Empresa do ramo avícola recebeu incentivo fiscal do Governo do Tocantins visando a expansão dos empreendimentos no Estado e criação de mais postos de trabalho
Por Rafael Miranda
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, participou nesta segunda-feira, 13, no Palácio Araguaia, da assinatura de um Termo de Acordo de Regime Especial (Tare) de incentivo fiscal para o grupo Santa Izabel Alimentos Ltda - Frango Americano, uma das maiores empresas do setor avícola do Brasil e que segue em expansão das atividades industriais no Estado.
Para o governador Mauro Carlesse, esse é o compromisso da gestão na busca por fornecer condições ideais de desenvolvimento para o setor empresarial no Tocantins. “Nosso Estado tem todas as potencialidades e qualidades que a empresas buscam: logística, mão de obra e incentivos fiscais. Com a assinatura desse Tare, mostramos que aqui é o novo lugar do país para o empresário investir. Fiz questão de receber o senhor Watanabe, proprietário do grupo Frango Americano, para deixar claro nosso respeito e entusiasmo com seus projetos de expansão. Agora, teremos mais renda e mais emprego. É isso que o nosso Tocantins mais precisa neste momento”, afirmou.
Grupo Americano
Com 44 anos de história e presente em quatro estados brasileiros, o grupo Frango Americano é uma das sete maiores empresas do ramo no Brasil e segue no processo de expansão de suas atividades no Tocantins.
Ao todo, o complexo industrial da empresa se estende pelos municípios de Aguiarnópolis, Araguaína, Babaçulândia e Tocantinópolis, e agora também em Paraíso do Tocantins, com a instalação de uma fábrica de ração na cidade. A projeção de investimentos é na ordem dos R$ 115 milhões.
Os diretores da empresa, Yasuhide Watanabe e Evandro Watanabe, vieram do Pará para a assinatura do Termo de Acordo de Regime Especial (Tare) junto ao governador Mauro Carlesse.
Evandro Watanabe destacou a importância dessa parceria com o Estado. “Estamos aqui para receber formalmente a nossa habilitação para o Tare e esse incentivo é fundamental para a nossa empresa, que já está há mais de cinco anos investindo no Tocantins”, afirmou.
O diretor explicou também que os investimentos irão incrementar a produção na faixa de 30%, e que a instalação do Grupo no Estado levou em consideração vários fatores, como localização privilegiada, clima favorável, oferta de mão de obra, estrutura de avicultura nova e facilmente adaptável.
Ainda segundo o diretor Evandro Watanabe, a produção tocantinense de frangos corresponde a 37% de todo o produto mensal da empresa, que chega a 11 milhões de abates mensalmente.
Até o momento, 1.154.837 de pessoas se recuperaram da doença
Por Jonas Valente
Com 733 novas mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil chegou ao total de 72.833 óbitos em função do novo coronavírus. A atualização diária foi divulgada pelo Ministério da Saúde no início da noite desta segunda-feira (13). O número de casos confirmados desde o início da pandemia chegou a 1.884.967. O sistema do Ministério da Saúde contabilizou 20.286 novos casos desde o balanço de ontem (12).
De acordo com o boletim do ministério, 657.297 pessoas estão em acompanhamento e 1.154.837 se recuperaram da doença. Há ainda 4.011 mortes em investigação.
O aumento foi de 1%, tanto do número de mortes quanto do número de casos confirmados da doença se comparado com os dados de ontem (12). Mas na última semana, o número de mortes cresceu 11,2% e o número de casos confirmados, 16,1%.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais. Já às terças-feiras, o quantitativo em geral é maior pela atualização dos caso acumulados aos fins de semana.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,9%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 34,7. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 897.
Covid-19 pelo Brasil
Os estados com mais mortes são: São Paulo (17.907), Rio de Janeiro (11.474), Ceará (6.947), Pernambuco (5.652) e Pará (5.293). As Unidades da Federação com menos falecimentos pela pandemia são: Mato Grosso do Sul (167), Tocantins (259), Roraima (397), Acre (430) e Amapá (478).
Os estados com mais casos confirmados desde o início da pandemia são: São Paulo (374.607), Ceará (137.206), Rio de Janeiro (132.044), Pará (126.509) e Bahia (106.891). As Unidades da Federação com menos pessoas infectadas registradas são: Mato Grosso do Sul (13.461), Tocantins (15.307), Acre (16.260), Roraima (22.627) e Rondônia (27.050).
Imposto de remédio para atrofia muscular também é zerado
Por Wellton Máximo
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou o Imposto de Importação de 34 medicamentos usados no combate à covid-19. A resolução foi publicada hoje (13) no Diário Oficial da União.
Entre os medicamentos beneficiados pela medida, estão Ivermectina, Fondaparinux, Varfarina, Nitazoxanida, Edoxabana e Rivaroxabana. O órgão também zerou a tarifa de máquinas para produção e embalagem de máscaras descartáveis de proteção respiratória. As máquinas deverão fabricar pelo menos 400 máscaras triplas com orelhas elásticas de estrutura compacta por minuto.
