Os serviços de tapa-buracos, roçagem e limpeza do sistema de drenagem estão sendo executados em todo trecho
Por Daniela Oliveira
O Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), está executando obras de manutenção de toda extensão da TO-050, entre Palmas e Porto Nacional. A via possui tráfego constante e é muito utilizada para escoamento da produção local.
Os serviços de tapa-buracos, roçagem e limpeza do sistema de drenagem estão sendo executados pelas equipes técnicas da Residência Rodoviária de Porto Nacional. De acordo com coordenador da unidade descentralizada, Geraldo Majella, os trabalhos são de manutenção da via e devem ser finalizados ainda esta semana.
O coordenador da unidade informou também que os serviços de tapa-buracos realizados no trecho de 54 km da TO-050, entre Porto Nacional e Silvanópolis, foram finalizados.
"O Governo está realizando obras de melhoria e manutenção em trechos da TO-050, pois esta é uma via importante para o Estado”, destaca a secretária de Estado da Infraestrutura e presidente da Ageto, Juliana Passarin. Ela reforça ainda que os trabalhos vão melhorar a malha viária e garantir o tráfego seguro à população.
Decisões do Supremo Tribunal Federal de afastar parlamentares do mandato são controversas, mas, hoje, há o entendimento na corte de que a palavra final cabe ao plenário da Câmara ou do Senado
Com Folhapress
A cúpula da Câmara não havia se manifestado, até o final da tarde deste sábado, sobre qual atitude tomará no caso de Wilson Santiago.
Em tese, a decisão do STF é submetida ao plenário da Câmara, mas o Congresso entra oficialmente de recesso nesta segunda-feira (23), só voltando aos trabalhos em fevereiro.
Santiago fica automaticamente afastado do mandato até que o plenário delibere sobre o assunto, o que também pode não ocorrer, a depender da decisão política da cúpula da Câmara e da maioria dos partidos.
A polêmica se tornou uma discussão prática em maio de 2016, quando o ministro Teori Zavascki afastou do mandato o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ).
A decisão foi referendada no mesmo dia, de forma unânime, pelo plenário do STF.
PF flagra entrega de propina a assessor do deputado Wilson Santiago - Foto
Segundo a PF, Israel Nunes, secretário parlamentar do gabinete de Santiago, recebeu uma mochila do empresário George Ramalho Barbosa com R$ 50 mil em propina na praça de alimentação do Aeroporto Internacional de Brasília
O próprio Teori registrou que sua sentença era "excepcionalíssima". Críticos apontaram para o risco de violação ao princípio constitucional da separação dos Poderes.
A Câmara não se insurgiu, à época, e Cunha foi efetivamente afastado e teve, posteriormente, o mandato cassado pelos colegas. Ele acabou preso em decorrência das investigações da Lava Jato, situação em que se encontra até hoje.
Já no final de 2016 foi a vez de o ministro Marco Aurélio Mello determinar o afastamento do senador Renan Calheiros (MDB-AL) da presidência do Senado.
Marco Aurélio argumentou ter tomado a decisão com base no entendimento da maioria dos ministros da corte de que réus em ações penais não podem ocupar cargo na linha sucessória da Presidência --Renan havia se tornado réu uma semana antes.
O Senado não cumpriu a determinação de Marco Aurélio e recorreu ao plenário do STF, que manteve Renan no cargo por 6 votos a 3.
No ano seguinte foi a vez de o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de receber vantagem indevida da JBS e tentar atrapalhar as investigações, ser afastado do mandato por decisão da Primeira Turma do STF.
Na ocasião, em meio à ameaça de uma crise institucional, a corte deliberou, porém, que caberia ao Congresso a palavra final sobre a suspensão do mandato de parlamentares pelo Judiciário.
Com isso, o plenário do Senado derrubou por 44 votos a 26 a decisão do Supremo e restabeleceu o mandato do tucano.
Se for condenado, Felipe Santa Cruz pode ser sentenciado a até dois anos de prisão; órgão também pediu o afastamento do cargo
Por Rafa Santos
O Ministério Público Federal do Distrito Federal denunciou nesta quarta-feira (18/12) o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, por crime de calúnia em sua fala sobre o ministro da Justiça, Sergio Moro.
