Na sessão desta terça-feira, 11, a Câmara de Palmas apresentou os membros da Bancada Empresarial, proposta pelo vereador Mauro Lacerda (PSB) e aprovou requerimento do vereador Filipe Martins (PSDB) para que o Executivo envie para a Casa Projeto de Lei que proíbe a concessionária prestadora de serviços de fornecimento de água de cobrar tarifa básica de consumo, ou de adotar práticas similares, no Município de Palmas.
Por Aline Gusmão
A Casa de Leis recebeu ainda a presença de empresários de bares e restaurantes da capital que manifestam para pedir a abertura de seus comércios no período noturno e receberam com bons olhos a criação da Bancada que tem a finalidade de discutir temas importantes como regulamentação de Leis, simplificação e redução de impostos, bem como financiamento e incentivos às empresas.
A presidente da Câmara, Professora Janad Valcari (PODE), agradeceu a presença dos empresários e disse apoiá-los. “Se dependesse de mim, não teria fechado um dia sequer. Eu sei o que é pagar imposto, pagar funcionário. Estou com as empresas fechadas e tive que demitir funcionários e meu coração partiu. E sei que vocês também passam por isso. Vocês sempre terão meu apoio”, afirmou.
Já Folha Filho (PATRIOTA) aproveitou a oportunidade para se defender da Nota de Repúdio feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Tocantins (Abrasel-TO) acerca do seu discurso na sessão anterior. “eu não disse em nenhum momento que bares e restaurante vendem drogas, mas não vou mudar meu pensamento sobre a abertura dos bares neste momento. As pesquisas mostram que bares e restaurantes têm alto risco de contágio. Na Escócia, os cientistas viram que o problema não é o lugar, mas o que as pessoas fazem lá, que é passar longos períodos sem máscara, dispensando gotículas no ar”, disse.
Taxa básica de consumo BRK
O requerimento do vereador Filipe Martins que pede ao Executivo o envio de Projeto de Lei que proíba a BRK Ambiental de cobrar a tarifa básica de consumo também repercutiu entre os parlamentares. O próprio Martins afirmou que o serviço prestado pela empresa não é de qualidade. “Essa empresa deveria tomar conta do lixo de Palmas, não da nossa água, porque é uma empresa lixo. Não preza pela saúde pública e vem causando vários transtornos ao nosso município e aos demais 138 municípios do estado”, comentou.
Márcio Reis (PSL) também reclamou da prestação de serviço. “Eu inclusive tenho um requerimento solicitando uma ótima qualidade de trabalho dessa empresa. Ela precisa olhar para nossa população diferente. Esse trabalho atinge todo o povo palmense”, afirmou.
Assim também Mauro Lacerda (PSB) disse apoiar os discursos anteriores. “Tem como fazer um trabalho voltado para a população, respeitando o povo palmense. Eu sou contra essa taxa de 80%, acho abusiva e temos que trabalhar para derrubar. Acredito que isto venha a ajudar também neste momento difícil, que o comércio não está aberto como um todo, nesse momento de pandemia, e se nos unirmos conseguimos fazer isto pela população”, analisou.
A professora Janad Valcari se manifestou no mesmo sentido. “Vocês sabiam que a BRK deve mais de R$29 milhões de impostos para nossa cidade e nos rouba todos os meses? Vou propor uma CPI em cima dessa concessão que foi feita por Decreto, sem passar por essa Casa e Câmara ficou muda. Agora aqui não tem esse negócio de calar, ou essa empresa respeita o povo ou vou achar um erro, porque eu vou procurar. Vou até a última instância para acabar com essa farra que tem aqui em palmas com essa empresa”
Foi o Tribunal Superior Eleitoral quem sentenciou: para derrotar Mauro Carlesse em suas aspirações políticas, terá que ser no voto
Por Edson Rodrigues
Carlesse e seu vice, Wanderlei Barbosa, venceram mais um obstáculo em suas pretensões políticas, ao ver o TSE acatar apenas de forma parcial – e por unanimidade – o recurso impetrado pelo Ministério Público Eleitoral que pedia a condenação dos dois e uma pena de inelegibilidade por cinco anos.
