Respaldo de coligação faz ex-prefeito de Palmas voltar atrás na decisão de desistir de concorrer ao governo, mas ainda precisa resolver problemas de prestação de contas junto à Justiça

 

Por Edson Rodrigues

 

Uma fonte do staff do ex-prefeito de Palmas nos garantiu que, em entrevista coletiva marcada para a tarde desta terça-feira (7), Carlos Amastha vai confirmar a sua candidatura ao governo do Estado.

 

Pesaram na decisão as opiniões dos membros da sua chapa majoritária, senadores Vicentinho Alves e Ataídes Oliveira, do seu vice, o empresário Oswaldo Stival, além dos deputados estaduais, Ricardo Ayres e Valdemar Júnior, e do deputado federal Vicentinho Júnior.

 

JUSTIÇA ELEITORAL

A confirmação da candidatura de Amastha anula o tsunami político que o anúncio de sua desistência havia provocado nos bastidores políticos.

 

O único problema de Amastha será contornar o parecer negativo à sua prestação de contas referente à campanha para a eleição suplementar de junho, em que o juiz Agenor Alexandre da Silva alega descumprimento de prazos e métodos no acerto de dívidas de campanha em valores que chegam a quase 900 mil reais.

 

Vale ressaltar que essa é uma decisão preliminar e que ainda cabe recurso.

 

Ou seja, Amastha terá que “matar um leão por dia” para conseguir o registro de sua candidatura.

 

Só o tempo dirá!

Posted On Terça, 07 Agosto 2018 12:43 Escrito por O Paralelo 13

Caro leitor e eleitor, o casamento foi desfeito, e os fatos alegados pelo ex-prefeito, o candidato a governador Carlos Amastha, em menos de 24horas após as convenções não justifica tal renúncia. O motivo da desistência de Amastha teria sido motivada pela saída de dois partidos do grupo que compunham o grupo. O PCdoB e o PTB. O candidato, em sua rede social disse que sem tais lideranças seu projeto perde a essência.

 

Por Edson Rodrigues

 

O grupo havia solicitado ao governadoriável a criação de duas chapas e no momento da convenção descobriram que ela não haveria, diante disto retiraram seu apoio a Amastha e compuseram a chapa do adversário, Marlon Reis.

 

Veja bem. Em abril deste ano, Carlos Amastha afastou-se do Executivo Municipal para disputar o processo no Tocantins. Naquele período o gestor possuía uma aprovação popular que ultrapassava os 60%.

 

A partir daí foi costurando, conversando e buscando aliados. Para formar a majoritária e disputar o governo conseguiu convencer a Família Stival, em que um dos membros familiares compôs a sua chapa. Um fato inédito, já que são um dos mais bem sucedidos grupo empresarial no Tocantins na área de frigoríficos, com exportação de carne para o exterior e até então não se envolviam em política partidária.

Dois grandes partidos também juntaram-se a proposta, sonho, ideologia do candidato. Ataídes Oliveira, presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), e Vicentinho Alves, do Partido da República (PR), uniram-se ao governadoriável para juntos compor uma majoritária harmoniosa, em sintonia com ideias e propostas.

 

O grupo foi ganhando resistência com a chegada de inúmeros partidos, e lideranças da Capital e do interior. Mas Amastha resolveu abandonar o barco com estes líderes políticos, uns com mandatos eletivos outros que há anos vem construindo sua base para chegar até a disputa. De repente, o líder abandonou seus sonhos, seu desejo de trabalhar na vida pública após o ato que homologou seus nomes como candidatos ao governo, vice, senadores e deputados estaduais e federais.

 

Os questionamentos

O anúncio ainda não foi digerido pela população, nem por aqueles que acreditaram no governadoriável, tampouco pelos seus adversários e formadores de opinião. É inacreditável tal renúncia levando em consideração as alianças, os apoios, um bom tempo de horário gratuito de propaganda eleitoral e um fundo partidário que seria responsável pelo custeio de toda a campanha.

 

Nos bastidores da política muitos se perguntam e criam hipóteses. A principal delas gira em torno de uma possível informação privilegiada que Amastha teria tido sobre a última fase da Operação Jogo Limpo que trouxe a público o envolvimento de alguns nomes que eram os seus principais auxiliares. Haveria hance de tal investigação da Polícia respingar no governadoriável? Porque Amastha renunciou? O fim das alianças com o PTB e PCdoB é um pivô PDT como desculpa ou o fato em si?

