Por Edson Rodrigues

 

A sucessão municipal de Palmas já é fato nos bastidores políticos e envolve o Palácio Araguaia e os partidos. Independente das peças a serem colocadas no tabuleiro sucessório, aqueles que pretendem se apresentar como candidatos precisam ser gestores de ação ao mesmo tempo em que agrega forças políticas, pois o eleitorado de Palmas já se mostrou rigidamente exigente, sem brechas para “gambiarras” ou amadorismo.

 

QUEM É QUEM NO PROCESSO SUCESSÓRIO

 

As forças políticas enfrentarão, pela primeira vez, um muito provável segundo turno eleitoral, caso nenhum dos candidatos consiga 50% mais um voto válido.  pelo andar da carruagem, o número de pré-candidatos não vai permitir tal façanha, fazendo com que a divisão dos votos entre quatro ou cinco candidatos impeça tal vantagem mínima. 

 

Esta primeira análise do Observatório Político de O Paralelo 13, obviamente, é, por enquanto, superficial, sobre as forças políticas e as possíveis pré-candidaturas que comporão o tabuleiro sucessório.

 

O governador Wanderlei Barbosa terá a grande chance de sacramentar seu projeto político, enraizando por, pelo menos 12 anos, o desenvolvimento da sua vida pública, bastando dar continuidade à forma com que vem desenvolvendo seu governo, sempre ligado às demandas populares e às suas raízes tocantinenses, que o diferem de muitas das administrações passadas.

 

E é isso, inclusive, que o transforma em fator fundamental na sucessão municipal de Palmas, onde tem suas raízes políticas e de onde vem sua grande força eleitoral, agora turbinada pelos seus feitos como governador curraleiro, em todas as regiões do Tocantins.

 

JANAD VALCARI

 

Com outro viés, aparece a deputada estadual Janad Valcari, ex-vereadora e presidente da Câmara Municipal de Palmas. Filiada ao PL do senador Eduardo Gomes, ela se mostra uma líder preparada para cuidar bem da gestão municipal de Palmas, pois sempre pensa no futuro, cumpre com seus compromissos e, dentro do PL é a candidata mais forte, tem independência financeira e trabalha diuturnamente para agregara o máximo de lideranças políticas e empresariais, além de entidades classistas da Capital e está 100% focada na formação de um grupo político capaz de lhe assegurar uma vaga no segundo turno, caso não vença já no primeiro embate eleitoral.

 

CARLOS AMASTHA

 

O ex-prefeito Carlos Amastha é um nome que, definitivamente, não pode ser subestimado, pois tem serviços prestados ao município de Palmas e já provou que marketing político é com ele mesmo, pois foi calcado nessa estratégia que conseguiu se reeleger prefeito da Capital com muita tranquilidade.  até agora, Amastha está focado em construir seu próprio grupo político, pois é o presidente estadual do PSB, faz parte da executiva nacional da legenda e tem todo o ano de 2023 para construir as bases da legenda visando as eleições de 2024.

 

JÚNIOR GEO

 

Um daqueles fenômenos políticos que surgem de tempos em tempos, Jr. Geo conseguiu, em pouco tempo, criar lastros em todas as camadas da sociedade, principalmente na Capital, por conta de seu carisma como educador e formador de opinião.  apesar de ter toda a sua área de influência dentro dos domínios de Palmas, pode, facilmente, por meio da rápida divulgação dos jovens, alcançar outros colégios eleitorais, sempre baseado em sua boa reputação acadêmica e, agora, política, o que cria um excelente ambiente político para o crescimento de seu nome e de fatores que o tornem um candidato plausível e forte o suficiente para participar do segundo turno.

 

JAIRO MARIANO

 

 

Secretário político do governo de Wanderlei Barbosa, Jairo Mariano é um secretário de conceito em seu desempenho, tendo conseguido criar uma liderança de respeito frente à presidência da Associação Tocantinense dos Municípios, de forma discreta, sempre tendo o diálogo como palavra de ordem e respeitador da coisa pública. Seu nome tem sido lembrado positivamente pelo Palácio Araguaia como um dos possíveis candidatos, mas, como reza a cartilha, nem Mariano nem o grupo palaciano confirmam a possibilidade de candidatura.

