra em meio aos fatos que vêm sendo divulgados, inclusive, pela imprensa nacional, ofuscando a imagem de um poder essencial, formado por pessoas nas quais o povo acreditou, para serem seus representantes.

 

O ano de 2018 está fechando com uma série de desconfianças quanto á atuação da presidente da Casa, deputada Luana Ribeiro, que tomou decisões que fizeram soar o alerta quanto à legalidade.

 

De uma forma ou de outra, esses atos têm que ser investigados e as contas apresentadas à população, para que não restem dúvidas sobre a idoneidade da presidente da Assembleia Legislativa nem dos demais deputados que compõem as comissões e que deveriam estar zelando pelo patrimônio Público.

 

As atitudes, de todas as partes, da presidência da Casa, dos seus parlamentares, do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público, estão sendo aguardadas com ansiedade pela imprensa e pelo povo tocantinense, que não querem iniciar um novo ano, um novo governo, uma nova era, com a sensação de que alguma coisa “ficou para trás”.

 

Que Deus ilumine as cabeças pensantes do Tocantins e que 2019 seja, realmente, o ano do novo, da competência e da meritocracia.

 

Até o próximo capítulo!

Posted On Quarta, 26 Dezembro 2018 07:16 Escrito por O Paralelo 13

Sempre que um novo governo se inicia, espera-se que ele o faça com a melhor das condições de trabalho, com uma saúde financeira estável, com o apoio popular e, se foi eleito, com um sorriso “de orelha a orelha” pelo momento de culminância do seu sucesso.

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Infelizmente, no Tocantins, o novo governo de Mauro Carlesse não vai começar assim. 

 

Digo infelizmente, porque apesar de a culpa não ser de Carlesse, ele poderia ter agido de maneira mais célere para evitar essa situação, de subir a rampa do Palácio Araguaia “empurrado em uma cadeira de rodas, sangrando e ofuscado por desgastes institucionais, com destaques negativos na mídia nacional dia após dia” e, o pior, com a sensação de que poderia estar de braços erguidos, comemorando com o povo os feitos que o levaram a três eleições vitoriosas.

Para piorar, essa situação constrangedora com que o governador se vê obrigado a assumir os desígnios do Tocantins, pode contaminar sua administração de uma forma tal, que a “anemia moral” pode se prolongar pelos próximos quatro anos do seu novo mandato.

 

AGENTE APAZIGUADOR

Carlesse precisa, de forma urgente, encontrar um interlocutor que trabalhe como agente apaziguador e apague os incêndios provocados, não só pelo “fogo amigo”, mas pelos atos não republicanos que podem estar sendo praticados nas entranhas do Executivo Estadual, sem o seu conhecimento, e que podem levar o Poder Judiciário e o Ministério Público a se embrenhar por corredores e gabinetes, cavando a mínimas incongruências e levando ao imaginário público que são irregularidades “do governo do Estado” e se são do “governo do Estado”, a culpa seria do Carlesse.

 

Não é bem assim que a banda toca.  Os fatos não republicano, se existentes, precisam ser narrados expondo desde a sua origem, os personagens e os reflexos, dando o crédito negativo aos seus praticantes.  Mas, infelizmente, como sabemos, o advento da internet multiplicou exponencialmente a fabricação de boatos que, quando vistos por muitos, acabam sendo levados como verdade (quem nunca ouviu “se tá na internet, é verdade”?), e os adversários políticos do governo, utilizam essa fábrica de boatos com maestria, deixando a “bomba” estourar na mão de quem mais lhes convém.

 

É aí que mora o perigo para Mauro Carlesse.

 

Sem esse interlocutor, uma pessoa que saiba se expressar e que atue como harmonizador do ambiente político-institucional, a sensação de “ter deixado de fazer o que era preciso” pode aumentar ainda mais.

 

As operações de busca e apreensão, segundo os bastidores, podem se agravar, chegando, além do Palácio Araguaia e da Secretaria de Governo, a mais duas secretarias, muito em breve, com respaldo do Poder judiciário e Acompanhamento do Ministério Público.

 

URGÊNCIA

Essa “proximidade com o perigo” só aumenta a urgência de o governo Mauro Carlesse “pinçar” entre seus quadros essa figura do articulador/mediador/harmonizador, para que se abra uma via transparente de diálogo com toda a sociedade, com a mídia e com os demais poderes.

 

Secretário da Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando

 

Sua principal função seria “blindar” a equipe técnica que compõe a força-tarefa, comandada pelo secretário da Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando, que vem buscando as soluções para possibilitar o equilíbrio econômico, coordenada pelo secretário da Fazenda e Planejamento, que está em pleno trabalho, colocando o Tocantins, hoje, entre os seis estados com melhor capacidade econômica, com possibilidades de chegar à terceira posição por volta de maio de 2019, evitando o clima de “terra arrasada” em 2019.

