Ex-presidente organizou manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo, 25, e reuniu 185 mil pessoas, segundo USP
Com Site Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou o ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo, 25, como "grande" e afirmou que a manifestação foi "em defesa do golpe". As declarações foram dadas ao jornalista Kennedy Alencar, no programa É Notícia, da RedeTV!.
"Eles fizeram uma manifestação grande em São Paulo. Mesmo quem não quiser acreditar, é só ver a imagem. Como as pessoas chegaram lá, 'é outros 500'", afirmou Lula.
O presidente também disse que o ato na Paulista foi "em defesa do golpe". "Eles todos com muito medo, muito cuidado. [...] De qualquer forma, é importante a gente ficar atento, porque essa gente está demonstrando que não está para brincadeira", acrescentou.
Lula ainda criticou a pedido de anistia feita pelo ex-presidente para os presos durante o episódio de 8 de janeiro. "Quando o cidadão lá pede anistia, ele tá dizendo: 'Não, perdoe os golpistas'. Tá confessando o crime", avaliou.
Um levantamento realizado pela USP indicou que a estimativa de público no ápice do evento, às 15h, foi de 185 mil pessoas. A informação integra o Monitor do Debate Político da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Por outro lado, Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo fala em 600 mil pessoas presentes no local. Além disso, afirma que 750 mil estiveram ao todo, contando também pessoas que estavam nas proximidades, sem necessariamente na manifestação.
Entre as regras aplicadas a um tabuleiro de xadrez e as do jogo eleitoral de Gurupi e Araguaína, só há uma diferença: na eleição não há a possibilidade de empate. Um dos candidatos das duas cidades dará um xeque-mate, no fim, e deixará todos os adversários em segundo plano
Por Edson Rodrigues
Mas, como o jogo político ainda está em seu início, as inscrições ainda estão abertas, assim como a busca por novas parcerias para a criação de grupos políticos fortes, capazes de suplantar o poderio dos adversários, atuando juntos e de forma ordenada.
É por isso que cada novo “peão” pode acabar virando “rei” em uma sucessão de lances inimagináveis para uns e extremamente calculados para outros.
Senão, vejamos:
CAPITAL DA AMIZADE
A cidade de Gurupi sempre teve uma peculiaridade politica, que é o surgimento constante de novas lideranças vindas de todos os ramos de atividade.
Assim foi com Mauro Carlesse, que saiu do ramo empresarial para a Assembleia Legislativa e se tornou governador do Estado e assim pode ser com o mais novo nome cogitado para concorrer ao cargo de prefeito, o empresário Cristiano Pisoni, filho do milionário Itelvino Pisoni, presidente da Fecomércio.
Eduardo Montoan, Cristiano Pisoni e Cinthia Ribeiro
A família Pisoni tem uma vasta folha de serviços prestados à Gurupi e ao Tocantins, e a chegada de Cristiano ao PSDB, do casal Mantoan pode dar uma roupagem totalmente diferente na corrida sucessória gurupiense que, até então, tinha apenas duas candidaturas consideradas competitivas. A da atual prefeita, Josi Nunes, e a do deputado estadual Eduardo Fortes.
O empresário Crstiano Pisoni se junta ao também empresário – e ex-governador, Mauro Carlesse – que também já declarou o desejo e a possibilidade de se candidatar à prefeitura –com vias possíveis e factíveis, para servir de alternativa aos leitores da Capital da Amizade, e fazer o caldeirão sucessório ferver na cidade de Gurupi.
CAPITAL DO BOI GORDO
Deputado federa Alexandre Guimarães MDB
Em Araguaína o deputado federal Alexandre Guimarães vem se consolidando com o fiel da balança deste processo eleitoral. Como na política nada é exato como na matemática, as notícias de que Guimarães estaria pronto para apoiar a candidatura à reeleição do prefeito Wagner Rodrigues começam a ruir como um castelo de cartas.
O Observatório político de O Paralelo 13 fez uma imersão nos bastidores políticos locais e, por meio de suas fontes, sempre certeiras, obteve informações de não há absolutamente nada definido a respeito do hipotético apoio de Guimarães à Wagner Rodrigues nem a nenhum outro candidato.
O ex prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas e o atual Vagner Rodrigues
O que há é um profundo desconforto político entre Alexandre Guimarães, futuro presidente do MDB tocantinense, e o prefeito Wagner Rodrigues, a começar pela sua proximidade umbilical com a família Dimas, leia-se Ronaldo e Tiago Dimas.
Tiago, Dimas, inclusive, pode reassumir o cargo de deputado federal a depender da decisão do STF sobre as sobras de campanha.
