A fábrica vai gerar 70 empregos diretos e cerca de 320 indiretos, irá produzir 1 milhão de litros por mês
Com AF Notícias
Está previsto para o mês de julho o início das atividades da Cervejaria Serra do Carmo, um projeto ambicioso que pretende levar a marca tocantinense para toda a América do Sul.
"Vamos produzir 1 milhão de litros por mês, oferecer 70 empregos diretos e cerca de 320 indiretos”, comemora o presidente da empresa, Eduardo Godinho.
Médico radicado há 12 anos em Palmas, Godinho explica que a fábrica foi erguida no Distrito Industrial de Porto Nacional e o maquinário será instalado nos próximos dias.
“Seremos a segunda cervejaria da região Norte e a maior cervejaria do Brasil em produção, lembrando que a segunda maior produz 260 mil litros/mês”, comemora o empreendedor, enfatizando que este é o resultado de um planejamento de três anos que chega agora a sua última etapa antes de entrar em funcionamento.
Para alcançar o mercado internacional, Eduardo Godinho aposta na qualidade do produto. “Teremos uma cerveja puro malte de extrema qualidade, desenvolvida pelo mestre cervejeiro Jamal Awadallak, que traz em seu currículo mais de 50 prêmios internacionais”, enfatiza.
Incentivo
Para tornar seu sonho realidade, o médico empreendedor assinou Termo de Acordo de Regime Especial (TARE) com o Estado, garantindo benefícios fiscais. O retorno será na forma de geração de impostos a partir do volume de negócios, bem como o fomento a qualificação profissional.
O empreendedor esteve com o presidente da Agência de Desenvolvimento Turístico, Cultura e Economia Solidária (Adetuc), Tom Lyra, que conheceu a cerca de um ano, para agradecer sua contribuição junto a empresas chinesas que firmaram apoio à cervejaria
“É importante valorizar iniciativas como esta. Teremos uma marca tocantinense de cerveja conhecida internacionalmente, que será opção de consumo turístico, além de ganharmos com a ampliação do leque de produção do Estado, que tem seu foco principal em produtos como a carne e a soja”, pontua Lyra.
O governador Mauro Carlesse – (PHS), acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa, Antônio Andrade – (PHS), de técnicos da Ageto, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, esteve em Porto Nacional, na manhã de hoje, 7 de fevereiro, para conhecer de perto os sérios problemas estruturais que inviabilizam o tráfego na ponte que liga a cidade à TO - 255. Na oportunidade o chefe do executivo estadual anunciou a completa interdição da via, argumentando que a decisão foi tomada por precaução até que os serviços topográficos sejam finalizados, para ele levantamento específico sem previsão de conclusão.
Da redação
Segundo Virgílio Azevedo, presidente da Ageto, que fazia parte do grupo de vistoria, será realizada uma perícia na ponte evitando com isso tragédias como a que abalou o País nos últimos dias. O técnico afirmou ainda que serão construídos atracadouros nas duas margens do lago que vão possibilitar a operação de balsas. Conforme adiantou, as localidades ainda serão definidas para que as grandes embarcações possam fazer a travessia, de uma margem a outra do lago. Ele lembrou ainda que há também uma segundo opção, que é fazer o trajeto pela ponte Fernando Henrique Cardoso, que liga o Distrito de Luzimangues a Palmas.
Clima quente e bate boca
O clima esquentou no ambiente quando o prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, que acompanhou a vistoria apoiado de parte de seu secretariado, abordou o governador incisivo e insistentemente discordando da forma em que a ponte será interditada, argumentando initerruptamente que a ação é intempestiva e que o impacto social e econômico será prejudicial às comunidades ribeirinhas, agricultores, empresários e moradores da margem esquerda do lago. Ele, em tom alterado, pontuou ainda que há um grande grupo de estudantes universitários oriundos de Brejinho de Nazaré e dos distritos de Pinheirópolis e Escola Brasil que necessitam todos os dias de atravessar a ponte para chegar ás salas de aula.
Incomodado com a postura do prefeito de Porto Nacional, o chefe do executivo tocantinense disse que sua responsabilidade é muito grande e o obriga a tomar tal atitude, que para ele é a mais sensata no momento. “Não podemos negligenciar, e é por isso que estamos agindo assim. Após a apresentação de um laudo conclusivo, amparado por levantamentos técnicos, vamos seguir as diretrizes corretas. Não nos restou outra opção”, disse, concluído em seguida: “Acreditamos que o mais brevemente possível possamos reabrir este trafego, mas no momento não há outra alternativa”, ponderou.