 

Para que isso aconteça, é preciso que, se as investigações revelarem culpados em cargos administrativos, seja de qual escalão for, Carlesse deve “bater a mão na mesa” e afastá-los imediatamente.

 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

A Casa de Leis do Estado será um item de suma importância para que o equilíbrio institucional proporcione as condições necessárias para que se evite o pior.  É preciso que haja um engajamento pessoal de Mauro Carlesse na demonstração de controle político sobre o seu governo, para que a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não seja contaminada pelo clima sombrio dos dias de hoje, muito menos sabotada pelo fogo amigo dos bastidores do Legislativo, que tanto prejudicou os governos de Siqueira Campos, Sandoval Cardoso e Marcelo Miranda.

 

Carlesse precisa agir com celeridade para evitar que seu governo seja acometido do mesmo mal.

 

 

Posted On Quinta, 20 Dezembro 2018 14:43 Escrito por O Paralelo 13

O licenciamento ambiental para o cultivo de peixes exóticos, em sistema de tanques-rede em reservatórios da Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins no Estado, foi recentemente (05/12) aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) e, em um futuro bem próximo, o Tocantins poderá ser um dos maiores polos industriais, de produção e exportação de tilápia.

 

Da Redação

 

O projeto, idealizado pelo ex-secretário da agricultura do Tocantins, Clemente Barros, prevê grandes investimentos na área de produção e exportação do peixe, possibilitando um importante ganho econômico para o Tocantins. De acordo com o ex-secretário, há grandes interesses de investidores internacionais no mercado tocantinense e isso certamente abrirá um novo mercado de comercialização e exportação do peixe.

 

Em entrevista exclusiva ao Jornal O Paralelo 13, Clemente Barros falou sobre o início desta busca pela aprovação do projeto e os obstáculos enfrentados para alcançar esta chancela por parte das autoridades, membros do Coema.

 

À frente da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), durante o governo Marcelo Miranda, Clemente Barros iniciou as primeiras tratativas sobre a criação de tilápias no lago de Palmas, ainda em 2016. Desde então, os técnicos da Secretaria vêm atuando junto à Câmara Técnica do Licenciamento Ambiental do Coema para que os futuros investidores pudessem contar com total segurança jurídica.

 

Primeiros passos

 

Clemente Barros disse que um dos grandes obstáculos enfrentados pela equipe da Seagro, à época, foi a extinção do Ministério da Pesca. Paralelo a isso, a legislação ambiental que não permitia a criação de espécies exóticas, como a tilápia. Para o ex-gestor, “existia uma grande pressão por parte de grandes grupos investidores, querendo criar peixes no Tocantins e o trabalho não podia parar. Dessa forma, a equipe da Seagro levou uma proposta para a câmara técnica de meio ambiente, a qual foi muito debatida e deu origem à ao documento encaminhado ao Coema, propondo mudanças na lei ambiental e possibilitando a criação e a comercialização da tilápia”, explicou.

 

De acordo com o ex-secretário, “esse foi o grande passo; abrir o estado economicamente e ambientalmente, o deixando propício e legalmente pronto para a criação do peixe, que certamente será o grande viés do estado, ultrapassando a carne e a pecuária. Arrisco a dizer que a comercialização do peixe perderá apenas para a produção de soja, no estado”, afirma.

 

Potencialidade dos reservatórios tocantinenses

 

Durante a entrevista, Clemente Barros falou sobre a capacidade de produção do peixe nos reservatórios do Tocantins e destacou que o mercado é promissor, podendo superar a produção de estados que se destacam na área, como Rondônia. “Vamos superar a produção de estados como Rondônia e produzir facilmente umas 300 mil toneladas/ano”. Para Barros, o mais importante é que os grupos que têm interesse em investir nessa área, trarão toda a estrutura necessária de exploração do produto, além de tecnologia altamente qualificada e com capacidade de exploração total do pescado.

 

Barros acredita que a liberação para a criação da tilápia, maior interesse dos grupos investidores, vai transformar a economia do Tocantins. “Nosso estado possui grande capacidade para iniciar imediatamente a produção e a comercialização do pescado, tendo em vista que a parte burocrática está bem adiantada, junto aos órgãos competentes”, relatou.

 

Outro apontamento feito pelo ex-secretário foi sobre a qualidade ambiental dos lagos, formados pelas usinas hidrelétricas do Tocantins, “o lagos do Tocantins possuem ambientes perfeitos para a produção de tilápia, além de uma capacidade imensurável de produção”. Ele lembra que a exploração desse potencial estava impedida pelo próprio Coema, devido uma resolução que proibia a criação de peixes exóticos nos lagos. “Fizemos um trabalho de convencimento para mostrar que a tilápia não era vilã e nem oferecia riscos ao meio ambiente. Mas sim o peixe ideal para ser criado em grande escala nos nossos reservatórios. Diante do impasse nós encaramos o desafio e levamos equipes para conhecer ambientes de criação do peixe fora do estado, uma das visitas técnicas foi no lago da UHE Serra da Mesa”, relembra.

