Com Estadão
O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, disse que o modelo econômico adotado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT), Dilma Roussef (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) é o mesmo. "Qualquer que seja a retórica é o mesmo modelo econômico: câmbio flutuante, meta de inflação. Quem tentou foi FHC. A política de Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro foi a mesma, agravada por excrescência teórica que é o teto de gastos com status constitucional e idade congelada de 20 anos, como se fosse método de garantir sanidade fiscal", criticou Gomes há pouco, durante sabatina a 8ª Brazil Conference, evento organizado pela comunidade brasileira de estudantes em Boston (EUA) e transmitido pelo Estadão.
Ciro afirmou também que estes governos usaram o mesmo modelo de governança política. "Bolsonaro está filiado no partido de Valdemar Costa Neto (PL) que vem a ser o cara que o Lula deu o DNIT, foi condenado e preso do mensalão. Roberto Jefferson, que está em prisão domiciliar e defende Bolsonaro, estava nos Correios no governo Lula", afirmou.
Na avaliação de Ciro, o Brasil vive hoje a "mais grave crise social e econômica de sua história". "O Brasil fracassou em desenhar um plano de desenvolvimento econômico e social. São o modelo econômico e de governança política do Brasil que traz crise", afirmou.
POR FÁBIO ZANINI
Uma dupla até há pouco tempo tida como improvável tem agora atuado afinada na oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi determinante para a obtenção de assinaturas coletadas por Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para a CPI do MEC.
Renan fez a interlocução com Veneziano Vital (MDB-PB), que convenceu sua mãe, a senadora Nilda Gondim (MDB-PB), a assinar o requerimento da comissão.
Além de ser correligionário, Renan é também próximo do ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, irmão de Veneziano e filho de Nilda.
Randolfe anunciou nesta quinta-feira (7) ter conseguido as 26 assinaturas mínimas para a abertura de uma CPI. Neste final de semana, no entanto, ao menos três senadores anunciaram a retirada de suas assinaturas, que precisarão ser repostas, para viabilizar a comissão.
O governo tenta derrubar a CPI. Além de pressionar senadores a retirarem as assinaturas, pretende convencer o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que não há fato determinado para criação da comissão.
Renan e Randolfe foram antagonistas no Senado por vários anos. Em 2013, o amapaense chegou a coordenar um movimento pelo impeachment de Renan, à época, presidente do Senado. Mas os dois se aproximaram durante a CPI da Covid, da qual um foi relator e, o outro, vice-presidente.
Sem perspectiva de acordos nacionais, pedetista avança em articulações estaduais, principalmente com PSD e União Brasil
Por Diogo Magri
Sem perspectiva de criar uma grande aliança nacional em torno do seu nome, o pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, vai costurando palanques estaduais para tentar alavancar a sua campanha, que sustenta o terceiro lugar nas pesquisas mais recentes, mas cujas intenções de voto estão estagnadas há algum tempo. O pedetista mira principalmente quatro dos maiores colégios eleitorais do pais: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Goiás.
Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais terá como principal concorrente do atual governador, Romeu Zema (Novo), o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). É com Kalil que Ciro quer subir no palanque no estado. O pedetista se encontrou recentemente com Rodrigo Pacheco, senador pelo PSD-MG, para discutir “ideias sobre o futuro”. “É evidente que, se eu pudesse ter o apoio deles, ficaria muito feliz”, declarou Ciro.
O PDT tinha um pré-candidato ao governo mineiro, o ex-deputado federal Miguel Corrêa, que se tornou inelegível pelo TSE por abuso de poder econômico nas eleições para o Senado em 2018. O partido não vê problemas em dividir o palanque com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), outro presidenciável que busca o apoio de Kalil em Minas.
Uma chapa com o PSD também é o desejo do PDT no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país. Lá, o presidente do partido, Carlos Lupi, se reuniu recentemente com o prefeito Eduardo Paes (PSD), que lançou o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz como pré-candidato. No entanto, o candidato pedetista, Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói, está mais bem colocado que Santa Cruz nas últimas pesquisas.