O prefeito Joaquim Maia, insatisfeito com a posição do governador Mauro Carlesse, reafirmou sua contrariedade, e novamente defendeu sua tese de que a interdição total da ponte é uma decisão radical, uma ação intempestiva que para ele vai prejudicar significativamente a economia de Porto Nacional e região. Visivelmente constrangido com a insistência do chefe do executivo portuense com suas cobranças, o governador Mauro Carlesse disse em voz ríspida. “O senhor já podia ter entrado nesta luta, que estamos encampando desde que assumimos o Governo do Tocantins, que é buscar soluções para estes problemas. Como prefeito do município o senhor ainda não atuou em nada. Estamos com as balsas paradas e a prefeitura ainda não solucionou a construção dos atracadouros, e só com discurso não vamos a lugar nenhum”, rebateu.
Tom provocador
A secretaria de comunicação do município, Marimar Aiala, que participava da comitiva de Joaquim Maia, interveio na discursão e em tom provocador disse que o ato iria matar a economia do município. Em seguida ela complementou dizendo que o governador veio a Porto Nacional e não discutiu com o prefeito os caminhos alternativas mais brandos que pudessem abrandar o sofrimento das coletividades atingidas. Finalizando ela afirmou ainda que o ato era um desrespeito para com o chefe do executivo portuense. O governador Mauro Carlesse de imediato rebateu a auxiliar do prefeito: “Minha senhora, já se passaram mais de 10 anos que estes problemas atingem esta ponte e eu, como governador, nestes pouco tempo estou trabalhando para resolver, para construir uma nova ponte, mas é preciso que as autoridades municipais constituídas também assumam suas responsabilidades. Estou fazendo o melhor para o município, pois vou construir uma nova ponte e se esta cair e houver vítimas o culpado não será o prefeito, o culpado será o governador ”, disse.
Esta ponte, que liga a cidade de Porto Nacional à TO-255, tem deixado há anos os motoristas com medo da travessia. Isso por que a obra já tem mais de 40 anos e, por causa das condições, já teve o tráfego de caminhões reduzido.
Desde que foi parcialmente interditada, em setembro de 2011, o trajeto é considerado perigoso.
Em 2014, foi aberto um processo licitatório para a construção de uma nova ponte. A empresa vencedora está inviabilizada por insolúveis demandas judicias. Assim posto, o governador Mauro Carlesse adiantou à nossa reportagem que vai abrir uma nova licitação para a execução desta grande obra que é um importante elo de ligação viária que indiscutivelmente fortalece da economia de toda uma região.
Com o advento de Palmas, nos idos de 1989, Porto Nacional sofreu um esvaziamento significativo, momento em que foi atingida gravemente nas suas bases de sobrevivência, enfraquecendo sobremaneira a economia, a cultura, o social e a política, seus principais pilares de sustentação. Durante anos imperou pelas centenárias ruas, ruelas e becos deste secular comunidade os adjetivos de “cidade dormitório”, “quintal de Palmas”, e o mais pejorativo de todos: “cidade do já teve”, uma referencia ao desmonte de históricas instituições, interrupção de projetos em andamento e a transferência de órgãos governamentais, profissionais liberais e mão de obra especializada e técnica para a capital tocantinense, que nascia no coração do Brasil
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Como uma “fênix povoada”, Porto Nacional foi à luta e renasceu das cinzas. Novamente seu povo guerreiro, seguindo seus líderes, políticos e classistas, possibilitou novamente o hasteamento da bandeira da vanguarda com as cores da coragem e da ousadia, recolocando a cidade de volta aos trilhos da modernidade, o que permitiu condições favoráveis para sua consolidação como polo de desenvolvimento.
Para se chegar a este patamar de excelência, fez se necessário o planejamento, investimentos nas vocações econômicas, sociais, politicas e culturais da cidade, como também investimentos na ousadia administrativas de seus líderes, e principalmente o fortalecimento na união desta secular coletividade em torno de um projeto transformativo que viabilizou a reconstrução dos pilares das suas bases financeiras, redesenhando assim uma nova Porto Nacional, pujante e de volta aos trilhos do desenvolvimento.
