Cidadãos podem escolher até 10 temas prioritários em áreas como saúde, educação, meio ambiente, saneamento e governança

 

 

Da Assessoria 

 

 

Trabalhando em parceria com a sociedade, o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCETO) lançou, em junho, uma nova edição da Consulta Pública Online, que permite aos cidadãos escolherem os 10 temas mais relevantes a serem fiscalizados pela Corte em 2026.

 

A consulta segue aberta até esta quarta-feira, 15 de outubro, e pode ser feita de forma simples e rápida. Para participar, basta acessar o formulário disponível no site do Tribunal e selecionar os temas que considerar mais urgentes para o desenvolvimento do Tocantins. Clique aqui e participe.

 

Ao todo, o Tribunal listou 100 desafios públicos, baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Os temas abrangem áreas como saúde, educação, igualdade de gênero, saneamento, segurança pública, meio ambiente e governança.

 

A Consulta Pública integra o projeto “TCE de Olho no Futuro”, que busca fortalecer a participação cidadã e aproximar o controle externo da realidade da população. A iniciativa tem como meta ser realizada anualmente, ampliando a atuação do Observatório Cidadão e estimulando parcerias com universidades, conselhos municipais e organizações civis.

 

A população tocantinense tem, assim, a oportunidade de contribuir diretamente para definir as prioridades de fiscalização do Tribunal, participando ativamente do processo de controle social e ajudando a direcionar o olhar do TCETO para os temas que mais impactam o dia a dia da sociedade.

 

 

Posted On Terça, 14 Outubro 2025 15:04 Escrito por O Paralelo 13

A campanha foi realizada entre os dias 1º de agosto e 10 de outubro

 

 

Por Dinalva Martins

 

 

O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), divulgou nesta terça-feira,14, o resultado da Campanha de Declaração de Informações Pecuárias, que atingiu 89,5% dos animais declarados, o que corresponde a 80.954 bovídeos (bovinos e bubalinos) dos 90.399 existentes. O percentual de retiros declarados foi de 85,1%, totalizando 235 dos 271 existentes. Também foram declarados 1.042 equídeos, 507 suínos e 94 ovinos.

 

O presidente da Adapec, Paulo Lima, afirmou que a campanha é estratégica para a defesa sanitária animal e para a manutenção do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação. “A declaração pecuária é essencial para manter atualizado o cadastro de rebanhos, subsidiar ações de vigilância e preservar a condição sanitária do país, uma vez que a Ilha do Bananal está localizada em uma área de transição entre o Tocantins, Mato Grosso e Pará”, destacou

 

A campanha foi realizada na Ilha do Bananal de 1º de agosto a 30 de setembro e teve mais 10 dias de prorrogação, em outubro. A área da Ilha, abrange os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão, Dueré, Sandolândia, Santa Rita e Pium.

 

Aqueles que deixaram de declarar estão com a ficha de movimentação do rebanho bloqueada até a regularização. Além disso, pagarão multa no valor de R$ 127,69 por propriedade não declarada.

 

“Entramos em contato com os retiros e associações, fazemos a notificação, aplicamos a multa e informamos sobre o bloqueio. Não será possível aos inadimplentes emitirem a Guia de Trânsito Animal (GTA), por essa razão, eles procuram a Adapec e fazem a declaração”, explicou o responsável técnico pelo Programa Estadual de Vigilância em Febre Aftosa da Adapec, João Eduardo Pires.

 

 

 

Posted On Terça, 14 Outubro 2025 15:01 Escrito por O Paralelo 13

Senador criticou pontos do texto aprovado pela Câmara e disse que o Senado precisará se debruçar sobre este tema

 

Com R7

 

O relator no Senado da proposta de isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, Renan Calheiros (MDB-AL), sinalizou nesta terça-feira (14) que pode desmembrar o texto do projeto. O objetivo é alterar trechos da medida ao mesmo tempo que envia seu núcleo principal para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda neste ano.

 

Durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Renan criticou pontos do texto aprovado pela Câmara e disse que o Senado precisará se debruçar sobre este tema.

 

"Muitos problemas foram colocados (no texto aprovado na Câmara)", disse Renan.

 

"Há precedentes aqui na Casa de que matérias que foram incluídas inconstitucionalmente podem ser desmembradas, e se eventualmente forem alteradas no Senado Federal, voltam a tramitar na Câmara dos Deputados. Mas apenas aqueles casos flagrantemente inconstitucionais, o núcleo do projeto, não", disse.

