Segundo a revista Veja, Perfis de Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg foram alterados por Luiz Alberto Marques Vieira Filho quando ele trabalhava para o ministro Ricardo Berzoini, na Secretaria de Relações Institucionais
Luiz Alberto Marques Vieira Filho, apontado pela Casa Civil da Presidência da República como o responsável por alterar os perfis de dois jornalistas na Wikipedia, usando a rede do Palácio do Planalto, é filiado ao PT e trabalhava na Secretaria de Relações Institucionais, pasta que está sob o comando de Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT. As mudanças foram realizadas nos dias 10 e 13 de maio deste ano, segundo o jornal O Globo, quando Vieira Filho ocupava a Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais.
O nome de Vieira Filho foi divulgado pela Casa Civil, que distribuiu nota informando que "a Comissão de Sindicância Investigativa, instaurada no âmbito da Casa Civil, identificou o servidor público ocupante de cargo efetivo da carreira de finanças e controle, Luiz Alberto Marques Vieira Filho, como autor das alterações nos verbetes 'Miriam Leitão' e 'Carlos Alberto Sardenberg' no Wikipédia utilizando recursos de informática do Palácio do Planalto".
Vieira Filho é funcionário concursado do Ministério da Fazenda como analista de finanças e controle. Atualmente, ocupava o cargo de chefe de assessoria, uma função de confiança, no Ministério do Planejamento. Ele estava no posto desde 27 de maio deste ano, com salário bruto de 22.065 reais, segundo dados do Portal da Transparência. O servidor havia sido nomeado para a Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais pelo ex-ministro Luiz Sérgio (PT), em abril de 2011, onde permaneceu durante o comando da pasta de Ideli Salvatti e no início da administração de Berzoini.
O servidor é filiado ao diretório do PT de Ourinhos (SP) desde 1999. Economista formado em 2005 pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, FEA-USP, ele passou pelo centro Acadêmico Visconde de Cairu, agremiação estudantil que já foi presidida por Markus Sokol e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), petistas históricos. Filiou-se ao PT na mesma data em que o pai, ex-presidente da Associação dos Engenheiros da Região de Ourinhos.
De acordo com a Casa Civil, Vieira Filho pediu afastamento do cargo e foi aberto um processo administrativo disciplinar para dar prosseguimento às investigações e dar direito à ampla defesa do servidor. O processo administrativo tem duração de trinta dias e, ao final, Vieira Filho poderá perder seu cargo efetivo. Ainda segundo a Casa Civil, durante o processo de investigação, o servidor "assumiu a autoria das alterações".
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (11) multar em R$ 53 mil a presidenta da Petrobras, Graça Foster, por conduta vedada a agente público. Por maioria de votos, os ministros entenderam que uma propaganda sobre a gasolina comercializada pela empresa foi veiculada de forma irregular. Segundo a lei eleitoral, durante o período das eleições, são proibidas inserções institucionais de produtos que não têm concorrência.
No entendimento dos ministros, o anúncio promoveu a empresa, fato proibido durante o período eleitoral. A peça foi veiculada no dia 16 de julho, em uma emissora de televisão. A ação foi proposta pela coligação Muda Brasil, do candidato Aécio Neves (PSDB).
Na semana passada, o TSE multou a presidenta da Petrobras em R$ 212 mil por outra veiculação irregular de propaganda.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (27) que os reajustes nas tarifas de energia, definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são feitos em respeito aos contratos e para preservar a sustentabilidade do sistema elétrico do país. “Não fosse assim, entraria em crise um elo importante do nosso sistema”, disse o ministro.
Nas últimas semanas, a Aneel aprovou reajustes para as tarifas de diversas distribuidoras de energia, que em alguns casos passaram de 30%. Um dos fatores que contribuiu para isso foi a compra de energia mais cara, por causa da falta de água nos reservatórios das hidrelétricas.
O ministro voltou a dizer que embora o país esteja enfrentando a pior crise hidrológica dos últimos 80 anos, não se cogita a hipótese de racionamento de energia. “Não houve, e com a graça de Deus não haverá nunca mais racionamento neste país”, profetizou.
, mas tivemos coragem sim, de não determinar, porque não é necessário”, enfatizou.
Segundo o ministro, com a entrada de energia barata das concessões que vencerão a partir do ano que vem, o impacto do empréstimo feito às distribuidoras de energia, no valor de R$ 17,7 bilhões, será “infinitamente menor” do que o previsto. De acordo com as contas do governo, o impacto nas contas de luz será de 2,6% em 2015, chegando a 5,6% em 2016 e a 1,4% em 2017.