Referência
Esta união de forças fez história. Foi deste conjunto de interesses desenvolvimentistas que se consolidou a sustentação para que Porto Nacional se constituísse numa referência de cultura, riqueza, renda, qualidade de vida e de cidadania, frutos colhidos de sua condição de Capital Cultural do Estado, polo em expansão de educação superior, nova fronteira brasileira do agronegócio, área do Tocantins em processo de industrialização (Luzimangues), conglomerado de prestação de serviços públicos e privados e centro avançado e tecnologia (projeto cidade digital).
Distrito de Luzimangues
Mas, iludida pelo melódico “canto da sereia”, pelo trapaceador “conto do vigário” e principalmente inebriada pelo mantra “MUDANÇA”, a sociedade portuense foi vitima do maior “estelionato eleitoral da história”, e com isso se permitiu ousar saltar no escuro, elegendo o prefeito Joaquim Maia, nas eleições de 2017, candidato este que fez uma campanha cercado de deputados estaduais desprovidos de projetos, apoiado por lideranças de outras cidades, bajulado por chefetes partidários desgarrados de suas legendas e assim foi aclamado por uma massa compacta de eleitores sedenta de novidades.
Promessas mirabolantes
Este conjunto político desajustado, para vencer as eleições, engendrou promessas mirabolantes, desenhando ideias amalucadas, apresentando projetos inexequíveis e, após a vitória, na surdez dos gabinetes e na calada da noite, fecharam acordos políticos inconfessáveis, que resultaram na formação de uma equipe administrativa capenga, inexpressiva, desqualificada, retratando uma fotografia rasurada dos interesses apequenados e particularizados dos grupos políticos agora alojados na prefeitura portuense. E deu no que deu. Por seu totalmente abandono, em todas as áreas, Porto Nacional voltou a ser chamada de “cidade do já teve”. Senão vejamos:
Prefeito Joaquim Maia
Nestes dois anos de Administração Joaquim Maia, Porto Nacional se apequenou na sua importante referencia política, e com isso mergulhou na insignificância econômica, perdendo milhões de reais em recursos federais e estaduais, além de consolidar a descrença empresarial que deixou de investir na cidade. Nesta vala podre do desespero também deixaram de fluiu o líquido viçoso da implantação de grandes projetos de iniciativa dos governos Federal e Estadual, o que desmotiva o aquecimento da economia local. Outro fator que vai desmotivar ainda mais o desenvolvimento da cidade é a decisão da Prefeitura Municipal de fechar, por definitivo os serviços do aeroporto local.
Falta de desenvolvimento
Por desinteresse, na sua essência causada pela deprimente falta de desenvolvimento na cidade, as principais autoridades diretivas, julgadores e investigadoras estaduais e federais, não residem em Porto Nacional, dentre elas médicos, delegados, promotores e juízes, que vem de Palmas, trabalham durante o dia e à noite recolhem-se a seus lares, distantes dos problemas e demandas da coletividade portuense.
Este é o reflexo negativo apresentado por uma cidade que, como Capital Cultural do Estado do Tocantins, já teve Semana da Cultura, um acontecimento de expressividade regional, que desde a sua criação em 12 de março de 1980, todos os anos em grandes concentrações, reunia centenas de artistas, escritores, artesões, poetas, cantores, músicos, atores, atrizes, professores e alunos, além da comunidade e turistas, para em comunhão fraternal referendar e reviver as memorias, as tradições e os costumes seculares desta sociedade. A atual administração não quis continuar valorizando esta riqueza humana e decretou o fim da Semana da Cultura.
A pior da história
Após a formação do Lago Luiz Eduardo Magalhães, que passou a banhar a cidade, a nova Praia de Porto Real, com suas belezas naturais e infraestrutura moderna e adequada, se constituiu numa localidade de lazer e práticas esportivas, recebendo nos períodos de férias milhares de turistas, o que também permitia o aquecimento considerável da economia local, que contava sazonalmente com pousadas, hotéis, bares, churrascarias, restaurantes e similares lotados, constituindo assim numa fonte permanente de criação de emprego e renda. Esta rica realidade chegou ao fim, exemplo disso foi a temporada do ano passado, considerada a pior da história, segundo barqueiros, barraqueiros e principalmente para os visitantes. A atual administração mais uma vez interferiu para a derrocada de mais uma conquista do povo portuense.
