Governo promove valorização dos servidores com Workshop da Beleza
Por Eliane Tenório
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) realizou nesta sexta-feira, 27, um Workshop da Beleza, direcionado para os servidores da Setas. A proposta é estimular o bem estar, elevando a estima dos funcionários.
Secretário José Messias de Araújo esteve presente na abertura do evento - Carlessandro Souza/Governo do Tocantins
Os servidores da Setas, Mariane Santiago, 28 anos, Josué Miguel Costa, 24 anos, e Raimunda Araújo Santos, 61 anos, participaram da ação de embelezamento e se disseram satisfeitos. “Foi um momento de valorização do servidor público, às vésperas dessa data especial, 28 de outubro, quando se comemora o dia do Servidor Público. Com certeza a gente fica mais feliz”, afirmou.
“Agradeço essa valorização do gestor para os membros da secretaria. Muito bom para a autoestima das pessoas e para celebrar esse dia que é muito merecido para o funcionário. Todos que quiseram participaram. Maravilhosa a ação!”, afirmou Raimunda Araújo.
O servidor público, Josué Miguel, também aproveitou esse dia para dar uma arrumada no visual. “É a primeira vez que participo da ação. Achei muito massa!”.
“Passamos por muitos momentos difíceis e estamos superando a cada dia, afirmou a gerente de RH da Setas, Nuzivânia Carvalho. “ A iniciativa do Governo do Tocantins, por meio da Setas, tem essa atitude de superação frente às dificuldades e, por isso, está ofertando esse dia de embelezamento, que tem proposta de trazer momentos felizes para os servidores públicos".
Reuniões serão realizadas com intervalos de até 15 dias
Por Vania Machado
Por meio do Decreto nº 6.330, o Governo do Tocantins instituiu o Grupo Gestor para o Equilíbrio do Gasto Público no âmbito da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual. O Decreto, assinado pelo governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), edição desta quarta-feira, 27.
Conforme o Decreto, o Grupo Gestor será responsável por analisar, acompanhar, definir diretrizes e propor medidas relacionadas à contenção ou racionalização dos gastos públicos e ao desempenho da gestão por resultados, da gestão fiscal e da gestão de contas do Estado.
O Grupo também será responsável por estabelecer as prioridades estratégicas de gastos e investimentos públicos; opinar sobre os reflexos financeiros resultantes da criação, fusão ou desdobramentos dos Órgãos, entidades e fundos especiais do Estado; apresentar ao Chefe do Poder Executivo Estadual estratégias para estabelecer metas e orientar a aplicação das medidas de controle de gastos; e acompanhar o comportamento da receita e da despesa, podendo sugerir novas medidas de adequação, que visem ao equilíbrio fiscal do exercício.
Cabe, ainda, ao Grupo Gestor, deliberar sobre a realização de concurso público para provimento de cargos públicos estaduais, bem como a convocação de aprovados em concurso público. Além disso, o Grupo deve deliberar sobre a participação de servidores efetivos, ocupantes de cargos comissionados e agentes políticos em feiras, missões oficiais, cursos, simpósios, palestras, conferências, reuniões de trabalho, congressos, seminários e outras formas de capacitação e treinamento que demandem o pagamento de inscrição, aquisição de passagem aérea e/ou concessão de diárias, com recursos próprios e do tesouro estadual.
O prosseguimento da tramitação de matérias relativas a pessoal, no que diz respeito a cargos e funções comissionadas, cargos efetivos, carreiras, salários, vencimentos, benefícios e verbas de qualquer natureza; e a contratação ou prorrogação de contratos de consultoria e de serviços técnicos profissionais especializados que impliquem em aumento de despesas, também são atribuições do Grupo Gestor.
Os membros do Grupo Gestor também podem propor o adiamento de despesa já autorizada, nos casos em que for detectada indisponibilidade orçamentário-financeira ou definida nova prioridade motivada por relevante interesse público.