O impasse está aí. Lupi quer Neves como cabeça de chapa, e nomes do PSD como vice e no Senado. Paes quer o contrário. “Mas ainda estamos mantendo o diálogo. Daqui alguns meses veremos como iremos nos unir”, disse Lupi.
O que já está fechada é a aliança do PDT com ACM Neto, candidato do União Brasil ao governo da Bahia. O PDT deve indicar o vice-governador — o mais cotado é o deputado federal Félix Mendonça Júnior. Mas há a possibilidade dos pedetistas apoiarem Neto mesmo sem um nome na chapa do governo, já que o PSDB também disputa a indicação. O palanque do União na Bahia significa, para Ciro, um lugar de destaque no quarto estado mais populoso do país.
Goiás não está entre os dez maiores colégios eleitorais do Brasil, mas representa outro ponto estratégico para a campanha do PDT. Lá, o partido tem uma aliança encaminhada com o candidato do União Brasil à reeleição, Ronaldo Caiado. Assim como ACM Neto, Caiado é outro político do União elogiado recentemente por Ciro. A tendência no estado é que o PDT indique uma vice para a chapa governista, provavelmente a deputada federal Flávia Morais.
“É claro que a questão nacional se sobrepõe à estadual, mas os palanques regionais são importantes porque dão capilaridade à nossa candidatura”, resumiu Carlos Lupi.
Região agrícola tem 100 mil hectares de área produtiva e movimenta R$ 150 milhões por ano.
Por Thuanny Vieira
No coração do Matopiba, o governador do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, se reuniu com produtores da região, neste sábado, 9, na sede da Agrícola Rio Galhão, para ouvir as demandas e debater soluções estratégicas para melhoria da logística de escoamento da produção .
A região conhecida como Chapada das Mangabeiras faz parte da fronteira agrícola, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba). Com 100 mil hectares de área produtiva, somando cerca de 25 produtores e movimentando R$ 150 milhões por ano, é uma das regiões mais produtivas do Tocantins.
O governador Wanderlei Barbosa declarou que tem visitado todas as regiões produtivas do Tocantins com intuito de conhecer as demandas dos produtores e levar infraestrutura. “Nós temos visitado todas as regiões produtivas do Estado e interagindo com os produtores. Temos que fazer uma carga tributária humanizada para que eles possam produzir e escoar, e ter uma lucratividade normal como em todo Brasil. As nossas rodovias precisam ser melhoradas, nós temos trabalhado muito isso e vamos fazer em diversas regiões, modificações e melhorias nas rodovias. E nós estamos conhecendo aqui justamente para trazer infraestrutura, isso não é uma promessa, é um compromisso, aqui não é gasto, é investimento”, destacou.
Com 100 mil hectares de área produtiva, somando cerca de 25 produtores e movimentando R$ 150 milhões por ano, é uma das regiões mais produtivas do Tocantins
Uma das principais demandas dos produtores da região é investimento em infraestrutura para melhorar o escoamento da produção. O sócio-proprietário da Agrícola Rio Galhão, Sérgio Bueno, ressalta que a criação de uma estrada ligando a região à São Félix do Tocantins, além facilitar o escoamento da produção pelo Tocantins, promoverá o desenvolvimento econômico de todo o Estado.
“Precisamos de melhorias na logística para o escoamento da produção, criando uma estrada que liga a São Félix nos dando acesso a ferrovia Norte-Sul. Hoje, por falta dessa logística, adquirimos produtos da Bahia como calcário e adubo, que poderiam ser adquiridos no Tocantins, além de toda a geração de renda e emprego e arrecadação que poderiam gerar com a construção dessa estrada, é um desenvolvimento econômico gigante para o nosso Estado”, afirmou o produtor.
O Governador reiterou o compromisso da gestão com o desenvolvimento do agronegócio tocantinense. “O Governo precisa perceber o tamanho e pujança do setor produtivo daqui e daquilo que pode produzir também para o nosso tesouro, para que a gente possa continuar fazendo investimento. Eu conheci aqui grandes proprietários, fazendeiros, industriais, empresários que alavancam a nossa economia, a economia nacional, e nós temos que dar atenção, temos que fazer os devidos investimentos”, finalizou Wanderlei Barbosa.