Desde o início desta administração que a sociedade portuense, diferentemente de todas as grandes cidades do Brasil e do Tocantins, não tem mais a opção de ir ao Mercado Central para comprar sua proteína de preferencia e demais produtos para a refeição do dia. O prédio está fechado para reforma e as obras paradas desde então. Os recursos, para a conclusão dos serviços, por inabilidade e incompetência dos componentes desta gestão, retornaram aos cofres do Governo Federal. Esta realidade negativa também atinge a Biblioteca Municipal Eli Brasiliense, de portas fechadas para os que buscam conhecimento, retratado assim uma negativa ao mundo da condição da cidade ser a Capital Cultural do Estado do Tocantins.
Lambuzando nas benesses
Uma das bandeiras de campanha da atual administração era a imediata recuperação do Centro Olímpico (foto), o mais moderno de todo o Estado. Passaram-se dois anos e o mato já cobriu as principais edificações do equipamento esportivo e até agora nem uma enxada fez passagem oficial por aquelas dependências. Os autores dos discursos da “MUDANÇA”, na área esportiva da atua gestão, hoje se lambuzam nas benesses do poder e estão de costas viradas para o esporte portuense.
O Interporto, clube da primeira divisão do futebol tocantinense, tantas vezes campeão nas gestões passadas, é hoje um amontoado de esperanças, e encontra-se totalmente abandonado pela prefeitura. Os assessores do prefeito Joaquim Maia, responsáveis pela área, continuam a defender seus interesses particularizados, suas visões deturpadas da coisa pública, somente a festejar o abastecimento de seus carros de luxo e o recebimento de um gordo salário, todo final de mês. Por este desrespeito com a alegria do povo, a iniciativa privada, privada ao apoio da atual gestão, está tirando água de pedra, lutando em busca de apoio empresarial buscando com isso não permitir que as portas do clube não sejam fechadas definitivamente.
A Avenida Beira Rio, o cartão postal mais belo da cidade foi totalmente abandonada por esta gestão. Vez por outra aparece um grupo de operários terceirizados passam uma rala tinta branca nas guias da calçada, trocam algumas lâmpadas e realizam poda e limpeza. E só. A iluminação direcionada, o parque infantil, as academias ao ar livre, a fonte luminosa e principalmente o Museu dos Heróis tocantinenses, estão totalmente abandonados, sem nenhuma manutenção. O centro de informação histórica do museu, encontra-se aos cacos, com placas informativas tombadas no lixo, portas de vidro quebras e os caríssimos computadores que armazenam os feitos e conquistas de valorosos homens e mulheres que participaram da luta pela criação do Estado do Tocantins, estão desativados e desprotegidos.
Movimentação capenga
Porto Nacional que já teve carnaval de rua, já teve carnaval de clube e já teve grandes concentrações na Avenida Beira Rio para animar a maior festa popular do mundo, e em anos anteriores, nesta cidade a mais organizada de todo o Tocantins, agora, na atual gestão, virou uma movimentação capenga, de bate latas, uma verdadeira indústria de aluguel de tendas, e de bandas sem expressão e desconhecidas, todas pagas a preço de ouro. Para piorar tiraram o apoio aos grandes blocos carnavalescos, que nas gestões passadas ajudavam no colorido, animação e grandiosidade no Reinado de Momo em Porto Nacional.
Aeroporto de Porto Nacional
Todos os finais de ano, nas administrações passadas, Porto Nacional se transformava numa grande festa. Antes do Natal, a prefeitura organizava uma grande encontro de confraternização entre seus servidores e familiares no Centro de Convenções da Praia de Porto Real. Ali, num almoço festivo, mais de 4 mil pessoas recebiam tratamento vip, além de participação em concorridos sorteios com prêmios de qualidade, como geladeiras, bicicletas, fogões, maquinas de lavar, tanquinhos, micro ondas dentre outras regalias. A atua gestão entende que isso é jogar dinheiro fora,
Falta de espirito natalino
Também antes do Natal, um helicóptero, transportando Papai Noel, descia no gramado do Estádio General Sampaio, e ali, diante de milhares de crianças, o “Bom Velhinho” distribuía balas, balões e brinquedos para todos, repetindo este gesto nos principais bairros da cidade. Este gesto lúdico e voltado para a valorização dos sonhos infantis faz parte do passado, pois os líderes que comando o Poder Executivo portuense não carregam o peito este sentimento de coletividade, de espirito natalino.