Na última análise política de O Paralelo 13 sobre o julgamento, trouxemos em primeira mão a informação, nos repassada por uma fonte de Brasília, quanto à decisão do relator em acatar apenas parcialmente a denúncia, e sugerir a pena de multa, sem a perda dos direitos políticos, a Carlesse e Barbosa. E foi exatamente o que aconteceu, ficando a multa estipulada em R$ 162 mil, e o voto do relator sendo acompanhado por todos os ministros, fechando um placar unânime de 7 a 0.
Os adversários políticos do Palácio Araguaia, que davam como certa a condenação e a inelegibilidade do governador e do seu vice, “deram com os burros n’água” e, agora, terão que criar estratégias, montar grupos políticos e articular dez vezes mais que imaginavam, para ter alguma chance de vitória.
"DEPOIS DO JULGAMENTO CARLESSE SERÁ OUTRO"
Também em nossa análise anterior, previmos, no caso da manutenção dos seus direitos políticos, Mauro Carlesse passaria a ser “outra pessoa” na condução do seu governo.
E ele será!
Plenário virtual com votação dos Ministros do TSE
Livre para dar seguimento em seu projeto político de governo, mais voltado para ações de infraestrutura e na área social que, com dinheiro em caixa, devem ser colocadas em prática imediatamente.
Um dos diversos projetos a serem postos em prática será uma repaginação dos “Pioneiros Mirins”, assim como as lavouras comunitárias com apoio técnico do Ruraltins, por meio da Secretaria do Trabalho e Ação Social, comandada pelo competente José Messias Alves de Araújo, que será uma das secretarias mais importantes desses “novos tempos” do governo Mauro Carlesse, que selará parceiras com as pastas afins dos 139 municípios do Estado.
PALMAS
Enquanto isso, em Palmas, a prefeita Cinthia Ribeiro, em busca de realizar um bom governo, optou pelo entendimento político com o governo do Estado, principalmente na pessoa do governador, Mauro Carlesse, com quem firmou um pacto político, numa decisão que, agora, após a absolvição de Carlesse no TSE, mostra-se absolutamente correta e cria todas as condições necessárias para proporcionar dividendos positivos para a população de Palmas.
Uma fonte de dentro do Paço Municipal nos informou que “há muitas coisas boas a serem anunciadas em breve, pelos dois governantes, já fruto dessa união”
CANDIDATURA DE MAURO CARLESSE AO SENADO
Agora sem sombras sobre a sua elegibilidade, com o apoio de 85% a 95% dos deputados estaduais, filiado ao PSL, partido que possui o maior Fundo Partidário de campanha em 2022, a maior bancada na Câmara Federal e o maior tempo de Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV e com vários outros partidos em sua base eleitoral, Mauro Carlesse goza do privilégio de ser o único governador com maioria na bancada federal do seu Estado no Congresso Nacional.
Carlesse, também, é um dos poucos governadores com os caixas cheios, com previsão de vários milhões de reais a serem recebidos, com a privatização das rodovias estaduais. Seu governo está construindo uma obra importante na Região central do Estado, que irá influenciar em todo o território tocantinense e resgatando uma reivindicação histórica da população de Porto Nacional, que é a nova ponte sobre o Rio Tocantins. Está marcado, também para breve, o início da obra de duplicação da rodovia que liga Palmas à Porto Nacional, principal via de acesso à BR-153.
É dessa forma que Mauro Carlesse vai se fortalecer para o embate eleitoral de 2022, no qual deve se candidatar ao Senado, deixando, porém, em aberto, qual o nome apoiará para o governo, enquanto a “tropa de elite” do seu governo prepara as estratégias e ações que farão do governo de Carlesse um governo popular, por meio de ações na área social, de reconhecimento e aplicação de direitos e progressões do funcionalismo público, incluindo policiais militares e civis, que já tiveram seus direitos observados, a Educação, muito bem administrada pela secretária Adriana da Costa Pereira Aguiar, e com especial atenção à área da Saúde.
Todo esse trabalho de definição de estratégias vai ocorrer com muita tranquilidade, pois serão quinze meses de governo quase que “sob céu de brigadeiro”, lembrando que, no início de 2022 Mauro Carlesse deve renunciar ao mandato de governador se quiser concorrer à única vaga aberta no Senado e, para vencer, quanto mais estiver “no gosto” da população, melhor.
CUMPRIDOR DE TRATOS
Mauro Carlesse tem a fama de ser um político que cumpre os tratos e pactos que realiza, motivo pelo qual, desde que assumiu o governo, ainda no governo “tampão”, jamais perdeu um aliado ou companheiro. Pode ser, até, que algum tenha ficado descontente em algum momento, mas tudo sempre foi resolvido prontamente.
