Uma pessoa foi presa por porte ilegal de arma de fogo
Com Agência da PF
Araguaína/TO - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (5/4) a Operação Mercúrio, que tem como objetivo investigar a exploração/comercialização ilegal de ouro nos Estados do Tocantins, Pará, Minas Gerais e São Paulo.
Aproximadamente 30 policiais federais dão cumprimento a 6 mandados de busca e apreensão nas cidades de Araguaína/TO, Tucumã/PA, Uberlândia/MG e São José do Rio Preto/SP, expedidos pela Justiça Federal em Araguaína/TO. Uma pessoa foi presa por porte ilegal de arma de fogo.
As investigações tiveram início no ano de 2018 quando foi identificado indivíduo residente em Araguaína/TO, responsável por extrair ilegalmente ouro, sem autorização legal da Agência Nacional de Mineração-ANM. O ouro era extraído em fazendas localizadas no estado do Pará, sendo o produto transportado até a cidade de Araguaína/TO, onde era armazenado e posteriormente levado para o Estado de São Paulo para comercialização em joalherias.
No decorrer das investigações, restou comprovado que o lucro líquido do principal investigado em decorrência da extração ilegal de ouro era de pelo menos R$ 300 mil por mês, bem como parte do proveito do crime era revertido em compras de diversas fazendas nos Estados do Tocantins e Pará.
Os investigados poderão responder, na medida de suas culpabilidades, pelos crimes de extração ilegal de minério, usurpação de bens da união, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somadas podem chegar a 24 anos de reclusão.
O nome da operação – Mercúrio – faz alusão à substância que serve de ímã para grudar os pedaços menores de ouro, tornando-os mais visíveis e fáceis de serem separados, sendo utilizado em larga escala pelos garimpeiros ilegais.
Ex-presidente criticou novamente a presença do Exército em cargos da administração federal
Com Estadâo e CNN
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (4) que irá tirar do governo os militares que ocupam cargos comissionados caso vença as eleições em outubro. A declaração foi dada durante um evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo. O petista também fez ataques ao Congresso Nacional.
“Nós vamos ter que começar o governo sabendo que temos que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. E isso não pode ser motivo de bravata”, afirmou.
Em seus últimos discursos, Lula tem criticado a presença de militares na administração federal. No final de março, ao participar de outro evento no Rio de Janeiro, ele afirmou que o “papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula”.
“Eles têm que ficar acima das disputas políticas. Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e o país de ameaças externas”, disse.
Durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é capitão reformado do Exército, o número de militares em cargos comissionados aumentou.
Um levantamento do Tribunal de Contas da União mostrou que havia 2.765 militares em cargos civis no Executivo federal em 2018, no último ano do governo de Michel Temer (MDB).
Esse número pulou para 3.515 em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro, e chegou a 6.157 em julho de 2020, um aumento de 122% em comparação com o período anterior. Militares também foram nomeados para comandar ministérios, como Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Eduardo Pazuello (Saúde).
A CNN procurou as Forças Armadas para comentar a declaração de Lula e aguarda retorno.
Ataques ao Congresso
O ex-presidente também voltou a atacar o Congresso Nacional, referindo-se a ele como o “pior da história”.
“Nós vamos ter que conversar com a sociedade sobre a importância de votar no Legislativo. Se o doutor Ulysses Guimarães estivesse vivo ele ia dizer que nós temos hoje o pior Congresso Nacional da história do Brasil”, disse.
Segundo Lula, nem o ex-deputado federal Ulysses Guimarães (MDB), “quando era presidente da Constituinte, da Câmara e de um partido que tinha 306 constituintes e 23 governadores de estado” tinha “10% da força que tem o [Arthur] Lira hoje”.
Ele atribui isso à criação de um orçamento secreto durante a atual legislatura. “A gente nunca teve orçamento secreto. Se esse orçamento fosse uma coisa boa, por que ele não é público? Por que a gente não sabe o nome do deputado que recebe?”, afirmou.