Na audiência, Haddad manifestou preocupação com eventuais mudanças no texto feitas pelos senadores, lembrando que, se a medida for alterada, precisa retornar à Câmara e que a alteração precisa ser aprovada até o final deste ano para valer em 2026.

 

 

 

Posted On Terça, 14 Outubro 2025 14:58 Escrito por O Paralelo 13

A ação teve início no Rio Formoso, onde 25 nascentes já foram restauradas. Agora, a equipe de Recursos Hídricos da Semarh está na Bacia do Rio Santo Antônio e Santa Tereza

 

 

Por Nájilla Lopes

 

 

Buscando promover a recuperação de nascentes de água no estado, o Governo do Tocantins, por meio da Diretoria de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), vem desenvolvendo o Projeto Plantando Água em várias regiões do Tocantins. O projeto tem como objetivo recuperar nascentes degradadas e proteger os recursos hídricos do estado. Após atuar no município de Rio Formoso, as equipes da DRH agora realizam ações de mobilização com produtores rurais nas bacias dos rios Santo Antônio e Santa Tereza. A equipe é responsável pelo cadastramento dos produtores e das nascentes que serão restauradas na estação chuvosa, enquanto outra realiza o cercamento das áreas. Essa delimitação é essencial para proteger as mudas do pisoteio de animais e prevenir incêndios.

 

As APPs são espaços protegidos por lei, com o objetivo de conservar recursos naturais essenciais - Washington Luiz/Governo do Tocantins

 

O secretário da Semarh, Divaldo Rezende, destacou o trabalho em conjunto do governo para colocar em prática o projeto. “O Projeto Plantando Água é uma ação estratégica do Governo do Tocantins para garantir a proteção dos nossos recursos hídricos e fortalecer a produção sustentável no campo. Estamos unindo esforços entre governo, secretaria e produtores rurais para recuperar nascentes e preservar o meio ambiente, garantindo água e qualidade de vida para as futuras gerações”, afirmou.

 

O Projeto Plantando Água é uma iniciativa do Governo do Estado, executado pela Semarh com recursos do fundo estadual de recursos hídricos onde foi licitada a empresa Pró-Ga Engenharia para execução no campo. A meta é recuperar 50 hectares de APPs em cada uma das bacias hidrográficas dos rios Santo Antônio, Santa Tereza, Formoso, Lontra, Corda e Manuel Alves da Natividade, o que equivale, no total, a aproximadamente 286 campos de futebol oficiais. Os entornos das nascentes estão sendo recuperados por meio do plantio de espécies nativas adaptadas às condições regionais.

 

Secretário da Semarh, Divaldo Rezende

 

O diretor de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Azevedo, explicou como funciona o projeto e destacou os esforços da equipe para ter sucesso em cada etapa. “O projeto foi estruturado para garantir resultados contínuos ao longo do ano. Durante o período seco, nossa equipe atua na mobilização dos produtores e na preparação das áreas, enquanto na estação chuvosa realizamos o plantio das mudas. Esse planejamento integrado é fundamental para que o processo de recuperação das nascentes e das Áreas de Preservação Permanente (APPs) seja eficiente e sustentável, com o envolvimento direto das comunidades locais”, explicou.

 

As APPs são espaços protegidos por lei, com o objetivo de conservar recursos naturais essenciais. Elas incluem margens de rios, nascentes, encostas, topos de morros e áreas de preservação de vegetação nativa. As APPs ajudam a evitar erosão, desmatamento e assoreamento de rios, além de preservar a biodiversidade local. Também desempenham papel crucial na manutenção da qualidade da água e na proteção contra desastres naturais, como enchentes e deslizamentos. A proteção dessas áreas é obrigatória e deve ser respeitada por proprietários e órgãos ambientais.

 

A Diretoria de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh é um órgão responsável por supervisionar e coordenar a implementação da política estadual de recursos hídricos, incluindo o acompanhamento, monitoramento e supervisão de programas e projetos para garantir o uso sustentável da água. É um setor com foco em gestão, planejamento, hidrometeorologia e revitalização de bacias.

 

 

 

Posted On Terça, 14 Outubro 2025 14:54 Escrito por O Paralelo 13

Por Edson Rodrigues

 

 

O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, anunciou nesta semana uma reforma administrativa profunda, que vai reagrupar dez secretarias, reduzir cargos comissionados e até cortar contratos de aluguel de veículos. A decisão, segundo ele, é uma medida de “medicina financeira preventiva”, tomada em meio à queda real da arrecadação e à necessidade de manter o equilíbrio fiscal da capital tocantinense.