Outro ponto importante do Decreto é que todas as contratações de serviços de terceirização e de gestão dos órgãos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual, inclusive de suas empresas públicas, deverão ser submetidas antecipadamente ao Grupo Gestor. O objetivo dessa medida é avaliar os impactos financeiros dessas contratações, não recaindo sobre o Grupo Gestor qualquer responsabilidade sobre a regularidade das contratações.
Membros
O Grupo Gestor será composto pelos secretários da Fazenda, Jairo Mariano; do Planejamento e Orçamento, Sergislei Moura; da Administração, Bruno Barreto; da Cidadania e Justiça, Heber Fidelis; e da Casa Civil, Sebastião Neuzin.
Os membros se reunirão com frequência, com intervalos de até 15 dias entre uma reunião e outra.
Comissões técnicas
Comissões técnicas, compostas por agentes públicos, poderão ser instituídas pelo Grupo Gestor com a finalidade de subsidiar as decisões na avaliação e no acompanhamento dos processos de execução de despesa.
O Grupo Gestor ainda será dotado de uma secretaria executiva que funcionará na Secretaria do Planejamento e Orçamento, tendo diversas atribuições, dentre elas, a de acompanhar o trabalho das comissões técnicas.
Decisão do Copom de elevar a taxa em 1,5 ponto vem na esteira da escalada da inflação e da manobra para romper o teto de gastos
Por Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues
Pressionado pela escalada incessante da inflação e pela manobra do governo para alterar a regra do teto de gastos - rompendo assim a âncora fiscal do País -, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central acelerou novamente o ritmo de elevação da Selic (a taxa básica de juros) nesta quarta-feira (27), com alta de 1,50 ponto porcentual, de 6,25% para 7,75% ao ano.
A última vez que o Copom tinha aumentado a Selic em mais de 1 ponto porcentual foi em dezembro de 2002, quando a taxa passou de 22,00% para 25,00%.
O movimento desta quarta-feira foi o sexto aumento consecutivo dos juros, após o BC cortar a taxa básica à mínima histórica (2,0%) em meio à pandemia de covid-19. Nas cinco reuniões anteriores, o BC havia subido a taxa em 0,75 p.p. em três ocasiões e em 1 p.p. nos encontros de agosto e setembro.
Com a decisão de hoje, a Selic está no maior patamar desde outubro de 2017, quando estava em um ciclo de afrouxamento após alcançar 14,25% em meio à crise de 2015 e 2016.
É, portanto, o maior nível dos juros básicos da economia do governo Bolsonaro. Quando o presidente chegou ao poder, a taxa Selic estava em 6,50%.
A decisão de hoje era esperada pela maior parte do mercado financeiro. Após as manobras anunciadas pelo governo no teto de gastos para bancar o aumento do Bolsa Família e a surpresa de alta com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de outubro, 32 de 38 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast apostavam em aumento de 1,5 p.p. na taxa Selic, para 7,75%.
Duas esperavam alta de 1,75 ponto, para 8,0%, e outras duas previam avanço de 1,25 ponto, a 7,50%. Havia ainda uma casa que acreditava que a Selic subiria a 8,25% e outra que esperava aumento de 3,0 pontos porcentuais, a 9,25%.
Com o último movimento de aperto monetário, o Brasil voltou a ter a maior taxa de juros real (descontada a inflação) do mundo, considerando as 40 economias mais relevantes. Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agora em +5,96% ao ano. Na segunda e terceira posições, aparecem a Rússia (4,77%) e a Turquia (3,46%). A média dos 40 países considerados é de -0,96%.
A resistência de partidos de centro, como MDB e PSDB, e o baixo quórum na Câmara dos Deputados ameaçam adiar novamente a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que abre espaço no Orçamento para aumentar o valor do novo Bolsa Família.
POR THIAGO RESENDE. DANIELLE BRANT E RANIER BRAGON
Mesmo dentro da base aliada do governo não há, até o momento, o alinhamento necessário para que a proposta possa ser aprovada com facilidade na Câmara. Por isso, aliados do Palácio do Planalto contavam com o apoio na ala independente da Casa.
