Como disse um dos “cardeais” do datafolha, resultados de pesquisas necessitam que “se olhe pelo retrovisor”
Por Edson Rodrigues
Não precisamos nem fazer muito esforço para lembrar da eleição suplementar de julho passado, em que as pesquisas de intenção de votos e a “rádio peão” concordaram em apontar que tanto Amastha quanto Vicentinho Jr. Tinham condições de vencer Carlesse ainda no primeiro turno.
Por causa das pesquisas – e do resultado final da eleição – Carlesse acabou aparecendo com o “azarão”, que vence os favoritos. Os institutos de pesquisa ficaram desacreditados, principalmente por não terem conseguido detectar o nível recorde de abstenções (53,54%), e por errarem de longe o que as urnas definiram.
Pois, agora, com o início da campanha eleitoral para a eleição ordinária de outubro próximo, começa tudo de novo. As cartas estão na mesa e o povo na expectativa, tentando se esquivar das “armadilhas” das pesquisas e das falsas promessas dos candidatos.
Resumindo, não há voto vinculado muito menos cartas marcadas. A eleição 2018 será um verdadeiro “cabaré de cego”, em quem conseguir enxergar com um olho será rei. É cada um por si, e Deus para todos.
REDES SOCIAIS
Com a determinação, na mini-reforma eleitoral do ano passado, de que o tempo oficial de campanha será cortado pela metade (de 90 para 45 dias) e de que haverá um limite de gastos para os candidatos, a influência da internet — um meio mais barato para propaganda — cresce exponencialmente, prevê Márcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência. Segundo ela, pelo menos 39% dos eleitores planejam utilizar as redes sociais e a web para se informar sobre o pleito deste ano — em 2014, eram 13%. "Na eleição presidencial, qualquer mudança impacta de forma muito rápida. E isso se intensificou com a rapidez com que a informação circula nas redes sociais", diz Cavallari.
Para Alessandro Janoni, diretor de pesquisa do Datafolha, essa volatilidade maior já pôde ser sentida na última disputa no Tocantins, por exemplo, quando o resultado se mostrou totalmente diferente das pesquisas. "A internet e, principalmente, as redes potencializaram a formação de opinião. Elas reúnem todos os vetores: conteúdo, crítica ao conteúdo e defesa. E justamente num fator de formação de opinião importante, composto por amigos e parentes", diz Janoni.
Assim, ainda que uma pesquisa feita no sábado anterior à votação aponte a vitória apertada de um candidato, seu concorrente pode se beneficiar de informações trocadas online nas horas seguintes e, dada a intensidade crescente da troca de conteúdos relacionados à política via internet, levar o cargo. Não por acaso, o instituto norte-americano Gallup decidiu não acompanhar com pesquisas de intenção de voto a última corrida presidencial dos Estados Unidos.
INTENÇÃO X VOTO
Os institutos de pesquisa brasileiros não manifestam a intenção de tomar uma atitude tão radical quanto a do Gallup, mas seus dirigentes se preocupam com a forma como as pesquisas têm sido interpretadas pela imprensa e pelo eleitorado. Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas, admite que seu instituto pode errar, mas garante ter um "histórico mais de acertos do que de erros" em seus 26 anos de história.
"Existe uma deturpação por parte dos meios de comunicação. A manchete dispara o resultado da eleição, mas a pesquisa está apontando apenas a intenção de voto. Além disso, a divulgação da pesquisa passou a ser usada como peça de marketing pelos candidatos", diz Hidalgo. O próprio pesquisador reconhece, contudo, que os levantamentos sobre intenção de voto contribuem para atrair recursos para as campanhas, já que medem a viabilidade das chapas — essa lógica será posta à prova numa eleição sem doações empresariais.
Para Márcia Cavallari, do Ibope, é preciso ficar claro que a pesquisa não tem o papel de adivinhar o resultado. "Temos de conscientizar a mídia e a população de que a pesquisa não é um oráculo infalível. Ela tem o papel de mostrar como a opinião está se formando, para que lado está indo, mas não o número exato do resultado". Na mesma linha, Janoni, do Datafolha, resume em poucas palavras: "A pesquisa sempre reflete o passado, nunca prevê o futuro".
CAMPANHA DIFERENTE
As redes sociais, portanto, transformaram as campanhas eleitorais. Os partidos se tornaram “barrigas de aluguel”. Nas ruas e avenidas, é difícil ver um carro com o “furadinho” de um candidato, pois a vinculação já não faz mais parte do repertório do eleitor.