O petista tem defendido que o partido se esforce para aumentar sua bancada no Congresso. Atualmente, o PT conta com 56 deputados federais e sete senadores.
As críticas ao Congresso já foram rebatidas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), em março. Em nota, ele disse que a fala do ex-presidente era “deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja ‘interessante’ falar mal do Parlamento”.
De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, 70,5%, não respondeu ou não sabe em quem irá votar
Com RedeTV!
O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um estudo nesta segunda-feira em que Tarcísio Gomes (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL), lidera a pesquisa espontânea na disputa ao governo dos estado de São Paulo.
Gomes deixou o cargo no governo federal na semana passada para lançar sua pré-candidatura em São Paulo, apoiada por Bolsonaro. Na pesquisa espontânea, que aquela cujos nomes dos outros pré-candidatos não são divulgados, ele lidera com 5,4%. Logo atrás vem o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad, com 3,5%, e Marcio França (PSB), com 1,8%.
Ainda de acordo com o estudo espontâneo, 16,6% dos entrevistados respondeu “ninguém”, e a imensa maioria, 70,5%, não respondeu ou não sabe em quem irá votar.
O levantamento foi realizado por entrevistas pessoais, cara a cara, com eleitores com 16 anos ou mais em 78 municípios entre os dias 27 e 31 de março, sendo auditadas, de acordo com o instituto, simultaneamente à realização, no mínimo, 20,0% das entrevistas.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro aproximadamente de 2,3% para os resultados gerais.
É importante destacar que as pesquisas eleitorais refletem um momento, com base em amostras representativas da população.
No último dia dois de abril chegou ao fim a janela que permitia aos detentores de mandato nos Legislativos Estadual e Federal mudar de partido sem a perda do mandato, como também para quem desejar candidato a um cargo eletivo nas eleições de dois de outubro próximo, de acordo com o calendário eleitoral do TSE.
Por Edson Rodrigues
Até aqui, o que estava em jogo era a legalidade jurídica das candidaturas. Agora, começa a fase do engajamento político, que depende, única e exclusivamente, do povo, dos eleitores.
E o eleitorado tocantinense está com uma tolerância baixíssima em relação aos políticos que os representam, atualmente, com raras exceções, afinal, estamos falando do Tocantins, um Estado em que, atualmente, seus habitantes vêm tendo vergonha de assumir sua cidadania, ante os inúmeros casos de corrupção em investigação ou já tramitados, envolvendo figurinhas marcadas da política tocantinense, que chafurdaram – e chafurdam – na lama da corrupção em plena luz do dia, após chegarem a seus cargos eletivos enganando os eleitores, com o único objetivo de enriquecer, sem nenhum pudor de expor suas mansões, carrões, fazendas e itens de luxo.
Enquanto isso, do lado da população, são milhares de desempregados, centenas de famílias órfãs da pandemia de Covid-19, além dos tradicionais desassistidos, aqueles que estão sempre em situação de vulnerabilidade, como os habitantes do Sudeste, ano após ano aplacados pela seca. Junte-se a isso os milhares de ex-servidores públicos estaduais demitidos por Mauro Carlesse, sob a justificativa do “equilíbrio econômico” e da adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal, ato que contou com o apoio da maioria dos deputados estaduais, e que estão, até hoje, sem contracheques.
São essas pessoas que vão julgar os nomes que se colocarem á disposição para as eleições de outubro, por meio do voto secreto, ou seja, com a tranquilidade de expor suas opiniões e sentimentos na cabine de votação, sem intervenção ou aconselhamento de ninguém, apenas motivados por sua própria consciência e avaliação. São eles que vão decidir quem merece entrar, quem não merece continuar e quem não deveria estar onde está.