 

O “X” DA QUAESTÃO

 

 

Como as eleições municipais só estarão com suas principais pedras colocadas no tabuleiro sucessório de 2024 a partir do fim deste ano, é preciso deixar bem claro que quem tiver o apoio político ou da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (foto) ou do governador Wanderlei Barbosa - ou dos dois juntos - terá o melhor dos cenários possíveis.

 

O grande “X” dessa questão é que Cinthia Ribeiro passa pelo maior e mais complicado problema de sua gestão desde que resolveu assumir para a própria prefeitura de Palmas a resolução dos problemas com o transporte coletivo da Capital. Quando resolveu assumir essa questão, ela sabia que tomava em mãos um problema que foi “empurrado cm a barriga” por todas as gestões anteriores e sabia o tamanho do “abacaxi” que tinha que descascar e resolveu tornar esse o grande desafio de sua administração. Vencendo este desafio, ela estará apta a assumir qualquer outro entrevero e sair vitoriosa em qualquer dos cenários.

 

Somando-se essa situação a um governo de conceito por parte de Wanderlei Barbosa, chegamos a um cenário que coloco o dois, Cinthia e Wanderlei como os dois principais “cabos eleitorais” para 2024, o que coloca, automaticamente os candidatos apoiados por eles como os principais concorrentes em qualquer cenário municipal, com o “agravante” de que um candidato, porventura, apoiado pelos dois, praticamente imbatível em uma candidatura a prefeito, caso o céu continue “de brigadeiro” como se encontra hoje.

 

OPOSITORES

 

Mas, é sempre bom lembrar que há candidaturas opositoras, que não estarão nem no palanque defendido por Cinthia nem por Wanderlei Barbosa que, caso decidam vir unidas, podem causar sérios percalços às postulações ditas favoritas.

 

Qualquer desavença entre os grupos de Cinthia e de Wanderlei podem significar 12 anos de muitos problemas, principalmente se as decisões de ambos vierem impostas “goela abaixo”, com nome sem consenso e sem representatividade na maioria dos seus seguidores.

 

Logo, como o Observatório Político de O Paralelo 13 faz questão de lembrar, esta é apenas uma fotografia do momento, que pode ser modificada com um ou dois lances bem articulados pela oposição.

 

ARQUIBANCADAS 

 

 Há bons “técnicos”, bons “padrinhos” e bons “jogadores” que podem, a qualquer momento, fazer parte da composição do tabuleiro da sucessão municipal de Palmas, cada um na posição em que rende mais, podendo transformar o céu de brigadeiro vivido pelo Palácio Araguaia em um voo turbulento.

 

Dependendo de como entrarem, do tamanho de duas forças e, principalmente, se entrarem unidos, seja ao palácio Araguaia, seja a uma candidatura própria farão toda a diferença no andamento da partida.  estamos falando dos senadores Eduardo Gomes, que tem ao seu lado o maior partido do momento, o PL, do qual é presidente, com a maior fatia do Fundo eleitoral e do Horário Eleitoral Obrigatório de Rádio e TV, além de ter estado sempre entre os mais votados em todas as eleições que disputou na Capital, seja para vereador, deputado federal ou senador – com o adendo de ser, atualmente, o maior carreador de recursos federais para o Tocantins nos últimos quatro anos -, e de Dorinha Seabra, presidente estadual do União Brasil, também com excelentes fundo partidário e horário eleitoral, e que sempre teve seu principal nicho político em Palmas, de onde foi secretária da Educação - assim como do Estado – e sagrou-se, na eleição do ano passado, a senadora mais bem votada da história política da Capital.

 

Junto a esses “capitães”, podem se alinhar outros bons “jogadores”, como os deputados federais Eli Borges e Ricardo Ayres, além do deputado estadual Valdemar Jr., todos com lugares cativo à mesa de discussão sobre a eleição de Palmas.

 

 

 Deputados federais Eli Borges e Ricardo Ayres, e o do deputado estadual Valdemar Jr.,

 

Cada peça colocada no tabuleiro sucessório pode representar uma nova peça acrescentada em sentido contrário, assim como cada peça removida pode representar uma total reformulação. 

