Medida foi anunciada durante reunião com o presidente da ATM, Diogo Borges, e titular da Seduc, Adriana Aguiar

 

Por Jarbas Coutinho

 

A manutenção da frota de veículos é o principal fator para a prevenção de acidentes envolvendo o transporte escolar. Foi com essa preocupação que o governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, determinou à Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), na tarde desta quarta-feira, 9, o repasse de recursos para a manutenção da frota de veículos do transporte escolar dos 139 municípios tocantinenses.

 

A medida foi anunciada durante reunião com o presidente da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) e prefeito de Talismã, Diogo Borges, e a titular da Seduc, Adriana Aguiar.

 

A frota escolar dos municípios tocantinenses está parada há meses, desde a suspensão das aulas causadas pela pandemia da Covid-19, porém, considerando a preparação para o retorno das atividades escolares, o governador Mauro Carlesse entende que é preciso garantir a manutenção de toda a frota. “Os municípios passam por dificuldades, mas nós estamos preocupados com a segurança e a integridade física das nossas crianças. O que vamos fazer é repassar mais recursos para esses gestores realizarem a manutenção dos veículos da frota escolar e garantir a segurança dos estudantes”, ressaltou.

 

A secretária Adriana Aguiar explicou que o Estado do Tocantins já está se organizando para o retorno de aulas presenciais, com a preparação das escolas e a vacinação dos professores. Segundo a gestora, a manutenção do transporte escolar é um processo importante nesse contexto. “Os municípios estão com a frota parada por um tempo considerável devido à pandemia e o Governo do Estado vai dar uma ajuda para manutenção desses veículos, para que voltem em condições satisfatórias para transportar os alunos”, frisou.

 

De acordo com a secretária Adriana Aguiar, nos próximos dias será realizado um levantamento sistemático da realidade de cada município para programar o repasse dos recursos e garantir a manutenção dos veículos no momento do retorno das aulas presenciais no segundo semestre. A gestora explicou, ainda, que será realizada uma parcela extra do convênio relacionado ao uso compartilhado do transporte escolar entre Estado e municípios.

 

O presidente da ATM, Diogo Borges, afirmou que essa demanda já vinha sendo tratada com a secretária da Educação e que o governador Mauro Carlesse determinou de imediato a realização do levantamento para atender ao pleito. “Os gestores dos municípios estão receosos de não conseguirem levantar a frota a tempo e tomamos a iniciativa de levar o problema ao Governo do Estado. O Governador foi sensível ao problema e mandou fazer o estudo de cada localidade e nos garantiu que fará o possível para liberar os recursos para atender esses municípios”, declarou, agradecendo ao governador Mauro Carlesse pela medida.

 

À reunião estavam presentes o secretário-geral da ATM, Jailton Bezerra; o secretário de Estado da Comunicação, Élcio Mendes; e o secretário-chefe do Gabinete do Governador, Sebastião Alburquerque.

 

Posted On Quinta, 10 Junho 2021 07:03 Escrito por

As eleições estaduais de 2022 serão um pleito de muitos pré-julgamentos e julgamentos efetivos, com todas as etapas que um júri tem direito, muitas delas com “sangramentos” públicos de muitos políticos que já tem suas imagens “apodrecidas” junto à população

 

Por Edson Rodrigues

 

O Tocantins passa por uma escassez de lideranças regionais e, justamente por isso, não pode correr o risco de uma eleição de improviso.  Muito menos de dar ouvidos ao denuncismo.

 

A ideia do deputado federal Vicentinho Jr. de uma candidatura oposicionista forte, é uma semente que pode ser fértil, mas ainda é uma ideia que precisa ser lapidada. É nesse contexto que, nos próximos 12 meses que antecedem a eleição, serão definidas as etapas do “julgamento”, o tal “tempo” a que nos referimos no título deste Panorama Político.

 

A única certeza é que serão tempos difíceis de serem superados sem confrontos, sem perdas muitos e sem ganhos para alguns.