 

“Não estou mexendo em nenhum centavo de efetivo. O foco é enxugar os cargos que eu mesmo criei, preservando os servidores de carreira”, afirmou o prefeito.

 

Os números confirmam a gravidade da situação. Mesmo com aumento de R$ 226,5 milhões nas receitas primárias em 2024, Palmas encerrou o exercício com déficit de R$ 72 milhões, conforme relatório do 3º quadrimestre apresentado à Câmara Municipal. A Receita Corrente Líquida chegou a R$ 2,024 bilhões, mas os gastos com pessoal alcançaram R$ 1,027 bilhão, o equivalente a 50,7% da arrecadação, percentual que acende alerta em qualquer administração.

 

Para 2025, o orçamento aprovado pela Câmara é de R$ 2,7 bilhões, um volume expressivo, mas que esbarra na rigidez das despesas obrigatórias. Só saúde e educação consomem cerca de R$ 806 milhões, segundo estimativas oficiais. Com a folha de pagamento e encargos ocupando metade da receita, sobra pouco espaço para investimentos e manutenção da máquina pública.

 

 

Em tempos em que o discurso político costuma se apoiar em promessas populistas e gastos de efeito imediato, Eduardo Siqueira adota a postura de cortar na própria carne. Sua medida reflete responsabilidade fiscal e um senso de realidade diante de um quadro que afeta a maioria dos municípios brasileiros, a frustração de receitas e a dependência crônica dos repasses federais.

 

Um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que 25% das cidades brasileiras não geram riqueza suficiente sequer para custear a própria estrutura, dependendo quase integralmente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No Tocantins, essa dependência é ainda mais acentuada: mais de 70% dos municípios vivem basicamente de repasses federais.

 

A HERANÇA DA INSTABILIDADE

 

 

A reforma de Eduardo Siqueira ocorre também em meio à pressão dos profissionais da educação, que cobram da Prefeitura o cumprimento de direitos e reajustes. A pauta é legítima, mas o momento exige diálogo e equilíbrio, para que nem os servidores, nem os alunos da rede municipal sejam prejudicados.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 entende que o direito dos professores é inegociável, mas destaca que, em um cenário de retração fiscal, o caminho mais sensato é a negociação civilizada, que preserve tanto o funcionamento da máquina pública quanto a dignidade dos trabalhadores da educação.

 

GESTÃO COM OS PÉS NO CHÃO

 

A decisão de reestruturar a administração municipal, reduzir cargos e reorganizar secretarias mostra que Eduardo Siqueira optou por uma gestão técnica e prudente, descolada do imediatismo eleitoral. Palmas, capital de todos os tocantinenses, precisa continuar crescendo sem comprometer seu futuro financeiro.

 

O gesto do prefeito pode até causar desconforto momentâneo dentro da própria base política, mas demonstra maturidade administrativa em um país onde o dinheiro público ainda é tratado, muitas vezes, como recurso inesgotável.

 

Num cenário em que mais de mil cidades brasileiras não arrecadam o suficiente para se manter, a reforma de Palmas serve de exemplo e alerta, pois governar é também saber dizer “não” e garantir que o orçamento público não se transforme em um problema maior no amanhã.

 

ENTREGAS EM 2026

 

 

O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, já tem assegurados R$ 200 milhões em recursos provenientes de um empréstimo junto ao Banco do Brasil, com aval do Tesouro Nacional.

 

Com esse montante, a gestão municipal planeja uma série de entregas nas áreas de infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, educação e habitação setores fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população palmense.

 

Paralelamente, a Prefeitura também trabalha em outros projetos em fase de estruturação e planejamento, com o objetivo de obter aprovação e financiamento de organismos nacionais e internacionais. Esses projetos buscam consolidar políticas públicas voltadas à industrialização do Parque Industrial de Palmas, promovendo o desenvolvimento econômico, a geração de milhares de empregos e o aumento da arrecadação municipal.

 

Por várias vezes, Eduardo tem demonstrado estar focado na gestão pública, sem politização, sem atritos e sem confusões. Seu foco é a administração eficiente, com ênfase em resultados concretos e na entrega de benefícios reais à população de Palmas.

 

 

Posted On Terça, 14 Outubro 2025 10:29 Escrito por O Paralelo 13
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