A decisão foi tomada um dia após o plenário do Senado ter aprovado o nome do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

Com G1

 

"O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) entregou nesta manhã o cargo de líder do governo no Senado. O pedido foi formalizado ao presidente Jair Bolsonaro a quem o senador agradece a confiança no exercício da função", informou em nota a assessoria de Bezerra.

 

Bezerra, que recebeu 7 votos, se sentiu traído. Anastasia recebeu 52 votos e Kátia Abreu (PP-TO), 19 votos.

Cálculos internos apontavam que o então líder do governo receberia entre 35 e 38 votos.

 

Bezerra se sentiu traído

Com a vitória de Antonio Anastasia para a vaga de ministro do TCU, Fernando Bezerra confidenciou a interlocutores que se sentiu traído pelo governo Bolsonaro.

 

Segundo aliados do agora ex-líder do governo, até a véspera da votação, a contagem de votos dava vitória a Fernando Bezerra.

 

Só que, no dia da votação, os senadores governistas mudaram de lado, passando a apoiar Antonio Anastasia, que também contava com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

"O líder não merecia isso, se empenhou pela votação de propostas importantes do governo: reforma da Previdência, privatização da Eletrobras e, agora, a PEC dos Precatórios. O governo não teve a decência de avisá-lo que ele não teria mais os votos dos governistas. Ele teria retirado sua candidatura", afirmou ao blog um interlocutor de Fernando Bezerra.

 

Vitória de Pacheco

 

A votação para a vaga no TCU representou uma vitória de Rodrigo Pacheco, que defendia o nome de Anastasia (os dois são do mesmo estado e filiados ao mesmo partido).

 

Segundo aliados de Pacheco, as reclamações de Bezerra de que foi traído são um problema entre o agora ex-líder e o Palácio do Planalto.

 

"Se o Planalto não se empenhou pelo nome de Bezerra, esse é um problema do governo. Aqui, a informação que tivemos é que o governo não iria interferir no processo", disse um aliado do presidente do Senado ao blog.

 

Já os aliados de Fernando Bezerra insistem que o governo deveria, pelo menos, tê-lo avisado que não teria os votos de senadores governistas, o que não aconteceu.

 

Posted On Quarta, 15 Dezembro 2021 11:43 Escrito por

Após competição acirrada, mineiro teve 52 votos e derrotou os senadores Kátia Abreu e Fernando Bezerra

 

Por Lauriberto Pompeu e Guilherme Pimenta

 

O senador Antonio Anastasia (PSD-MG) foi escolhido nesta terça-feira, 14, para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). O mineiro teve 52 votos e venceu os senadores Kátia Abreu (Progressistas-TO), que ficou com 19 e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), com 7. É a primeira vez desde 2008 que a vaga é objeto de disputa. O posto é normalmente definido por consenso, após acordo entre os parlamentares. A votação representa uma vitória para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que articulou para que o conterrâneo e colega de partido assumisse a cadeira no TCU. Os senadores Márcio Bittar (PSL-AC), Zequinha Marinho (PSC-PA) e Luiz do Carmo (MDB-GO) não votaram.

 

Anastasia entrou na política eleitoral em 2006, quando concorreu e venceu a eleição para vice-governador de Minas Gerais na chapa encabeçada por Aécio Neves (PSDB). Apadrinhado pelo tucano, comandou o Poder Executivo mineiro de 2010 até 2014 e depois foi eleito para o Senado. Foi filiado ao PSDB de 2005 até 2020, quando saiu para entrar no PSD.

 

Em 2016, foi o relator no Senado do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). Em 2018, tentou voltar ao governo de Minas, mas perdeu no segundo para Romeu Zema (Novo).

 

A candidatura do senador fez parte de um compromisso assumido por Pacheco com o PSD durante a campanha para a presidência do Senado em fevereiro, quando ele ainda era filiado ao DEM.