 

REGRAS INDEFINIDAS

 

Para que o julgamento se estabeleça, é preciso que os “jogadores” conheçam bem as regras do jogo do qual irão participar, ou seja, as regras das eleições de 2022. Por enquanto, só se sabe que haverá mudanças, pois são várias as propostas, discussões e ideias para o pleito.  Entre elas estão o “distritão” e o “distritão misto”, o quociente eleitoral, e até o retorno das coligações proporcionais, entre várias e várias hipóteses de interesses de grandes partidos, com representatividade na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

 

 

Essas discussões e o debate dessas ideias vão adentrar o segundo semestre, sendo debatidas, pelo menos até o mês de outubro, quando um acordo entre partidos deve selar o destino das eleições, sendo colocado em pauta e sancionado pelo presidente do Congresso.

 

Depois será a vez do “tempo” das reformas administrativa e tributária que serão discutidas ainda este ano e passarão a correr em paralelo à reforma política.

 

TEMPO DA CPI DA COVID-19

 

Enquanto tudo isso ocorre, estará em pleno desenvolvimento, também, a CPI da Covida-19, já famosa por abrigar líderes políticos controversos e oportunistas que a transformaram em um palanque eleitoral ao invés de cumprir o papel a que as CPIs se destinam.

 

 

É na CPPI que se concentram, infelizmente, todos os interesses das classes política, empresarial e popular, e vem servindo de espelho político para todos os estados da federação, e da qual o resultado, da implicação ou não do presidente Jair Bolsonaro, terá que ser votado em plenário, no Senado Federal.

 

Essa mesma CPI também convocou 19 governadores para depor, mas cuja presença só será confirmada, ou não, pelo STJ, e pode se transformar em um verdadeiro campo de guerra caso os depoimentos sejam confirmados pela Corte Suprema, pois os depoimentos serão transmitidos ao vivo e cores, um verdadeiro circo, propiciando um sangramento público para os que têm culpa no cartório.

 

Todos esses “tempos” terão efeitos políticos, com repercussão na sucessão em todos os estados da federação, incluindo o Tocantins, que podem mudar as pretensões políticas de muita gente na campanha majoritária de 2022.

 

O TEMPO DE DISCUTIR TOCANTINS

Independente dos interesses político-partidários, sejam de grupo, sejam individuais, aqueles que optarem pela discussão de projetos de Estado e propostas diversas, sem a imposição de nomes para serem candidatos a governador, tem tudo para ver suas pretensões dar certo e frutificar, conquistando a confiança do povo tocantinense, que sonha com a volta do Tocantins desenvolvido, gerador de empregos, de qualidade de vida, de progresso, de saúde, de educação e de segurança para todos.

 

Ninguém espera consenso, mas a divisão partidária entre situação e oposição, dois ou três grupos, para disputar o governo, as oito vagas para a Câmara Federal, a vaga única para o Senado, as 24 vagas para deputado estadual e a cadeira do Executivo Estadual, seja inteligente, com embate de projetos de Estado antes de projetos de poder, ou seja, um debate de alto nível. Afinal, depois de tanto tempo, o Tocantins e seu povo merecem.

 

O Jornal O Paralelo 13, com 33 anos desde a sua primeira edição, circulou nesta região na época do Norte goiano, já com a proposta de ser um veículo destemido, verdadeiro, respeitador das autoridades e instituições e, principalmente, do povo tocantinense, vem dizer que esse tempo até as eleições estaduais de 2022 será o tempo de, por meio de nossas análises políticas, nossos panoramas e nossos editoriais, será de trazer aos nossos leitores uma discussão democrática e focada na discussão dos principais temas de interesse do povo, não dos políticos, enaltecendo todo e qualquer projeto de Estado que seja apresentado pelos candidatos ao governo e por seus grupos políticos, e revelando toda e qualquer tentativa de enganar os nossos eleitores, seja de que lado parta.

 

Nosso compromisso é com o Tocantins e com seu povo. Com mais ninguém.

 

Até breve!