80% do eleitorado acham que todos os políticos são corruptos, 10% desconfiam disso e o restante prefere não se manifestar. Diante desse quadro podemos afirmar, taxativamente, que pelo menos 3 candidatos à deputado federal estão com suas reeleições garantidas, enquanto que na Assembleia Legislativa, serão em torno de 15 os reeleitos.
Isso, claro, nos baseando no que disseram, acima, os especialistas, que as pesquisas apontam o passado e não o futuro.
CUIDADOS IMPORTANTES
Da mesma forma que as pesquisas não são confiáveis, assim também o são os climas de oba-oba e de já ganhou que tomam conta de algumas campanhas.
Além de subestimar os adversários, isso demonstra uma incapacidade de identificar a vontade popular – ou a falta dela – para com alguns segmentos políticos.
A campanha, na verdade, só começou com o Horário Gratuito de Rádio e TV no ar e, mesmo assim, nem todos os partidos conseguiram entregar seus primeiros programas. Ou seja, por mais pesquisas que existam, a campanha política deste ano se divide entre o antes e o depois do Horário Gratuito de Rádio e TV – e com ressalvas.
Atualmente, de cada 100 pessoas, no máximo seis admitem terem visto o Horário Eleitoral Gratuito, e apenas três realmente prestaram atenção ao que foi dito e exposto.
REDES SOCIAIS
O papel das redes sociais na eleição se mostra ainda mais relevante quando observadas as taxas de acesso à internet no Brasil e o crescimento do número de usuários de Facebook, Whatsapp e Twitter nos últimos anos.
Uma pesquisa realizada pela Ipsos e Fecomércio-RJ estimou que 70% dos brasileiros tinham acesso à internet. Desse total, 69% afirmou que usava o celular como principal forma de navegar. Além disso, mais de 90% dos entrevistados declarou, na pesquisa, que acessar as redes sociais é seu principal intuito quando entram na internet.
O número absoluto de pessoas que utilizam as redes sociais também aumentou muito da eleição de 2014 para cá. De acordo com informações publicadas pelo colunista Nilson Teixeira, do jornal Valor Econômico, o número de contas de Whatsapp e Facebook mais que dobrou desde 2013, chegando a 120 milhões em 2018 – lembrando que cada pessoa pode ter mais de uma conta em cada rede social.
O horário [de rádio e TV], especialmente os spots veiculados ao longo da programação, será uma ferramenta mais poderosa e eficiente apenas para os partidos e coalizões que disponham de maior tempo na televisão e no rádio.
Aqueles que possuem pouco tempo certamente tentarão compensar a pouca visibilidade explorando e maximizando as novas mídias digitais, as redes sociais.
Em resumo, tanto TV quanto internet desempenham um papel central nas campanhas eleitorais, especialmente nas disputas majoritárias como a Presidência, governos estaduais e Senado.
Nas campanhas proporcionais (deputados), com a exceção daqueles “puxadores de votos” que os partidos e coalizões privilegiam nas inserções do horário de rádio e TV, os demais candidatos deverão conjugar uma campanha no estilo tradicional, que envolve o contato presencial e face a face, com os recursos da mídia digital, como os sites, Facebook, Instagram e os aplicativos de mensagem rápida como o WhatsApp.
SENADO DA REPÚBLICA
Com duas vagas em disputa o quadro para o Senado ainda é nebuloso e mostra uma campanha acirrada, cheia de pegadinhas, em que o postulante ao senado deve andar “colado” no candidato a governador, o que, no Tocantins, pode significar uma derrota acachapante.
Aquele candidato que não tiver uma estrutura de campanha paralela ao candidato ao governo, pode cair na armadilha do eleitor que não vota, em hipótese alguma, por partido ou por coligação.
É obvio que há redutos de candidatos proporcionais e de candidatos ao Senado que não aceitam a associação ao candidato ao governo de sua chapa, o que torna as eleições de outubro próximo a mais absoluta incógnita.
CONCLUSÃO
Ninguém, nenhum candidato a nada pode afirmar que “só Deus para me derrotar”. É preciso tomar cuidado com todos á sua volta, com os “demônios” da traição.
Apenas após os próximos 15 dias de campanha poderemos ter um rascunho mais nítido da situação, principalmente para o Senado.
