Os serviços lotéricos no Estado serão estruturados pelo Programa de Parcerias e Investimentos do Tocantins (PPI Tocantins)
Com Assessoria
O Governo do Tocantins, por meio das secretarias de Parcerias e Investimentos e Extraordinária de Parcerias Público-Privadas, protocolou, na Assembleia Legislativa do Tocantins, o Projeto de Lei (PL) nº 8 de 23 de março de 2022.
O PL nº8 prevê autorização para o Poder Executivo Estadual instituir e explorar os serviços lotéricos no Tocantins mediante concessão a pessoa jurídica ou a consórcio de empresas. Em mensagem enviada à Assembleia, o governador Wanderlei Barbosa ressaltou a importância do projeto. “é uma importante fonte de recursos para a economia estadual, gerando montantes que possam ser destinados à implementação de políticas públicas nas áreas de esporte, infraestrutura hospitalar, infraestrutura rodoviária estadual, de tecnologia da informação e serviços relacionados à estruturação de projetos do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI Tocantins)”.
A exploração de modalidades lotéricas já foi definida pela legislação federal, devendo a captação de apostas e venda de bilhetes, em meio físico ou virtual, ser efetuada a pessoa maior, capaz e dentro dos limites do território estadual, como explicou o secretário de Parcerias e Investimentos, José Humberto Pereira Muniz Filho. “São as chamadas Loteria Tradicional, Loteria de Prognósticos, Loteria Instantânea e Loteria de Quota Fixa, que ainda em 2020, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a competência material dos estados à exploração desses serviços. A apresentação desse projeto hoje é resultado do trabalho da equipe da Secretaria de Parcerias e Investimentos que começou já faz algum tempo. Com base nesses estudos, o governador Wanderlei Barbosa entendeu os benefícios financeiros e sociais que a concessão desse serviço irá trazer para o Tocantins”, concluiu.
Com os estudos técnicos realizados, estima-se que o projeto possa gerar 1000 empregos diretos e indiretos a partir de pontos de venda nos 139 municípios, com incremento de receita para o Estado de R$ 10 milhões/ano.
O secretário Extraordinário de Parcerias Público-Privadas, Ricardo Ayres, que em 2020, enquanto deputado, chegou a apresentar projeto parecido que propunha a criação da Loteria Estadual do Tocantins, destacou o potencial desenvolvimento social e econômico a partir da exploração desse serviço. “Iniciativas como essa não podem esperar muito tempo para serem implementadas. Os números mostram os benefícios que nossa população irá ter com a geração de novos empregos e aplicação dos recursos nas áreas primordiais do Governo. No Projeto de Lei nº 8 já protocolado na Assembleia, nós já solicitamos urgência na apreciação e votação pelos deputados” frisou.
Para finalizar, não podemos deixar de falar na candidatura de Paulo Sardinha Mourão, do PT, com apoio de Luiz Inácio Lula da Silva e um grande apelo popular. Mourão, por enquanto, é o único candidato 100% confirmado no pleito de outubro próximo.
Por Edson Rodrigues
Ex-prefeito de Porto Nacional, ex-deputado federal e ex-deputado estadual, Paulo Mourão é considerado um dos melhores gestores da história política portuense, na qual mostrou eficiência, entendimento das demandas populares e teve todas as suas contas aprovadas sem ressalvas pelos órgãos fiscalizadores.
Ex´-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão e o ex-presidente Lula
Seu maior obstáculo em relação à eleição de dois de outubro é seu partido, historicamente sem musculatura e representatividade política no Tocantins, o que não lhe proporciona uma estrutura capaz de fazer frente às outras duas candidaturas que se contrapõem à dele.
Outro fato interno do PT que acabou por ofuscar a candidatura de Paulo Mourão ao governo do Estado, foi a orientação do diretório nacional da legenda para que seja dado apoio á candidatura da Kátia Abreu à reeleição para o Senado. Kátia, hoje, está no grupo político do Palácio Araguaia.
Se a candidatura de Mourão ainda não decolou, pode ser que as convenções partidárias e até uma provável vinda de Lula ao Tocantins no início da campanha, dêem uma novo ânimo na militância petista e Paulo Mourão possa “fazer algum barulho” no pleito de outubro.