Posted On Quarta, 09 Junho 2021 16:10 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Enquanto observamos a maioria dos homens e mulheres públicos, de vereadores a governadores, passando pelo Congresso e pela Presidência da República e seus assessores de primeira linha, chegando ao Poder Judiciário, gozando de seus mandatos ou cargos vitalícios, com ajuda de custo, reembolso de gastos, verba reservada para publicidade, para combustível, para vestimenta, telefone, moradia, escritório político, passagens aéreas, planos de saúde, pesquisas e outros benefícios impensáveis para os cidadãos comuns, os noticiários econômicos apontam para um verdadeiro tsunami rumo à maior parte da população brasileira.

 

Vale ressaltar que todos esses direitos de que – literalmente – gozam os políticos com cargos, são estabelecidos por normas, regimentos e Leis, aprovadas por eles mesmos e sem um sinal sequer de insatisfação pública e, uma vez estabelecidos “lá em cima”, no Congresso, passam a valer para os parlamentares estaduais e municipais, num efeito cascata nefasto, que só beneficia os que já estão no poder e os que nele serão inseridos.

 

Pois enquanto a distribuição generosa de dinheiro público acontece nas esferas superiores, no subsolo, na periferia, na população em geral, as estatísticas apontam para uma situação devastadora de sonhos, dignidades, orgulhos, princípios e esperanças nas classes sociais da base da pirâmide, ou seja, para eu, para você e, o pior, para nossos filhos.

 

 

O Brasil do PIB em ascensão não é o “nosso” Brasil.  É o Brasil das classes A e B, onde pululam os industriais, os banqueiros, os grandes empresários e, finalmente, os políticos que o povo elege. O nosso brasil está nos mais de 40% da população desempregada, está nos nomes “pendurados” no Serasa, está nos mais de 40 milhões que foram para a informalidade, está em nossas geladeiras vazias, em nossos bolsos “furados”.

 

Um Brasil maquiado para esconder as rugas da pandemia, do desemprego, da quebra de empresas, do desemprego, do nome do Serasa e no SPC, enfim, um Brasil que eu, você, sua esposa, seu cunhado, enfim, nós, escolhemos para viver ao votar nos nossos governantes e representantes nos parlamentos.

 

Nesse Brasil não tem espaço para reclamações, para mi-mi-mi, pois fomos nós que o escolhemos assim.

 

Se você está cansado desse tipo de País, desse tipo de representantes, desses tipos de governantes que ora se apresentam como “soluções para nossos problemas”, gastando recursos direcionados ao enfrentamento da pandemia para outros fins e “armando” uma CPI para aparecer nos noticiários, mude, você, caro brasileiro, caro tocantinense.

 

Mude sua maneira de definir seu voto, mude sua maneira de se relacionar com os políticos, de aceitar o que eles oferecem em troca do seu voto, porque o que eles “pagam”, na verdade, é esse Brasil do descaso, da enganação, da maquiagem e da cara de pau.

 

Não dá para culpar ninguém mais, senão você, eleitor e eleitora.

 

E, para solucionar isso, não precisa de xingamento, de bravatas ou de se indispor com amigos e parentes.  O voto é secreto, inclusive para quem o recebe.

 

 

O Brasil está à beira de um caos econômico que, se acontecer, levará de supetão todos os estados, do mais rico ao mais pobre e ninguém sairá incólume desse desastre. Desde as maiores empresas até o mais paupérrimo dos cidadãos.

 

Se a crise econômica for inevitável e se instalar por terras brasileiras, não só o País, mas o Tocantins, estarão em maus lençóis, pois um depende do outro, principal e infelizmente, o Tocantins.

E como deve ser o comportamento dos cidadãos, já tão sofridos, mas tão culpados, também?

 

A resposta é óbvia e fácil: colocar a mão na consciência e tratar de ser um eleitor mais responsável, na hora de decidir seu voto para a Assembleia Legislativa, para a Câmara Federal, para o Senado, para o governo do Estado e para presidente da República.