Lobão participou na tarde de hoje da solenidade de posse do novo diretor da Aneel, Tiago de Barros Correia, e da recondução do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, e do diretor André Pepitone.
A maioria dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) votou ontem pela liberação da presidente da Petrobras, Graça Foster, de um bloqueio patrimonial. O caso foi suspenso após pedido de vista do ministro Aroldo Cedraz, que seria o último a votar. O placar, porém, já estava cinco a dois a favor da executiva da estatal petrolífera. Apesar de a maioria ser contra o bloqueio dos bens de Graça, os ministros do TCU concordaram em incluir o nome da presidente da Petrobras no novo processo que vai apurar a responsabilidade de ex-dirigentes pelo prejuízo estimado em US$ 792,3 milhões com a aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas.
Em julho, o tribunal decretou, em razão dos prejuízos com Pasadena, a indisponibilidade de bens de 11gestores responsáveis pelo negócio, entre eles o ex-presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, o ex-diretor internacional, Nestor Cerveró, e o ex-diretor de abastecimento e alvo da Operação Lava Jato, Paulo Roberto da Costa. Todos participaram da primeira fase da compra da refinaria, em 2006.
Na ocasião, Graça e o ex-diretor Jorge Zelada ficaram de fora da lista. A dupla atuou na direção da estatal durante o processo posterior à compra da primeira metade da refinaria. Só em 2012, após um longo litígio, é que a Petrobras ficou com 100% da unidade. Nesse meio tempo, Graça, como integrante da direção, atuou no longo litígio com a sócia Astra Oil a respeito de quem ficaria com a refinaria. O TCU informou, inicialmente, que a não inclusão dos nomes de Graça e de Zelada foi um erro.
Ao corrigir a situação e analisar recurso da Petrobras, o ministro relator do caso, José Jorge, pediu a extensão da medida cautelar de bloqueio patrimonial aos novos citados no processo. No entanto, a maioria da corte de contas decidiu ontem que a indisponibilidade de bens não pode ser aplicada a Graça e Zelada Isso porque os ministros não viram irregularidades no período em que eles atuaram no processo de compra da refinaria - a fase do negócio em que a estatal brasileira brigava na Justiça para não ficar com os 100% da refinaria.
Continua valendo até o momento a decisão do plenário que bloqueou bens dos demais ex-dirigentes. Após a conclusão dessa fase do processo no TCU, eles deverão ser notificados para apresentar defesa em 15 dias. Também fica pendente até a decisão final do TCU o início da nova apuração, a chamada tomada de contas especial.
O ministro Walton Alencar, o primeiro a votar para livrar Graça do bloqueio, apontou que a decisão sobre a sentença arbitral foi “operada dentro dos critérios técnicos razoáveis”. Seguiram o entendimento os ministros Benjamin Zymler, Raimundo Carreiro, José Múcio e o recém-chegado na corte, Bruno Dantas. Apenas o relator, José Jorge, e o ministro Augusto Sherman pediram o bloqueio. Pelo entendimento da maioria, Graça e Zelada serão os únicos na tomada de contas especial que não terão os bens tornados indisponíveis.
O advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, que reforçou no último mês périplo entre os gabinetes da corte para defender Graça, considerou a decisão fez “justiça para a Petrobras”. “O tribunal fez justiça para a administração da Petrobras”, disse Adams. Ele entendeu ainda que a sinalização dos ministros na sessão de ontem foi positiva para a presidente da estatal mesmo no novo processo que está por vir. “O TCU também compreendeu que o ato de gestão praticado por ela estava adequado. Certamente já indica na discussão de mérito que haverá um entendimento preliminar sobre a não procedência de qualquer responsabilidade por essa parte da diretoria.”
Fazendo uso do em “dilmês”, um tipo de lero-lero foi ironoxada pela revista Veja que publicou relato da entrevista concedida pela presidente Dilma ao Jornal Nacional, em que se afirma que a presidente se expressou em “dilmês”. A suposta linguagem seria caracterizada por “frases longas e confusas, engatadas umas nas outras”.
Apesar da expressão confusa da candidata, a revista entende que ela conseguiu evitar grandes bobagens, ainda que tenha admitido que a Saúde no Brasil, após 12 anos de governo petista, não é minimamente razoável.
