O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém em silêncio diante do indulto concedido por Jair Bolsonaro (PL) na última quinta-feira (21) ao deputado bolsonarista Daniel Silveira, condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no dia anterior.

 

POR CATIA SEABRA E VICTORIA AZEVEDO

 

Segundo petistas ouvidos pela Folha, o silêncio parte da avaliação do próprio Lula e de aliados de que é preciso não cair na agenda imposta pelo presidente.

 

Ainda de acordo com eles, essa seria uma armadilha de Bolsonaro na tentativa de ditar a pauta das eleições presidenciais de outubro, desviando-se de problemas como a fome, a inflação, o preço dos combustíveis e o desemprego no Brasil.

 

Segundo essa avaliação, Bolsonaro irá impor pautas nas quais se sente confortável, a exemplo do discurso em defesa da liberdade de expressão. E é preciso ter cuidado para não permitir que bolsonaristas conduzam o debate para esse campo.

 

Há, entre petistas, a avaliação de que o presidente busca minar a credibilidade do Judiciário em uma tentativa de possibilitar a contestação da lisura do processo eleitoral em caso de uma derrota.

 

Além disso, aliados de Lula lembram que a concessão do indulto é alvo de um longo processo em curso na Justiça, sobre o qual o próprio STF também não se manifestou.

 

Petistas ressaltam ainda que, ao ganhar visibilidade, Silveira fica fortalecido para um disputa ao Senado pelo Rio de Janeiro.

 

O ex-presidente também tem sido aconselhado a não se expor. Líder nas pesquisas de intenção de voto, Lula não precisa, segundo interlocutores, entrar em polêmicas, já que cabe a dirigentes petistas assumir a tarefa.

 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), foi uma das que criticou a medida de Bolsonaro nas redes sociais, afirmando que se trata de "um gravíssimo ataque à democracia".

 

"Bolsonaro reinterpreta a Constituição de forma distorcida para rasgar a Constituição. Manipula prerrogativas institucionais para atacar as instituições. Utiliza instrumentos da democracia para derrotar a democracia", escreveu a parlamentar.

 

O líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), e o líder da sigla no Senado, Paulo Rocha (PA), também foram às redes criticar a decisão.

 

Na quarta (20), Daniel Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão, em regime inicial fechado, por ataques aos ministros da corte.

 

Há o entendimento também no entorno de Lula de que qualquer posicionamento do ex-presidente sobre o assunto seria usado como munição contra ele. Segundo um interlocutor do ex-presidente, Bolsonaro cria meia dúzia de polêmicas por dia e é preciso entender em "qual delas nós vamos entrar para polarizar".

 

O petista foi cobrado nas redes sociais por um posicionamento. Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes (CE) afirmou que "é espantosa a falta de solidariedade dele ao STF, a quem tanto deve".

 

"Ou seja: é o velho Lula de sempre, que só pensa em si mesmo e em sua curriola. Lula e Bolsonaro: tão diferentes, tão iguais. Acorda, Brasil!", escreveu. No PT, a orientação é não dar palanque a Ciro, nem se indispor com o PDT --partido que integrou governos petistas.

 

A assessoria de imprensa do petista afirmou que não irá comentar a falta de posicionamento e o ataque de Ciro.

 

Para o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas e um dos principais apoiadores da candidatura de Lula no meio jurídico, há uma "cobrança exagerada" para que o ex-presidente se manifeste "sobre tudo, o tempo inteiro".

 

"As posições do ex-presidente Lula em relação a esse tema podem ser depreendidas pela defesa enfática que ele faz da Constituição, da democracia e das instituições de um modo geral. Ele sempre trabalhou pela independência e harmonia entre os Poderes", continua.

 

Ainda de acordo com relatos, o ex-presidente está acompanhando o assunto por meio de informes de sua equipe jurídica, dirigentes e parlamentares petistas. E ele pode abordar o assunto em outro momento, como em entrevistas que tem concedido à imprensa.

 

O próprio Lula teria lido e avalizado um artigo sobre o indulto concedido por Bolsonaro escrito pelos advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, que irão atuar na coordenação jurídica da campanha petista, antes de ele ser publicado no site do PT, na sexta-feira (22).

 

No documento, os advogados afirmam que o indulto "configura verdadeiro crime contra a democracia".

 

Na noite de sexta (22), o PT ingressou no Supremo Tribunal Federal pedindo que seja reconhecida a completa nulidade do decreto presidencial.

 

Na petição, o PT afirmou que o indulto "afrontou ao princípio da separação dos Poderes; violou os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa; e incorreu em desvio de finalidade e violação ao princípio dos motivos determinantes".