 

E como fazer isso? Simples, basta observar e avaliar os atuais políticos tocantinenses com cargos eletivos e ver o que eles e seus aliados fizeram pelo Tocantins e pelo seu povo.  A partir dessa avaliação, definir quem merece e quem não merece receber seu voto. Aqueles que não merecerem, assim também não merecem os seus apoiados ou apoiadores.  Simples assim!

 

Se você tem dificuldades para fazer essa avaliação, converse com seus familiares e amigos de confiança, pois é assunto tão importante que não pode ser deixado nas mãos de influenciadores ou falsos profetas, os mesmos que, um dia, já te enganaram.

 

O seu futuro, o futuro da sua família, do seu Estado e do seu País está em suas mãos, em sua consciência e em seu caráter.

 

Se cada um fizer a sua parte, Deus fará o resto.

 

Acredite!

Posted On Quarta, 09 Junho 2021 16:05 Escrito por

Mais 40 leitos estão sendo viabilizados

 

Por Laiane Vilanova

 

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse; e o secretário de Estado da Saúde, Edgar Tollini, reuniram-se na manhã desta terça-feira, 8, para tratar da implantação de mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados ao tratamento da Covid-19 nos municípios de Paraíso do Tocantins e Gurupi.

“Estamos concentrando nossos esforços para viabilizar mais leitos e ofertar o tratamento adequado ao cidadão que vier a ser acometido pela Covid-19. Em breve, vamos poder contar com mais esses leitos, mas continuamos reforçando com a população que não se aglomere, que mantenha o distanciamento social, use máscara e álcool em gel, pois mesmo avançando na vacinação, esses hábitos são necessários para a proteção de todos nós”, ressaltou o Governador.

 

O secretário de Estado da Saúde, Edgar Tollini, explicou como andam as tratativas para a implantação de mais 20 leitos em Gurupi e outros 20 em Paraíso do Tocantins. “Em Gurupi, vamos implantar 20 leitos no HGG [Hospital Geral de Gurupi]. Nesta semana, terminamos de instalar os tanques de oxigênio e, dentro de 15 dias, esses leitos estarão aptos a receber novos pacientes. Já em Paraíso, os 20 leitos estão sendo contratualizados com um hospital privado e está dependendo só da instalação do tanque de oxigênio que a empresa deve finalizar nos próximos dias”, explicou.

 

Também participaram da reunião o procurador-geral do Estado, Nivair Borges; o secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal; o secretário-executivo da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Quesede Ayres; e o superintendente Jurídico da SES, Paulo César Benfica.

 

Evolução dos leitos

 

Entre abril de 2020 e abril de 2021, o Governo do Tocantins implantou 567 leitos exclusivos para tratamento da Covid-19, sendo 103 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com dados da SES, em abril de 2020, o Estado contava com 163 leitos; em maio, passou a oferecer 192 leitos (mais 18%); em junho, 228 leitos (mais 19%); em julho, 315 leitos (mais 38%); em agosto de 2020, 464 leitos (mais 47%) e em abril deste ano, implantou outros 103 leitos, totalizando 567 leitos exclusivos para atendimento de pacientes diagnosticados com Covid-19. Em Palmas, estão localizados 191 leitos (34%); em Araguaína, 138 leitos (24%); e em Gurupi, 59 leitos (10%). As três cidades são as que mais apresentam casos da doença.

 

 

Posted On Quarta, 09 Junho 2021 07:04 Escrito por

Faltando 14 meses para a eleição majoritária que decidirá que será o novo governador do Tocantins, o senador, os oito deputados federais e os 24 estaduais, tem pré-candidato ao cargo de governador incorrendo no mesmo erro de muitos ex-candidatos cometeram ao se expor de forma antecipada, colocar seu nome no páreo antes do tempo só para “sair na frente” dos demais, justamente no Estado que, historicamente, tem o voto mais caro do Brasil

 

Por Edson Rodrigues

 

Dito isso, vamos, novamente, explicar que o Tocantins, um Estado em que a maioria da população tem renda mensal de menos de 50% do salário mínimo, enfrentando índices ruidosos de desempregos, enfrentando uma monstruosa pandemia, que faz mais de dez vítimas fatais por dia.