O relator da proposta, deputado Hugo Motta (PB), que é líder do Republicanos, se reuniu nesta quarta-feira (27) com o MDB e PSDB. Apesar de ter explicado e defendido a PEC, essas bancadas ainda estão resistentes ao projeto.
A intenção inicial era promulgar o texto que cria um teto para o pagamento de precatórios -dívidas reconhecidas pela Justiça- a tempo de permitir que o auxílio turbinado começasse a ser pago já em novembro. Inicialmente, a previsão é que o Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família, seja concedido até dezembro de 2022.
No entanto, entraves na negociação adiaram a votação da PEC na comissão especial e agora no plenário.
Um dos pontos de divergência trata da garantia do pagamento de dívidas de repasses do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério). Há cerca de R$ 15,6 bilhões em precatórios desse tema para Bahia, Pernambuco, Ceará e Amazonas.
A oposição usa isso como discurso de que professores perderão recursos se a PEC dos Precatórios for aprovada.
Diante da resistência, inclusive em partidos de centro e da base do governo, Motta passou a avaliar retirar essa verba do teto de gastos -regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação.
A tese é que o dinheiro para o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) não é considerado no cálculo do limite de gastos federais.
"Eu não acho que isso seja bom", disse Motta sobre a proposta de retirar os recursos de precatórios do Fundef fora do teto de gastos. "Minha ideia é votar o texto como ele está, porque na minha avaliação ele está muito bom."
Há dúvidas se essa mudança garantiria os 308 votos necessários para aprovar a PEC nesta semana. Por alterar o texto constitucional, a proposta precisa de 60% dos 513 deputados.
No MDB, a resistência tem entre suas origens o descontentamento do partido com a votação do texto que mudou o cálculo de tributação do ICMS para fixar a incidência do tributo sobre o valor médio do combustível nos últimos dois anos. A legenda era contrária à mudança e argumentou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR), descumpriram acordo de votar outra proposta.
O PSDB, por sua vez, rejeita violar a regra do teto de gastos e também teme a pressão de professores. Somadas, as duas bancadas têm 66 deputados. Às 17h15, havia 425 deputados presentes na sessão, quórum considerado baixo para votação de PEC.
A PEC foi aprovada na noite de quinta-feira (21) na comissão especial da Câmara. Desde esta terça (26), Motta faz um tour nas bancadas de partidos da base, independentes e de oposição ao governo.
A varredura prévia não mostrou, por enquanto, margem para que a votação da PEC no plenário seja garantida, e sem chances de derrota.
Por isso, governistas estão adotando tom de cautela em relação à previsão de análise da proposta nesta quarta.
Inicialmente, a PEC foi editada para alterar as regras de pagamento de precatórios. Foi incluído no texto, porém, um dispositivo para driblar a regra do teto de gastos. Isso garante mais recursos ao governo já em 2022, ano em que Bolsonaro pretende concorrer à reeleição.
O conjunto das alterações previstas -mudança na regra dos precatórios e no teto- cria um espaço orçamentário de R$ 83 bilhões no ano eleitoral de 2022, de acordo com o relator.
Esses recursos viabilizam a ampliação do Auxílio Brasil, o novo programa social com a marca de Bolsonaro, além de permitir mais dinheiro para o fundo de financiamento das eleições e emendas parlamentares, que são usadas por deputados e senadores para enviar verba para obras e projetos em suas bases eleitorais.
No entanto, o efeito da PEC no Orçamento de 2022 não tem sido suficiente para as demandas do Congresso.
O fortalecimento do Auxílio Brasil deve ocupar R$ 49 bilhões desse total. Há a estimativa de R$ 24 bilhões a serem gastos com despesas obrigatórias (aposentadorias e pensões sobem quando a inflação acelera). O auxílio prometido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a caminhoneiros deve custar R$ 3,5 bilhões.
Além disso, há pressão para que o fundo eleitoral suba de R$ 2 bilhões para R$ 5 bilhões, ou seja, R$ 3 bilhões a mais do que o previsto no projeto de Orçamento de 2022. Outra demanda de líderes governistas é que as emendas de relator somem R$ 16 bilhões.