 

Além de cumprir um acordo e garantir o aliado no TCU, a escolha de Anastasia para o posto também beneficia o grupo do presidente do Senado em Minas na eleição estadual de 2022. Alexandre Silveira, presidente do PSD mineiro e diretor jurídico do Senado, é suplente de Anastasia e agora passa a assumir a vaga de titular no Senado. Silveira quer disputar a eleição para senador no ano que vem. Homem da confiança de Pacheco, ele fica com o caminho livre com a saída do colega da política eleitoral.

 

Apoiadores do senador de Minas elogiam o perfil dele e afirmam que ele tem conhecimento técnico para a função, já que tem experiência jurídica e foi professor de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Responsável por elaborar o parecer favorável à indicação do mineiro, o senador Cid Gomes (PDT-CE) afirmou que o agora novo ministro "vem exercendo o mandato com a competência técnica e o equilíbrio político reconhecidos por todos".

 

 

Durante a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Anastasia disse que tem o serviço público como "vocação". "Serviço público, que é uma expressão abrangente, que envolve a política, envolve administração, envolve a magistratura, a diplomacia, a defesa nacional e a segurança, eu tive a oportunidade de estudá-lo profundamente nos meios acadêmicos, de ser dele professor", afirmou.

 

O cargo de ministro do TCU é cobiçado por ser vitalício e ter grande influência sobre o mundo político. O tribunal foi responsável, por exemplo, pelo parecer das pedaladas fiscais que sustentaram o pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). Na prática, a Corte de Contas é uma espécie de assessoria contábil do Congresso.

 

Outras vantagens do cargo são um salário bruto de R$ 37.328,65, direito a 60 dias de férias por ano e a possibilidade de usar um apartamento funcional em Brasília. Fora isso, a remuneração bruta pode aumentar com o acréscimo de auxílios relacionados à saúde e alimentação.

 

Em discurso no plenário, o senador de Minas negou que fará da escolha para o cargo uma maneira de evitar trabalho. "O Tribunal de Contas da União não é local para precoces aposentadorias; ao contrário, é local de trabalho duro, de trabalho árduo, com dezenas de milhares de processos, com conferências, com realizações permanentes das atividades técnicas e das inspeções que são realizadas", reforçou.

 

Por trás da escolha do novo ministro do TCU também está o interesse do governo em ampliar a influência no tribunal. Hoje o Palácio do Planalto tem pouca interlocução na Corte. O presidente Jair Bolsonaro já tentou mais de uma vez reunir os ministros para fazer uma aproximação, mas isso só resultou em reuniões esvaziadas.

 

Apesar de ser uma escolha dos senadores, a vaga só foi aberta porque o chefe do Poder Executivo resolveu nomear Raimundo Carreiro para a Embaixada do Brasil em Portugal, antecipando uma aposentadoria na Corte que só aconteceria em 2023.

 

A articulação teve início no começo do ano e, na época, o único pretendente ao posto era Anastasia. No entanto, a operação foi barrada por Kátia Abreu e Renan Calheiros (MDB-AL), padrinho da indicação de Carreiro ao TCU, que agiram para que o Senado não analisasse sua escolha para Portugal. Kátia é presidente da Comissão de Relações Exteriores, que tem a função de analisar os indicados para as embaixadas.

 

Em novembro, os dois senadores mudaram de estratégia e resolveram dar aval para Carreiro ser embaixador. Em vez de barrar Anastasia, os parlamentares então agiram para tentar emplacar Kátia no posto. Diferente do início do ano, Pacheco passou a se afastar do Planalto e adotou um tom crítico ao presidente.

 

O governo adotou uma postura ambígua durante a disputa, ora acenando a Kátia Abreu e ora acenando a Bezerra. O líder do governo contou com o apoio de parte do MDB e pediu o auxílio ao senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Gomes (MDB-TO) para ser escolhido para o cargo. Apesar do emedebista ter procurado o filho mais velho do presidente da República, ministros também sinalizaram apoio a Kátia Abreu. O discurso oficial foi que o Palácio do Planalto adotaria neutralidade e deixaria o Senado decidir.

 

Cenário no TCU

Integrantes do governo, da Advocacia-Geral da União (AGU) e técnicos do Tribunal avaliam que Anastasia chega à Corte de Contas para ser protagonista, dado seu conhecimento técnico de gestão pública, direito administrativo e contas públicas.