 

Clemente Barros disse que a permissão ambiental para criação de peixes nos lagos do Tocantins estava restrita a peixes nativos, os chamados peixes amazônicos, porém, estas espécies ainda não dispõem de certificação para exploração comercial e nem tecnologia apropriada para produção em tanques redes, necessitando assim de mais estudos científicos que deem segurança nos investimentos, nesse campo. “Afirmamos que a tilápia não vem substituir os peixes amazônicos, é mais um reforço ao mercado. Acredito que quando o pirarucu adquirir sua certificação comercial, este será mais uma opção, tanto para o consumidor, quanto para o investidor”, acenou.

 

Barros destacou que a piscicultura no Tocantins é uma área que poderá ser amplamente explorada por investidores nacionais e internacionais e, além de gerar dividendos na arrecadação de exportações, vai fortalecer o setor e gerar empregos, já que produto e subprodutos serão industrializados em solo tocantinense.

 

Governador Mauro Carlesse e a continuidade dos serviços

 

Um destaque importante na fala do ex-secretário foi sobre a continuidade do serviço pelo governador Mauro Carlesse, o que possibilitou essa liberação ambiental. Nesse sentido, Barros destacou a atuação dos assessores em mostrar o potencial do estado, ao governador e a receptividade do governador em identificar esse potencial. “Este projeto é um dos bons exemplos que podemos destacar da continuidade de ações de um governo para outro. E acho que o governador atual está no caminho certo. Só em dar prosseguimento a um trabalho de mais de três anos e liberar esse licenciamento, já mostra o comprometimento dele com o estado. Estamos convencidos de que o peixe é, em escala de prioridade de produção, o segundo segmento mais rentável do estado, perdendo apenas para a produção de grãos”, ressaltou.

 

Em contato com o governador Mauro Carlesse, ele nos adiantou que pelo menos quatro grupos internacionais, com atuação na piscicultura, já estão em contato com o governo para se instalarem no estado e comercializar o Pescado. O governador disse que o Tocantins tem todas as condições para o desenvolvimento da piscicultura, inclusive com incentivos fiscais e logística privilegiada e que pretende viabilizar investimentos na área.

 

 

Posted On Quarta, 19 Dezembro 2018 14:52 Escrito por O Paralelo 13

Por: Edson Rodrigues

 

A prefeita de palmas tem tudo para crescer politicamente em 2019, com o mesmo estilo do saudoso senador João Ribeiro. Humilde, de coração bondoso e sempre pronta a servir o semelhante, a prefeita de Palmas está focada na coletividade, tendo pela frente uma nova e importante fase da sua vida pública, frente à prefeitura da capital. E, e caso queira continuar o trabalho iniciado este ano, como prefeita, depende somente de sua postura política.

 

É certo que nos primeiros dias de janeiro de 2019, a prefeita dará início  à uma nova administração, com 100% de seu DNA, livre das amarras do seu antecessor e com o orçamento virgem.

 

Precisa fazer ajustes em sua equipe, no apagar das luzes de 2018, começando por ter ao seu lado um articulador político que não disputará eleição no próximo pleito municipal e que tenha como foco construir uma boa base politica para candidatura de Cinthia à prefeita de Palmas. Uma ponte política que possa ligar o executivo palmense com o poderes legislativo municipal e estadual, bem como com os congressistas em Brasília e, paralelamente, com os dirigentes partidários e classistas, pavimentando assim a sua candidatura à reeleição.

 

O estilo político que a prefeita vem implantando na administração municipal da capital vem ganhando simpatia e seu índice de rejeição é mínimo, quase zero. Até porque é de conhecimento de todos que a prefeita recebeu uma administração com o orçamento totalmente comprometido pelo administrador anterior, o que renunciou para ser candidato a governador, onde 100% dos auxiliares da administração era composto por pessoas da confiança do ex-gestor.

 

Com estilo próprio, a prefeita Cinthia Ribeiro fechará o ano com saldo positivo perante a população palmense, que aguarda dela as boas noticias de seu governo, um governo 100% de sua cara.

 

Revelações: futuro político de Cinthia Ribeiro a partir de janeiro de 2019

A parir de janeiro a prefeita Cinthia Ribeiro dará o sinal se realmente está decidida a entrar na disputa sucessória do paço municipal, começando a construção desta plataforma com a nova equipe a ser anunciada como integrantes de sua equipe de governo. Junta se a isso, o anúncio das obras e ações para 2019 e aí sim, teremos um ponto de largada, com vistas à sucessão municipal da capital mais nova do País.