Essas emendas são usadas para negociação política com o Congresso, o que elevou o apoio de Bolsonaro, especialmente na Câmara.
A conta, portanto, supera R$ 95 bilhões -bem acima dos R$ 83 bilhões esperados com a versão atual da PEC.
Motta nega que as negociações de emendas e de aumento do fundo eleitoral pressionem os recursos a serem liberados pela PEC. Segundo ele, esses valores podem ser encaixados dentro da verba que está prevista no Orçamento antes mesmo de a PEC avançar no Congresso.
A PEC cria um limite para despesas com sentenças judiciais dentro do teto de gastos. Pela proposta, a parcela excedente a esse limite será paga futuramente ou pode, em condições específicas, ser quitada fora do teto de gastos.
O cálculo do limite de pagamento de precatório previsto no projeto usa como base o montante pago em sentenças judiciais em 2016 (ano de criação do teto de gastos federais) e o corrige pela inflação. O valor resultante passaria a ser o máximo a ser pago pela União em precatórios dentro do teto.
Essa medida, segundo o relator, tem potencial de retirar do teto de gastos cerca de R$ 44 bilhões no Orçamento de 2022.
A outra medida, que trata da alteração no cálculo do teto, permite uma expansão de aproximadamente R$ 39 bilhões nos gastos do próximo ano. Partidos de oposição criticam o limite de despesas federais desde a criação da norma fiscal e, portanto, planejam votar a favor da flexibilização do teto.
O alerta do Procon Tocantins é que ao anunciar um produto e ou serviços, o fornecedor não pode direcionar o consumidor para outros meios como o direct, inbox ou links para verificar o preço. A prática cabe penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor e pela Lei de e-commerce
Por Luciene Lopes
Todos os dias as caixas de e-mails e as contas das redes sociais dos consumidores são abarrotadas de propagandas dos mais variados produtos e serviços. Até aqui tudo certo se esse método de divulgação não ocorresse ao arrepio do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
No intuito de amparar o consumidor e orientar fornecedor para que regularize tal infração, o Governo do Tocantins sancionou a Lei n° 3.652, de 24 de janeiros de 2020, que dispõe sobre a obrigatoriedade da informação do preço dos produtos, serviços, imóveis e veículos nas propagandas veiculadas nos meios de comunicação em geral.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, são direitos básicos do consumidor o acesso a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem. Nesse sentido, a Lei Estadual n° 3.652 certifica que os anúncios, online, também deverão apresentar a informação do valor do produto ou serviço na mesma proporção do que está à venda.
Para o superintendente do Procon do Tocantins, Walter Viana, a lei sancionada pelo Governo do Estado é de extrema importância e certamente chegou para respaldar as ações do órgão de defesa do consumidor e contribuir com o cidadão na hora de realizar suas aquisições.
“A lei 3.652 é um reforço para que possamos orientar consumidores e fornecedores e com isso reduzir cada vez mais os índices de infrações no comércio dentro desse segmento. Assim como as lojas físicas necessitam expor produto e valor, o comércio, online, também precisa seguir essa determinação onde a oferta de produtos e serviços devem ser claras e corretas.
O gerente de fiscalização do Procon Tocantins, Magno Silva, esclarece ao fornecedor que o preço deve vir acompanhado do produto e, que a informação em direct, inbox ou links onde, finalmente, o consumidor terá acesso a informação sobre o preço é vedada pela legislação em vigor e cabe penalidades previstas nos arts. 56 a 59, da Lei nº 8.078/90, Código de Defesa do Consumidor, e pela Lei 7.962/2013, a Lei de e-commerce.
O que diz a lei
O artigo 31 do CDC estabelece que:
A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
Denúncias
Em caso de denúncias, o consumidor deve entrar em contato com o Procon Tocantins por meio do disque denúncias 151 ou utilizar o Wahts Denúncia (63) 9-9216-6840. Para formalizar a denúncia ou reclamação, o cidadão pode acessar o site www.to.gov.br/procon.
É importante que ao procurar o Procon venha munido de documentos pessoais e provas que comprovem a denúncia como cupons, notas fiscais, fotos ou prints.