 

Não podemos esquecer que apenas ter o apoio do Palácio Araguaia não basta para se eleger o prefeito da Capital, principalmente se levarmos em conta o histórico de nenhum grupo palaciano jamais conseguiu ganhar a eleição para o Paço Municipal de Palmas.

 

Se a oposição vier unida em torno do nome certo, poderá, sim, criar problemas para as pretensões do grupo político da situação e ficar com uma das vagas no segundo turno.

 

 O certo é que a composição do tabuleiro sucessório ainda está em andamento e, apesar das peças já conhecidas, novidades podem ser acrescentadas, de acordo com o andamento político. Esta é apenas uma fotografia do momento, mas várias outras devem – e podem – ser acrescentadas até a definição final.

 

Até lá, estaremos com vocês.

 

Contem conosco!

Posted On Quinta, 09 Março 2023 12:48 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Eis que o maior colégio eleitoral do Tocantins terá seu maior e mais disputado pleito eleitoral em 2024. Não só pela importância de ter a maioria dos votos em um universo de mais de 200 mil eleitores – que pode decidir a eleição para o governo do Estado em 2026 – mas pelo momento histórico de estabilidade política e econômica pelo qual o Estado do Tocantins está passando, com a possibilidade de, finalmente, se estabelecer como uma unidade federativa importante e influente, com sua economia deslanchando, capitaneada pelo agronegócio, deixando de ser uma eterna “promessa”, e assumindo seu lugar de “celeiro” do Brasil.

 

Por isso, Palmas precisa de um gestor agregador, com visão de futuro, que cuide do povo, mas que, principalmente, seja um excelente administrador, capacitado, inteligente e honesto, sem ódio no coração e sem perseguição política como premissa.

 

Candidatos à Prefeitura de Palmas nas eleições de 2020

 

A “temporada de caça” a um nome que reúna essas características está aberta, não só entre a população, mas entre os partidos e grupos políticos, que sabem que, com a inevitável realização de um segundo turno, caso não haja um vencedor com 50% mais um dos votos do primeiro turno, todos os que colocarem seu nome para a avaliação do voto popular terão que encantar os eleitores com projetos, propostas ideias e, principalmente, caráter.

 

Por isso, o Observatório Político de O Paralelo 13 trabalhou durante todo o Carnaval, com inúmeros contatos pessoais e remotos com líderes dos partidos mais importantes, para trazer uma radiografia do atual cenário político da nossa Capital, Palmas.

 

Nossa primeira constatação é de que ainda faltam algumas peças para compor o tabuleiro sucessório da Capital e, independente de alguns nomes já trabalhados nos bastidores, ainda não há uma candidatura com cacife suficiente para colocar o pé na estrada em busca de apoio político e popular.

 

PECULIARIDADES

Palmas tem peculiaridades que a diferem dos demais municípios do Tocantins. Nossa Capital abriga 90% das emissoras de rádio e TV, que serão “cabeças de rede” na exibição do Horário Político Obrigatório, o que faz com que todos os concorrentes tenham, pelo menos, a chance de ir para o segundo turno contra o candidato mais votado e tentar reunir em torno de si os votos das demais candidaturas derrotadas sendo que, em Palmas, estão quase 50% dos votos de todo o Tocantins, o que torna essa possibilidade de reunião de votos um verdadeiro “laboratório” para uma candidatura majoritária em nível de Estado, e os resultados e divulgações de pesquisas eleitorais referentes ao pleito de Palmas refletem – e muito – positiva ou negativamente nos demais municípios, principalmente nos maiores colégios eleitorais.

 

Logo, uma candidatura própria de qualquer partido precisa ser extremamente bem planejada e estruturada, com fundo eleitora polpudo e tempo de sobra no horário eleitoral obrigatório de rádio e TV, além de ser encabeçada por um nome forte, que tenha infraestrutura pessoal e seja realmente bem quisto pela população, em especial, pelos eleitores.

 

Ou seja, uma candidatura em Palmas não é para amadores e não deve, jamais, ser uma aventura, uma experiência com os nomes, pois a abrangência de uma derrota extrapola os limites da Capital e pode inviabilizar voos maiores em um futuro próximo.