A declaração que motivou a ação do MPF foi dada por Santa Cruz quando ele comentou a operação "spoofing", da Polícia Federal. “[Moro] usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas."
Além da denúncia por calúnia, o MPF também solicitou o afastamento de Santa Cruz de suas funções no Conselho Federal da OAB como medida cautelar.
No entendimento do MPF, Santa Cruz teve a intenção de “acusar, de forma clara e consciente, o ministro da Justiça de formação de quadrilha ao afirmar que ele exercia a função de “chefe de quadrilha”.
A atuação de Moro nessa operação foi considerada controversa por muita gente. Na época, a Folha de S.Paulo revelou que o ministro teria telefonado para autoridades alvos dos hackers presos na operação e dito que as gravações seriam destruídas em “nome da privacidade”.
Pouco depois de dar a declaração que motivou a atual denúncia do MPF, Santa Cruz já havia negado qualquer intenção de imputar crime ao ministro.
“Minha afirmação não teve, em qualquer momento, a motivação de ofender a honra do ministro Sergio Moro. Ao contrário, a crítica feita foi jurídica e institucional, por meio de uma analogia e não imputando qualquer crime ao ministro”, disse na ocasião.
A denúncia também menciona o pedido feito pelo presidente da OAB para ingressar como assistente no processo da operação "spoofing". “O atual presidente utiliza o manto de uma das principais instituições do Estado Democrático Brasileiro para agir como militante político”, diz o procurador responsável pelo caso.
Questionado sobre o caso, Moro disse "esperar que a Justiça seja feita e que a ação por calúnia demova o presidente da OAB de persistir com ofensas gratuitas às autoridades públicas”.
Em nota, o advogado de Felipe Santa Cruz, Antônio Carlos de Almeida Castro, comentou a denúncia do MPF-DF. Leia abaixo:
"A Defesa técnica de Felipe Santa Cruz, Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, recebeu com perplexidade e indignação a notícia da Denúncia apresentada imputando ao Presidente o crime de calúnia. Com todo o respeito que devotamos à instituição do Ministério Público Federal, tal postura é um atentado à liberdade de expressão, de crítica e fragiliza o ambiente democrático, que deve ser a regra num país livre, maduro e com as instituições fortalecidas.
A Defesa entende que a postura do advogado, qualquer advogado, deve ser sempre de alerta, de debate, de crítica e essa foi a atitude do Felipe Santa Cruz, notadamente dentro dos limites que se espera em uma sociedade amadurecida. A advocacia, por imperativo constitucional, é indispensável à administração da Justiça e não se calará - muito menos se intimidará - com esta denúncia. A independência do Ministério Público é fundamental em um Estado Democrático de Direito. Também o é a independência do advogado. Criminalizar o direito à crítica é fazer uma sombra na árvore, ainda tênue, da democracia.
É flertar com o abuso e com uma época que julgávamos superada. Certamente, querer calar a voz do advogado, especialmente do Presidente do Conselho Federal, não é o que se espera em um momento de pacificação nacional. O pedido de afastamento do Presidente Felipe Santa Cruz, legitimamente eleito pelos advogados, é um acinte. Certamente, essa não pode ser a posição do Ministério Público Federal como um todo, pois é ofensiva à advocacia. O respeito institucional, que sempre demonstramos ao Ministério Público, com todas as vênias, exige reciprocidade. Não nos intimidaremos.
A defesa técnica representará junto ao Conselho Federal para que seja levado ao CNMP uma representação por abuso de autoridade deste procurador da República, cuja atitude atenta contra a paridade de armas. Ressalta a defesa a estranheza do uso da expressão “militante político”, que parece ter sido copiada do discurso daquele que se diz ofendido e que assinou a representação. Definitivamente, esse não é o papel que se espera de um MP independente. A denúncia faz incursões de caráter político, citando inclusive o atual Presidente da República, as quais a defesa se abstém de comentar, em homenagem aos limites técnicos que devem reger as manifestações dentro do Poder Judiciário. Confiamos, com serenidade, no Poder Judiciários e nos órgãos de controle do Ministério Público".