O certo é que muitos institutos de pesquisa querem enfiar “goela abaixo” dos eleitores de que não haverá segundo turno no Tocantins. Esse é um ledo engano ou uma simples artimanha de quem trabalha “sob contrato” para o candidato X ou Y.
O segundo turno é praticamente certo e será um “Deus nos acuda”, pois os proporcionais passarão a ter uma importância enorme no tabuleiro político e muito “amigo” virará inimigo e vice-versa.
Segundo os especialistas nacionais, quem terá grande influência junto ao eleitor indeciso serão os veículos de comunicação impressos e online, juntamente com as rede sociais.
Só não entende quem não quer.
Logo, afirmar que não haverá segundo turno não passa de um chute.
Nunca será um gol!
O velho conde, retornando de seu passeio matinal, chega à sua mansão e é recebido pelo seu mordomo que, desmedidamente respeitoso, com um largo sorriso e uma reverência, abre-lhe a porta e, de cabeça baixa, o saúda dizendo:
- Entre, seu grande filho da p*ta. De onde é que o corno do Conde vem com essa cara de v*ado velho?
E o conde, sorridente, lhe responde:
- Do otorrino. Acabo de colocar um aparelho auditivo...
Moral da história: nunca esqueça de que as situações podem mudar e, às vezes, a gente nem nota!
Por Edson Rodrigues
Começamos com essa anedota européia para avisar que os bastidores da corrida sucessória guardam inúmeras novidades, principalmente na disputa pelo Senado.
O grande articulador político e ex-deputado federal, Eduardo Gomes, vice-presidente nacional do Solidariedade vem fazendo os últimos ajustes para colocar sua campanha nas ruas, becos e onde mais puder expor seus projetos e ideias ao povo tocantinense. Todo o planejamento já está devidamente ajustado e, agora, ele trabalha na escalação de seus auxiliares, coordenadores, equipe de marketing e o material de campanha já está sendo confeccionado nas gráficas.
Candidato ao Senado Eduardo Gomes
A direção nacional do seu partido já lhe assegurou toda a estrutura partidária para o embate, garantindo que Eduardo Gomes vem para brigar por uma das duas vagas, com o pensamento voltado em fazer um trabalho como senador da república que possa dar condições de governabilidade ao seu companheiro e amigo, o governador Mauro Carlesse.
Com um ótimo trânsito em Brasília, Eduardo Gomes tem condições de buscar alternativas que possam contribuir para tirar o Tocantins do ostracismo, proporcionando condições de melhorias nas áreas da Saúde, Educação, Segurança Pública e geração de empregos.
A entrada definitiva de Eduardo Gomes no páreo trará grandes surpresas nos resultados das pesquisas já nos próximos 20 dias.
HALUM E ATAÍDES NA BERLINDA
Nada como um dia após o outro. O prefeito de Araguaína, com sua popularidade em alta, transformando a cidade em um grande canteiro de obras. Se desdobrou para vencer, nas urnas, sua grande adversária Valderez Castelo Branco, esposa do deputado federal Lázaro Botelho e se transformou em “queridinho” dos candidatos aos parlamentos estadual e federal.
Deputado César Halum e o Prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas
César Halum era um dos que contavam como certo o apoio de Ronaldo Dimas, dos vereadores e dos secretários que fazem parte da base política do prefeito de Araguaína, mesmo tendo apoiado Valderez Castelo Branco na disputa pela prefeitura contra Ronaldo Dimas, mas viu seu castelo ruir quando Dimas anunciou apoio a Eduardo Gomes e a Irajá Abreu às duas vagas para o Senado.
Golpe semelhante sofreu o senador Ataídes Oliveira, que viu seu principal suplente “sumir da sua alça de mira”. João Stival, empresário de sucesso em Gurupi, o “objeto de desejo” de Ataídes rumou, junto com seu irmão, Owaldo Stival, candidato a vice-governador na chapa de Carlos Amastha, o prefeito de Gurupi, Laurez Moreira e a prefeita de Palmas, Cíntia Ribeiro, para o lado do senador Vicentinho Alves, que será candidato á reeleição na majoritária de Amastha.
Trocando em miúdos, Ataídes foi rejeitado pelos quadros do seu próprio partido, colocado na “geladeira”, e teve sua candidatura à reeleição praticamente implodida, restando apenas tentar construir um palanque próprio com o MDB de Marcelo Miranda e Derval de Paiva.