Assim, o eleito integrari

a um grupo de três membros que hoje se destacam tecnicamente nas discussões no plenário: Bruno Dantas, Walton Alencar Rodrigues, o decano, e Benjamin Zymler.

 

Anastasia assumirá os processos herdados do ministro Raimundo Carreiro. Para o biênio 2021-2022, Carreiro era responsável por relatar processos do Ministério da Infraestrutura e da Presidência da República. Os temas serão assumidos pelo novo ministro.

 

Membros do Tribunal alertaram ao Estadão/Broadcast que Anastasia, apesar do seu conhecimento técnico, também levanta um sinal de alerta. Isso porque ele foi relator da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que desagradou técnicos do Tribunal e impactou alguns julgamentos.

 

Posted On Quarta, 15 Dezembro 2021 04:17 Escrito por

Petista lidera com 48%, enquanto atual mandatário tem 21% da preferência dos eleitores e reprovação de 55%. Percentual dos que não confiam no presidente é de 70%, e seu modo de governar é reprovado por 68%, segundo Ipec.

 

Com Agências

 

Uma pesquisa realizada pelo Ipec, divulgada nesta terça-feira (14/12) coloca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com expressiva vantagem em relação ao atual mandatário, Jair Bolsonaro, e aos demais nomes cotados para concorrer nas eleições do ano que vem.

 

O levantamento também revela um leve aumento na reprovação ao governo Bolsonaro, com 55% dos entrevistados avaliando a gestão do presidente como ruim ou péssima.

 

Nos dois cenários avaliados pela pesquisa para as eleições presidenciais, Lula aparece com 27 pontos percentuais à frente de Bolsonaro.

 

No cenário 1, que inclui a maioria dos presidenciáveis, dos mais populares aos menos conhecidos, Lula aparece com 48%, seguido de Bolsonaro (PL), com 21%; Sergio Moro (Podemos), 6%; Ciro Gomes (PDT), 5%; André Janones (Avante), 2%; João Doria (PSDB), 2%; Cabo Daciolo (PMN-Brasil), 1%; e Simone Tebet (MDB), também com 1%.

 

Alessandro Vieira (Cidadania), Felipe d'Ávila (Novo), Leonardo Péricles (UP) e Rodrigo Pacheco (PSD) aparecem com 0%. Os votos brancos e nulos somam 9%, e o percentual dos que não souberam ou não responderam é de 5%.

 

No cenário 2 da pesquisa, com número reduzido de candidatos, Lula também está à frente dos demais, com 49% das intenções de voto, seguido de Bolsonaro (22%), Sergio Moro (8%), Ciro Gomes (5%) e João Doria (3%). Os brancos e nulos somam 9%, e os que não souberam ou não responderam, 3%.

 

Os resultados não podem ser comparados com levantamentos anteriores, em razão de mudanças nos nomes avaliados pela pesquisa.

 

Reprovação ao governo em alta

 

A reprovação ao governo Bolsonaro aumentou em relação ao levantamento anterior realizado pelo Ipec. Entretanto, as variações estavam, na maior parte, dentro da margem de erro de 2%.

 

O percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo é de 55%. Os que consideram a atual gestão como regular somam 25%, e 19% acham o governo ótimo ou bom. O percentual dos que não souberam ou não responderam é de 1%.

 

Na pesquisa anterior do Ipec, realizada em setembro, o percentual de ótimo ou bom era 22%; o de regular, 23%; e o de ruim ou péssimo, 53%. Os que não souberam ou não responderam também somavam 1%.

 

Em fevereiro de 2021, o percentual dos que avaliavam o governo como ruim ou péssimo era de 39%.

 

Maneira de governar

Ao serem perguntados se aprovam ou desaprovam a maneira como Bolsonaro governa o país, 27% disseram que aprovam, enquanto 68% reprovam e 4% não souberam ou não responderam.

 

A única variação em relação à pesquisa de setembro está no percentual dos que aprovam, que era de 28%.