 

O EXEMPLO DIMAS

Um exemplo claro e próximo dessa necessidade de infraestrutura pessoal e partidária é a derrota de Ronaldo Dimas para o governo do Tocantins.  calcado na imagem de excelente administrador, capaz de dar uma nova cara para a segunda maior cidade e colégio eleitoral do Tocantins, Araguaína, sua candidatura ao governo do Estado naufragou por falta de unidade em seu grupo político, por decisões impostas “goela abaixo” e por ausência de infraestrutura partidária.

 

Ao concorrer com Wanderlei Barbosa, um candidato que tinha uma situação extremamente oposta, com um grupo político consolidado e uma frente partidária que lhe garantiu o maior tempo de rádio e TV, Dimas acabou relegado a uma votação pífia, enquanto o governador conseguiu sua reeleição com a maior votação proporcional da história do Tocantins. 

 

OS CONCORRENTES

O cenário atual da corrida sucessória na Capital reúne nomes de peso na política local e estadual, mas que ainda precisam reunir as características citadas acima, tendo como único e exclusivo foco a eleição para a prefeitura de Palmas.

 

Dentre esses nomes estão o da ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas e atual deputada estadual, Janad Valcari, uma política jovem, destemida, firme, corajosa e preparada, que está construindo os alicerces de sua candidatura à prefeitura, baseada em seu discurso de credibilidade para debater o futuro da Capital para os próximos anos. Outro que figura entre os candidatos é o deputado estadual Júnior Geo, também um político de carreira recente, mas que goza de credibilidade junto à população, com ênfase nos estudantes e professores, por conta da coerência de sua bandeira e de suas propostas, mas que ainda carece de um grupo político mais numeroso, caso queira chegar a um segundo turno. 

 

Carlos Amastha é outro nome que surge com naturalidade entre os candidatos possíveis à prefeitura da Capita. Ex-prefeito, Amastha é considerado um bom gestor e muito bom de marketing político, mas sem a formação de uma federação partidária dificilmente poderá chegar ao segundo turno. Para isso, já busca a formação de seu grupo político, desde que foi derrotado na eleição para o governo do Estado, assim como Ronaldo Dimas, em meio à turbulência durante sua campanha.

 

Há, ainda, nos bastidores políticos, articulações por parte do presidente do MDB estadual, Marcelo Miranda, visando a filiação do ex-senador Ataídes Oliveira à legenda. Caso a filiação se concretize, não está descartada a possibilidade de o MDB indicar Ataídes como seu candidato à prefeitura de Palmas, levando em consideração o fato do ex-senador sem um empresário bem-sucedido, com diversos negócios na área da construção civil da Capital, onde gera muitos empregos, além de ser um pioneiro e um político ficha limpa, tendo desenvolvido um trabalho respeitado no Senado Federal. 

 

OS “CABOS ELEITORAIS”

Prefeita Cinthia Ribeiro e o governador Wanderlei Barbosa

 

Outro componente que vai influir decisivamente na eleição do próximo prefeito de Palmas são os “cabos eleitorais”, que respondem pelos nomes de Wanderlei Barbosa e Cintia Ribeiro, governador do Tocantins e atual prefeita da Capital, respectivamente.

 

Ser candidato à prefeitura de Palmas com as bênçãos de qualquer um dos dois já garante meio caminho andado rumo ao segundo turno. Se tiver o apoio dos dois, o meio caminho percorrido será rumo à vitória, em primeiro ou segundo turnos. E isso vale para os candidatos que já estão com seus nomes no páreo ou para novos nomes que venham a surgir.

 

Ou seja, a participação de Wanderlei e de Cinthia na sucessão da Capital será decisivamente primordial.

 

Caso seus candidatos – ou candidato único - não seja uma imposição, vinda de cima para baixo, mas um nome trabalhado, avaliado e aceito pelas bases, a chance de vitória é real e concreta.