Passado o Natal e na véspera do ano Novo lá estava novamente a prefeitura preparando outra grande festa, desta feita de Réveillon para todos os portuenses, que sempre acontecia na Avenida Beira Rio. Neste encontro de despedidas do ano velho, cantores famosos e bandas de sucesso elevavam a estima desta centenária coletividade, que expressava total alegria ao renovar as esperança ao som e cores de fogos de artifícios que refletiam nas límpidas águas do Lago Luiz Eduardo Magalhães. Porto Nacional já teve tudo isso e agora tem vergonha dos componentes da atual administração da “cidade do já teve”
OBS:
Na próxima matéria vamos abordar as incompetências gerenciais e muito mais na Coordenação de Odontologia do município, além de debater alguns contratos de aluguel de caçamba para prestação de serviços a prefeitura. Aguardem!!!
Em tempos de recessão todos apertam os cintos. É assim nas compras de casa, na redução dos programas de lazer, enfim, em tudo o que é feito. Reduz-se o ganho, automaticamente restringem-se os gastos
Por: Edson Rodrigues
No orçamento do País não é diferente. Ao que tudo indica, o presidente da República, Jair Bolsonaro, não destinará os R$273,5 milhões dos cofres públicos para patrocinar os carnavais das principais capitais do País. Apesar de ser uma tradição, conhecido como uma festa cultural, priorizemos o que é prioridade.
A festa popular foi cancelada em vários municípios brasileiros pelo mesmo motivo. Existem outras prioridades. Em Porto Nacional, Capital da Cultura, no entanto, o secretário de Turismo, Arnaldo Bahia foi claro ao postar em sua conta, na rede social, “aviso aos que torcem para que nada de bom aconteça em nossa cidade, próxima semana o prefeito Joaquim Maia estará anunciando o CarnaFolia 2019”.A realidade de contenção de custos não é apenas a nível de Brasil, o governador Mauro Carlesse anuncia desde o dia primeiro uma série de medidas com os mesmos critérios: economizar.
O secretário de Turismo acredita mesmo que em tempos de recessão, onde falta-se o básico, a sociedade irá vibrar com uma festa de Carnaval? Falta da equipe do Executivo portuense maturidade para gerir os recursos oriundos de pagamentos de impostos, no qual todos, leia-se todos, querem que sejam aplicados em benefício coletivo com ações perecíveis, a exemplo disto é o prédio do Mercado Central fechado, onde a comunidade não pode usufruir das suas dependências, uma vez que sua reforma e ampliação iniciada na gestão do ex-prefeito Otoniel Andrade, está paralisada desde o último mês da gestão do ex-prefeito. Assim como necessitamos da reforma da praça principal, Praça Centenário e do terminal rodoviário.
Prédio Público onde funcionava a Biblioteca Municipal Eli Brasiliense também fechado
Senhor secretário, Arnaldo Bahia, sabemos da importância do turismo, de como é necessário momentos de lazer em nossas vidas e para a comunidade, mas sentimos na pele, ou no bolso, as ruas esburacadas. Somos cientes da necessidade da reposição de lâmpadas nas ruas e praças, a reposição de medicamentos e materiais hospitalares, e a manutenção das estradas vicinais para o tráfego dos produtores e de toda à população. Não justifica o município gasta recursos com contração de cantores, bandas, em detrimento de ações emergenciais como o roçamento do matagal que invade as ruas e avenidas das cidades.
O caos em Luzimangues
O Distrito de Luzimangues, município de Porto Nacional, é a “galinha dos ovos de ouro”, mas um caos administrativo. Caso o secretário do Turismo, que defende tanto o Carnaval, que de fato é bom a todos, reconhece tanto a importância de levar “coisas boas” a comunidade porque não em acordo com os demais membros do primeiro escalão reverterem este montante em obras que de fato importam. Sigam o exemplo dos Executivos Federal e Estadual, não ateie fogo em recursos arrecadados com o suor da população.
MPE
Carnaval em Porto Nacional - 2014
Diante do exposto esperamos que os membros do Ministério Público Estadual (MPE), de Porto Nacional, que sempre desempenharam um bom trabalho de fiscalização, sejam nossos olhos no acompanhamento desta possível contratação com dispensa de licitação. Porto Nacional grita por socorro diante da falta de gestão administrativa do Executivo, uma vez que pacientemente todos aguardam há dois anos.
Há dois anos a população torce para que o Executivo decole rumo ao Desenvolvimento. Mas até hoje, não disse a que veio, não se sabe quem está desprovido de conhecimento administrativo se é o Executivo ou seus auxiliares.