LAUREZ MOUREIRA
A candidatura do ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, a se avaliar pelas “peripécias” do ex-deputado estadual e ex-deputado federal nos últimos tempos, tem cara, cor, jeito e estrutura de candidatura fake. Laurez já transitou em todos os grupos políticos possíveis e, hoje, está “nos braços” de Wanderlei Barbosa.
Mais “desconfiável”, ainda, que a candidatura de Laurez, é a de Siqueira Jr., filho do ex-governador José Wilson Siqueira Campos. Para se ter ideia, o pré-candidato foi anunciado em Goiânia, não teve sequer a coragem de fazê-lo no Tocantins, onde é encarada como uma piada de mau gosto. A postura inicial de Siqueira Jr. Era a de “lobo mal”. Hoje, já é de “chapeuzinho vermelho”.
Assim como a candidatura de Laurez, a postulação de Siqueira Jr. Dispensa comentários e não valem o tempo gasto para escrever um bom texto.
ELEIÇÃO PEBLISCITÁRIA?
Desta forma, caso a candidatura de Paulo Mourão, pelo PT, não decole e as intenções de voto a ele não chegarem aos 10 pontos percentuais nas pesquisas, as eleições para o governo do Tocantins podem se tornar eleições plebiscitárias, ou seja, será uma questão de dizer sim ou não à continuidade de Wanderlei Barbosa no comando do Palácio Araguaia.
Em uma eleição em que podemos ir, pela primeira vez, para um segundo turno, entre Wanderlei Barbosa e Ronaldo Dimas, ganhará quem errar menos durante a campanha.
Por enquanto, o que sabemos é isso!
O presidente estadual do Podemos, Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína por dois mandatos, elegeu seu sucessor e a maioria absoluta da Câmara Municipal, depois de transformar a Capital do Boi Gordo em uma grande “metrópole”. Desde que deixou a prefeitura, Dimas é pré-candidato ao governo do Estado.
Por Edson Rodrigues
Desde então, Dimas tem demonstrado estar preparado para administrar o Tocantins e fazer uma gestão de conceito. Para isso já percorreu dezenas de municípios, realizando reuniões com as lideranças locais e regionais, discutindo demandas e proposituras.
Politicamente, Dimas é o primeiro nome a se colocar como postulante ao governo do Estado, mas isso não significa que seja o nome mais forte ou de maior credibilidade. Dimas sofre com uma escolha precipitada de companheiros que acabaram o deixando “sozinho na campina”, preferindo se aliar a nomes mais fortes e a grupos políticos de maior “peso”.
Ele já esteve ao lado do clã dos Abreu, leia-se Kátia, Irajá e Edson Tabocão, com o ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, mas foi abandonado por todos, mesmo depois de percorrer diversos municípios do Norte do Tocantins, em especial da região do Bico do Papagaio.
Hoje, todos os seus ex-aliados estão aninhados no Palácio Araguaia, no grupo de apoio ao seu principal adversário, o governador Wanderlei Barbosa, local para onde correram após o afastamento de Mauro Carlesse da titularidade.
Desde então, Dimas tinha ficado a ver navios, mas acabou “resgatado” pelo senador Eduardo Gomes, líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional e campeão no envio de recursos para os 139 municípios e para o governo do Estado do Tocantins, tanto na gestão de Mauro Carlesse quanto na atual, de Wanderlei Barbosa. O próprio Gomes vinha dando a entender que poderia ser candidato ao governo e virou o “objeto de desejo” da maioria dos prefeitos e lideranças políticas regionais.
Deputado Thiago Dima Senador Edardo Gomes, Ronaldo Dimas e o prefeito de Araguaína Wagner Rodrigues
Essa expectativa de Eduardo Gomes candidato ao governo vinha fazendo brilhar os olhos de seus correligionários há tempos, mas Gomes acabou com o sonho ao afirmar, em uma reunião política em um município do Norte do Estado, que apoiaria a candidatura de Ronaldo Dimas. Até hoje, Gomes não afirmou nem aos seus companheiros mais próximos que não será candidato ao governo em dois de outubro, o que deixa uma ponta de esperança em todos.