 

Posted On Terça, 26 Abril 2022 15:51 Escrito por

Pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, aparece na terceira posição, com 9%

 

Com o povo

 

Na pesquisa espontânea, petista tem 36% das intenções de voto, e Bolsonaro, 30%

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 41% das intenções de voto, liderando na disputa presidencial, aponta a pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda-feira (25). Em segundo lugar está o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), com 32%.

 

O pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, aparece na terceira posição, com 9%. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) estão empatados em quarto lugar, com 3%.

 

Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU) têm 1% das intenções de voto. Já José Maria Eymael (DC), Felipe D'Ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) aparecem com 0%.

 

Este resultado é do levantamento estimulado, ou seja, quando os entrevistados recebem uma lista prévia de nomes de pré-candidatos.

 

Já na pesquisa espontânea —quando os eleitores falam o pré-candidato de preferência sem ver a lista de opções— Lula aparece com 36% das intenções de voto, e Bolsonaro, 30%.

 

A pesquisa ouviu dois mil eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 22 e 24 de abril.

 

As entrevistas foram feitas por telefone. O índice de confiança do levantamento é de 95%.

 

A pesquisa foi feita pelo Instituto FSB, contratada pelo banco BTG Pactual e registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número de protocolo BR-04676/2022.

 

Posted On Terça, 26 Abril 2022 05:13 Escrito por

O amadorismo e a forçação de barra aplicados por algumas candidaturas sem apoio público e político, podem acabar gerando surpresas positivas com a inclusão de novas peças no tabuleiro sucessório, concorrentes às eleições majoritárias.

 

Por Edson Rodrigues

 

Nos últimos 22 dias nosso Observatório Político teve acesso a duas pesquisas de amostragem de intenções de voto realizadas para consumo interno dos contratantes, uma de uma entidade classista ligada ao setor comercial e outra pesquisa, encomendada por dois partidos políticos, buscando subsídios para o lançamento de uma pré-candidatura majoritária, e os dois levantamentos apontara dados bem próximos acerca dos eleitorados jovem e feminino, que, na metodologia espontânea,  mostraram 67% de desmotivação total com a classe política e uma extrema antipatia com os políticos.

 

Nas duas pesquisas salvaram-se o governador Wanderlei Barbosa, que tem mídia espontânea quase que diária, e um outro postulante ao Palácio Araguaia, com índices bem menores que o do governador, nenhum outro dos pré-candidatos ao governo conseguiram despertar o interesse ou a simpatia desse eleitorado.

 

CONCLUSÃO E HIPÓTESES

A conclusão que se pode tirar dessa similaridade das pesquisas é a de que há, sim, espaço para mais uma ou duas candidaturas ao governo do Estado e, ao mesmo tempo, ainda não há outros candidatos que chamam a atenção do eleitorado.

 

Na melhor das hipóteses, depois das convenções partidárias e do início do horário eleitoral obrigatório, juntamente com as caminhadas e comícios, os demais postulantes à cadeira mais importante do Palácio Araguaia, esses demais candidatos possam ter um ganho de popularidade e fortalecer suas postulações para, nos debates, conseguir fazer com que os eleitores decidam por eles na corrida sucessória.

 

Para os principais analistas políticos, existe, sim, espaço para, pelo menos, mais duas candidaturas ao governo o que, certamente, trará surpresas positivas para o embate sucessório.

 

Isso porque dificilmente os eleitores votarão por ideologia política, preferindo escolher os candidatos ficha-limpa, que já partem com a vantagem da simpatia do eleitorado que, independentemente da escolaridade, de acordo com as pesquisas, estará com as atenções voltadas para o desempenho da gestão de Wanderlei Barbosa, para que possam finalizar a análise de seus votos para o dia dois de outubro.

 

ELEITORADO À ESPERA

 

Mas, nunca é tarde para que se faça uma ressalva: os eleitores, em sua imensa maioria, sabem muito pouco sobre os pré-candidatos, suas propostas, seus planos e, o principal, se serão mesmo candidatos ao governo. Estamos falando de Osires Damaso, Laurez Moreira, Ronaldo Dimas, Siqueira Campos Jr. e, por que não, do próprio Wanderlei Barbosa.  Dessa forma, as pesquisas realizadas nas periferias das nove maiores cidades do Tocantins, dos nove maiores colégios eleitorais – que serão as cidades que decidirão as eleições majoritárias, mostram que os eleitores, em sua maioria, estão desligados do momento atual de acomodação de forças, o que abre espaço para que um aventureiro ou um paraquedista qualquer, acabe se tornando um candidato com potencial de ser eleito.