 

Desconfiança nas alturas

 

Segundo o Ipec, a desconfiança no presidente continua em alta. Ao responderem se confiam ou não em Bolsonaro, 70% dos entrevistados disseram que não confiam, enquanto 27% disseram que confiam. Somente 3% não souberam ou não responderam.

 

Na pesquisa anterior, 28% dos entrevistados diziam confiar em Bolsonaro, 69% diziam não confiar e 3% não souberam ou não responderam.

 

A pesquisa do Ipec foi realizada entre 9 e 13 de dezembro e ouviu 2002 pessoas em 144 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais e para menos, e o nível de confiança é de 95%.

 

O Ipec - Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica - foi criado por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou suas atividades no início de 2021, e realiza trabalhos na área de consultoria e inteligência em pesquisas de mercado, opinião pública e política.

 

Posted On Quarta, 15 Dezembro 2021 04:02 Escrito por

Da Assessoria

 

Em sua XXXV edição e com a participação de 16 times, começou neste último final de semana da tradicional Copa do Craque. Após um ano sem acontecer devido à pandemia, a competição volta neste ano em novo local, no campo do setor Nova Fronteira, em Gurupi.

 

O campeonato iniciou no último dia sábado, 11. De acordo com os organizadores serão realizadas 31 partidas nesta edição. A final está prevista para dia 30 de janeiro.

O incentivador do esporte do município e Região Sul, Eduardo Fortes, é apoiador fiel de uma tradição que todo final de ano é esperado por todos que praticam o futebol amador.

 

O público presente conta todos os anos de uma estrutura com barracas montada pela equipe do Eduardo Fortes para dar suporte aos amantes do futebol. E para não perder nem partida do futebol, é servido almoço para o público que prestigia os jogos e passam pela barraca.

De acordo com o Fortes, durante todo o evento esportivo, os torcedores e os jogadores podem contar com o almoço servido aos domingos na barraca do Eduardo Fortes.

“Como tradição fizemos um grande almoço para todos presentes no evento com arroz, salada, buchada, fígado e carne na chapa. E vamos servir o público aos domingos durante o campeonato. Parabenizamos a todos organizadores , aos times, população e jogadores que sempre brilham neste grande evento esportivo realizado todos os anos em Gurupi. Estou muito feliz pelo retorno da competição e ver a participação dos jogadores no campo de futebol”, disse Eduardo Fortes.

 

Posted On Terça, 14 Dezembro 2021 10:48 Escrito por

Na briga entre senadores por uma vaga no TCU (Tribunal de Contas da União) dos últimos 13 anos, até suplentes entraram em jogo para tentar virar votos às vésperas da sessão que elegerá o próximo ministro da corte, marcada para esta terça-feira (14).

 

POR JULIA CHAIB E MARIANNA HOLANDA

 

A disputa por uma cadeira no tribunal está entre três parlamentares proeminentes na Casa: Kátia Abreu (PP-TO), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, e Antonio Anastasia (PSD-MG).

 

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o embate está acirrado e se intensificou na reta final, com acusações de "golpe baixo" entre os candidatos

 

Para os suplentes, a nomeação de um dos senadores significa a oportunidade de eles assumirem uma vaga no Senado.

 

Senadores Fernando Bezerra, Antonio Anastasia e Kátia Abreu

 

No caso de Kátia Abreu, os dois suplentes, um do PT e outro evangélico, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), têm enviado mensagens e ligado para parlamentares pedindo apoio.

 

"Naquilo que está ao meu alcance, eu tenho feito. A primeira coisa que fiz foi pedir voto à bancada do PT. Me surpreendi ao saber que toda a bancada votaria nela", diz Donizeti Nogueira (PT-TO), primeiro suplente da senadora.

 

"Óbvio que a gente não pode ser hipócrita e dizer que não gostaria de assumir uma vaga no Senado. E a senadora se candidatou, e temos compromisso de ajudá-la a ser vitoriosa."

 

 

Donizeti (foto) diz que os petistas já votariam em Kátia pela "competência" e trabalho que poderá fazer no TCU, além do histórico dela com o PT, como por ter atuado ao lado de Dilma Rousseff (PT), quando a ex-presidente foi alvo de impeachment.