Senadores Ataídes Oliveira e Vicentinho Alves
Prova disso é que Amastha esteve em Porto Nacional na noite da última segunda-feira em uma concentração política que marcou o lançamento à reeleição do deputado federal ficha limpa e campeão em liberação de recursos para os municípios tocantinenses, Vicentinho Jr., em que as atenções estiveram voltadas, também para o senador Vicentinho Alves, candidatíssimo á reeleição.
Prestigiaram, ainda, o evento, a mãe de Vicentinho Jr. E esposa de Vicentinho Alves, Dona Adaídes de Oliveira, diversos prefeitos e ex-prefeitos da região e os deputados Valdemar Jr e Ricardo Ayres, além de uma multidão de populares.
Durante o evento, o único nome a não ser mencionado foi exatamente o de Ataídes Oliveira, que tem como companheiro de partido, o PSDB, o candidato a vice na chapa de Amastha, Oswaldo Stival.
Isso deixou claro que, extra oficialmente, Ataídes é carta fora do baralho dentro do seu próprio partido.
DISPUTA ACIRRADA
Com essas e outras surpresas que ainda estão por vir, o quadro sucessório da disputa pelo Senado passa a ser a mais acirrada da história do Tocantins, sendo disputada milímetro a milímetro, com efeitos colaterais a cada novo movimento, e influenciando diretamente na disputa pelo governo do Estado.
Não podemos esquecer que a campanha eleitoral começou, de direito, desde as convenções partidárias, mas só começa de fato na próxima sexta-feira, com o Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV, caminhadas, concentrações públicas e muitas e muitas novidades ainda estão por vir pelas vias jurídicas, sem descartar os efeitos das duas operações da Polícia que estão em andamento no Tocantins.
O clima de “já ganhou” ou a aceitação de derrota, tanto para governador quanto para senador podem mudar radicalmente.
Como sempre, o tempo será o senhor da razão...
Sem sombra de duvida foi uma noite memorável, redesenhada e pincelada com motivações e convicções democráticas, focada certamente nas pessoas. O ambiente, um dos pátios internos da AABB de Porto Nacional, que já no final da tarde de ontem, dia 27 de agosto, se fazia lotado de simpatizantes, correligionários e apoiadores deste jovem líder das massas. Ele, que é também um campeão na liberação de recursos federais que vem, em todos os quadrantes do Estado, movimentando positivamente a definitiva consolidação do desenvolvimento do Tocantins, era ovacionado em todos os momento em que seu nome repercutia na voz do locutor do evento.
Por Edivaldo Rodrigues
Como parte do ritual sempre adotado pelo deputado Vicentino Júnior (PR), antes do inicio da cerimônia ele cumprimentou pessoalmente a esmagadora maioria das várias centenas de pessoas presentes no que foi um contagiante e expressivo ato político, seguido de perto e, no mesmo ritmo de apresso, carinho e respeito, pelo governadoriável Carlos Amastha (PSB) e pelo senador Vicente Alves (PR), além dos deputados estaduais Valdemar Júnior (MDB), Ricardo Aires (PSB), e mais de duas dezenas de prefeitos, vices prefeitos, vereadores e lideranças políticas de todas as regiões do Estado.
Nas laterais do espaço da AABB vários baners davam o tom da capacidade de atuação do congressista anfitrião, destacando frases de efeito sinalizando inúmeros benefícios concretos dos quase quaro anos de mandato de Vicentinho Júnior. Ali se lia: “O Deputado Federal dos Eventos Culturais”, “O Deputado Federal das Ações Sociais”, “O Deputado Federal da Cidade Digital”, “O Deputado Federal da Zona Rural” “O Deputado Federal Coautor da PEC -271 que Permite a Realização da Vaquejada em Todo Território Nacional”.
Além disso, o palanque foi ornado, nas suas laterais com cartazes que anunciavam os recursos que o deputado Vicentinho Júnior conseguiu liberar para o Estado, em especial para sua terra natal, Porto Nacional. Neste enredo de menos de quatros anos, o Tocantins foi beneficiado com cerca de R$ 185 milhões, enquanto o município portuense recebeu R$ 48 milhões, recursos estes que foram empregados na construção de escolas, de creches, de casas populares, na aquisição de veículos diversos, de ambulâncias, na construção de Unidades Básicas de Saúde, na implantação de pavimentação asfáltica, na política de valorização dos servidores públicos, na implantação de patrulhas mecanizadas atendendo as demandas o homem do campo, além de atuações diuturnas que resultaram em apoio e realização de mais de duas centenas de eventos culturais, dentro outros ganhos políticos, sociais e econômicos para a coletividade local.