Antonio Carlos de Almeida Castro - KAKAY
Secretários apresentaram balanço das atividades do Governo neste ano de 2019 e destacaram o equilíbrio fiscal das contas públicas
Por Jesuino Santana Jr.
Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 19, no Palácio Araguaia, os secretários de Estado, Rolf Vidal (Casa Civil); Sandro Henrique Armando (Fazenda e Planejamento); Edson Cabral (Administração); e Nivair Borges (Procuradoria Geral do Estado) apresentaram balanço das atividades do Governo neste ano de 2019 e destacaram o equilíbrio fiscal das contas públicas como fundamental para a realização das demais ações.
O titular da Casa Civil, Rolf Vidal, abriu a coletiva com os jornalistas falando sobre pontos importantes abordados na reunião dos secretários e dos presidentes de autarquias do Executivo Estadual com o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, que ocorreu na quarta-feira, 18.
“Tivemos um ano reformista, com ações claras pela busca do equilíbrio fiscal do Estado. O Tocantins tem à frente do Governo hoje um homem que tem vontade política, um olhar empresarial e uma postura de estadista, que é o governador Mauro Carlesse. Por isso, não temos um Governo apático, pois quem vai à frente dele não tem medo de decidir. Em relação a 2020, estamos bastante otimistas com os investimentos que estão previstos e que vão beneficiar os 139 municípios”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil.
Governo vai dobrar investimentos em 2020
O secretário de Estado da Fazenda e do Planejamento, Sandro Henrique Armando, fez uma ampla explanação sobre os dados das contas públicas. De acordo com o titular da Sefaz, a previsão é que o Governo dobre a taxa de investimento que hoje é de 2,5%. “O objetivo do governador Mauro Carlesse é que essa taxa seja de 5 a 6% em 2020. Esse dinheiro será investido na construção de escolas que estão com obras paradas, em rodovias, na Saúde, nos órgãos de inteligência das polícias, dentre outros”, garantiu.
O secretário destacou também que o Tocantins registrou incremento de R$ 500 milhões na arrecadação de impostos em 2019, em relação ao mesmo período do ano passado [janeiro a novembro]. Segundo o gestor, isso foi possível devido ao trabalho realizado pelos auditores fiscais do Estado, pelos investimentos na área de informática da Fazenda Pública, alterações em legislação e ao empenho dos secretários e da equipe fiscal do Governo.
Segundo Sandro Henrique Armando, o Estado conseguiu ainda economizar mais de R$ 100 milhões em custeio (diárias, manutenção, passagens aéreas, locação de veículos, água, luz, telefone, entre outros) e cerca de R$ 252 milhões com a redução de pessoal.
“O ano ainda não acabou, por isso nossa projeção é de que a gente consiga uma economia este ano em torno de R$ 900 milhões [soma do incremento dos impostos com a redução de custeio e pessoal]. Quando me perguntam cadê esse dinheiro eu respondo que ele não existe, pois o que ocorre é que o Tocantins deixou de gastar aquilo que ele não tinha. Quando o governador Mauro Carlesse assumiu o Governo, o Tocantins gastava mais do que arrecadava”, explicou o titular da Sefaz.
O secretário Sandro Henrique Armando falou também sobre o Tocantins ter se enquadrado dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), registrando índice de gasto com pessoal na faixa de 47,67%. De acordo com o gestor, a meta para 2020 é que o Estado se enquadre abaixo do limite prudencial da LRF, que é de 46,5%.
Unificação do Pagamento dos servidores no dia 1º
A unificação do pagamento dos salários dos servidores para o dia 1º de cada mês foi um dos fatos positivos realizados pela Gestão Carlesse neste ano de 2019, segundo o titular da Secretaria de Estado da Administração (Secad), Edson Cabral. O gestor relatou ainda o trabalho da pasta no controle e no gerenciamento da folha de pagamento.