Unidade de Pronto Atendimento em Porto Nacional sempre lotada...
Praia, semana da cultura, que sempre trazia milhares de pessoas dos municípios vizinhos e de outros Estados, estas ações que aquecem nossa economia, nos últimos dois anos passou a ser coisa do passado.
EDITORIAL
A administração que ao invés de promover as mudanças prometidas vem provocando um dilúvio de desesperança
Por Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues
Dizem que corrupção é o maior mal da administração pública. Infelizmente, o prefeito de Porto Nacional, contrariou a educação recebida de seus pais. Além disso, Joaquim Maia conseguiu infligir um mal maior que a corrupção à cidade de Porto Nacional: ele apoderou-se dos sonhos da população da cidade, das esperanças de dias melhores, deixou a população refém da sua má administração, sem poder recorrer a ninguém.
Já se foram dois anos de mandato sem que se tenha visto um lapso de boa administração, com obras realizadas, nem na parte estrutural. Isso é resultado de uma equipe mal formada, que não consegue emplacar projetos, planejar, criar soluções, muito menos arrecadar recursos federais.
O que vemos em Porto Nacional é o extremo oposto do que apresentam as administrações de Palmas, Paraíso, Gurupi e Araguaína, só para citar algumas, que estão com dinheiro em caixa para obras, com emendas impositivas e de bancada engatilhadas para os dois últimos anos de administração, que surfam em ondas de ótima popularidade e que têm as equipes técnicas mais competentes que se conhece a auxiliar seus prefeitos, enchendo de orgulho seus cidadãos.
Enquanto isso, Joaquim Maia “toca” sua administração sem metas, sem planejamento e sem foco, bancando de humilde, indo à feira de sandálias, aos domingos, mas esquecendo de colocar a roupa de trabalho nos dias úteis.
Seus auxiliares, secretários, superintendentes e outras denominações para cargos de confiança, até hoje, dois anos depois de a administração ter começado, ainda não disseram a que vieram, não justificaram os bons salários que recebem e nada produzem em benefício de Porto Nacional.
O DILÚVIO
Sinceramente, achamos que dois anos como prefeito de Porto Nacional seriam suficientes para Joaquim Maia mostrar serviço. Sua administração é omissa, negligente, e ineficaz. O único “ponto fora da curva”, a única coisa que funciona a contento em seu governo é a UPA.
Parece que um dilúvio varreu de Porto Nacional sua cultura, suas temporadas de praias que atraiam milhares de turistas e aqueciam a economia, as ruas sem buracos, os bairros limpos, a ação social, seu esporte, seus postos de saúde, seus remédios, suas praças bucólicas, sua iluminação pública e, principalmente, os vereadores honestos e interessados e seu prefeito.
Esse “dilúvio” que levou tudo de Porto Nacional tem um nome: incompetência administrativa, e um apelido: falta de compromisso.
ACORDA, CIDADÃO PORTUENSE
O que mais nos causa estranheza é o silêncio das entidades classistas, da Associação Comercial e Industrial, do CDL, do Sindicato Rural, Maçonaria, OAB, Igreja, sindicatos, das lideranças políticas, e3nfim, de todos os que têm voz e vez e que sempre participaram dos processos eleitorais na cidade.
Todos precisam, urgentemente, voltar a dar suas opiniões, chamar a população à participação nas discussões, elencar prioridades, realizar reuniões e pressionar o que sobrou de bom na Câmara Municipal para que cumpra com o seu papel.
Infelizmente, nossa Câmara Municipal está desmoralizada, com a maioria dos vereadores respondendo a processos criminais, até por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e correndo o risco de prisões a qualquer momento, segundo informações dos bastidores, pois quatro já foram presos e outras prisões virão.
Será de muita valia para toda a cidade que os dirigentes classistas tomem uma iniciativa para chacoalhar a população e a cidade, tirando Porto Nacional dessa letargia administrativa e fazendo alguma coisa para que os sonhos dos nossos cidadãos possam ser devolvidos.
Em nossa próxima edição impressa, em fevereiro, traremos uma matéria aprofundada sobre a inoperância da Câmara Municipal e a paralisia administrativa, além de outras 25 matérias, abordado o abandono de Luzimangues e denunciando escândalos em todas as áreas, que serão replicadas em nossa plataforma eletrônica, que podem comprometer o futuro de nossa Porto Nacional.
Que Deus nos ajude!