Cinthia não precisa ter pressa. Precisa fazer as escolhas certas, podendo deixar para dar a largada em fevereiro, já que o orçamento só será de fato aberto e empenhado no final do segundo mês de 2019.

 

Um governo de coalizão

Para os últimos dias de 2018 e os primeiros de 2019, Cinthia pode aproveitar para ‘costurar’ futuros acordos e alianças políticas, as quais poderão abrir espaço em seu governo para uma administração de coalisão, haja vista que nas próximas eleições, não haverá mais coligações proporcionais.

 

Mas Cinthia ainda precisa de fundo partidário, horário gratuito de rádio e televisão e, claro, de bons nomes como candidatos a vereadores. Caso decida realmente disputar  o mandato de prefeita do paço, terá que formar, já no início do ano, um governo de coalizão. Isso é real.

 

Palmas não terá segundo turno

Fato é a capital Palmas ainda não possui o número suficiente de eleitores (200 mil) para levar a disputa para um segundo turno, outro fator importante para ser levado em consideração, além da novidade do fim das coligações proporcionais, nas próximas eleições municipais.

 

O resto é ajustes do decorrer da viagem.

 

Até o próximo capítulo.

Posted On Segunda, 17 Dezembro 2018 07:47 Escrito por O Paralelo 13

Por Edson Rodrigues

 

O governador Mauro Carlesse tem grandes chances de surpreender aos seus mais ferrenhos  críticos e aos seus mais fiéis companheiros com as medidas que vem preparando nos bastidores, pela equipe de elite montada por ele, cuja principal função é descobrir as maneiras mais inteligentes e menos nocivas à população, de cortar gastos e despesas, para enquadrar o Tocantins na Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

Segundo fontes palacianas, essas medidas já estão em adiantado estado de planejamento e devem acontecer já nos primeiros dias de janeiro de 2019, em dose única, livres das amarras da legislação eleitoral, que impede exonerações, contratações e gastos específicos.

 

PRERROGATIVAS

Livre das amarras do período pós-eleitoral, Carlesse poderá se valer de todas as prerrogativas que o cargo de governador lhe faculta.  Segundo nossas fontes, o governador deve seguir os conselhos do ex-ocupante do cargo e atual prefeito de Paraíso, Moisés Avelino, realizando de uma tacada só o corte de despesas, extinção e fusão de secretarias, extinção de cargos em comissão, corte de gastos desnecessários com aluguel de imóveis e veículos, combustível, diárias e outros penduricalhos que oneram o orçamento estadual.

 

Em conversa reservada com um dos técnicos da força-tarefa do governo, ouvimos que: “o governo está ciente do quadro econômico e financeiro do Estado e  tem a exata noção de que se não tomar as medidas necessárias as consequências podem ser permanentes”.

 

Mas, ainda segundo esse técnico, tudo caminha para que as medidas sejam realmente implementadas.

 

BRASÍLIA

Mauro Carlesse já participou de reuniões com técnicos do futuro governo e, hoje, está em Brasília, juntamente com os demais governadores do País, em reunião com o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.  A reunião foi marcada pela OAB nacional e terá como tema a segurança jurídica.

 

Quem também está em Brasília, é o secretário estadual da Fazenda e do Planejamento, Sandro Henrique Armando, em busca dos recursos que possibilitarão ao Tocantins fechar as suas contas de 2018 “no azul”.

 

Um dos alvos do secretário são cerca de 286 milhões de reais, oriundos da divisão dos royalties do petróleo do pré-sal. Sandro Henrique Armando é um dos componentes da força-tarefa que vem planejando as estratégias econômicas e administrativas para 2019 e, pelas notícias dos bastidores, vem sendo bem sucedido em suas tratativas.

 

CRÉDITO

Com tudo o que se expôs acima, empresários, investidores, funcionalismo público e toda a sociedade tocantinense estão convocados a dar um crédito, um voto de confiança ao governo Mauro Carlesse, até que os reflexos dessas medidas traçadas pela força-tarefa possam ser sentidos na economia.

 

Não adianta criticar sem ver o que se está criticando, muito menos apostar no “quanto pior, melhor”.  Isso é coisa de quem não gosta do Tocantins.

 

A imprensa tocantinense tem sido implacável na cobertura dos fatos que vêm acontecendo no fim deste governo, cada um de acordo com a sua linha editorial, mas todos com lisura.  O importante é que se mostre o que está errado e que se cobrem soluções, mas que, também, se evidencie o que vem dando certo, aplaudindo pelo êxito.

 

Isso chama-se “liberdade de expressão” e é isso que garante o exercício da nossa profissão.

 

Que se faça cada vez melhor, todos, pelo Tocantins.

 

Posted On Quarta, 12 Dezembro 2018 16:00 Escrito por O Paralelo 13
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