 

Recapitulando

Nas eleições suplementares ocorridas no mês de junho no Tocantins, Carlos Amastha que também disputou o governo naquele período tinha o apoio do PT, onde o seu vice era filiado a sigla. O grupo não apoia o governadoriável na atual disputa, no entanto, nada foi dito ou mencionado sobre o fato. O PT não possuía o mesmo sonho do governadoriável? Não faziam parte da essência do projeto?

 

Em uma de suas declarações, Amastha destacou que tal atitude tomada nesta segunda-feira leva em consideração sua postura, e que sente-se traindo seus companheiros que estão com ele desde o princípio. Voltemos ao questionamento. Onde o PT se perdeu? Pois assim como os demais ele por um período fazia parte da jornada. Retirou-se sem alarde, e ninguém mencionou, lamentou ou desistiu por perder o apoio do partido. Todos usaram da justificativa que na política funciona assim, uns aliados podem resultar na perda de outros.

 

Articulação

Esta noite de segunda-feira foi curta para os candidatos que compunham o grupo que Carlos Amastha encabeçava como candidato ao governo. O objetivo é encontrar solução e um nome que substitua o candidato. O projeto do governadoriável e daqueles que acreditaram no ex-prefeito da pode dissolver-se, caso não haja uma tomada de decisão em consenso. Hoje dezenas de candidatos estão no mato sem cachorro, muitos deles que há anos sonhavam e trabalharam para participar deste processo democrático. Tudo tem se derretido, num estalar de dedos.

 

O sonho de Amastha, não era mais apenas seu, era de um grupo que acreditou nas suas propostas, investiu em seu potencial, apoiou, e estavam trabalhando para que este fosse o anseio de todos os tocantinenses. Hoje muitos sentem-se traídos. Amastha disse que não pode trair ambos os partidos que optaram por não coligar-se com ele. Mas e os outros? Ficam a deriva?

 

Ele juntou-se a nomes já conhecidos na política tocantnense, trouxe novos integrantes, desdisse o que já havia dito, e hoje cabe a pergunta: os vagabundos, mentirosos, cheios de promessas são de fato eles?

 

Bastidores

Segundo o que circula nos bastidores, o governadoriável informou de sua desistência aos demais candidatos da sua chapa por meio de mensagem via WatsApp. Mas apesar de reunidos, mobilizando-se nas últimas horas nada foi confirmado. Como diria a jornalista Sandra Annenberg em seu famoso bordão que ficou conhecido em todo o País: Que deselegante!

 

Por ora, os fatos não passam de especulação.

Posted On Terça, 07 Agosto 2018 07:31 Escrito por O Paralelo 13
Da Redação
 
 
O senador Ataídes Oliveira, presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), no Tocantins conseguiu unir o partido e vai para a convenção com o apoio da bancada na Assembleia Legislativa. 
 
A presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, a deputada estadual Luana Ribeiro (PR), filha do saudoso senador João Ribeiro, no qual o atual senador ocupava a suplência é filiada à sigla. 
 
Outro nome é do deputado estadual, Olyntho Neto, também filiado ao PSDB e com um colégio eleitoral significativo na Região Norte do Estado, principalmente com o eleitorado jovem, no qual tem inúmeros serviços prestados.
 
Deputado Olinto Neto
Conforme O Paralelo 13 apurou, os dois estão imbuídos de trabalharem em prol da reeleição do senador Ataídes Oliveira Os três estão afinados e unidos por proporcionar ao partido, além de suas reeleições irão trabalhar por mais vagas na Assembleia Legislativa, Câmara Federal, em prol de aumentar a força e representatividade nas instituições, tendo em vista, que o candidato a governador, pelo partido do governadoriável Carlos Amastha, é do empresário Osvaldo Stival, também filiado a sigla. 
 
A preita de Palmas Cintia Ribeiro , PSDB
A convenção do PSDB acontece neste domingo, 05 de agosto. Ao que tudo indica, será uma disputa com maturidade suficiente em que todos compreenderam os posicionamentos individuais, logo, o fato de Olyntho e Luana apoiarem o governadoriável Mauro Carlesse (PHS) não interferirá na união do grupo.
 
 
Posted On Sábado, 04 Agosto 2018 10:52 Escrito por O Paralelo 13

Movimentação do PR para se aproximar do MDB seria primeiro indício de que legendas estão seletivas na hora da composição

 

Por Edson Rodrigues

 

No Tocantins, já ficou claro que sem o coeficiente eleitoral, não se elege nenhum deputado federal. Quem mais se aproximou de uma eleição direta, sem necessidade desse cálculo foi Kátia Abreu, quando se candidatou à Câmara Federal.