Unidade de ensino da zona rural de Dianópolis receberá ônibus para transporte de estudantes e será ampliada
A Escola Cooperativa Chapadão, localizada na zona rural de Dianópolis, receberá um ônibus de 45 lugares para atender os estudantes da comunidade da Vila Panambi, onde está localizada. A unidade de ensino também receberá investimento para construção de dormitórios. Os anúncios foram feitos neste sábado, 9, durante visita do governador Wanderlei Barbosa e do secretário da Educação, Fábio Vaz.
Governo irá ampliar unidade de ensino da zona rural de Dianópolis, que receberá ônibus para transporte de estudantes
A Escola Cooperativa Chapadão conta com 158 estudantes matriculados do ensino fundamental ao ensino médio e é referência para a comunidade da Vila Panambi, que é formada por trabalhadores e produtores que atuam na região. Cerca de 500 pessoas vivem na localidade, que neste sábado apresentou suas principais demandas para gestão estadual.
Uma das reinvindicações era um ônibus para transportar os estudantes e que já nos próximos dias será entregue. "Por muito tempo a Vila Panambi não foi devidamente assistida pelo poder público, mas estamos mudando essa realidade e por determinação do Governador nós estamos entregando um ônibus de 45 lugares”, destacou o secretário da Educação, Fábio Vaz.
A prefeita Fátima Coelho, acompanhada de vereadores, secretários municipais, pais de alunos e comunidades escolares, deu início às inaugurações de obras da programação de aniversário dos 52 anos de Guaraí.
Com Assessoria
A caravana da prefeitura foi até o leste do município, na região da Beira do Rio, em seguida ao oeste, no Canto da Vazante, onde foram entregues benfeitorias nas infraestruturas escolares.
Na Escola Municipal Euclides da Cunha, da Beira do Rio, foi construído muro; manutenção do telhado; ampliação da cobertura e do refeitório; reforma da cozinha e escovódromo. Na histórica Escola São Miguel, Canto da Vazante, foram executados serviços de manutenção do telhado, reestruturação dos banheiros e pintura em geral.
Após vistoria dos serviços executados, a prefeita Fátima Coelho planejou mais investimentos para a rede municipal de educação. “Parte importante da Educação é a infraestrutura das escolas, tornando o ambiente atrativo e incentivando a aprendizagem”, disse e acrescentou. “Ainda, para uma alimentação escolar muito melhor, visando inserir novos sabores e receitas no cardápio, nossas escolas receberam recentemente novos freezers, batedeiras industriais, fornos elétricos, algumas com novos fogões e geladeiras, que são importantes equipamentos para auxílio nas cozinhas, de acordo com a necessidade de cada unidade educacional”, ressalta.
Mais investimentos
No Canto da Vazante, a prefeita Fátima Coelho conversou com os moradores, ouviu demandas e planejou a pavimentação da rua principal da comunidade com bloquetes. Além disso, a chefe do Poder Executivo Municipal vistoriou a necessidade de ar condicionado nas salas de aula, o que depende da readequação e melhorias na estrutura da rede de energia elétrica do local; também cobertura da quadra de esportes.
Em seu discurso, o secretário municipal de Educação, Sebastião Mendes, disse que toda a estrutura técnica pedagógica da rede municipal trabalha para recuperar os efeitos causados pela pandemia da Covid-19. “Temos trabalhado muito, apresentado propostas inovadoras e discutido com o Conselho, pais, professores e comunidade escolar. É uma grande missão, mas estamos certos da vitória”, destaca.
As inaugurações contaram com a participação do presidente da Câmara Municipal Gleidson Bueno; os vereadores Bonfim Rita Lopes, Fábio Santos e Léo Geladinha; os secretários municipais Donizeth Medeiros, Welinton Mendonça e Riavan Santana Barbosa; o ex-prefeito de Guaraí, Genésio Ferneda; e a chefe do Controle Interno Kátia Alves.