O certo é que Ronaldo Dimas terá 90 dias para fazer sua candidatura decolar rumo ao Palácio Araguaia. Para isso, deve voltar a percorrer o Estado, agora, junto com o senador Eduardo Gomes, que vai assumir o papel de padrinho da sua candidatura, para que, quando as convenções partidárias chegarem, Dimas esteja familiarizado com os prefeitos, vereadores e lideranças políticas da base de apoio a Eduardo Gomes, e tentar fazer valer o apadrinhamento, convencendo-os de que não “dará pra trás” em relação ao seu benfeitor.
MAURO CARLESSE
Ex-governador Mauro Carlesse e Dimas
Ronaldo Dimas também terá em sua chapa proporcional a presença de Mauro Carlesse, governador afastado pelo STJ por suspeita de corrupção, e que fez a escolha certa ao renunciar e aumentar suas chances de defesa, ante o processo no ST J, e preservar sua elegibilidade e direitos políticos. Mesmo assim, Carlesse é a pessoa à qual Dimas gravou vídeos fazendo acusações, inclusive afirmando que Wanderlei Barbosa seria “farinha do mesmo saco”, o que configura mais um desafio a ser enfrentado para tentar convencer os eleitores de sua sinceridade política.
MDB
Apesar das especulações de que estaria “de malas prontas” rumo a uma filiação ao MDB para ser candidato ao governo, nosso Observatório Político detectou que Dimas já está decidido a se filiar no PL, do presidente Jair Bolsonaro, assim como seu padrinho, senador Eduardo Gomes, que deve se filiar no primeiro dia do mês de abril.
Enquanto isso, Marcelo Miranda, presidente estadual do MDB, tem se mostrado afinado com Eduardo Gomes em torno de uma candidatura ao Senado, que traria sua esposa, deputada federal Dulce Miranda, como candidata a vice-governadora, na chapa de Ronaldo Dimas.
Como toda especulação a cerca da eleição de dois de outubro, esse posicionamento de Marcelo e Dulce Miranda só deve ser confirmado em maio. Até lá, Dulce permanece candidata à reeleição. Mesmo assim, as movimentações dão conta de que o MDB tem tudo para seguir com Ronaldo Dimas.
CINTHIA RIBEIRO
Prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro
Já a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, uma gestora que mostrou ter luz própria e que é uma das mais bem avaliadas prefeitas de capital do País, faz valer a sua autoridade como a escolhida pelo maior colégio eleitoral do Tocantins, com mais de 200 mil eleitores, e deve se manter distante de Ronaldo Dimas, mesmo sendo apadrinhada por Eduardo Gomes, mesmo padrinho político de Dimas.
Isso ocorre porque Cinthia, quando candidata à reeleição, recebeu de Dimas nada menos que o desprezo e o confronto. Após uma reunião, na época, Dimas optou por lançar a candidatura de Alan Barbiero, pelo Podemos. Não contente com isso, Dimas ainda foi á imprensa criticar a gestão de Cinthia Ribeiro, após a prefeita da Capital ter tomado a acertada decisão de fechar boates, bares e estabelecimentos comerciais não essências na época do pico da pandemia de covid-19, além de alardear, também via imprensa, o atraso no pagamento do IPTU de um lote, em Araguaína, associado ao nome de Cinthia, mas que, na verdade, pertencia à primeira esposa do saudoso senador João Ribeiro.
Essas atitudes e a fama de arrogante e ingrato, são os principais empecilhos grudados na figura de Ronaldo Dimas e que precisam ser sanados antes das convenções partidárias.
O governador Wanderlei Barbosa tem a máquina governamental a seu favor, mesmo sem a possibilidade de nomear mais ninguém a partir do dia dois de abril, a caneta na mão sempre é muito bem-vinda em tempos de disputa por espaço.