 

No momento, com base em nossa experiência política, podemos afirmar com tranquilidade que o jogo eleitoral ainda não começou, ao mesmo tempo em que já sabemos que estas eleições serão as mais disputadas da história política. Não há, no presente momento, nenhum pré-candidato exponencialmente á frente dos demais, desgarrado do bando.  Efetivamente todos estão no mesmo patamar e – utilizando a termologia das pesquisas – empatados dentro da margem de erro.

 

O que há são setores da sociedade mais identificados com a candidatura X, Y ou Z.  mas isso é apenas uma simpatia e, como sabemos, simpatia não ganha eleição.

 

As famílias tocantinenses estão, ainda, sob o impacto de uma pandemia que já dura dois anos, muitas órfãs de seus provedores, de seus arrimos, outras, têm seus membros desempregados, endividados, passando necessidades, outras com seus salários corroídos pela inflação.

 

Serão essas famílias, que sabem que seus problemas estão diretamente ligados à atuação dos políticos, à corrupção que assola o Congresso, as Assembleias, as Câmaras de Vereadores e os Executivos, que irão julgar, por meio do voto, quem conseguiu provar, ou pelo menos, parecer, ter melhores propostas e melhores plataformas.

 

Todos os pré-candidatos majoritários que se tem conhecimento, hoje, são pessoas preparadas e qualificadas para assumir o governo do Tocantins.  Uns mais, outros menos, mas, muito provavelmente, nenhum deles irá conseguir votos suficientes para ser eleito no primeiro turno.

 

Como já dissemos, essas serão as eleições mais disputadas da história política do Tocantins e do Brasil.  Vence quem errar menos.  Inclusive os que chegarem para o páreo no último momento.

 

Boa sorte a todos!

 

Posted On Segunda, 25 Abril 2022 06:50 Escrito por

Levantamento de VEJA com base na última pesquisa XP/Ipespe mostra que o petista conseguiu ganhar terreno só entre os evangélicos, onde o presidente lidera

 

Com informações de Veja

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) diminuiu a vantagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha em todos os segmentos do eleitorado, segundo levantamento de VEJA feito com base na última pesquisa presidencial, realizada pela XP/Ipespe entre os dias 18 e 20 de abril e divulgada na sexta-feira, 22.

 

É importante ressaltar que a aproximação de Bolsonaro não tem se dado às custas da perda de votos do petista, que continua liderando a corrida ao Palácio do Planalto com 45% a 31% — em janeiro, o placar era de 44% a 24%. Desde agosto de 2021, na série histórica do instituto, o petista nunca teve menos de 40% e seu teto foi 45%.

 

Bolsonaro tem crescido em razão da desistência do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e com a diminuição daqueles que se dizem indecisos ou que irão votar em nulo ou em branco — sua performance tem sido beneficiada também pela ligeira melhora da avaliação do seu governo.

 

Entre dezessete segmentos analisados, Bolsonaro só perdeu terreno para Lula em um: o do eleitorado evangélico, faixa onde o presidente tinha a dianteira em janeiro com dezesseis pontos percentuais de diferença (43% a 27%) e hoje continua na frente, mas com uma vantagem menor (45% a 34%).

 

Veja abaixo as comparações entre a pesquisa feita em janeiro deste ano e o último levantamento.

 

HOMENS (diferença encurtou sete pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 39% x Bolsonaro 29%

 

Abril/2022: Lula 41% x Bolsonaro 38%

 

MULHERES (diferença encurtou sete pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 48% x Bolsonaro 19%

 

Abril/2022: Lula 48% x Bolsonaro 26%

 

ENSINO FUNDAMENTAL (diferença encurtou sete pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 47% x Bolsonaro 17%

 

Abril/2022: Lula 51% x Bolsonaro 28%

 

ENSINO MÉDIO (diferença encurtou três pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 40% x Bolsonaro 30%

 

Abril/2022: Lula 42% x Bolsonaro 35%

 

ENSINO SUPERIOR (diferença encurtou doze pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 44% x Bolsonaro 25%

 

Abril/2022: Lula 38% x Bolsonaro 31%

 

16 A 34 ANOS (diferença encurtou seis pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 48% x Bolsonaro 20%

 

Abril/2022: Lula 48% x Bolsonaro 26%

 

35 A 54 ANOS (diferença encurtou dois pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 42% x Bolsonaro 27%

 

Abril/2022: Lula 44% x Bolsonaro 31%

 

MAIS DE 55 ANOS (diferença encurtou treze pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 41% x Bolsonaro 24%

 

Abril/2022: Lula 42% x Bolsonaro 38%

 