Toda esta capacidade e tenacidade do deputado federal Vicentinho Júnior na atuação no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto, nos ministérios e estatais ligadas Governo Federal, foram lembradas pelos expressivos líderes da Coligação “Agora é a vez da mudança”, que compuseram o palanque, dentre eles o prefeito Ronan Cerqueira, de Porto Alegre, que falou em nome dos demais chefes dos executivos municipais presentes no ato, além dos deputados estaduais Valdemar Júnior e Ricardo Aires. Todos foram unanimes em afirmar a garra, a determinação e principalmente a responsabilidade deste jovem portuense para com sua gente tocantinense.
Uma das principais estrelas do evento o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que encabeça a chapa majoritária da coligação “Agora é a vez da mudança”, que também tem senador Vicentinho Alves, disse do seu orgulho em ser companheiro de caminhada de um jovem talhado e moldado para servir seu povo. “Tenho a mais convicta da certeza que estou bem acompanhado nesta batalha, neste trilhar de esperanças, ladeado por um pai e um filho abastecidos de sonhos e ideais. É assim que vamos para a vitória”, concluiu o governadoriável.
Por sua vez, o senador Vicentinho Alves, que já lidera todas as pesquisas de intenção de voto rumo à reeleição, agradeceu a presença de todos, destacando sua espoa Adaílde, os filhos o Produtor Musical, Articulador Cultural e Coordenador de Políticas, Neto Aires; a médica Mariana Alice, o médico Thiago Tapajós e naquele momento especial o deputado federal Vicentinho Junior, enumerando a folha de serviços prestados pelo jovem parlamentar que, segundo o pai, no primeiro mandato se constituiu num campeão de benefícios para o povo tocantinense.
O congressista portuense nominou ainda todos os líderes presentes, e além de agradecer o apoio que o filho tem em 110 municípios, destes com o apoio de 39 prefeitos destacou a importância de uma caminhada chancelada e apoiada por a esmagadora maioria de homens e mulheres que, todos os dias em suas prefeituras recebem e buscam soluções para as demandas de suas coletividades, levando ao povo mais qualidade de vida. “É por isso que eles estão aqui ao lado do deputado Vicentinho Júnior, que a cada dia se consolida como um parlamentar comprometido com o desenvolvimento, com a cidadania e principalmente com a constante construção de cidadania plena para todos, indistintamente”, concluiu o senador Vicentinho Alves.
Antes que a estrela principal desta grande festa democrática fizesse o uso da palavra foi exibido um vídeo onde estava registrado um pouco da atuação de Vicentinho Júnior em Brasílias, junto aos organismos federais, com total apoio de ministros que no decorrer destes quase quatro anos de mandado, foram responsáveis pela liberação de milhões de reais em favor de mais cidadania, saúde para todos, educação de qualidade, segurança publica, dentre outros benefícios para a gente tocantínia. Foi amparado por números importantes e positivos que o jovem congressista portuense desenvolveu a sua fala, embargada por uma emoção visível, dado a expressividade do documentário apresentado aos presentes. “É com emoção e responsabilidade que que guio minha vida pública”, disse, reafirmando seu compromisso de continuar trabalhando em favor do Estado e buscando sempre atender as reivindicações de prefeitos e prefeitas de todos os municípios tocantinenses. “Não me furtarei em diuturnamente lutar para mais desenvolvimento e consequentemente qualidade de vida para nosso povo”, finalizou.
Com menos de 12 dias de campanha, pesquisas mostram números bem diferentes do cenário deixado pelas eleições suplementares
Por Edson Rodrigues
Houve uma abstenção inédita nas eleições suplementares, como todo mundo sabe: 53% dos que podiam votar simplesmente não compareceram às urnas no segundo turno, somados aos que votaram em branco e aos que anularam o seu voto— e hoje ninguém mais anula sem querer.
Pode-se atribuir essa abstenção a certa desordem partidária — ideológica e conceitual também — provocada pelo fator corrupção que, certamente, responde por boa parte das pessoas que preferiram não escolher ninguém. Os motivos estão lá expostos. Mas é claro que não pesou só esse elemento.