TRABALHO ÁRDUO
Logo, quem deseja ter seu nome considerado pelo eleitor tocantinense, deve se preparar para o maior movimento de caça e conquista dos votos do eleitorado. A partir de agora, será um trabalho ininterrupto de convencimento e efetivação do voto para chegar bem ás convenções partidárias e poder mostrar que está bem cotado junto ao eleitorado e que pode fazer a diferença para todos os demais componentes da legenda, na hora de mostrar votos nas urnas.
Ainda há outras etapas por vir, seguindo o rito da Legislação Eleitoral, mas as convenções serão o marco definitivo para partidos e candidatos e, é aí que mora o grande perigo, pois nem sempre quem está, hoje, no comando de uma legenda, será quem estará, em agosto, no mesmo posto. As conveniências políticas podem motivar muitas reviravoltas em um futuro próximo.
QUEM SAI GANHANDO
Até agora, quem saiu ganhando coma s modificações ocorridas nesses últimos momentos de janela partidária, foram os servidores públicos estaduais que não tem nada a reclamar ante o respeito aos seus diretos adquiridos aplicado pelo Palácio Araguaia, que mirou no social, no ser humano, como aposta de consolidação de gestão. Há muito tempo que os servidores não recebem tanta atenção de uma administração estadual.
A deputada federal Dorinha Seabra é outra figura política que, após as primeiras impressões, demonstrou ter ganho musculatura política, com a declaração dos principais deputados estaduais, principalmente dos que compõem a base de apoio do Palácio Araguaia, de apoio á sua candidatura ao Senado.
Dorinha vem pelo União Brasil, resultado da fusão do DEM com o PSL, mas, apesar de estar bem quista e bem vista, não pode, jamais, subestimar seus principais adversários à única vaga disponível no Senado, como a senadora Kátia Abreu, que tem uma ótima infraestrutura política, com um excelente Fundo Partidário, por conta da frente de partidos que formam sua base de apoio, sem contar com o governador Wanderlei Barbosa e seu grupo político, fechados com Kátia.
Ou seja, a oposição ao governo de Wanderlei Barbosa, mesmo que liderada por Ronaldo Dimas, cujo padrinho político é o senador Eduardo Gomes, tem que trazer os prefeitos e outras lideranças em conjunto e falando em uníssono, para que suas pretensões políticas, para todos os cargos, criem musculatura política, independente de Kátia Abreu e qualquer outro político que se posicione contra ou a favor.
A hora é de mostrar quem tem o povo, quem tem o voto e quem tem a inteligência para lidar com qualquer situação.
A primeira vista, os candidatos a governador Wanderlei Barbosa e Ronaldo Dimas, os candidato ao Senado, Dorinha Seabra, Marcelo Miranda e Kátia Abreu, ale, de Wanderlei, Dimas e Mourão para o governo do Estado, são os mais conhecidos e já anunciados. Porém, até o fim a convenções partidárias, muita coisa ainda há para acontecer. Qualquer erro pode ser fatal para qualquer candidatura e o tempo vai se encarregar de quem irá errar menos e garantir seu futuro político.
Partidos que apoiam o presidente atraem muito mais deputados que o bloco de esquerda
Por José Benedito da Silva e poder 360
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula Divulgação/Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro (PL) está vencendo de goleada o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até agora em ao menos um campo de disputa: a atração de novos filiados dentro da janela partidária, o período permitido pela legislação para a troca de partidos sem perda de mandato, que termina nesta sexta-feira, 1º.
Os três partidos que apoiam o presidente – PL, Republicanos e PP, que formam a trinca do Centrão, o bloco que sustenta Bolsonaro no Congresso – ganharam 61 deputados durante o período: foram de 101 eleitos em 2018 para 162 até a manhã desta sexta-feira.
Já os partidos que apoiam Lula – PT, PSB, PCdoB, PSOL e PV – viram a bancada diminuir de 109 eleitos em 2018 para 100 atualmente. Os cinco partidos, individualmente, têm menos parlamentares hoje do que tinham na última eleição.
Veja abaixo os números:
Partidos que apoiam Bolsonaro (PL, PP e Republicanos)