Ao mesmo tempo em que encontra obstáculos junto à família Dimas, o deputado federal Alexandre Guimarães teve confirmada, por meio de outra fonte nossa, uma reunião longa no Palácio Araguaia com o governador Wanderlei Barbosa. A pauta da reunião é segredo guardado a sete chaves, mas já é sabida a decisão do deputado federal em caminha junto com Wanderlei Barbosa em diversos municípios tocantinenses durante o processo eleitoral. Só não se sabe, ainda, quais serão.
O deputado Jorge Frederico e o governador Wanderlei Barbosa
É certo que, em Araguaína, o governador Wanderlei Barbosa busca apoio para a candidatura do deputado estadual Jorge Frederico, seu escolhido para ser o candidato palaciano, lembrando que o deputado federal Alexandre Guimarães vai assumir a presidência estadual do MDB tocantinense, que já havia declarado apoio à Jorge Frederico.
A resposta sobre qual será a escolha de Alexandre Guimarães em Araguaína só o próprio deputado federal poderá revelar. E no momento certo.
À MINEIRA
Enquanto isso, sem tratorar ninguém, sem pressionar e sem impor nenhuma situação, o governador Wanderlei Barbosa vem trabalhando no seu estilo, à mineira, demonstrando ser um líder emocionalmente equilibrado e que sabe buscar o que quer, a seu tempo e ao seu modo, do alto de sua vasta experiência e conhecimento político, identificando cada vertente e cada peculiaridade de cada município antes de agir.
Isso tudo sem deixar margem para que haja rachas em sua base política, principalmente com a proximidade da janela que permite a troca de partido aos detentores de mandatos nas câmaras municipais, com o objetivo de abrir caminho e espaço no seu Republicanos, partido que preside no Tocantins, para que muitos candidatos à reeleição e em busca de um primeiro mandato de vereador possam ter a agremiação como destino.
Fortalecer para vencer. Esse é o lema adotado pelo grupo palaciano.
Quem dará o xeque-mate nesta partida de xadrez político?
A Polícia Federal descarta por ora chamar Jair Bolsonaro (PL) para novo depoimento na investigação sobre uma trama para tentar dar um golpe de Estado, mesmo após o ex-presidente mencionar, no ato do último domingo (25), a existência de uma minuta golpista
POR JULIA CHAIB
Investigadores dizem não haver razão neste momento para intimar novamente Bolsonaro para tratar do tema. Eles também destacam que não há qualquer previsão de nova oitiva do ex-presidente.
As oitivas nas investigações, normalmente, são solicitadas pela polícia antes de serem autorizadas pelo juiz que preside o inquérito no caso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Para a Polícia Federal, Bolsonaro teve a oportunidade de esclarecer as suspeitas que pairam sobre ele e preferiu ficar em silêncio durante depoimento na semana passada. As provas que foram coletadas até agora, avaliam os investigadores, independem de qualquer declaração pública do ex-presidente.
Ainda assim, o teor do discurso do ex-mandatário durante manifestação na avenida Paulista deverá ser incluído na investigação a respeito de uma articulação para impedir a posse do presidente Lula (PT), como mostrou a Folha de S.Paulo.
Investigadores avaliam que as falas de Bolsonaro na manifestação sugerem que ele tinha conhecimento da elaboração de minutas de decretos que previam tirar o petista do poder e reforçam a linha da apuração de que ele liderou a trama.
No discurso aos milhares de apoiadores que compareceram à manifestação, Bolsonaro negou ter articulado um golpe de Estado, mas sugeriu saber da existência de minutas de texto que buscavam anular a eleição de Lula.
"O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil", disse. "Agora o golpe é porque tem uma minuta do decreto de Estado de Defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência", afirmou o ex-presidente.
Para investigadores, é possível inferir que Bolsonaro admitiu saber de conversas sobre a elaboração dessas minutas.
A PF considera que o ex-chefe do Executivo não só tinha conhecimento, mas inclusive promoveu alterações em um documento, ajudando a confeccioná-lo.
O advogado de Bolsonaro Paulo Cunha Bueno disse à reportagem, nesta segunda-feira (26), que a fala do ex-presidente durante ato na avenida Paulista se referia a um texto recebido por ele em 2023, após ele ter deixado o governo.
Por isso, Bueno nega a hipótese da PF de que as declarações do ex-presidente reforçam a tese de que ele articulou para impedir a posse de Lula.
"Declaração do presidente foi em cima da minuta que ele só teve conhecimento em outubro de 2023. Não reforça em nada a investigação, porque foi a primeira minuta que ele viu. Não tinha visto antes", disse.