 

É óbvio que tanto Wanderlei Barbosa quanto Cinthia Ribeiro querem estar juntos ao próximo prefeito de Palmas, de olho nas eleições de 2026, já que nenhum dos dois pode ser candidato à reeleição em seus mandatos atuais, pois, como já adiantamos, o maior colégio eleitoral do Tocantins é decisivo para as pretensões de qualquer político ou grupo político que queira se manter em evidência e ser lembrado pelos eleitores.

 

Assim como é importante para o povo, Palmas é importante para os políticos.  que tal cada um tratar a nossa Capital de acordo com essa importância?

 

É o primeiro passo.... fica a dica!

 

 

Posted On Terça, 28 Fevereiro 2023 05:39 Escrito por

O Observatório Político de O Paralelo 13 recebeu o depoimento emocionado de uma servidora voluntária do Abrigo João XXIII, relatando que “os últimos onze moradores do Abrigo estão com seus dias contados”. A situação é desesperadora, segundo ela. Isso acontece por falta de recursos e doações por parte da sociedade portuense

 

Por Edson Rodrigues

 

Depois desse relato, uma senhora reforçou a situação de abandono do Abrigo João XXIII, e fez um apelo para que O Paralelo 13 inicie uma corrente para evitar o fechamento definitivo da instituição e a distribuição de seus últimos 11 moradores por outros abrigos do Estado.

 

HISTÓRICO

 

Conhecido como “Abrigo dos Velhos”, o importante casarão foi sede do Correio e depois serviu durante muito tempo como Hospital. Situa-se na Rua Josué Negre, próximo à Catedral Nossa Senhora das Mercês. O Abrigo João XXIII é administrado pela Sociedade São Vicente de Paula, mas desde a morte da saudosa Dona Messias, a instituição deixou de agir com a devida atenção para com o Abrigo.

 

Há algum tempo, a administração passou para a seccional de Palmas, que tem compromissos com outras instituições da Capital e de outras cidades do Estado e, a sede de Porto Nacional se transformou em um problema para São Vicente de Paula, por conta de ações trabalhistas de antigos e atuais funcionários.

 

O prédio está em constante manutenção, mas na pior aplicação da palavra, pois, sem o apoio dos representantes portuenses no Legislativo Estadual, no Congresso Nacional e muito menos dos governadores, o teto do casarão está caindo, as instalações elétricas e hidráulicas estão comprometidas e não houve outra opção senão fechar o Abrigo e transferir os moradores para um prédio no Setor dos Ipês. À época, eram muitos, mas tirando os onze restantes, todos foram morar melhor, com Deus.

 

NECESSIDADES URGENTES

 

A prefeitura de Porto Nacional, é verdade, vem fazendo, mesmo que timidamente, a sua parte, fornecendo funcionários da área da saúde, cozinheiros, serviços gerais, pagando as contas de energia e de água. Mesmo assim, o Abrigo está carente de médico, enfermeiros, medicamentos, fisioterapeutas, nutricionistas e, principalmente, itens de alimentação para café da manhã, almoço e janta, instalações adequadas às demandas, com ventilação, banheiros e acomodações adequadas, principalmente porque o prédio onde estão os internos foi cedido em caráter provisório. Mas, o que falta, mesmo, ao Abrigo, é mais amor por parte de todos os envolvidos.

 

APELO POR UMA AÇAO HUMANINTÁRIA

 

É por isso que O Paralelo 13 vem fazer este apelo por uma ação humanitária, com o coração à frente de tudo, sob as bênçãos de Jesus Cristo, por parte de uma grande frente social, encabeçada pelos nossos representantes políticos em todas as esferas de Poder – e eles não são poucos nem estão incapacitados -, em especial ao nosso governador curraleiro, Wanderlei Barbosa, que é filho de Porto Nacional e cresceu vendo esta importante – e histórica - entidade em seu auge, para que mobilizem a sociedade por um pacto de solidariedade, tendo como beneficiário o Abrigo João XXIII.

 

Que seja feita uma reforma nas instalações físicas e na estrutura administrativa do Abrigo, resgatando a dignidade dos homens e mulheres que necessitam desse apoio na última fase de suas vidas, lembrando que, um dia, poderemos ser qualquer um de nós a precisar de um abrigo quando nossas forças estiverem escassas.