Ora, quando pesquisas afirmam, com poucos dias de campanha, que há candidatos novos – em relação aos cargos que postulam – em posição quase que de igualdade com os candidatos que já estão em campanha há muito mais tempo, cria se uma desconfiança geral entre os eleitores e pode provocar, também, a deserção de muitos outros eleitores que vão preferir usar o domingo para passear: “votar pra quê? Já está decidido mesmo!”
Os institutos têm as tais margens de erro justamente para acomodar a possibilidade do… erro! Se as extrapolam, alguma explicação tem de ser dada. Mas não se viu uma só — nem no primeiro nem no segundo turnos. Mais: quando um candidato é beneficiado pela extrapolação do limite superior, e o outro, prejudicado pelo rompimento do limite inferior, outra explicação tem de ser dada.
O erro no Tocantins, nas eleições suplementares, não foi o único, mas pode ter sido o mais importante. Não é segredo pra ninguém que pesquisas ruins disparam uma espiral de eventos negativas: há desmobilização de militantes, fuga de apoiadores, bate-bocas internos, jogo de empurra para saber quem está errando mais etc.
Não obstante, notem que os institutos acham que não têm rigorosamente nada a dizer. Acham que não têm explicações a dar. Ser dono de um instituto de pesquisa, nessas condições, sem o compromisso do acerto, passa a ser um bom negócio. Pesquisas são instrumentos de medição privados. Pesquisas eleitorais, no entanto, dizem respeito à coisa pública, ainda que feitas por particulares. Continuaremos a fingir que tudo se deu de acordo com os conformes?
Para Márcia Cavallari, do Ibope, é preciso ficar claro que a pesquisa não tem o papel de adivinhar o resultado. "Temos de conscientizar a mídia e a população de que a pesquisa não é um oráculo infalível. Ela tem o papel de mostrar como a opinião está se formando, para que lado está indo, mas não o número exato do resultado". Na mesma linha, Janoni, do Datafolha, resume em poucas palavras: "A pesquisa sempre reflete o passado, nunca prevê o futuro".
ANALISANDO
Se nas eleições suplementares mais da metade dos eleitores se abstiveram – ou não foram votar ou votaram nulo ou em branco – como que, do dia para a noite, as pesquisas apontam que só temos, em média, 14,5% entre votos nulos e brancos?
Lembrando que ainda não tivemos o início efetivo das campanhas, pois ainda não há Horário Eleitoral de rádio e TV, debates, caminhadas ou comícios.
Logo, há algo de estranho nessas pesquisas, ressaltando que os mesmos institutos não conseguiram captar as intenções de abstenção do eleitorado tocantinense. Esperava-se, portanto, que pelo menos os métodos de pesquisa mudassem para que o percentual de acertos fosse maior. Como disse a representante do Datafolha, se a pesquisa sempre reflete o passado, que raio de pesquisas são essas apresentadas até aqui, que nem o viés de grande abstenção exposto pela recente eleição suplementar, conseguem identificar?
Se não identificam corretamente nem o percentual de abstenção, como podem apontar que um candidato novo entra na disputa pelo Senado em pé de igualdade com outros candidatos que já estão em campanha faz tempo?
A pesquisa feita por telefone é muito usada pelos institutos, mas não leva em conta a cultura dos locais onde é realizada. No Tocantins, por exemplo, onde três em cada quatro famílias tem alguém trabalhando no governo do Estado, sob contrato ou comissionado, como o pesquisador pode esperar uma resposta verdadeira, se o entrevistado não sabe se é realmente uma pesquisa ou uma tentativa de identificação de “traidores” feita pelo próprio governo?
Tudo isso suscita grandes dúvidas a respeito das pesquisas eleitorais. Em nossa próxima edição impressa, O Paralelo13 publicará uma nova análise sobre os bastidores da política tocantinense e o efeito dessas pesquisas sobre os candidatos.
POR QUE TEMOS DÚVIDAS SOBRE O RESULTADO DAS PESQUISAS APRESENTADAS ATÉ AGORA?
Analisando os resultados do último pleito realizado no Tocantins, que foram as eleições suplementares de julho passado, podemos tranquilamente questionar os números apresentados pelas atuais pesquisas que, como afirmou o representante do Instituto Datafolha, sempre retratam o passado, nunca o presente ou o futuro.
