No ano, são 9,8 mil novos empregos com carteira assinada no estado. Estoque total de profissionais com carteira assinada em Tocantins chega a 229 mil

 

Com Secom Br

 

O estado de Tocantins fechou o mês de julho com um saldo positivo de 1.163 vagas formais de emprego. Com isso, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no estado chegou a 229,5 mil. No mês, foram 10,3 mil admissões e 9.212 desligamentos. Os municípios com maior saldo no período foram Palmas (+679), Araguaína (+249) e Paraíso do Tocantins (+99)

 

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira, 30/8, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde o início do ano, o saldo de empregos formais em Tocantins totaliza 9,8 mil vagas com carteira assinada. A variação relativa é de 4,48%

 

Em julho, o estado teve desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 659 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 104 mil empregos formais em Tocantins. Na sequência aparecem a Construção (saldo de 248 vagas), Agropecuária (+142), Indústria (98) e Comércio (16).

 

NACIONAL — Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.

 

ESTOQUE — O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.

 

REGIÕES — As cinco regiões apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste criou praticamente metade de todos os 142,7 mil postos do mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.

 

Em seguida aparece o Nordeste. Os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. No Centro-Oeste, são 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e protagonismo do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.

 

SETORES - No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.

 

No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

 

Posted On Quinta, 31 Agosto 2023 04:30 Escrito por

Segundo a ministra, gastos subirão R$ 129 bilhões no próximo exercício

Por Wellton Máximo

O governo precisará de R$ 168 bilhões de receitas extras para cumprir a meta de zerar o déficit primário no próximo ano, disse nesta quarta-feira (30) a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Em audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, ela disse que os gastos subirão R$ 129 bilhões no próximo exercício.

 

“O Ministério da Fazenda e sua equipe me mandaram toda a grade de medidas de receitas já contratadas, portanto, asseguradas, ou aquelas que ainda estão em tramitação no Congresso Nacional. Nós fizemos o encontro de contas, e vimos que precisamos de R$ 168 bilhões de receita. O Ministério da Fazenda nos apresentou R$ 168 bilhões de receitas no Orçamento do próximo ano”, declarou Tebet.

 

Pela legislação, o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2024 precisa ser enviado ao Congresso Nacional até esta quinta-feira (31). Enviado em abril, o projeto da LDO, que estipula prioridades e metas para 2024, ainda não foi votado porque o Congresso aguardava a aprovação do novo marco fiscal.

 

O texto da LDO repete as metas do novo arcabouço, que estabelece resultado primário zero (nem déficit nem superávit, desconsiderando os juros da dívida pública) para o próximo ano, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos. Dessa forma, o governo pode encerrar 2024 com déficit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) ou superávit de 0,25%.

 

Meta audaciosa

Após a audiência, a ministra reconheceu que a meta de resultado zero é “audaciosa”, mas pode ser alcançada. Neste momento, ressaltou Tebet, o governo não mudará a meta e enviará o PLOA com resultado primário zero. Ela, no entanto, admitiu que o cumprimento dessa meta dependerá dos R$ 168 bilhões de receitas, das quais algumas estão em discussão no Congresso e na Justiça.

 

“Hipoteticamente, se principais medidas de receita não são aprovadas, é um outro momento a ser discutido. Se as principais medidas como [reformulação do] Carf ou mesmo a regulamentação da decisão do STJ [sobre subvenções] não forem aprovadas, óbvio que vamos ter que repensar a meta”, declarou a ministra.

 

A ministra fez o comentário antes de o Senado aprovar o projeto que reinstitui o voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita Federal que julga na esfera administrativa cobranças e multas do Fisco. O governo prevê arrecadar R$ 54 bilhões com o projeto, mas economistas calculam em apenas R$ 11 bilhões o impacto da medida.

 

Em relação a uma decisão do STJ que limitou, no fim de abril, a concessão de incentivos fiscais a União a estados, Tebet disse que o caso pode reforçar os cofres federais em R$ 52 bilhões, em projeções conservadoras. A medida depende de regulamentação do governo. Em contrapartida, a taxação de apostas esportivas deverá render menos de R$ 1 bilhão por ano ao governo federal.