 

Em outra frente, o líder da Igreja Quadrangular, Bispo Guaracy Batista da Silveira (PSL-TO), segundo suplente de Kátia, disparou mensagens a senadores nos últimos três dias também em busca de respaldo.

 

"Peço ao irmão em Cristo. Se puderes, vote na Kátia. Pois sendo suplente dela temos o acordo para reassumir o nobre mandato. E assim mais um cristão evangélico no Senado... Lhes agradeço rogando as bênçãos divinas sobre sua vida e família", escreveu Guaracy em mensagem enviada a senadores.

 

Guaracy conta ter mandado três blocos de mensagens: um para a bancada cristão e evangélica; outro para a bancada feminina e um terceiro para amigos senadores.

 

O bispo e Donizeti dizem ter um acordo feito quando a senadora foi eleita, em 2014, para dividir o mandato em caso de ausência de Kátia. Tanto que os dois já assumiram a vaga da parlamentar quando ela precisou se licenciar ao longo do mandato.

 

Em outra raia, o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), tem contado com a articulação do diretor de Assuntos Técnicos e Jurídicos da Presidência do Senado, Alexandre Silveira, seu primeiro suplente.

 

Anastasia é o candidato do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de quem Silveira é próximo.

 

Presidente do PSD de Minas, o diretor do Senado já foi deputado federal por dois mandatos e tem atuado nas costuras de bastidor da candidatura do senador mineiro.

 

"O professor Anastasia tem muita sensibilidade política, abertura para o diálogo e está sempre em busca de solução e ao mesmo tempo alguém que tem muita profundidade intelectual", disse Silveira à reportagem.

 

Alexandre Silveira, primeiro suplente do senador  Anastasia

 

O primeiro suplente do senador também é secretário nacional do PSD e tem relação próxima com parlamentares.

 

"O meu cotidiano, a minha forma de ser e minha história na vida pública criaram proximidade com muitos senadores e para minha surpresa as manifestações têm sido espontâneas que ficariam felizes em me ter como colega", disse.

 

Silveira ainda afirma que tem conversado com diversos parlamentares para pensar projetos e soluções para problemas criados pela pandemia, por exemplo.

 

Segundo relatos, o único suplente que está mais afastado da disputa é o de Fernando Bezerra Coelho, Carlos Augusto Costa (PV), engenheiro civil.

 

Suplente Carlos Augusto Costa

 

Senadores aliados dos três candidatos tentaram até o último minuto construir um acordo para evitar a disputa nesta terça, mas a chance de isso ocorrer é muito pequena.

 

A ideia seria buscar cargos com mandato a serem assumidos pelos senadores para se retirarem da disputa.

 

Os três candidatos terminam o mandato em 2021 e, segundo aliados, têm o receio de não serem reeleitos.

 

A votação promete ser apertada. Os aliados de cada candidato têm propagado placares muito distintos.

 

Do lado de Bezerra, a conta prevê 37 votos para o líder do governo, 26 para Anastasia e 17 para Kátia.

 

Já pessoas próximas à senadora dizem que ela tem mais de 40 apoiadores na Casa.

 

Tanto Katia como Bezerra brigam por parcela em comum do Senado. O MDB, por exemplo, rachou em torno da disputa pelo TCU.

 

Embora o líder do governo seja emedebista, Katia conta com a articulação de Renan Calheiros (MDB-AL), que tentou convencer Bezerra a desistir da disputa em prol da parlamentar.

 

O emedebista alegou, segundo relatos, que colocou primeiro o nome na disputa e que o líder do governo apenas dividiria os votos e contribuiria para a vitória de Anastasia.

 

A disputa pelo TCU se dá em torno da vaga deixada por Raimundo Carreiro, que assumirá a Embaixada do Brasil em Portugal. Ele era indicação de Renan Calheiros, por isso também o senador busca influenciar nos rumos da briga pelo tribunal.

 

 

Posted On Terça, 14 Dezembro 2021 04:34 Escrito por
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