 

Depois de Kátia Abreu, apenas Dulce Miranda e o saudoso Jr. Coimbra chegaram perto desse feito, com pouco mais de 80 mil votos. Não devemos esquecer, entretanto, que votos nulos e em branco, muito menos abstenções, entram no cálculo do coeficiente.

 

É por isso que nestas eleições o que está se vendo é um verdadeiro “Deus nos acuda”, em que os partidos, por intermédio de suas cúpulas fecham parcerias com outras legendas por puro instinto de sobrevivência, numa espécie de “casamento com separação de bens” e com prazo de validade previamente estabelecido – que seria o dia 7 de outubro.

 

No segundo turno, os mesmos “noivos” e “noivas” do primeiro turno vão trocar de par, com outro “pacto nupcial”, em que a validade para a separação de bens está marcada para 1º de janeiro.

 

O pior, é que tudo isso vem acontecendo na base do “fio do bigode”, um verdadeiro “pacto siciliano’.

 

PR 

O PR, do senador Vicentinho Alves, já percebeu que não há outro caminho, senão o demonstrado acima, e deve se coligar proporcionalmente com três ou cinco partidos para formar um “chapão” que garanta o coeficiente, seguindo a movimentação das legendas com maior número de correligionários, que têm como única finalidade a formação de coligações fortes, os chamados “chapões”, para eleger seus parlamentares federais e estaduais e garantir uma representatividade política significativa.

 

A busca do PR por um “chapão” ocorre porque a legenda não tem um número suficiente de candidatos a deputado federal nem estadual para chegar a um número de votos que lhe garanta o coeficiente eleitoral para uma ou duas vagas na Câmara Federal, muito menos na Assembleia Legislativa. 

 

Ou seja, o partido se vê obrigado a coligar com uma legenda de maior porte – e maior aporte de votos – para poder ter os seus representantes, mesmo que poucos, nos parlamentos, pois nos “chapões”, acaba sendo eleito quem tem mais voto, eliminando o “efeito garupa”.

 

Os bastidores políticos ventilam que o PR vem tentando uma aproximação com o MDB, mirando duas vagas na Câmara Federal e, pelo menos, cinco na Assembleia Legislativa.

 

É preciso ressaltar que o MDB que o PR “namora”, está fechado com Carlos Amastha, que não tem grande penetração no interior do Estado.  O que pode fazer com que esse “barato“ buscado pelo PR, possa acabar lhe saindo muito “caro”.  Mesmo assim, segundo as previsões do partido, a aposta vele o risco.

 

NANICOS UNIDOS

Essa situação vem causando descontentamento e desconfiança entre os candidatos e partidos de menor expressão, que veem suas candidaturas cada vez com menos chances de sucesso.

 

Esses candidatos e partidos que se sentem ameaçados têm  prefeitos de municípios importantes que compõem sua base eleitoral e se não escolherem muito bem com quais partidos se coligarão, podem correr o risco de servir de “boi de piranha”, amealhando um número significativo de votos, mas vendo seus candidatos preteridos em detrimento dos candidatos dos partidos maiores, que se beneficiariam do coeficiente eleitoral.

 

Os partidos pequenos tendem a coligar entre si, pois, além dos votos, precisam de uma boa infraestrutura de campanha para baratear os custos  uma composição que distribua os votos do cociente eleitoral entre seus próprios quadros, o que não acontece se a coligação for com partidos maiores e com candidatos já detentores de mandatos.

 

Até os próximos capítulos!

Posted On Quarta, 01 Agosto 2018 07:06 Escrito por O Paralelo 13

De governador a deputado estadual, passando pelo Senado e pela Câmara Federal, todos dependem da vontade do eleitor e das forças das coligações partidárias para conseguirem a vitória

 

Por Edson Rodrigues

 

Embora muitos postulantes a cargos públicos nas eleições de outubro já estejam em campanha há mais de um ano, o período oficial para formalização de candidaturas começou na última sexta-feira (20). Até cinco de agosto, os partidos estão autorizados a realizar as convenções para escolha dos candidatos a presidente da República, governador, senador, deputado federal e estadual.

 

Ou seja, são 16 dias para que todos saibam quem apoiará quem, quem será o vice de quem, o suplente de quem e as coligações partidárias estarão definidas.

 

Com o início das convenções, os candidatos, partidos e coligações têm assegurado direito de resposta caso sejam vítimas de mentira, calúnia, difamação ou injúria. Também está permitida a formalização de contratos que gerem despesas com a instalação física e virtual de comitês. Já a campanha começa em 16 de agosto, um dia após terminar o prazo para registro das candidaturas na Justiça Eleitoral.