 

Gastos obrigatórios

Em relação às despesas para o próximo ano, a ministra apresentou cálculos à Comissão Mista de Orçamento que mostram que os gastos devem subir R$ 129 bilhões em 2024. Desse total, R$ 120 bilhões são obrigatórios e estão distribuídos da seguinte forma: R$ 51 bilhões em benefícios previdenciários; R$ 23 bilhões para a saúde; R$ 16 bilhões para o Benefício de Prestação Continuada (BPC); R$ 14 bilhões para gastos com pessoal; R$ 9 bilhões para emendas parlamentares individuais; e R$ 8 bilhões para abono e seguro desemprego. Sobraram R$ 9 bilhões para as despesas discricionárias (não obrigatórias).

 

Para cumprir essa meta de gastos, a ministra pediu que os congressistas aprovem o espaço de R$ 32 bilhões em despesas condicionadas na LDO, resultado da mudança no cálculo do período de inflação que passará a corrigir os limites de gastos do novo arcabouço. O Senado chegou a aprovar esses recursos nas novas regras fiscais, mas a Câmara dos Deputados resistiu à medida, e o governo terá de negociar o montante duas vezes: uma na LDO e outra por meio de crédito suplementar no Orçamento do próximo ano.

 

Os R$ 32 bilhões, ressaltou a ministra, correspondem a 58% da verba disponível para despesas discricionárias, que incluem gastos de custeio para o funcionamento dos serviços públicos (como internet, telefone, luz, água, material de limpeza e de escritório) e investimentos (obras e compra de equipamentos). A ministra explicou que o governo aguarda uma revisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre fraudes e erros nos benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que poderá reduzir a folha de pagamento da Previdência em 8%.

 

Servidores

Durante a audiência, a ministra enfrentou a resistência de sindicalistas, que criticaram a proposta do Orçamento de elevar em apenas 1% os salários dos servidores públicos no próximo ano. Tebet disse que a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, teve de propor um reajuste pequeno porque o Orçamento de 2024 está engessado com outros gastos.

 

“A ministra Esther não tinha para onde ir num orçamento preliminarmente engessado”, declarou. Segundo Tebet, a maioria dos ministérios terá crescimento de 1% ou de 2% no orçamento, o que demonstraria a dificuldade em destinar e remanejar despesas.

 

 

Posted On Quinta, 31 Agosto 2023 04:28 Escrito por

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 30, a Operação Pactolo, para reprimir e desarticular um braço do PCC dedicado ao tráfico internacional de drogas pelo porto de Santos, no litoral de São Paulo, e por outros portos do País.

 

Por Pepita Ortega e Fausto Macedo 

 

lém de buscas em oito endereços em Praia Grande e em Santos, a Justiça Federal decretou medidas patrimoniais de sequestro de 12 imóveis, inclusive apartamentos de luxo, e o bloqueio de bens e valores de contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, somando valor estimado de R$ 2,8 bilhões.

 

Cerca de 30 policiais federais estão nas ruas para executar a Operação Pactolo. As investigações revelam que a facção constituiu uma ‘complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico internacional’.

 

A estratégia do PCC incluía desde a produção da droga no exterior, seu posterior ingresso e transporte em território nacional e distribuição interna. A etapa seguinte consistia na preparação e envio dos carregamentos de cocaína para o exterior, via porto de Santos e outros.

 

Grande parte da droga movimentada pelo PCC tinha como destino os portos da Europa. Segundo a PF, a facção atuava predominantemente na região do porto de Santos.

 

Ao longo das investigações, os federais realizaram 21 apreensões no Brasil e no exterior - em regime de cooperação com forças policiais de outros países -, totalizando aproximadamente 17 toneladas de cocaína produzida pelo PCC.

As investigações revelam ainda que lideranças da facção empregavam ‘diversas metodologias’ para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos com o tráfico de drogas por meio da constituição de empresas de fachada.

 

A PF informou que os alvos da operação vão responder, cada um dentro de sua responsabilidade, por organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, além de lavagem de dinheiro.