A soma de votos brancos, nulos e abstenções novamente foi expressiva na eleição suplementar para o governo do Tocantins. Ao todo, 51,83% dos eleitores não escolheram nenhum dos candidatos no segundo turno. Esse percentual representa 527.868 eleitores e superou a soma dos votos conquistados pelos dois candidatos (490.461).
No primeiro turno, quase metade dos eleitores não optou por nenhuma das candidaturas. A abstenção, somada de votos brancos e nulos, chegou a 43,54% dos votos no dia 3 de outubro. O número também é muito superior ao registrado na última eleição regular para governador, em 2014. Na época, os índices somados chegaram a 31,84% do eleitorado.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a abstenção chegou a 355.032 mil eleitores. Além disso, 17.209 votaram em branco e 155.627 preferiram anular o voto.
O presidente da Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropastoril (Acisa –PN), Wilson Neves, procurou a equipe do Paralelo 13, para expressar a sua preocupação com o fato ocorrido no início desta semana na Cidade de Porto Nacional e que tem ganhado proporção com as redes sociais.
Da Redação
Circula na internet, um vídeo caseiro gravado por uma mulher, no qual claramente mostra o segurança do Posto de Combustíveis Guararape inibindo o casal após um possível desentendimento.
Logo no início, é possível ouvir a mulher que solicita a nota fiscal do que havia comprado. E a partir daí uma confusão no qual pouco se compreende sobre o motivo que levou aquela situação.
Posteriormente, um homem de camisa listrada, identificado na gravação, em que segundo informações trata-se de um policial militar, aparece na janela do passageiro. Conforme apurou-se o suposto policial estava armado e trabalhava no local como segurança.
De dentro do veículo a mulher faz a filmagem onde o segurança do posto discute com o passageiro, supostamente seu esposo. No meio da gravação é possível identificar o empresário Elvécio, dono do posto de combustíveis, que aparece armado. No intuito de inibir ou coagir o casal, o proprietário do estabelecimento levanta parte da camisa e mostra um revólver, aproximadamente aos 23 segundos do vídeo de quase um minuto de duração.
É possível perceber que após a desavença o veículo no qual a mulher realiza a gravação saí do estabelecimento. Discussões em alto e bom som são cada vez mais raras em estabelecimentos comerciais. Além dos danos que causam à carreira dos protagonistas da briga, estes incidentes afetam a todos que estão no local, como clientes e funcionários, além de afastar os clientes.
Neste momento, é necessário que haja maturidade e diálogo entre as pessoas para resolver o impasse, mas certamente neste caso não foi o que aconteceu. Pelo contrário, a situação chegou ao conhecimento público, e tomou uma amplitude ainda maior pelo fato de o proprietário de estabelecimento, supostamente a pessoa responsável por apaziguar a situação não tê-la feito.
Caso o outro envolvido na situação estivesse armado e revidasse a ameaça à situação fugiria do controle. Diante dos fatos, cabem vários questionamentos dentre eles se os indivíduos possuem posse e porte de arma? O suposto policial utiliza uma arma própria ou do governo?
Independente de qualquer situação, é necessário que busquemos sempre as melhores alternativas para solucionar os problemas, pois ameaça é crime. É um ato ilegal e imoral. Diante de todo este processo e difusão do episódio haverá uma sindicância para apurar a conduta do suposto militar? O que as autoridades decidiram diante da gravidade da situação?
Durante conversa com o presidente da Acisa, Wilson Neves destacou a importância do município que é considerada a capital da cultura formada por famílias tradicionais que vivem e convivem em paz.
“Uma cidade culta, com várias instituições educacionais, que conta ainda com inúmeras empresas em todos os segmentos. Não podemos deixar que este incidente desgaste a imagem dos empresários portuenses que lutam diariamente para conquistar e manter a sua clientela”, disse o presidente da Acisa-PN.
Para o presidente da Acisa- PN, como o fato tornou-se público resta saber quais as providências que serão tomadas pelaPolícia Militar e a Polícia Civil? Caso o fato fosse com um micro empresário, o tratamento seria o mesmo pelos órgãos competentes para analisar o caso?
O empresário não comentou o ocorrido. A sociedade portuense tem divulgado o vídeo e feito um boicote ao estabelecimento.
Nesta quinta-feira, o presidente da Associação deverá fazer uma visita ao Comando Geral da Política Militar e Secretaria de Segurança Pública