Total de casos no estado chegou a 14.939 mil. Dados da pandemia foram atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde
Hoje o Tocantins contabilizou 430 novos casos confirmados da Covid-19 sendo (151) RT-PCR, (43) Sorologia e (236) testes rápidos.
Os novos casos são de Palmas (159), Araguaína (51), Gurupi (22), Porto Nacional (19), Augustinópolis (17), Nazaré (12), Tocantinópolis (11), Tocantínia (10), Goiatins (9), Pedro Afonso (9), Araguatins (7), Lagoa da Confusão (7), Paraíso do Tocantins (7), Aguiarnópolis (6), Lagoa do Tocantins (5), Ananás (4), Bernardo Sayão (4), Guaraí (4), Palmeiras do Tocantins (4), Almas (3), Aragominas (3), Couto Magalhães (3), Darcinópolis (3), Goianorte (3), Rio da Conceição (3), Sampaio (3), Santa Terezinha do Tocantins (3), Dianópolis (2), Formoso do Araguaia (2), Lizarda (2), Marianópolis do Tocantins (2), Miracema do Tocantins (2), Palmeirante (2), Paranã (2), Ponte Alta do Bom Jesus (2), Praia Norte (2), Santa Fé do Araguaia (2), Talismã (2), Araguaçu (1), Araguanã (1), Aurora do Tocantins (1), Babaçulândia (1), Cristalândia (1), Crixás do Tocantins (1), Tabocão (1), Itaporã do Tocantins (1), Miranorte (1), Nova Olinda (1), Nova Rosalândia (1), Peixe (1), Pugmil (1), Riachinho (1), Sandolândia (1), Santa Rita do Tocantins (1) e São Bento do Tocantins (1).
Atualmente, o Tocantins apresenta 14.939 casos no total, destes, 9.247 pacientes estão recuperados, 5.441 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 251 pacientes foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.
O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://integra.saude.to.gov.br/covid19
Por Fidel Forato
Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou sobre os riscos de tratamentos para o novo coronavírus (SARS-CoV-2) que utilizam Ivermectina — remédio normalmente indicado para o combate de vermes e parasitas. De acordo com o órgão, não há comprovação científica de que a ivermectina seja efetiva no tratamento da COVID-19.
Se por um lado não há comprovações da eficácia do anti-parasitário, por outro lado está documentando os efeitos colaterais e os riscos do uso do medicamento sem prescrição médica. “No caso da Ivermectina, os principais problemas (eventos adversos) são: diarreia e náusea, astenia [perda da força física], dor abdominal, anorexia, constipação e vômitos; em relação ao sistema nervoso central, podem ocorrer tontura, sonolência, vertigem e tremor. As reações epidérmicas incluem prurido, erupções e urticária”, afirma a nota da Anvisa.
A questão principal é que ainda não existem estudos conclusivos que apontam para o uso seguro desse medicamento no tratamento da COVID-19. “Assim, não há recomendação, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus”, pontua a Anvisa.
“Ressaltamos que a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde. O uso de medicamentos sem orientação médica e sem provas de que realmente estão indicados para determinada doença traz uma série de riscos à saúde”, alerta o órgão de vigilância sanitária.
No cenário de tratamentos para a COVID-19, o Brasil não tem um medicamento específico para esse fim, somente para os sintomas de pacientes com o novo coronavírus. “Os medicamentos atualmente aprovados são utilizados para tratamento dos principais sintomas da doença, como antitérmicos e analgésicos. Para casos em que há infecções associadas, recomenda-se usar agentes antimicrobianos (antibióticos)”, esclarece a Anvisa. O que acontece é que determinados medicamentos podem ser usados em situações especiais, como pesquisas científicas.
O que é a ivermectina?
A ivermectina é um medicamento aprovado para uso desde 1999 e, nos últimos anos, demonstrou ter atividade antiviral in vitro - apenas dentro do laboratório, em experimentos controlados - contra alguns tipos de vírus. Até o momento, existem mais de 25 estudos clínicos no mundo propostos para avaliar a eficácia da ivermectina para o tratamento do novo coronavírus.
No entanto, segundo a Anvisa, “não existem, ainda, resultados conclusivos sobre a eficácia da ivermectina no combate à COVID-19. Também não existem dados que indiquem qual seria a dose, posologia ou duração de uso adequada para impedir a contaminação ou reduzir a chance de gravidade da doença”. Isso porque os resultados encontrados in vitro podem ser muito diferentes dos encontrados in vivo, ou seja, quando testada em pacientes humanos.
Pela falta de estudos conclusivos, o medicamento não pode ser considerado como eficaz para o tratamento da COVID-19. Por exemplo, para a aprovação de novas indicações terapêuticas para um medicamento é necessário a demonstração de segurança e eficácia em um número representativo de participantes, o que ainda não ocorreu. “No caso da Ivermectina, contudo, os estudos disponíveis acerca da sua eficácia no tratamento da COVID-19 ainda não são conclusivos”, completa.
Foram dispensados mais de 200 servidore
Com Assessoria
Com a finalidade de atender decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº 0013520-34.2018.827.2729, que determinou que o parlamento municipal promovesse a simetria entre os cargos efetivos e comissionados, a Câmara Municipal enviou para publicação no Diário Oficial do Município, os Atos de Exoneração nº. 209, 210 e 212.