São essas características que fazem de Mauro Carlesse um líder respeitado pelos seus seguidores e pelos membros do seu grupo político e, desde que assumiu o governo do Estado, sem nenhuma “baixa” em seu exército. Trocando em miúdos, Carlesse é, hoje, o maior líder político dentro do seu grupo, com credibilidade, respeito e reconhecimento, o que lhe confere a tranquilidade necessária para construir seu futuro político.
Considerada Capital da Logística, a cidade de Paraíso do Tocantins se apresenta como importante polo de comércio e serviços para as cidades circunvizinhas
Por Lucas Ferreira
Na tarde da última quinta-feira, 6, o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços e presidente da Agência de Mineração (Ameto), Tom Lyra, esteve reunido com o prefeito de Paraíso, Celso Morais. O encontro aconteceu no gabinete do prefeito e teve como objetivo alinhar ações para o desenvolvimento econômico do município e da região do Vale do Araguaia.
Considerada Capital da Logística, a cidade de Paraíso do Tocantins está localizada às margens da BR-153 e se apresenta como importante polo de comércio e serviços para as cidades circunvizinhas. Para o prefeito Celso Morais, o diálogo entre Estado e Município deve estar alinhado para que as políticas públicas possam ganhar força e serem, efetivamente, concretizadas. “Manter esta comunicação com o Governo do Estado nos garante mais segurança na busca de investimentos para o município. Nesse sentido, a reunião com o secretário Tom Lyra é para estabelecer metas que visem a prospecção de novos negócios e a instalação de empresas e indústrias na nossa cidade”, pontuou o prefeito.
O gestor municipal destacou, ainda, o esforço do governador Mauro Carlesse no sentido de viabilizar a instalação da faculdade Unirg. O primeiro vestibular para o curso de medicina aconteceu recentemente e as aulas começarão no próximo semestre. Segundo o prefeito, a instituição contribuirá não só para a formação de novos profissionais, como para a geração de emprego e renda.
Na ocasião, o secretário Tom Lyra reiterou o potencial logístico da cidade e enfatizou o caráter municipalista da atual gestão. “Firmar compromisso com os prefeitos é sinônimo de progresso”, destacou o gestor, acrescentando que a região do Vale do Araguaia tem se destacado nas ações voltadas para a prospecção de novos investimentos. “O Tocantins vive um grande momento. Uma das diretrizes do governo Mauro Carlesse é torná-lo ainda mais promissor. Minha visita ao prefeito Celso Morais é para inserir a cidade de Paraíso na rota dos investidores e, num futuro próximo, tornar o município referência no setor industrial”, concluiu Tom Lyra.
Ao final da reunião, os gestores participaram do início das operações da Petro Norte, distribuidora de combustíveis instalada na cidade.
A população da Região Sudeste do Tocantins paga, no momento, pelos seus erros do passado, quando abandonou seus líderes políticos e adotou a estratégia errônea de dividir seus votos entre candidatos sem tradição, sem renome e sem capacidade, e acabou deixando de ter representantes na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa
Por Edson Rodrigues
Sem representantes no Legislativo, a Região ficou sem as emendas impositivas federais e estaduais, que são os instrumentos dos parlamentares para carrear recursos, convênios e programas sociais.
Sem representantes nativos, a Região Sudeste ficou relegada a receber e ser contemplada com valores bem menores do que poderia estar recebendo, caso tivesse escolhido candidatos da Região.
Municípios que já deram tantos bons frutos políticos para o Tocantins – e até para Goiás, por que não dizer – não pode passar pela insignificância e falta de representatividade a que se relegou na última década.
Não estamos falando de apenas de falta de infraestrutura, de saneamento básico, de apoio nos períodos de seca extrema, de hospitais e profissionais de saúde, de novos colégios ou novas instalações governamentais.
Ex-deputado Federal e estadual Hagaús Araújo
Falamos de representatividade política, em uma região que já teve os nobres Hagaús Araújo, José dos Santos Freire (estes quando ainda fazíamos parte do Norte de Goiás, sendo que Hagaús continuou, após a criação do Tocantins), Paulo Roberto, Joaquim Balduíno (que além de deputado, foi secretário estadual de Ação Social , João Oliveira, Cacildo Vasconcelos, José Salomão, Deodato Póvoa, Goianyr Barbosa, entre outros, que eram nomes reconhecidamente fortes, capazes, interessados no bem do povo, no desenvolvimento, no crescimento e buscavam um tratamento igualitário para a Região em relação às demais cercanias tocantinenses, e não se omitiam em ir às barras do Congresso Nacional, usar a tribuna e escancarar o abandono do Norte de Goiás, e continuaram a agir assim após a consolidação do Tocantins.