A resolução zerou o Imposto de Importação de bolsas para coleta de sangue com solução anticoagulante. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Camex, órgão composto de representantes de vários ministérios presidido pelo Ministério da Economia, reduziu a zero a tarifa de 549 produtos relacionados ao enfrentamento da doença. O benefício vale até 30 de setembro.
Atrofia muscular
Em outra resolução publicada hoje, a Camex zerou a tarifa de importação do medicamento Zolgensma, usada no combate à atrofia muscular espinhal (AME) em crianças de até dois anos. Cotada a R$ 12 milhões e sem fabricação no Brasil, a droga é considerada o medicamento mais caro do mundo, de acordo com o Ministério da Economia.
A desoneração do medicamento havia sido anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro na noite de sexta-feira (10), mas a decisão só foi oficializada hoje.
Segundo o Ministério da Saúde, a AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.
Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. Até o momento, não há cura para a doença.
Uma autoridade do governo norte-americano disse que o governo, em parceria com companhias farmacêuticas, começarão a produzir a vacina
Por Carl O'Donnell
Companhias farmacêuticas em parceria com o governo dos Estados Unidos estão a caminho de fabricar ativamente a vacina para a Covid-19 até o final do verão do hemisfério norte, disse uma autoridade do governo nesta segunda-feira.
"Se você disser quando literalmente os materiais da vacina estarão em produção e manufatura, será daqui provavelmente quatro ou seis semanas, mas estaremos fabricando ativamente até o final do verão", disse a autoridade, que não quis ser identificada.
Ele acrescentou que o governo já está trabalhando com empresas para equipar e aparelhar instalações de fabricação e para adquirir materiais brutos.
O governo Trump ajudou a financiar o desenvolvimento de quatro vacinas para a Covid-19 até agora através do Programa Operação Velocidade de Dobra, que tem como objetivo produzir 300 milhões de doses da vacina até o final de 2021.
O governo norte-americano ofereceu outorgas de centenas de milhões de dólares até 1 bilhão de dólares para a Johnson & Johnson, a Moderna Inc, a AstraZeneca Plc e a Novovax Inc.
Também foi assinado um contrato de 450 milhões de dólares no início do mês com a Regeneron Pharmaceuticals Inc para ajudar a fornecer tratamentos para pacientes que estão doentes com o vírus.
Testes clínicos para terapias podem produzir resultados em questão de semanas, tornando possível a produção de centenas de milhares de doses até o outono, afirmou a autoridade do governo.
A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do HGP diminuiu de 35 dias para 10 dias a fila de espera para a primeira consulta
Por Luciana Barros
Pela primeira vez a fila da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital Geral de Palmas (HGP), diminuiu de 35 dias para 10 dias a fila de espera para consultas oncológicas. O fato inédito em 12 anos deste tipo de atendimento na unidade é resultado do esforço conjunto entre equipe médica e administrativa; da revisão de todos os prontuários e encaminhamentos para agilização das consultas.
O maior hospital público do Estado, referência no tratamento de câncer realiza uma média mensal de 700 consultas de oncologia clínica e 300 de hematologia, totalizando 1.050 atendimentos. No público atendido, pacientes dos municípios tocantinenses além de Estados circunvizinhos como Pará, Mato Grosso entre outros.
De acordo com o médico coordenador do Unacon, Lucas Burigo Guglielmi o prazo aplicado no HGP é “um número muito menor do que o preconizado na Lei desde 2012 (nº 12.732 do Ministério da Saúde) que estabelece que o primeiro tratamento oncológico no Sistema Único de Saúde (SUS) deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias a partir da assinatura do laudo patológico. Estamos trabalhando para que ainda ocorra redução da fila de espera, nosso objetivo é que seja menor que sete dias”, destacou.
Ainda segundo o coordenador “poder ofertar o início do tratamento de forma tão ágil só mostra o quanto nossos pacientes recebem atendimento de excelência e com uma agilidade que muitas vezes é maior do que no serviço privado ou outras instituições SUS”, disse, acrescentando que "para o paciente isso é um ganho, não somente na agilidade mas na chance de cura da doença, pois o menor tempo é um grande aliado", declarou.
Atendimento
Segundo a coordenadora administrativa do Unacon do HGP, Marinalva Alencar o serviço funciona da seguinte forma: "atendemos pacientes com diagnósticos de neoplasia maligna, confirmado por biópsia, e que aguardam avaliação especializada com oncologista. É prestado em nível ambulatorial, dentro do Unacon e se houver indicação de iniciar quimioterapia o mesmo já inicia na primeira consulta. Para os pacientes ainda há exames de laboratório que são coletados no mesmo dia e exames de imagem (tomografia e ressonância) que são realizados num prazo de sete dias para pacientes do Unacon”, destacou.
Para o diretor geral do HGP, Leonardo Toledo "É uma satisfação alcançar um resultado como este para nossos usuários que realizam tratamento na unidade. Gostaria de destacar o envolvimento e compromisso dos profissionais na assistência de qualidade ao paciente", enfatizou.