 

Um eleitorado que está, na sua imensa maioria, contaminado pelos favores e benesses políticas em troca do seu voto, principalmente para o governo, pode fazer essa antecipação oportunista de candidatura se transformar em um real e verdadeiro “tiro no peito esquerdo”.  Basta que o tal candidato não tenha uma infraestrutura político-partidária e patrimonial – grana, muita grana – capaz de suportar um processo eleitoral tão longo e mantê-lo lubrificado e abastecido até o fim.

 

DANDO CHANCE PARA O AZAR

 

Ao se jogar tão cedo e tão de cabeça no processo sucessório, antecipando um período eleitoral que já se avizinhava atribulado e caro, criou-se um cenário em que observar os demais pretendentes de perto se faz mais que necessário, mesmo estando, ainda, a 14 meses do pleito.

 

Hospitais lotados em todo o Brasil

 

Muitos desses pré-candidatos, simplesmente, não têm muito a perder com essa antecipação.  Ao contrário, podem até se beneficiar, pois, a maioria deles, não tem sequer partido, grupo político constituído nos principais colégios eleitorais, nem “musculatura” nas quatro principais regiões do Estado.  Apesar de não terem grandes chances de fazer suas candidaturas decolarem em quatro, cinco meses, como seria o natural se o processo acontecesse todo dentro das datas determinadas pela Justiça Eleitoral, dar-lhes a chance de passar esse tempo todo – 14 meses – sendo observados pela mídia e pelos eleitores – pode transformá-los em candidatos viáveis e, quem sabe, em grandes “zebras” na hora da decisão do voto.

 

Quem deu início a essa corrida antecipada pelo governo do Estado, está, ao invés de consolidando sua candidatura, dando uma grande chance para o azar.

 

CANDIDATO DE SI PRÓPRIO

 

Até este mês de junho de 2021, ninguém testemunhou nenhum movimento de segmentos de representatividade dentro da sociedade, movendo uma palha em defesa de qualquer candidato que seja.

 

No Tocantins existem particularidades políticas que obrigam quem quer fazer qualquer tipo de análise do panorama sucessório, próxima do real, a usar uma trena e uma balança.  Trocando em miúdos, é preciso ter olhos de águia para traçar qualquer comentário sobre política, pois tudo depende de tudo.  Com quem tal candidato anda, com quem já esteve e com quem já flertou, quais são suas propostas – se é que as tem –, seu patrimônio político, sua estrutura partidária e seus apoios agregados.

 

Infelizmente, nenhum dos – que se dizem candidatos – possui, pelos menos dois dos muitos quesitos necessários para se considerarem definitivamente na corrida sucessória, pois, o principal deles, o apoio popular, ainda não pertence a ninguém.  São todos candidatos de si próprios, por enquanto.

 

PROJETOS DE ESTADO

 

Outro quesito primordial para ser um candidato competitivo em 2022 – e que nenhum deles também não tem – são projetos de Estado.  Não são planos de governo ou projetos de obras ou ação.  São projetos de Estado, capazes de sacudir positivamente a economia.

 

População em busca de Auxilio Emergencial 

 

Os pré-candidatos estão mais preocupados em fechar acordos com “chefetes de quarteirão” – acordos caríssimos, diga-se de passagem – lançando ou prometendo candidaturas a deputado federal ou estadual de quem não consegue se eleger vereador em município pequeno.

 

Voltamos a bater na tecla de que o Tocantins precisa discutir projetos de Estado e, não, caminhar rumo à situação de ser relegado à “republiqueta de quinta categoria”.

 

Vivemos em um Estado que nasceu há 32 anos, fruto de um processo eminentemente democrático, criado de forma constitucional, com o apoio de todo um povo, de uma emenda popular e apoiado pela vontade dos habitantes da “região do Paralelo 13”.

 

Após a luta de muitos que plantaram as sementes da criação do Estado do Tocantins, não podemos deixar de dar nossa opinião como um dos veículos de comunicação surgido também da vontade popular, antes mesmo que o Tocantins fosse criado, e que nunca fugiu do seu papel fundamental, de sua razão de existir, que é, e sempre será, defender os interesses do valoroso povo tocantinense.  Dos nascidos aqui e dos que escolheram o Tocantins como seu Estado, sua terra, seu cantinho.

