Por Edson Rodrigues
O Paralelo 13 está há 32 anos no mercado da comunicação, sempre com muito orgulho de ter o mesmo CNPJ e no mesmo endereço, em Porto Nacional, Capital da Cultura Tocantinense, sem jamais ter mudado ponto ou vírgula em sua linha editorial, sempre séria, ética e compromissada com a verdade, servindo ao povo tocantinense como um Norte em suas análises políticas e editoriais com os principais assuntos em voga.
Jamais desrespeitamos instituições, governos, veículos coirmãos, muito menos a população, nossos leitores, que são o principal motivo da nossa existência.
É justamente pelos motivos acima que escrevo este editorial pois, a partir de agora, seremos ainda mais duros no trato com a ladroagem e a politicagem. Não nos cercearemos ao direito de “dar nome aos bois” e “contar o santo e o milagre”.
Chega de esperar que os políticos mal intencionados tenham algum senso de consciência e parem de prejudicar o povo. Vamos nos valer de uma citação do século 18 para apontar a situação do século 21, ou seja, lá se vão três séculos, 300 anos, e alguns políticos, simplesmente, não mudam.
OS LADRÕES DE VOLTAIRE
Circulam na internet textos e vídeos que atribuem ao filósofo francês Voltaire (François-Marie Arouet -1694 –1778) a distinção entre dois tipos de ladrões. É um pouco difícil que o texto seja mesmo de Voltaire, mas sua ambientação, no século 18, é autêntica e hoje, 300 anos depois, continua atualíssima.
Diz Voltaire: “na vida, existem dois tipos de ladrões: o ladrão comum: é aquele que rouba o seu dinheiro, a sua carteira, o seu relógio, o seu cavalo, etc… e o ladrão político, que é aquele que rouba o seu futuro, os seus sonhos, o seu conhecimento, o seu salário, a sua educação, a sua saúde, as suas forças, o seu sorriso, etc…
A grande diferença entre estes dois tipos de ladrões, é que o ladrão comum te escolhe para roubar os seus bens; enquanto o ladrão político é você que o escolhe, para ele te roubar…
A outra grande diferença, não menos importante, é que o ladrão comum é procurado pela polícia, enquanto o ladrão político é geralmente protegido pela polícia.
Pense bem, antes de escolher o ‘seu ladrão’”.
A SITUAÇÃO BRASILEIRA
A indignação com os políticos brasileiros é justificável e saudável. A qualidade da maioria deles está abaixo da crítica. Precisamos de uma reforma no sistema partidário e eleitoral. O atual sistema atrai desonestos – tanto no sentido intelectual quanto material – e afugenta os honestos. Para que essa reforma aconteça, os políticos precisarão ter certeza de que não se reelegerão, se a continuarem bloqueando – ao contrário do que sentem hoje. E isso cabe somente aos eleitores.
O PARALELO 13
É baseado em nossos princípios éticos e profissionais que, a partir de hoje, O Paralelo 13 não tem nenhum interesse em veicular nenhum anúncio institucional de nenhuma municipalidade e de forma irrevogável.
Essa medida é para que nossa linha editorial fique livre para fazer as análises políticas da forma com que anunciamos acima, evitando “contaminações”, “interferências” ou qualquer tipo de parcialidade, sem nenhuma compaixão para com os corruptos e sem informações nas entrelinhas, indo direto ao fato e aos autores.
SEM COMPAIXÃO
Em respeito à nossa história e pela nossa sobrevivência como veículo de comunicação sério e respeitoso, em nossas duas versões, impresso e online, a partir de agora agiremos sem compaixão com políticos desonestos.
Queremos ser cristalinos em nossas análises políticas, em nossas informações, mantendo nossas fontes e levando ao conhecimento do público tudo o que for do interesse da coletividade. Principalmente as maracutaias na calada da noite ou em plena luz do dia, os acordos espúrios e as negociatas, que só prejudicam o já tão sofrido povo tocantinense, que neste momento precisa de apoio do poder público no enfrentamento à essa pandemia e, não, que metam a mão nos seus bolsos.
Muitos já perderam entes queridos e outros milhares estão preocupados com casos na família. É a esses cidadãos que O Paralelo 13 quer juntar seu inconformismo e sua sede de Justiça, para que a faxina seja realmente feita na classe política, baseada em informações genuínas, verdadeiras e confiáveis, vamos juntos, nós e o povo, formatar os melhores votos possíveis em 15 de novembro.
Estamos juntos!
Deixamos, já, aqui, o nosso muito obrigado aos nossos leitores pela compreensão.
Edson Rodrigues
Diretor-presidente