 

Começa, também, o processo eleitoral mais concorrido da história do Tocantins.

 

Por diversas razões!

 

I – COEFICIENTE ELEITORAL

Conseguir uma vaga nas proporcionais, com tantos nomes dispostos a concorrer a um cargo de parlamentar no Tocantins, já é uma conquista considerável, mas não pode ser levada como uma vitória.  Todos sabem que estão entrando em uma corrida em que pouquíssimos saem ganhando.

 

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), "determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior" (Código Eleitoral, art. 106).

 

Segundo este coeficiente, os votos pertencem ao partido, e não ao candidato. Imaginemos uma cidade com 100 mil eleitores para 10 vagas de vereador. Neste caso, são necessários 10 mil votos para eleger um vereador. Sendo assim, se um partido conquistou 40 mil votos ele teria direito a quatro vagas na Câmara.

 

Logo, os candidatos “de primeira viagem”, sem estrutura política ou financeira, dependendo do número de candidatos do mesmo partido e de quem sejam esses candidatos, acabam virando “comida de tubarão”, pois terão seus votos contados para candidatos tradicionais ou que estejam disputando uma reeleição.

 

Com mais de 30 anos de emancipação política, o Tocantins jamais elegeu um deputado federal que não precisasse do coeficiente eleitoral para garantir sua eleição.

 

Quem mais se aproximou de uma eleição direta, sem necessidade desse cálculo foi Kátia Abreu, quando se candidatou à Câmara Federal.

 

Depois de Kátia Abreu, apenas Dulce Miranda e o saudoso Jr. Coimbra chegaram perto desse feito, com pouco mais de 80 mil votos.

 

Já para deputado estadual, o cálculo para uma eleição segura está entre 24 e 28 mil votos. Não devemos esquecer, entretanto, que votos nulos e em branco, muito menos abstenções, entram no cálculo do coeficiente.  Apenas os votos válidos, divididos pelas 24 vagas na Assembleia Legislativa.

 

II – “CHAPÕES” 

Os chamados “chapões”, coligações que reúnem muitos partidos, tendem a beneficiar, também, os candidatos à reeleição, principalmente os candidatos a deputado federal, pois são eles que ficam com a maior fatia do fundo partidário.  Isso porque o montante de recursos que cada partido recebe é calculado justamente pelo número de deputados federais que tem.  Logo, são os deputados federais que recebem a maior parte dos recursos de campanha.

 

Logo depois, na lista dos beneficiados com os “chapões”, vêm os deputados estaduais, por terem suas reeleições 50% garantidas por conta dos apoios dos municípios que compõem suas bases eleitorais e são beneficiados pelas emendas parlamentares.

 

Ou seja, 90% dos atuais detentores de mandatos, tanto deputados federais quanto deputados estaduais, já iniciam a corrida eleitoral com a estrutura financeira e partidária definidas, o que é uma larga vantagem sobre os candidatos novatos.

 

Traduzindo, dos atuais deputados estaduais, de 50 a 60% têm 99% de chances de se reeleger.  Já os deputados federais, 50% devem conseguir suas reeleições.

Para o Senado a conta já é mais difícil, pois há, pelo menos, seis nomes têm chances de vitória, com duas vagas em disputa e os dois detentores de mandato são fortes política e financeiramente.

 

Como os eleitores votarão em dois nomes, e, neste caso, podem ser de partidos ou coligações diferentes, calcular esse “cruzamento” de votos é impossível e qualquer prognóstico, hoje, não passaria de mera especulação, ressaltando que tudo o que foi falado, anteriormente, sobre os candidatos detentores de mandatos, também vale para o Senado.

 

III – RESULTADOS PASSADOS

Historicamente, no Tocantins, candidatos ao Senado que concorrem por partidos considerados “nanicos”, têm chances pequenas de eleição.

 

Temos o exemplo do Tenente Célio, que perdeu por 30 mil votos para o então candidato da situação, Leomar Quintanilha, em 2002.  Célio concorreu pelo então iniciante PSB e Quintanilha pelo, à época tradicional, PFL, mesmo partido pelo qual Marcelo Miranda elegeu-se governador naquele ano.

Na história mais recente, a senadora Kátia Abreu, (foto) em 2014, com uma coligação monstruosa e uma estrutura partidária tão grande quanto, liderando todas as pesquisas, conseguiu se reeleger com pouco mais de 1% dos votos, batendo o ex-deputado federal e, hoje candidato ao Senado, Eduardo Gomes, que tinha uma estrutura infinitamente menor.