Leia abaixo o texto publicado pela revista:
Em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta segunda-feira, a presidente-candidata Dilma Rousseff lançou mão do mais puro dilmês: frases longas e confusas, engatadas umas nas outras. Por mais de uma vez, ela insistiu em concluir suas longas explanações: “Só um pouquinho, Bonner”, dizia. Dilma ultrapassou em quase 50 segundos o tempo de 15 minutos destinado a ela. Mas desta vez o dilmês pode ter jogado a seu favor. Numa sala do Palácio da Alvorada, e não nos estúdios da Rede Globo, os entrevistadores — além de Bonner, Patricia Poeta — só conseguiram lhe fazer quatro perguntas. Se da entrevista não resultou nenhum slogan de campanha, ela tampouco será lembrada por uma frase negativa, com o reconhecimento de um erro ou malfeito. Diante das interpelações mais duras, Dilma se escondeu atrás de sua barragem de frases.
Na primeira pergunta, William Bonner tratou dos muitos escândalos do governo petista e perguntou se era difícil escolher pessoas honestas para preencher os cargos do governo. A presidente não respondeu diretamente: optou por tratar das instâncias de combate à corrupção. “Nós fomos o governo que mais estruturou os mecanismos de combate à corrupção, a irregularidades e malfeitos”, disse ela, que também minimizou os escândalos. “Nem todas as denúncias de escândalo resultaram em realmente a constatação que a pessoa tinha de ser punida e seria condenada”.
O senador Álvaro Dias, em sua página no Facebook, publicou um texto em que corrige informação apresentada pela presidente Dilma na entrevista concedida ao Jornal Nacional. Na entrevista, a presidente afirma que foi o governo petista quem criou a Controladoria Geral da União. O senador informa que a CGU foi criada em 2001, antes dos governos petistas. Através do título, o senador atribui o erro a possível má-fé da presidente.
Leia abaixo o texto publicado pelo senador:
DESINFORMAÇÃO OU MÁ-FÉ?No Jornal Nacional, a presidente Dilma, ao responder a questionamento de William Bonner sobre escândalos e denúncias de corrupção em seu governo, disse que “fomos nós que criamos a Controladoria Geral da União (CGU)”. A afirmação não é verdadeira. Caso a presidente não saiba ou não se lembre, a CGU foi criada oficialmente em 02 de abril de 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. O órgão foi criado com o nome de Corregedoria-Geral da União, para combater, no âmbito do Poder Executivo Federal, a fraude e a corrupção, e em 2003, teve seu nome alterado para CGU.
Da redação com informações de Veja e TV/Globo
Imagem: Reprodução / TV Globo
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) indeferiu a candidatura do ex-prefeito Cesar Maia (DEM) ao Senado Federal, na noite desta segunda-feira (18). A condenação foi feita com base na Lei da Ficha Limpa. Em nota ao G1, Cesar Maia informou que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .
“É um processo natural dentro do Judiciário. Uma decisão que não houve unanimidade. Vai se recorrer à instância superior. E esta decisão do TRE não interrompe a minha campanha ao Senado”, afirmou o candidato em seu comunicado.
De acordo com o TRE-RJ, Cesar Maia foi barrado pela Lei da Ficha Limpa "por uso do dinheiro público para financiar a construção da igreja de São Jorge, em Santa Cruz, Zona Oeste". O tribunal destacou ainda que os suplentes na chapa de Cesar Maia ao senado, Ronaldo Cezar Coelho (PSD) e Jorge Coutinho (PMDB), também tiveram a candidatura barrada, mas por problemas de documentação.
Assim que Marina Silva for confirmada como candidata, o que deve acontecer na quarta-feira, a Globo vai convidá-la para uma rodada de entrevistas no Jornal Nacional. O mesmo direito tiveram os outros candidatos é esperar para ver.
As lideranças do PSB usam a cautela, mas não escondem o desejo de que a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, aceite os pedidos para ser vice numa eventual chapa encabeçada por Marina Silva. Apesar de negarem a pressão, os socialistas tem discurso unânime de que ela seria a vice ideal para dar mais força à campanha.
Em artigo publicado na edição do dia (18) do jornal Diário da Manhã, o empresário, pivô da Operação Monte Carlo, desafia o candidato peemedebista Iris Rezende a interromper ataques contra ele, sob pena de viver “metástase” de denúncias; no texto, Cachoeira diz que Iris recebeu dinheiro de bicheiros e tratou de assuntos “não republicanos” durante encontro com dirigentes da Delta, citada no escândalo, em sua fazenda em Mato Grosso; candidato vem usando o escândalo Cachoeira como mote de sua campanha e em quase toda entrevista toca no nome de Cachoeira para atingir o adversário Marconi Perillo (PSDB), Perillo lidera todas a pesquisas de intenção de votos para o governo goiano.