 

 

As pessoas atendidas pelo Abrigo João XXIII representam o nosso passado e, dar uma atenção a elas neste momento de necessidade extrema é mostrar que temos respeito e reconhecimento pelo passado e pela nossa história, assim como pela humanidade, pelas famílias e por toda a sociedade portuense. E tudo no Abrigo João XXIII é necessário em caráter de urgência. 

 

Que nosso governador Wanderlei Barbosa determine que a secretaria estadual de Ação Social venha a Porto Nacional, se inteire da situação do Abrigo e assuma a frente dessa mobilização emergencial e, junto com nossos deputados estaduais, federais, senadores e todos os homens públicos que tenham vínculos com a cidade de Porto Nacional, inclusive os que nada fizeram durante os últimos anos, percebam que nunca é tarde para fazer o bem e corrigir aquilo que deveria estar na pauta de prioridades de cada um.

 

À SOCIEDADE PORTUENSE 

 

Este apelo também é dirigido à sociedade portuense, para que estanque essa vergonha que é ter um Abrigo histórico em sua cidade, mas que não recebe a atenção devida daqueles que, inclusive, já tiveram parentes, amigos e familiares atendidos pela entidade.  

 

Associações classistas, Maçonaria, Rotary Clube, Lyons Clube, Igrejas de todas as vertentes religiosas, Câmara Municipal, prefeitura, é hora de todos tirarem as máscaras de seus rostos e admitir que muito pode, ainda, ser feito não só pelo Abrigo João XXIII, mas pelo Tia Angelina, também, evitando que a humilhação se espalhe por todos os cantos da cidade que tinha duas instituições valorosas e as deixou morrer, lentamente, assim como os seus assistidos.

 

 

Está lançado o desafio.  Que todos os citados neste editorial coloquem a mão na consciência e se unam para este resgate histórico, social e humano.

 

Porto Nacional – e seus representantes – pode fazer melhor pelo Abrigo João XXIII.

 

Que Jesus abençoe todos os corações.

 

Posted On Segunda, 27 Fevereiro 2023 06:41 Escrito por

Ao todo, são disponibilizadas 5.164 vagas para educação básica e educação básica indígena em todo o Estado; inscrições iniciam em 13 de fevereiro

 

Por Angélica Lima

 

O Governo do Estado do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Administração (Secad) e da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realizará o concurso público para provimento de vagas do cargo de professor da educação básica. O edital completo será publicado na edição do Diário Oficial do Estado do Tocantins (DOE/TO), desta quinta-feira, 9 de fevereiro.

 

O certame será dividido em dois editais. O primeiro, 001/2023, trará informações e procedimentos sobre como pleitear as vagas para professor regente, coordenador pedagógico e orientador educacional. Já o edital 002/2023 traz conteúdo explicativo de como concorrer ao cargo de professor regente na educação indígena.

 

A presidente da comissão do certame, Maria Luiza Aguiar, informa que serão ofertadas 5.164 vagas sendo distribuídas entre os seguintes cargos: 4.508 para professor regente; 249 para coordenador pedagógico; 264 para orientador educacional, todos para educação básica e 143 para professor da educação básica na educação indígena. As vagas atenderão 137 municípios do Estado, com exceção de Monte Santo e Chapada da Areia, que ainda não possuem escolas estaduais.

 

O governador Wanderlei Barbosa destaca a realização do certame como um ato de manutenção do desenvolvimento social tocantinense. “A educação é base para uma sociedade sólida e justa. Esse certame consolida todos os nossos esforços para garantir, inclusive, os direitos dos servidores como também a qualidade da educação do nosso Estado, que será fortalecida”, declara.

 

Para o secretário de Estado da Administração, Paulo César Benfica Filho, a realização do concurso é uma ação que demonstra o compromisso da atual gestão com o aperfeiçoamento dos serviços ofertados à população, além da preocupação com os povos originários. “Investir em educação é ato basilar para a manutenção de uma sociedade com equidade. Este certame é o início de um ciclo de concursos, que marcará um período de transformação na gestão pública do Tocantins”, pontua Paulo César Benfica.