 

LÍDERES EM LUGAR DE FALSOS PROFETAS

 

Nós e esse povo, precisamos estar atentos aos falsos profetas, que não têm nenhum compromisso com a boa gente tocantinense e, sim, com seus interesses pessoais e familiares.

 

O Tocantins precisa de um novo JK, um novo Mauro Borges, outro Ary Valadão, outro Siqueira Campos (esses dois últimos, autores e realizadores dos projetos desenvolvimentistas mais importantes, até hoje, na história do Tocantins).  Políticos com as características que transformaram esses nomes em líderes visionários.  Porém, que venham atualizados, coerentes com o tempo atual, para se juntar aos bons homens e mulheres do nosso Tocantins, à juventude universitária e técnica que precisa sair formada dos centros de ensino, para, juntos, abrirem as discussões de projetos de desenvolvimento para cada região, projetos personalizados, que abranjam as características de cada uma delas, fronteiriças ou interioranas, passando pelo Bico do Papagaio, pelo Sudeste, pela Região Central, Sul e Jalapão.

 

Precisamos aproveitar nossas lâminas d’água, os reservatórios de nossas hidrelétricas, nosso potencial turístico, atrair investimentos do BNDES, do Basa, abrir linhas de financiamento via FNO, com juros e carências subsidiadas.

 

É de um candidato que possa fazer isso acontecer, ou seja, um verdadeiro líder, e desse nível de debate que o povo – e nós, dO Paralelo 13 – queremos ver sair das mentes e bocas dos que estão dispostas a partir para o embate político.

 

Não podemos deixar o Tocantins ser relegado ao papel de “laboratório de projeto de governo” de quem não sabe nem tem nada a oferecer.

 

POSTURA DE DESDÉM

 

Quem teima em antecipar a sucessão estadual em meio à tanta dor e luto pela perda incontrolável de vidas para a Covid-19, nada mais faz senão assumir uma postura de desdém, como quem pouco se importa se tem gente morrendo, e quer é cuidar de seu projeto pessoal, fazer acordos e negociatas para mostrar que está “no páreo”, quando, na verdade, mal sabe ele que pode estar sendo tão enganado quanto se propõe a enganar o povo tocantinense.

 

Isso nada mais é senão falta de vergonha na cara, falta de respeito com as famílias enlutadas e que cerram os dentes na batalha contra a Covid-19, pois, nessas “viagens de pré-campanha” esses “candidatos precoces” vêm promovendo aglomerações ou ajuntamentos de pessoas, como se a pandemia, simplesmente, não existisse.

 

Enterros coletivos 

 

Quer queiram, quer não, eles são o motivo dessas aglomerações, desse desrespeito às normas de distanciamento social, pois, sua simples presença na cidade ou Região é o motivo para que os chefetes de quarteirão mais oportunistas queiram mostrar algum “trabalho” para “garantir uma boquinha” de forma antecipada.

 

Essa postura de desdém acaba resvalando na prepotência, na autossuficiência que eles acham que têm, mas que esqueceram de combinar com o povo.

 

Os – maus – exemplos estão sendo dados pelos quatro cantos do Tocantins.  Basta o povo prestar uma mínima atenção para saber quem são esses falsos profetas que, ao invés de boas novas, provocam mais dor e sofrimento ao povo – pois, mesmo que involuntariamente, eles sabem que o que estão fazendo está totalmente contra o que é preconizado como prevenção ao contágio da Covid-19 – pensando apenas em suas vontades e seus interesses pessoais.

 

Mais do que de líderes, o Tocantins precisa de um povo consciente para saber identifica-los.

 

Senão, a culpa terá que ser dividida.  Evite aglomerações, principalmente se forem atos políticos.

 

Comece a fazer sua escolha desde hoje!

Posted On Terça, 08 Junho 2021 07:31 Escrito por
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