Ministro da educação tem 5 dias para se apresentar na PF e dar explicações sobre as declarações que fez durante reunião ministerial
Por iG Último Segundo
Weintraub sugeriu mandar prender ministros do STF. "Eu percebo que tem muita gente com agenda própria. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF"
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou, na tarde desta terça-feira (26) que Abraham Weintraub, atual ministro da educação, preste depoimento à PF sobre as suas falas durante a reunião ministerial do dia 22 de abril.
Na ocasião, Weintraub sugeriu mandar prender ministros do STF. "Eu percebo que tem muita gente com agenda própria. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF", disse.
O ministro Alexandre de Moraes determinou que Weintraub seja ouvido pela Polícia Federal em até cinco dias, ou seja, até domingo (31).
Além do depoimento à PF, o ministro da educação também vai ter que se explicar para o Senado, em data ainda não marcada.
Além da declaração contra o STF, Weintraub também causou polêmica por outro trecho de sua fala, que se referia aos povos indígenas e aos ciganos.
"Odeio o termo 'povos indígenas', odeio esse termo. Odeio. O 'povo cigano'. Só tem um povo nesse país. Quer, quer. Não quer, sai de ré. É povo brasileiro, só tem um povo. Pode ser preto, pode ser branco, pode ser japonês, pode ser descendente de índio, mas tem que ser brasileiro, pô! Acabar com esse negócio de povos e privilégios", disse o ministro.
Tiago Netto
Para o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a operação da Polícia Federal contra seu colega Wilson Witzel, indica uma escalada autoritária por parte do governo de Jair Bolsonaro.
“Independentemente da análise, e toda investigação necessária deve ser feita onde há suspeita, a operação que foi anunciada antecipadamente por uma deputada aliada, e comemorada pelo presidente, insinua a escalada autoritária e isso é preocupante”, afirmou o tucano.
Para o governador, a sinalização da operação de hoje é grave. “A utilização da PF para intimidar adversários, seja na política ou fora dela, deve ser condenada pela sociedade”, disse o tucano.
“Configuram atentado grave à liberdade de imprensa”, afirmou o ministro do Supremo Tribunal Federal
Por Ricardo Ribeiro
O ministros Gilmar Mendes, do Supremo Tribuna Federal, defendeu nesta terça-feira (26) que o Judiciário investigue as agressões de bolsonaristas aos jornalistas que cobram a entrada do Palácio da Alvorada, que “configuram atentado grave à liberdade de imprensa”.
“É chocante a decisão da @folha e do @RedeGlobo de suspender a cobertura no Palácio da Alvorada diante de riscos à integridade moral e física dos jornalistas”, disse Mendes, no Twiiter.
“O MP e o Judiciário devem investigar esses atos que, se existentes, configuram atentado grave à liberdade de imprensa”, completou.
É chocante a decisão da @folha e do @RedeGlobo de suspender a cobertura no Palácio da Alvorada diante de riscos à integridade moral e física dos jornalistas. O MP e o Judiciário devem investigar esses atos que, se existentes, configuram atentado grave à liberdade de imprensa.
A decisão de retirar os jornalistas do chamado “cercadinho”, espaço normalmente destinado à imprensa na frente do Alvorada, partiu do Grupo Globo e foi seguida por Folha de S. Paulo, UOL, TV Band e Metrópoles.
As agressões eram frequentes, mas, segundo os grupos de comunicação, aumentaram nos últimos dias. A segurança é insuficiente e não há um controle decente do local reservado aos profissionais. Na última segunda-feira (25), jornalistas foram hostilizados por apoiadores do presidente.
Governador do RJ e a mulher dele estão no centro das investigações de corrupção no combate à covid-19, com contratos de mais de R$ 2 bilhões
Com Agência Brasil
A decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves que serviu para embasar a Operação Placebo contra o governador do Rio, Wilson Witzel, fala em “indícios de participação ativa do governador do Rio quanto ao conhecimento e ao comando das contratações realizadas com as empresas hora investigadas, mesmo sem ter assinado diretamente os documentos”
“Descreve que em 14/05/2020 recebeu prova obtida em uma das investigações que tramitam em primeiro grau, onde em interceptação telefônica, colhe diálogo referente a ato de revogação da desqualificação da Organização Social UNIR SAÚDEm indicativo de possível ajuste ilícito entre MP com o governador WW [Wilson Witzel], vez que o governador deu prosseguimento a recurso hierárquico apresentado pela cita organização social e revogou a portaria SES/SECCG n.¨¨$/2019, que desqualificava a entidade, sob o fundamento de conveniência e oportunidade, demonstrando forte probabilidade de existência de ajustes para o desvio do dinheiro público.”
Também fala em “vínculo bastante estreito e suspeito entre a primeira dama e as empresas de MP, em especial o contrato de prestação de serviços e honorários advocatícios entre seu escritório de advocacia e a empresa DPAD SERVIÇOS DIAGNÓSTICOS LTDA., bem como comprovantes de transferência de recursos entre as duas empresas”.