Segundo o advogado, a minuta a que Bolsonaro se referiu na avenida Paulista faz parte de autos aos quais a defesa teve acesso em 18 de outubro do ano passado. Bueno afirma que o presidente pediu para que ele encaminhasse o texto por mensagem para que pudesse imprimir e ler o documento fisicamente.
Ele afirma que foi esse o documento encontrado pela PF, no início de fevereiro, na sala do ex-presidente na sede do PL em Brasília. A minuta previa declaração de estado de sítio e decretação de uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) após a derrota nas eleições.
Especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo dizem que as autoridades podem optar ou não por chamá-lo para novo depoimento em virtude do tom das declarações. Os investigadores podem decidir que novos esclarecimentos sejam necessários, mas há também a hipótese de apenas juntar o teor do discurso aos autos.
Na avaliação da Polícia Federal, o discurso de Bolsonaro reforçou a linha de investigação de que houve uma trama de tentativa de golpe de Estado.
Neste domingo, além de tentar se defender das acusações da PF, Bolsonaro diminuiu o tom da agressividade contra o STF (Supremo Tribunal Federal), disse buscar a pacificação do país e pediu anistia aos presos pelo ataque golpista de 8 de janeiro de 2023.
Embora não pretenda convocar Bolsonaro para novo interrogatório por ora, a PF avalia chamar o pastor Silas Malafaia para depor.
O líder religioso foi um dos poucos que discursaram neste domingo ao lado do ex-presidente.
Malafaia fez críticas tanto ao STF como ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sobretudo ao ministro Alexandre de Moraes
O pastor também fez insinuações sobre um suposto papel de Lula nos ataques aos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, organizado por bolsonaristas.
"Alexandre de Moraes disse que a extrema direita tem que ser combatida na América Latina. Como ministro do STF tem lado? Ele não tem que combater nem extrema direita nem extrema esquerda. Ele é guardião da Constituição", disse Malafaia.
A manifestação foi convocada por Bolsonaro com o mote de se defender de acusações imputadas a ele. Malafaia foi o idealizador do evento e o responsável pelo aluguel dos dois trios elétricos utilizados no ato.
O presidente Lula (PT) evitou comentar nesta segunda-feira (26) o ato promovido no dia anterior pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), que reuniu milhares de pessoas na avenida Paulista, em São Paulo.
POR RENATO MACHADO
O petista foi questionado diretamente sobre o assunto durante um evento no Palácio do Planalto, mas optou por não responder. A jornalista que realizou a pergunta acabou vaiada por militantes de movimentos sociais presentes.
Lula participou na manhã desta segunda-feira de uma entrevista a jornalistas, no Palácio do Planalto, para a apresentação de um programa para dar uso social a imóveis abandonados da União, com a ministra Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos).
Após a fala inicial do mandatário e da ministra, foi aberto espaço para perguntas. No entanto, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) informou que as perguntas seriam destinadas apenas para Esther Dweck e para o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Uma jornalista aproveitou a presença de Lula ao lado dos ministros e então questionou sobre o ato promovido por Bolsonaro -após ter realizado perguntas para os ministros também. Ela foi vaiada por militantes que estavam presentes no evento.
Os ministros então responderam as respectivas perguntas e o questionamento endereçado a Lula acabou ignorado. Pouco depois, o presidente deixou o evento, antes de seu término.
Após a sua saída, outra jornalista perguntou aos ministros Rui Costa, Esther Dweck e Paulo Pimenta (Secom) se algum deles comentaria o ato bolsonarista. Novamente não houve resposta.
A reportagem não pôde participar da entrevista.
Neste domingo (25), Bolsonaro reuniu governadores, parlamentares e milhares de apoiadores em um ato na avenida Paulista. A manifestação de força acontece justamente no momento em que avançam as investigações contra Bolsonaro e seus aliados a respeito de uma trama golpista para mantê-lo no poder.
Acuado pelas investigações, Bolsonaro buscou maneirar um pouco no tom de sua fala. Não desferiu a sua tradicional agressividade contra o STF (Supremo Tribunal Federal), falou em pacificação, disse que as eleições presidenciais de 2022 eram "página virada da nossa história" e pediu anistia aos presos pelo ataque golpista de 8 de janeiro de 2023.
O presidente também negou a existência de uma trama golpista.
"O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil", disse. "Agora o golpe é porque tem uma minuta do decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência", afirmou o ex-presidente diante de seus apoiadores.
Para investigadores da PF, é possível deduzir das declarações do ex-presidente que ele sabia da existência das minutas e estava ciente de tratativas para tentar impedir a posse de Lula
Com Estadão Conteúdo
O discurso de Jair Bolsonaro (PL) durante ato na avenida Paulista neste domingo (25/2) provocou críticas de governistas e reforçou a linha de investigação de que houve uma trama de tentativa de golpe de Estado, na avaliação de integrantes da Polícia Federal.