Nos três atos foram dispensados mais de 200 servidores, entre aqueles comissionados lotados no âmbito administrativo, como também comissionados lotados nos gabinetes parlamentares. Os servidores efetivos que exerciam funções gratificadas também fazem parte da lista – deixando de exercerem os cargos que ocupavam – para retornarem às suas funções de origem.
A partir desta exoneração, aliada àquela que atingiu outros 44 servidores – que já houvera sido levada a efeito no dia 23/06/2020 – a Câmara considera como cumprida a decisão.
Publicação compartilhada pela mãe fez sucesso nas redes sociais. Internautas criaram petição para também assinar a lista
Do Correio Braziliense
Você consegue imaginar alguma pessoa, causa ou situação (qualquer uma) que reunisse Raul Seixas, Capitão América, Messi, Jesus, Iemanjá, Ana Maria Braga, Bill Gates, Bob Esponja, Dilma e Bolsonaro? Pois um garoto de 13 anos conseguiu. Bem, pelo menos é o que ele garante. O menino, morador de Curitiba (PR), decidiu fazer um abaixo-assinado para convencer a mãe a deixá-lo ter um cachorro, e angariou 75 assinaturas — entre elas, a de personalidades bem distintas.
A história foi compartilhada pela mãe, Angela Alves Machado, no Facebook. Em uma postagem que ultrapassa 4 mil reações e 5 mil compartilhamentos, ela chama a atenção para o poder de persuasão do filho Francisco. "Olha as assinaturas que ele conseguiu para esse abaixo-assinado? Já sabe como fazer pressão, mas eu falei que é pouco. A meta é 100 assinaturas", brincou.
Entre os artistas que "assinam" o documento, estão Mauricio de Sousa, Faustão, Silvio Santos, Roberto Carlos, Alok, Ivete Sangalo, Raul Seixas, Ana Maria Braga, Bruna Marquezine, Felipe Neto, Larissa Manoela, Anitta, Leonardo di Caprio, Maisa e Luciano Huck. As entidades religiosas estão representadas por Jesus, Deus, Oxóssi, Iemanjá, Xangô, Obaluaê e Oyá.
A lista segue com personalidades políticas, como a Rainha Elisabeth II, o presidente Jair Bolsonaro e os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Dos esportes, aparecem Neymar, Cristiano Ronaldo, Messi e Ronaldo Fenômeno. Heróis e personagens de desenhos são maioria. Entre eles, estão Homem de Ferro, Relâmpago McQueen, Tom, Jerry e Homer Simpson.
Nos comentários da publicação da mãe sobraram pedidos para que ela atendesse ao pedido do garoto — embasado por todas essas personalidades. Os internautas chegaram ao ponto de criar uma petição virtual para ajudar Francisco a chegar às 100 assinaturas pedidas por Angela. O documento virtual já conta com 244 apoiadores (não está claro se quem assinou o primeiro abaixo-assinado precisa assinar de novo).
Ao portal G1, Angela contou que Francisco contou com a ajuda de Enrico para formular a lista de assinaturas. A família mora em uma casa com cinco pessoas e dois gatos e o pedido por um cachorro, segundo a mãe, é antigo. A boa notícia é que, depois da repercussão nas redes sociais, Francisco se comprometeu a cuidar do novo animal e Angela, enfim, concordou em adotar um cãozinho.
A gripe espanhola foi uma grave pandemia que deixou cerca de 500 milhões de mortos em todo o mundo. Entre eles, o presidente do Brasil
Por Isabela Rovaroto
A pandemia de coronavírus não é a primeira — e provavelmente não será a última — a assolar a humanidade. Até o momento, a covid-19 já foi responsável por mais de 550 mil mortes no mundo. No Brasil, 70.524 óbitos e 1.804.338 casos já foram confirmados.
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com a doença e entrou no grupo de políticos infectados. Bolsonaro afirmou estar se sentindo bem depois de sofrer os primeiros sintomas no último fim de semana. No passado, outras figuras públicas já foram infectadas (e morreram) durante pandemias. Este é o caso do presidente Rodrigues Alves, que morreu de gripe espanhola em 1919.
A gripe espanhola, causada pelo vírus influenza, foi uma grave pandemia que ocorreu entre 1918 e 1920. Conhecida por causar sintomas como uma forte gripe — como febre, tosse, espirros e secreção nasal — ela foi responsável por cerca de 500 milhões de mortes em todo o mundo.
Doentes em enfermaria no Rio em 1918: epidemia de gripe forçou governo a organizar bases da rede pública de saúde Doentes em enfermaria no Rio em 1918: epidemia de gripe forçou governo a organizar bases da rede pública de saúde
No Brasil, a doença veio através do navio Demerara, procedente da Europa, que desembarcou passageiros infectados no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro. Em um mês, o país todo registrava casos da epidemia, considerada até hoje a mais violenta da história. No total, mais de 300 mil brasileiros morreram.
Nem mesmo o presidente brasileiro foi poupado. Reeleito em março de 1918, Rodrigues Alves foi infectado durante a pandemia, apresentou fortes sintomas da doença e não conseguiu tomar posse. Menos de um ano depois, em ele veio a falecer.