Não se pode precisar em qual momento o Sudeste do Tocantins parou de produzir grandes lideranças políticas, nem se foi isso mesmo o que aconteceu. A verdade é que, hoje, não há um representante da Região na Assembleia Legislativa, muito menos no Congresso Nacional. O Sudeste do Tocantins está órfão de grandes líderes políticos e quem acaba sofrendo com isso são os municípios e seus cidadãos.
“DIVIDIR” A CULPA
O pior de toda essa situação é chegar à conclusão que o grande “culpado” pela situação enfrentada pelo Sudeste tocantinense são os próprios cidadãos que, para simplificar, não souberam votar.
Ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa Cacildo Vasconcelos
Essa “culpa” pode até ser amenizada quando se observa os nomes que se colocaram à disposição para ser os representantes da Região. Realmente, o povo não tinha muitas boas opções. Mas, mesmo com poucas boas opções, o povo não se uniu para elegê-los, ou seja, distribuiu os votos entre as boas e más opções e acabou ficando sem representantes nos Legislativos estadual e federal, literalmente, ficou vendo “a banda passar”.
REVER ERROS E DETERMINAR RUMOS
O atual governo do Estado tem feito melhorias na Região, de acordo com as possibilidades financeiras e o cronograma de obras.
Se o Sudeste tivesse representatividade política durante esse período de “apagão político” por que passou, muitas coisas teriam sido evitadas, muito mais recursos federais teriam chegado aos municípios e investidos nas obras que a região tanto precisa.
Não adianta culpar os governos Federal, muito menos o Estadual, pois, sem representatividade política o Sudeste ficou a reboque e à mercê da boa vontade de representantes de outras Regiões do estado que se compadecem com a situação.
Essa correção pode ser feita nas eleições do ano que vem, que é a chance de rever erros e determinar rumos. E, caso os cidadãos do Sudeste deixem essa oportunidade passar, estarão se conformando com a situação.
2022 SE APROXIMA. É HORA DE CORRIGIR
Mas, finalmente, chegamos à grande razão deste editorial estar sendo escrito, admito eu, com certa dureza para com o povo da Região Sudeste do Tocantins. O ano de 2022 se aproxima e é a hora e o tempo de corrigir essa situação.
Ex-deputados estadual Paulo Roberto, de Taguatinga
É hora dos líderes partidários, dos vereadores, dos prefeitos e vice-prefeitos de todas as cidades assumirem seus papéis de representantes do povo, mostrar seu amor pela Região e definirem uma estratégia para afunilar os votos para o Legislativo tocantinense e o Legislativo federal para candidatos do Sudeste, que realmente os representem, para tentar voltar a ter representatividade e força nos parlamentos.
Isso não será fácil. Egos e orgulhos terão que ser colocados de lado e os interesses do povo terão que vir em primeiro lugar, em detrimento dos interesses pessoais dos políticos envolvidos.
Estarão em jogo oito vagas para deputado federal, uma para o Senado e 24 para a Assembleia Legislativa. O Sudeste já provou que é capaz não só de produzir grandes líderes políticos, mas também de elegê-los para o cargo que quiser.
Então, basta ter bom senso, união e, principalmente, boa vontade, para que a Região Sudeste do Tocantins resgate sua importância, sua força e sua representatividade política para, a partir desse momento, cobrar com propriedade pelos anos de “abandono” que, praticamente, deixaram um dos maiores celeiros de líderes políticos do Tocantins parado no tempo.
UM HOSPITAL, A GRANDE NECESSIDADE
De todas as áreas de atuação de qualquer governo, a área da Saúde Pública sempre foi a mais sensível e amais difícil de ser mantida com excelência. Na Saúde Pública a demanda nunca diminui ou estaciona, ela é sempre crescente e, por isso, precisa sempre estar atualizada e capacitada a atender quem a procura.