A decisão descreve ainda que foi encontrada uma mensagem de correio eletrônico, de 14 de abril deste ano, com documentos relacionados a pagamentos para a esposa do governador Wilson Witzel. O documento utiliza siglas: HABW, para Helena Alves Brandão Witzel, e MP para Mário Peixoto, além de WW para Wilson Witzel.
A decisão data do dia 21 de maio. O ministro atenta ainda para a possibilidade de as provas serem destruídas.
“Estamos tratando de supostos ilícitos cometidos por alguns investigados com conhecimento jurídico, cuja obtenção de prova torna-se bastante difícil. Assim, a medida cautelar se mostra imprescindível em razão da necessidade de assegurar a preservação de elementos comprobatórios de materialidade e autoria delitivas”.
Depois, diz: “O periculum in mora (perigo na demora) caracteriza-se pelo fato de que eventuais documentos comprobatórios das práticas ilícitas podem ser destruídos pelos investigados, sendo típico que os indícios destes delitos normalmente sejam eliminados pelos seus autores”.
Leia a nota de Witzel na íntegra:
"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da república está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro".
Só nas últimas 24 horas 162 pessoas foram diagnosticadas com a doença no estado
Com Assessoria
Hoje o Tocantins contabilizou 162 novos casos confirmados da Covid-19 no Lacen (106) e por testes rápidos (56).
Os novos casos são de Aguiarnópolis (07), Araguaína (57), Araguanã (01), Axixá do Tocantins (04), Colinas do Tocantins (05), Darcinópolis (05), Formoso do Araguaia (02), Tabocão (01), Guaraí (05), Gurupi (06), Itapiratins (01), Lagoa da Confusão (01), Maurilândia do Tocantins (01), Miracema do Tocantins (01), Miranorte (02), Nova Olinda (05), Palmas (14), Paraíso do Tocantins (01), Pequizeiro (01), Porto Nacional (01), Praia Norte (04), Rio Sono (07), Santa Tereza do Tocantins (01), São Miguel do Tocantins (05), Tocantinópolis (11), Wanderlândia (01) e Xambioá (12).
Atualmente, o Tocantins apresenta 2.858 casos no total, destes, 865 pacientes estão recuperados, 1.929 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 64 pacientes foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23:59h do último dia.
O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://coronavirus.to.gov.br
Casos de coronavírus no Tocantins
Araguaína – 2.264 casos e 17 mortes
Palmas - 425 casos e seis mortes
Darcinópolis – 91 casos
Gurupi – 85 casos e duas mortes
Paraíso do Tocantins – 74 casos e três mortes
Nova Olinda – 76 casos e uma morte
Xambioá – 78 casos e duas mortes
Colinas do Tocantins – 56 casos e uma morte
Cariri do Tocantins – 49 casos e uma morte
Sítio Novo do Tocantins – 45 casos e uma morte
Araguatins – 45 casos e nove mortes
Tocantinópolis – 54 casos e duas mortes
São Miguel do Tocantins – 43 casos e três mortes
Itaguatins – 33 casos
Axixá do Tocantins – 31 casos e duas mortes
Guaraí – 32 casos e uma morte
Augustinópolis – 23 casos e duas mortes
Goiatins – 23 casos e uma morte
Praia Norte – 23 casos
Formoso do Araguaia – 19 casos e uma morte
Porto Nacional - 19 casos e uma morte
Wanderlândia - 14 casos
Aguiarnópolis – 19 casos e uma morte
Miranorte – 14 casos e duas mortes
Couto Magalhães - 12 casos
Tabocão – 13 casos
Maurilândia do Tocantins – 13 casos
Palmeiras do Tocantins – oito casos
Sampaio – 12 casos
Esperantina – oito casos
Alvorada – sete casos
São Bento do Tocantins – nove casos
Rio Sono - oito casos
Figueirópolis – seis casos e uma morte
Cachoeirinha – seis casos
Oliveira de Fátima – seis casos
Barrolândia – seis casos e uma morte
Filadélfia – seis casos
Bandeirantes do Tocantins – cinco casos
Buriti do Tocantins – cinco casos
Dueré – cinco casos
Fátima – cinco casos
São Sebastião do Tocantins – cinco casos
Pugmil – cinco casos
Miracema do Tocantins – seis casos
Ponte Alta do Tocantins – quatro casos
Aragominas – três casos
Marianópolis do Tocantins – três casos
Presidente Kennedy – três casos
Riachinho – três casos
Aliança do Tocantins - três casos
Pedro Afonso – três casos
Abreulândia – dois casos
Ananás – dois casos
Aurora do Tocantins – dois casos
Araguaçu – dois casos e uma morte
Ipueiras – dois casos e uma morte
Monte do Carmo - dois casos
Santa Fé do Araguaia – dois casos
Santa Tereza do Tocantins - três casos
Angico – um caso
Babaçulândia – um caso
Barra do ouro - um caso
Campos Lindos – um caso
Caseara – um caso
Colmeia – um caso
Crixás do Tocantins – um caso
Dianópolis – um caso
Divinópolis do Tocantins – um caso
Luzinópolis - dois casos