Por Edson Rodrigues
Wanderlei Barbosa tem sabido tirar o máximo de proveito dessa sua primeira estada à frente do Executivo Estadual e, mesmo à época da interinidade, soube cativar os servidores estaduais, colocando direitos trabalhistas em dia, progressões retroativas, promoções e outros benefícios previstos em Lei, abriu as portas do Palácio Araguaia ao povo e à classe política, com tratamento VIP para os deputados estaduais, formando uma base sólida na Assembleia legislativa, entre 19 e 21 dos 24 parlamentares, promoveu o pagamento integral das emendas, deu prosseguimento às obras de maior importância, como o novo Hospital de Gurupi, a nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, o novo Hospital de Araguaína e entrega de milhares de títulos de propriedade de terras urbanas e rurais em vários municípios, com destaque para Porto Nacional e Araguaína.
Agora governador de fato e de direito, Wanderlei Barbosa vem mantendo o pagamento da folha dos servidores em dia, tem dinheiro em caixa para, assim que passar o período chuvoso, iniciar a recuperação das rodovias estaduais, e tem se mostrado muito preparado para permanecer por mais quatro anos à frente da administração do Tocantins.
POLITICA
Politicamente, Wanderlei terá que assumir o comando do leme da embarcação que leva o seu grupo político, sem chances de terceirizar esse comando, sob pena de ficar desacreditado e ver sua embarcação virar um Titanic político. São muitas vertentes participando do dia a dia do Palácio Araguaia, com muitos “chefetes” mandões, o que cria conflito de interesses, mas, por enquanto, nada fora do normal ou do aceitável.
Wanderlei recene faixa de governador do deputado Antonio Andrade
Mesmo assim, a formação das chapas proporcionais deve passar por alguma turbulência se não houver pulso forte de Wanderlei. Caso deixe a coisa correr solta, as possibilidades do caldo desandar ainda nesta semana que se inicia, são fortes, pois, trabalhando com números máximos, seriam 22 os deputados estaduais na base de apoio a Wanderlei, cada um com seu território a ser demarcado em busca da máscara de oxigênio para a tentativa de sobrevivência política via reeleição ou via eleição para deputado federal.
Paralelamente, Wanderlei não pode descuidar da máquina administrativa, principalmente na área da Saúde e na questão da manutenção do pagamento dos servidores em dia, sob risco de ter sua popularidade abalada.
Sobre a candidatura a vice, senador e deputado federal, será uma questão a ser deixada para as convenções partidárias. O momento atual é para se falar em filiação, já que o dia dois de abril está próximo e os ritos da Justiça Eleitoral devem ser cumpridos a risca.
Mas, de qualquer maneira, Wanderlei tm, sim, algumas questões problemáticas a serem resolvidas antes das convenções.
KÁTIA ABREU E OS DEPUTADOS ESTADUAIS
Ao fazer nossa explanação acerca das eleições para governador, estamos sempre batendo na tecla e sendo taxativos, sobre o fato de que quem errar menos tem mais chances de vitória e ser o próximo governador do Tocantins.
Empresário Edson Tabocão, Senador Irajá Abreu, governador Wanderlei Barbosa e Senadora Kátia Abreu
Wanderlei Barbosa tem o apoio da maioria esmagadora dos deputados estaduais, mas, dentre eles, pelo menos nove dos ouvidos pelo nosso Observatório Político, não aceitam apoiar em hipótese alguma a candidatura da senadora Kátia Abreu à reeleição, não têm a mínima intenção de dividir palanque com ela e pretendem fazer suas campanhas, se necessário for, totalmente dissociadas da imagem da senadora.
Entre todos os ouvidos, 90% deles apóiam, de forma declarada, a candidatura da deputada federal Dorinha Seabra ao Senado e, inclusive, já estiveram com a deputada federal e anunciaram suas intenções de apoiá-la.
Enquanto isso, Kátia e seu clã seguem cortejando Wanderlei Barbosa como se nada disse estivesse acontecendo.
Irajá Abreu, filho de Kátia e também senador, sempre foi um político avesso aos holofotes, é de pouca conversa e muita praticidade. Não entra em confusões, muito menos em conflitos políticos e já está praticamente com sua chapa de candidatos a deputado estadual praticamente formada, sem a presença de detentores de mandato, uma atitude que, de qualquer forma, não soa bem para os deputados estaduais da base política de Wanderlei Barbosa, pois os deixa fora de uma articulação mais ampla, próxima da cúpula de campanha.