 

O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, ressalta que o concurso é essencial para a manutenção da qualidade da educação promovida pelo Estado. “O edital foi elaborado para preencher as lacunas existentes de forma que os professores possam atuar em sua área de formação, o que trará melhores resultados na aprendizagem dos estudantes e nos indicadores educacionais do Tocantins”, afirma.

 

A empresa responsável pelo concurso será a Fundação Getúlio Vargas, contratada pelo Governo do Tocantins por meio do Contrato nº 369/2022/GEGEC/SECAD, de 23 de dezembro de 2022.

 

Etapas do certame

 

O período de inscrições será de 13 de fevereiro de 2023 a 16 de março de 2023. As provas estão agendadas para o dia 11 de junho de 2023. Vale destacar que os candidatos às vagas para o exercício da função de professor regente, na educação indígena, terão isenção na taxa de inscrição.

 

O concurso será realizado em uma única etapa de execução com duas fases. Sendo a primeira, de exame de habilidades e conhecimentos aferidos por meio de aplicação de provas objetivas e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório; e a segunda, de avaliação de títulos, de caráter unicamente classificatório.

 

As provas serão realizadas em sete municípios tocantinenses: Araguaína, Araguatins, Arraias, Gurupi, Miracema do Tocantins, Palmas e Paraíso do Tocantins.
A remuneração inicial prevista para o professor da educação básica é de R$ 4.826,20. O último concurso para provimento de cargos para professores na educação estadual ocorreu em 2009 e ofertou 2.192 vagas.

 

O Edital completo poderá ser acessado pelo Diário Oficial do Estado do Tocantins e no site da Fundação Getúlio Vargas, após a publicação do DOE desta quinta-feira, 9, no endereço https://conhecimento.fgv.br/concursos/secad.to.

 

Vagas

 

Ao todo, o certame ofertará 5.164 vagas que serão assim distribuídas:

 

- 4.508 vagas para professor regente;

 

- 249 vagas para coordenador pedagógico;

 

- 264 vagas para orientador educacional, todos para educação básica;

 

- 143 vagas para professor da educação básica na educação indígena.

 

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Posted On Quinta, 09 Fevereiro 2023 14:11 Escrito por

Apesar de discretos, já se pode ouvir o rufar dos tambores da sucessão municipal de Palmas.  E eles vêm com diversos “repiques”, mostrando que o toque da bateria pode ter várias nuances diferentes e que cada instrumento dessa percussão deseja fazer um solo e se destacar entre os demais.

 

Por Edson Rodrigues

 

Claro que estamos falando das diversas possibilidades de candidatura que podem surgir, nestes quase um ano e meio que teremos até a realização das convenções partidárias visando o pleito municipal.

 

A “pergunta do milhão” é qual desses candidatos será agraciado com o apoio do governador Wanderlei Barbosa e do grupo político palaciano?

 

Governador Wanderlei Barbosa

 

Na Assembleia Legislativa, o governador deixou que cada um dos candidatos fizesse o seu trabalho e, dentre os quatro ou cinco pretendentes, Amélio Cayres sagrou-se vencedor, obtendo o voto do maior número de deputados estaduais.  A atuação do governador foi apenas para apaziguar o ambiente e selar a paz entre os concorrentes, sem a mínima tentativa de “enfiar goela abaixo” qualquer candidato que fosse, haja vista sua forma de atuação em toda a sua vida pública.

 

Ante a atuação de Wanderlei Barbosa de interferir o mínimo possível na eleição da Mesa-diretora da ALETO, Amélio Cayres terminou eleito por unanimidade, sem controvérsias ou problemas de qualquer ordem durante o pleito.

 

EXECUTIVO DA CAPITAL

Enquanto isso, não se discute a liderança absoluta de Wanderlei Barbosa no território eleitoral palmense, onde já foi vereador por vários mandatos, presidente da Câmara Municipal por dois mandatos, deputado estadual por vários mandatos – sempre como representante de Palmas – vice-governador e governador reeleito, sem contar com seus familiares, também eleitos por Palmas, como seu filho, deputado estadual Léo Barbosa, seu irmão, Marilon Barbosa, vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, e seu pai, Fenelon Barbosa, primeiro prefeito de Palmas, e sua mãe, a saudosa Dona Maria Rosa, que tanto fez pelos mais necessitados, criando um programa de distribuição de cestas de material de construção e lotes subsidiados, garantindo um teto sobre várias famílias pioneiras.