Em fala aos milhares de apoiadores que compareceram à manifestação, Bolsonaro se defendeu da acusação, mas indicou saber da existência de minutas de texto que buscavam anular a eleição do presidente Lula (PT).
"O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil", disse. "Agora o golpe é porque tem uma minuta do decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência", afirmou o ex-presidente diante de seus apoiadores.
Para investigadores da PF, é possível deduzir das declarações do ex-presidente que ele sabia da existência das minutas e estava ciente de tratativas para tentar impedir a posse de Lula. O ato entrará no contexto de toda a investigação sobre a trama.
Aliados de Bolsonaro avaliam que o presidente não admitiu ter relação com a elaboração de minutas, apenas disse que eventuais textos que existiam eram inexequíveis. Na semana passada, Bolsonaro ficou em silêncio em depoimento à PF.
Para os investigadores, o ex-presidente não só participou da elaboração como chegou a fazer alterações em uma minuta para legitimar um golpe de estado.
Neste domingo, além de tentar se defender das acusações da PF, Bolsonaro diminuiu o tom da agressividade contra o STF (Supremo Tribunal Federal), disse buscar a pacificação do país e pediu anistia aos presos pelo ataque golpista de 8 de janeiro de 2023.
Ministros do STF minimizaram o ato e disseram, em conversas reservadas, não haver surpresa com o teor do protesto.
Opositores de Bolsonaro
Já petistas criticaram o que chamaram de tentativa de Bolsonaro de normalizar a trama para um golpe e rechaçaram a hipótese de dar anistia a condenados pelo Supremo por participação nos ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nas redes sociais que Bolsonaro "continua sendo e sempre será uma ameaça à democracia".
"O que Bolsonaro fez foi terceirizar para [o pastor Silas] Malafaia os ataques que sempre fez à Justiça, às instituições e à verdade", escreveu a deputada no X, antigo Twitter.
Gleisi também disse que Bolsonaro deveria ter apresentado a sua versão sobre a tentativa de golpe à Polícia Federal. "Seria confrontado com as provas da conspiração, que previa tropas na rua e prisão de ministros e adversários", declarou ela.
Para a deputada, o ex-presidente mirou a "própria impunidade" ao pedir anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.
Já o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse à Folha que Bolsonaro tentou "naturalizar" os ataques às sedes dos Três Poderes para aliviar as investigações sobre suposta mobilização golpista do antigo governo.
"Não pode ter anistia. Não vamos dar anistia para quem cometeu crime contra a democracia", disse Guimarães.
O deputado também afirmou que os governadores que participaram do ato na Avenida Paulista são "cúmplices de uma tentativa de golpe e reedição da democracia". Além do governador paulista, Tarcísio de Freitas, participaram do ato Romeu Zema (Minas Gerais), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Ronaldo Caiado (Goiás).
O ex-ministro José Dirceu afirmou que Bolsonaro "amarelou" no ato deste domingo. Ele avaliou ainda que o ex-presidente atuará em duas frentes. "Uma mobilização para pedir anistia. Outra, a golpista, que não deixará, haja visto as mudanças na Polícia Militar de São Paulo, que pode virar uma milícia bolsonarista", afirmou Dirceu.
"O tempo dirá qual prevalecerá. De nossa parte, nada de anistia e sim a Constituição e as leis", disse ainda o ex-ministro.
Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), ironizou o protesto. Ele publicou nas redes sociais as fotos de Lula e Bolsonaro com a legenda "eleito" e "não eleito". "A imagem que nocauteia qualquer manifestação golpista em 36 segundos", afirmou Randolfe.
Também nas redes sociais, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou que "quem pede anistia é que já sabe que será condenado".
A investigação da Polícia Federal que mira Bolsonaro tem como uma de suas bases mensagens e delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na Presidência da República.
Outros elementos ainda em fase de investigação são a reunião de teor golpista na qual, em julho de 2022, o então presidente sugere formas para atacar o sistema eleitoral e, já após a eleição, o papel dele na elaboração de uma suposta minuta de decreto na qual seria fundamentado o golpe de Estado.
No ato deste domingo, poucos aliados de Bolsonaro discursaram e aqueles que falaram tentaram adotar tom ameno. Quem destoou foi o pastor Silas Malafaia, organizador do protesto, que disparou críticas ao STF.
Aliados viram o discurso dele como excessivo e buscaram desprender a imagem de Bolsonaro da do evangélico.