“Esse gerenciamento feito pela Secad permitiu que os gargalos da folha fossem identificados e que possíveis erros fossem sanados. Neste ano, fizemos auditoria na folha, recadastramento dos servidores, além do cumprimento de ordens judiciais. O caminho que o governador Mauro Carlesse nos orienta a seguir é sempre o da austeridade e da eficiência da máquina pública, por isso nosso trabalho tem mostrado esse resultado positivo”, afirmou Edson Cabral.
Em sua fala, o secretário discorreu sobre os métodos modernos de gestão que o Estado está buscando adotar, contou que a Secad está projetando, para o ano de 2020, uma unidade do É Pra Já na Capital e falou que está prevista a realização do concurso da Polícia Militar (PM), além das definições da comissão que está verificando as questões do concurso público da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).
Questionado sobre o pagamento do 13º salário dos servidores que fazem aniversário em dezembro, o secretário Edson Cabral esclareceu que os valores serão incluídos na folha de pagamento que está prevista para ser paga até o 1º dia útil de janeiro de 2020.
Parlamentar divulga pautas importantes para a próxima legislatura
Da Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), divulgou nesta quinta-feira (19), em Brasília, as pautas prioritárias para 2020. Entre elas, figuram as reformas tributária e administrativa,que devem ser aprovadas na Casa até o fim do primeiro semestre.
Segundo o deputado, entre as prioridades de votação constam a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a prisão após a segunda instância, o projeto que trata da recuperação judicial, a autonomia do Banco Central, a proposta que assegura reajuste anual do Bolsa Família, licenciamento ambiental e o novo marco legal das concessões e parcerias público-privadas (PPP’s).
A expectativa é que seja instalada ainda esta semana uma comissão especial do Congresso Nacional para definir o texto da reforma tributária. O colegiado terá 90 dias e deve funcionar no período de recesso legislativo, que vai até 2 de fevereiro de 2020.
Comissão terá 30 parlamentares
A meta do colegiado é conciliar os textos em tramitação no Senado e na Câmara com as sugestões do governo. A comissão será formada por 15 deputados e 15 senadores e terá como presidente o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e, como relator, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Já a reforma administrativa, segundo Rodrigo Maia, tem o objetivo de melhorar e estimular a qualidade do serviço prestado, garantindo "o mínimo de meritocracia possível". Para o parlamentar, a estabilidade no serviço público deve estar condicionada a regras mais firmes.
"Concurso não pode ser a garantia de estabilidade. A garantia tem que ser a qualidade do serviço que ele [funcionário público] presta à sociedade", disse.
Outra proposta prioritária é a chamada PEC Emergencial. A medida prevê, entre outros pontos, a diminuição da jornada do serviço público com redução de vencimentos, suspensão de promoções, vedação de novas despesas obrigatórias e proibição de concursos.
Balanço
Para o presidente da Câmara, a reforma da Previdência e o novo marco do saneamento – que facilitam a privatização de estatais do setor, exigem licitação para a contratação desses serviços e prorrogam o prazo para o fim dos lixões – foram destaques da atuação da Câmara em 2019.
“Comandamos a votação da reforma da Previdência. Tivemos um resultado muito importante porque nós conseguimos aprovar uma reforma que, de fato, garante o equilíbrio do sistema previdenciário, mas atinge aqueles que se aposentavam com menor idade e com salários mais altos, e protegemos a base da sociedade brasileira. Terminamos com a aprovação, na Câmara, do novo marco regulatório do saneamento”, afirmou.
Para o presidente da Câmara, o ano de 2019 foi positivo para o Congresso Nacional. Ele disse que a aprovação da proposta do Orçamento Impositivo foi um instrumento de fortalecimento e independência do Poder Legislativo.
A medida obriga o governo federal a liberar as verbas de emendas parlamentares de bancada para ações previstas no Orçamento. As chamadas emendas de bancada são as apresentadas por deputados e senadores de cada estado para ações específicas nos estados e no Distrito Federal.
“Esse foi um ano positivo para o Parlamento, de mudanças e de conflito com o Executivo no primeiro semestre, o que nos deu a oportunidade de fortalecer o papel do Parlamento dentro do Orçamento público, com [a aprovação] do Orçamento Impositivo”, finalizou.