 

 

Posted On Quinta, 31 Agosto 2023 04:23 Escrito por

Primeira-dama solicitou um espaço na 3ª edição da Casacor Tocantins para artesãos tocantinenses

 

Com Assessoria

 

A primeira-dama do Estado do Tocantins, Karynne Sotero, recebeu nessa terça-feira, 29, em seu gabinete no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, as diretoras da Mostra de Arquitetura e Paisagismo - Casacor, Patrícia Schuller e Cristiane Scaramussa, que apresentaram o projeto da exposição, que será realizada no período de 14 de setembro a 29 de outubro, no estacionamento do Capim Dourado Shopping, em Palmas.

 

Primeira-dama solicitou um espaço na 3ª edição da Casacor Tocantins para artesãos tocantinenses

 

Com o tema “Corpo & Morada”, a 3ª edição da Casacor Tocantins conta com apoio do Governo do Tocantins. Karynne Sotero discutiu algumas demandas e solicitou um espaço no evento destinado aos artesãos tocantinenses. “O Tocantins é muito rico em arte e cultura, e acredito que ter um espaço destinado aos nossos artesãos é fundamental para que eles possam exibir e comercializar as suas peças durante os 45 dias de evento, principalmente o capim dourado. Entendo que o Estado deve ser um fomentador dos projetos que valorizem os nossos povos tradicionais, para que eles mantenham sua cultura e sua arte vivas, e ao mesmo tempo promovam o nome do Tocantins para o mundo”, destacou a primeira-dama.

 

“Estamos muito felizes com o apoio do Governo do Tocantins e a oportunidade de trabalharmos a questão do regionalismo, da cultura e, principalmente, do artesanato local dentro da mostra”, explicou a diretora Patrícia Schuller, que classifica o evento como a maior mostra de arquitetura, paisagismo e design de interiores das Américas, no qual serão valorizados os profissionais tocantinenses, lojistas e fornecedores do segmento. Segundo Patrícia, essa é a primeira edição no Tocantins no formato original da mostra depois da pandemia e traz uma abordagem inspiradora sobre a era do cuidado, com foco na diversidade e em questões pertinentes ao mundo atual.

 

Cristiane Scaramussa frisou que o apoio do Governo do Estado é fundamental para realização do evento. “Esse apoio é muito importante e o nosso papel é levar o Tocantins, os profissionais, as indústrias e artesãos à níveis nacional e internacional”, frisou. Os visitantes terão a oportunidade de percorrer uma experiência imersiva em um espaço de 2,6 mil m² que inclui 31 ambientes. “A Casacor Tocantins 2023 promete ser uma verdadeira celebração da arquitetura, design de interiores e paisagismo, reunindo talento e criatividade em um espaço único”, destacou Cristiane.

 

 

Posted On Quarta, 30 Agosto 2023 14:46 Escrito por

Representantes do Sistema S, da Setas e da Secretaria da Mulher se reuniram com equipe da Sics para discutir o projeto

 

Por Vinícius Venâncio

 

A Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) realizou, nesta quarta-feira (30), uma reunião para a criação de um grupo gestor institucional que irá trabalhar no projeto de implantação de um polo de confecções no Tocantins. A reunião contou com a participação do secretário executivo da Sics, Milton Neris, de representantes da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), da Secretaria de Estado da Mulher e de instituições do Sistema S.

 

O projeto é uma demanda do governador Wanderlei Barbosa, que busca incentivar o desenvolvimento industrial e a geração de empregos no Tocantins. Com a implantação do grupo gestor institucional, a próxima etapa deve ser a realização de um levantamento situacional e de oportunidades de mercado. Esses dados servirão para guiar o grupo nas próximas etapas do projeto.

 

“Esse é um projeto muito importante para o nosso Estado, pois avançaremos no desenvolvimento industrial do Tocantins e na geração de emprego e renda da nossa população, além de movimentar nossa economia”, explica o secretário executivo.

 

O Governo do Estado busca preencher um vazio deixado pela grande distância dos centros produtores com os centros consumidores, principalmente nos estados do Tocantins, Pará e Maranhão.

 

 

Posted On Quarta, 30 Agosto 2023 14:41 Escrito por
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