 

Ou seja, o capital político de Wanderlei Barbosa em Palmas é enorme e tanto seus consanguíneos quanto seus companheiros e apoiadores, podem se candidatar à prefeito em 2024 com o apoio do governador e seu grupo político, tendo-o como o melhor “cabo eleitoral” possível.

 

OUTROS NOMES E O SEGUNDO TURNO

 Quem poderá ser o candidato a prefeitura de Palmas com o apoio do Palácio 

 

Palmas já ultrapassou a marca dos 200 mil eleitores, o que garante um segundo turno caso nenhum candidato consiga 50% mais um dos votos válidos. Trocando em miúdos, o “jogo” terá que ser jogado com maestria por todos os que pretendem sentar na cadeira mais importante do Paço Municipal, sempre de olho em uma união de forças no segundo turno, o que pode significar “caminhar sobre ovos calçado de chuteiras”, sem poder quebrar nenhum.

 

E, dentre todos os possíveis nomes para a disputa da prefeitura de Palmas, podem se destacar o nome do ex-prefeito, Carlos Amastha, como um dos poucos não ligados nem à influência da prefeita, Cinthia Ribeiro, nem ao grupo do Palácio Araguaia.  Dos demais possíveis candidatos, todos têm essas ligações, seja com o Paço Municipal, seja com o Palácio Araguaia, como as deputadas estaduais Janad Valcari, e Vanda Monteiro, e os deputados estaduais Léo Barbosa e Valdemar Jr.

 

Todos possuem liderança política no colégio eleitoral da Capital e estão muito bem preparados para debater o futuro de Palmas pelos próximos quatro anos, a partir de janeiro de 2025. 

 

CINTHIA RIBEIRO: GESTÃO DE CONCEITO

Outro ponto importantíssimo a ser colocado no debate da sucessão municipal de Palmas é a prefeita Cinthia Ribeiro que, com o apoio dos deputados federais e senadores, com destaque para Eduardo Gomes, líder absoluto em repasse de recursos federais para as atuais gestões dos 139 municípios, Cinthia vem desenvolvendo uma gestão de conceito, sem nenhum escândalo por atos não republicanos, muitas obras, muita ação social, muito equilíbrio e responsabilidade e que vem, nos últimos quinze dias, movimentando, politicamente, as pedras no seu tabuleiro de auxiliares, dando a entender que prepara seu futuro político e que vai, sim, colocar suas “fichas” em jogo na sucessão municipal.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 vem acompanhando essa nova composição no quadro de auxiliares da prefeitura de Palmas e já consegue identificar sinais claros e fortes de que Cinthia Ribeiro terá um candidato ou candidata que levará os bônus de sua gestão para usar na campanha eleitoral palmense, levando-se em conta que, apesar da ótima gestão, Cinthia precisa melhorar muito a sua atuação política, e tem, praticamente, um ano e meio para consolidar seu grupo de apoio.

 

O que não se pode descartar em hipótese alguma, é a possibilidade de uma candidatura conjunta, que leve o apoio tanto da prefeita de Palmas como do Palácio Araguaia, mas isso é uma coisa ainda para o futuro, e que precisa ser muito bem alinhavada.

 

Obviamente, como a política é uma arte dinâmica e cheia de reviravoltas, outros nomes podem surgir nesse um ano e meio de articulações que estarão a mil por hora nos bastidores políticos de Palmas, inclusive com a possibilidade de fusão entre bons nomes, que devem estar preparados para os efeitos nocivos das federações partidárias, que sempre impõem, de cima para baixo, como o partido deve se comportar nas províncias, mesmo sem conhecer a realidade de cada uma delas.

 

O certo é que o Tocantins tem suas peculiaridades eleitorais e os nossos políticos já se mostraram capazes de “se virar nos trinta” para buscar linhas de atuação que façam prevalecer suas qualidades.

 

Vamos dar tempo ao tempo!

 

 

 

Posted On Terça, 07 Fevereiro 2023 04:15 Escrito por
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