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ATÉ 2 SALÁRIOS MÍNIMOS (diferença encurtou dois pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 46% x Bolsonaro 20%

 

Abril/2022: Lula 50% x Bolsonaro 26%

 

2 A 5 SALÁRIOS MÍNIMOS (diferença encurtou onze pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 40% x Bolsonaro 27%

 

Abril/2022: Lula 40% x Bolsonaro 38%

 

MAIS DE 5 SALÁRIOS MÍNIMOS (diferença encurtou oito pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 44% x Bolsonaro 28%

 

Abril/2022: Lula 40% x Bolsonaro 32%

 

NORTE/CENTRO-OESTE (diferença encurtou dez pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 43% x Bolsonaro 23%

 

Abril/2022: Lula 40% x Bolsonaro 30%

 

NORDESTE (diferença encurtou um ponto)

 

Janeiro/2022: Lula 55% x Bolsonaro 20%

 

Abril/2022: Lula 54% x Bolsonaro 20%

 

SUDESTE (diferença encurtou dois pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 38% x Bolsonaro 27%

 

Abril/2022: Lula 43% x Bolsonaro 34%

 

SUL (Bolsonaro tirou uma diferença de 18 pontos e passou Lula em cinco pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 40% x Bolsonaro 22%

 

Abril/2022: Lula 34% x Bolsonaro 39%

 

CATÓLICOS (diferença encurtou onze pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 46% x Bolsonaro 22%

 

Abril/2022: Lula 43% x Bolsonaro 30%

 

EVANGÉLICOS (Lula diminuiu a diferença em cinco pontos)

 

Janeiro/2022: Lula 27% x Bolsonaro 43%

 

Abril/2022: Lula 34% x Bolsonaro 45%

 

A pesquisa foi realizada entre 18 e 20 de abril, com 1.000 eleitores por meio de entrevistas telefônicas. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº BR-05747/2022.

 

Posted On Segunda, 25 Abril 2022 06:47 Escrito por

A Prefeitura de São Paulo e o Governo de São Paulo afirmaram à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que não foram procurados pelos movimentos bolsonaristas que têm anunciado que farão um ato na avenida Paulista no domingo (1º), em defesa de pautas conservadores e da liberdade do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), beneficiado por um decreto de perdão presidencial.

 

Por FÁBIO ZANINI

 

A realização de manifestações, eventos e atos na capital exige aviso prévio à gestão municipal ou ao governo de São Paulo.

 

A manifestação ocorrerá a 3 km do ato marcado pelas centrais sindicais em comemoração ao Primeiro de Maio, na praça Charles Miller, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

A coincidência de atos já preocupa as centrais sindicais, pelo potencial de confrontos.

 

A Prefeitura de SP diz que só recebeu solicitação para o evento da esquerda, há cerca de 60 dias.

 

"A Prefeitura de São Paulo não recebeu qualquer comunicação de organizadores da manifestação marcada para a Av. Paulista citada pela reportagem. O direito à manifestação é legítimo e garantido pela Constituição Federal. No entanto, se o grupo deseja realizar um evento, com estrutura fixa de palco, deverá seguir a legislação municipal, com obtenção de todas as licenças necessárias", diz a nota.

 

"O decreto municipal 49.969/2008, que regulamenta a expedição de alvará de autorização para eventos públicos e temporários, estabelece que esse documento deve ser oficialmente requerido com antecedência mínima de 30 dias da data de realização do evento. As centrais sindicais solicitaram autorização para realizar o ato na Praça Charles Miller há cerca de 60 dias", completa.

 

Os bolsonaristas dizem ter autorização da Polícia Militar. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública de SP afirma que não foi comunicada por eles.

 

"A SSP esclarece que não foi comunicada a respeito da manifestação na avenida Paulista, no domingo (1º)", diz a pasta, em nota.

 

O evento das centrais está marcado para as 10h e deve se estender pela parte da tarde. O ato da direita terá uma parte religiosa começando às 9h e discursos políticos a partir das 14h.

 

"O ato começou pequeno e está tomando um grande vulto nas redes sociais", diz Giovani Falcone, liderança conservadora da região do ABC, um dos organizadores. Pré-candidato a deputado federal pelo PRTB, ele diz que o caso Daniel Silveira ajudou a turbinar a manifestação.

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é uma das lideranças de direita que confirmaram presença. "Estarei com vocês na Paulista, pela liberdade de Daniel Silveira, em defesa da Constituição", escreveu.

 

O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato bolsonarista a governador de São Paulo, também foi convidado, mas ainda não respondeu. O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) também será chamado.

 

 

Posted On Domingo, 24 Abril 2022 05:44 Escrito por
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