 

Trocando em miúdos, se temos seis nomes com chances de ser eleitos para as duas vagas no Senado, a história nos mostra que todos estão no páreo e ninguém deve ser subestimado.

As regras são essas.  O resto é especulação.

 

EXECUTIVO ESTADUAL, UMA “PARADA FEDERAL”

O Tocantins tem, hoje, três candidatos ao mandato de governador com potencial para serem eleitos.  Cada um à sua maneira, reunindo condições de chegar à principal cadeira do Palácio Araguaia, o que faz das eleições deste ano a mais disputada da história política do Estado.

Espera-se uma disputa milímetro a milímetro e o segundo turno é inevitável, restando apenas saber qual dos três nomes não vai participar.

 

E essa resposta está vinculada aos atores principais de toda e qualquer eleição, que são os eleitores, os cidadãos.

 

Se a disputa voto a voto já é, como se falava antigamente, uma “parada federal”, uma eleição “sem votos” e ainda mais difícil.

 

Falamos de eleição “sem votos” porque foi justamente o que ocorreu na eleição suplementar de junho próximo passado, em que o número de abstenções, votos nulos e em branco, somados, chegou a 43,45% dos votos, ou seja, quase a metade do número de eleitores não votou em ninguém.

 

Ou seja, os três candidatos que disputarão a eleição ao governo com chances de vitória, terão que batalhar entre si por esses votos, mais os anotados para Vicentinho Alves, que disputará a reeleição ao Senado.

 

Nenhum desses votos é de “cabresto”, ou seja, 43,45% dos “não votos”, mais 37% dos votos divididos por Vicentinho Alves e Kátia Abreu, ou seja, praticamente 80% dos eleitores, estarão escolhendo entre os três candidatos concorrentes em outubro.  E isso é voto suficiente para grandes surpresas e só serão conquistados pelos candidatos que apresentarem propostas e planos de governo que estejam de acordo com as demandas e prioridades da população.

 

“OBSTÁCULOS”

Para finalizar, se falamos em três candidatos com chances reais de eleição em outubro, estamos falando do cenário atual, de hoje, desta semana, no máximo.

 

Deve-se levar – muito – em conta, que, pelo menos, dois dos três nomes que são os favoritos têm que vencer alguns “obstáculos” adicionais antes de terem seus nomes registrados como candidatos de verdade.

 

Esses “obstáculos” correspondem aos resultados de ações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e Eleitoral que pairam sobre a cabeça de dois dos favoritos.  Segundo os órgãos investigativos envolvidos na apuração dos fatos, tudo está sendo feito para que sejam esclarecidos e levados a julgamento antes de outubro.

 

Logo, se esses nomes forem considerados aptos, pela Justiça, a participar do pleito, serão eles que estarão disputando os votos dos eleitores tocantinenses.  Caso sejam impedidos, teremos um – isso, mesmo! –, apenas um dos atuais favoritos na disputa, contra “candidatos de última hora”, que preencherão as vagas dos impedidos...

 

“PASSANDO A RÉGUA”

Essa expressão que se tornou simbólica em alusão ao “encerramento dos trabalhos” será, enfim, propícia para o dia 5 de agosto, quando terminam as convenções partidárias.

 

Diante da velocidade das articulações e tratativas que vêm ocorrendo nos bastidores da política tocantinense em busca de alianças e fortalecimento das candidaturas, toda e qualquer informação deve ser  analisada com profundidade, para que a imprensa não incorra no erro desinformar a população.

 

Tudo e todos passam a significar fundo partidário, horário gratuito de Rádio e TV, número de prefeitos, número de vereadores, transferência de votos e capilaridade política.

 

Traduzindo, na hora em que a imprensa e o povo menos esperarem, pode sair fumaça branca das “chaminés políticas”, significando que “habemus novum pactum” ou que novos acordos foram fechados e que “tudo mudou”. 

 

Alianças inacreditáveis podem ser seladas, deixando muita gente de queixo caído.

 

Portanto, nossas fontes estão cada vez mais atentas para “fisgar” cada nova mudança de cenário ou de humor no tocante a todas as vagas em disputa, desde deputado estadual a governador.

 

Em caso de qualquer mudança, estaremos a postos para informar.  A permanecer o atual cenário, vamos deixar para falar disso depois das convenções.

 

Por enquanto, é o que temos para o momento, mas podem continuar contando conosco!

Posted On Segunda, 23 Julho 2018 07:05 Escrito por O Paralelo 13
Página 85 de 285