Na verdade, isso acontece porque Irajá ainda está formando sua base de apoio para a eleição de 2026, enquanto Kátia precisa desta base funcionando já em outubro próximo, e constrói uma chapa com um candidato a reeleição como deputado federal, que é Vicentinho Jr.
PROBLEMAS E PARTIDOS
Eleitor e cabine de Votação
Wanderlei Barbosa vem como candidato á reeleição pelo Republicanos. Seu candidato a vice só será decidido na convenção. Mesmo assim, Barbosa precisa ter pulso firme e fazer muito malabarismo para costurar sua “colcha de retalhos” e a transformar em uma chapa forte e unida, pois contará com várias candidaturas a deputado estadual e federal em diversas chapas por diversos partidos, e isso não pode causar nenhum desgaste para chapa majoritária.
Mesmo assim, o maior problema de Wanderlei consiste em administrar as questões entre os deputados estaduais de sua base e a presença de Kátia Abreu na cúpula de sua campanha, e essa não pode ser uma decisão do tipo “vão-se os anéis, mas ficam os dedos” pois Kátia, sem o apoio dos deputados estaduais candidatos á reeleição, pode resolver dar um passo atrás e se candidatar a deputada federal.
Apenas dessa forma a paz estará selada e todos poderão focar no sucesso da candidatura à reeleição tanto de Wanderlei Barbosa quanto de seus aliados proporcionais.
O Jornal O Paralelo 13, por meio desta análise da conjuntura política atual do Tocantins, feita com seriedade e profissionalismo, traz aos nossos leitores uma “planta de valores” das duas principais candidaturas ao governo do Estado, que vão se digladiar pelo voto dos eleitores, no próximo dia dois de outubro, quando estarão em jogo as vagas de governador e vice, uma vaga para o Senado, oito para a Câmara Federal e 24 para a Assembleia Legislativa.
Por Edson Rodrigues
Será uma tarefa difícil, uma vez que se calcula na casa das centenas o emaranhado de candidatos de diversos partidos e ideologias políticas, agrupados em chapas, em uma eleição em que o voto não será vinculado, o que permitira que cada candidato “puxe a sardinha” para si, priorizando a própria eleição, em relação ao seu grupo político.
ELEIÇÃO MAJORITÁRIA
Nessas eleições majoritárias, para ser eleito, não precisa apenas ser um bom gestor ou muito popular. Os candidatos a governador, nesta eleição, vão precisar de muito mais que isso para ser eleito. Precisa ter um bom grupo político, um bom agrupamento de nomes concorrendo nas chapas proporcionais, candidatos ao Senado e a deputados que sejam puxadores de votos, além de um trabalho de marketing profissional, trânsito junto aos principais veículos de comunicação do Estado, um projeto de governo executável, ser ficha-limpa (sem nenhum tipo de envolvimento, muito menos suspeita em qualquer tipo de ato não republicano).
Só esses pré-requisitos já mostram que a eleição de outubro não será fácil para ninguém, nem para os dois nomes que se desgarram dos demais na disputa pelo governo. Os dois grupos políticos têm pontos positivos e negativos, mas são dois candidatos muito bem preparados para o embate eleitoral, que sabem que em três de outubro não haverá espaço para a chiadeira de falta de recursos e o mimimi tradicional dos derrotados. Ganha a eleição quem errar menos, pois os dois partem, praticamente, em igualdade de condições.
A contagem regressiva se inicia depois das convenções, em agosto. Até lá, todos devem seguir o ritual imposto pela Justiça Eleitoral, que exige que cada cidadão esteja em dia com a legislação, filiado a um partido até o dia dois de abril para garantir o registro de sua candidatura. Essa data, inclusive, é o prazo final para quem tem mandato, mas busca a reeleição por outro partido encontra e se filiar á nova legenda.
O Observatório Político de O Paralelo 13, faz, nas linhas seguintes, uma análise pormenorizada dos dois principais postulantes ao governo do Estado do Tocantins.