Pois é justamente na área da Saúde que a Região Sudeste do Tocantins tem seu pior gargalo. Há tempos o Sudeste do Tocantins precisa de um hospital capaz de atender a todos os moradores da Região e, com o advento da pandemia, ficou ainda mais claro que o próximo governo, que assumirá o Tocantins em janeiro de 2023, terá que assumir o compromisso de construir esse hospital como um “”projeto de estado” e, não, um “projeto de governo”.
O velho Hospital regional de Dianópolis, há anos já não tem capacidade para atender os pacientes de toda a Região Sudeste. Construída ainda nos tempos do Norte de Goiás, a unidade hospitalar viu muitos munícios serem criados à sua volta e suas populações crescendo exponencialmente e novas doenças surgindo, enquanto sua estrutura continua, praticamente, a mesma.
Apesar dos esforços de todos os governos estaduais que passaram, desde a criação do Tocantins, tentando solucionar os problemas de estrutura física e de profissionais de saúde, tudo o que fizeram foram paliativos que, hoje, se mostram insuficientes para manter o Hospital com um funcionamento minimamente razoável.
Dianópolis está a 400 quilômetros de Palmas e não há, no Hospital Regional, leitos suficientes para todos os tipos de pacientes, muito menos médicos especialistas. Sua equipe de profissionais é formada por heróis, mas mesmo os heróis, um dia, cansam. E os dias de cansaço têm se multiplicado com a pandemia de Covid-19.
Hospital de Dianópolis
O, antes, Hospital Regional de Dianópolis virou, hoje, um Pronto Socorro, que aplica os primeiros procedimentos e encaminha os pacientes mais graves para Palmas. Na semana passada chegou à nossa redação o relato de um adolescente de Taguatinga que necessitava de atendimento urgente no Hospital Regional de Dianópolis. Com muita febre e dor de cabeça, o jovem ficou cerca de três horas dentro da ambulância, na porta do Hospital, aguardando por um atendimento que não aconteceu.
Não por omissão da direção ou de quem quer que seja. Simplesmente porque o Hospital já estava superlotado e não havia leito para receber o adolescente. Para sorte do paciente, um enfermeiro experiente o acompanhava na ambulância e tomou a decisão de leva-lo para Palmas onde, ao chegar, foi atendido imediatamente por conta de seu estado de saúde, indo direto para a “ala vermelha”, dos pacientes mais graves.
Felizmente Deus ajudou e, hoje, o jovem já se encontra fora de perigo.
Conto esse fato para reforçar a pergunta a seguir: quantas vidas já não foram ceifadas pela falta de um atendimento de urgência no Hospital Geral de Dianópolis?
CONCLUSÃO
O sofrimento desse jovem pode ser transferido para toda a população da Região Sudeste do Tocantins. Todos estão sujeitos a passar pela mesma situação se um novo Hospital Regional não estiver na pauta do próximo governo.
Ao mesmo tempo, tanto sofrimento não pode ser jogado apenas na conta dos governantes. Boa parte dessa situação foi provocada pelos próprios moradores do Sudeste que deixaram de eleger filhos da Região para os parlamentos estadual e federal, muitas vezes em troca de migalhas, contratos temporários de emprego, cargos em comissão, muitas vezes negociados pelos próprios “chefetes” partidários que, erroneamente são chamados de “líderes”.
Beleza Naturais da região
Por isso, fica o alerta. Como já falamos anteriormente, o Sudeste do Tocantins já provou ter pessoas capacitadas e interessadas no bem comum, assim como ser capaz de eleger um ou mais representantes para a Assembleia Legislativa e para Câmara Federal.
Os prefeitos, vereadores e as verdadeiras lideranças políticas devem esquecer suas cores partidárias, se unir em torno dos melhores nomes para concorrer às eleições, e elaborar um documento com as prioridades da Região, iniciando pela construção de um novo Hospital Regional, pela reativação do Projeto Manoel Alves e pelo abastecimento total de água tratada. Se não houver cobrança, feita a quem de direito, nada disso vai cair do céu.
Só com representatividade política esse sofrimento, esse abandono, vai acabar. 2022 pode ser a luz no fim do túnel para o Sudeste do Tocantins. Cabe ao povo do Sudeste não deixar essa luz se apagar.
Fica a dica.
Em requerimento Antonio Andrade (PTB), solicita reabertura de Posto da Adapec no município de Chapada de Areia e a implantação de cursos da área da Saúde no campus da Unitins, em Porto Nacional
Com Assessoria
A inclusão de pacientes renais crônicos no grupo prioritário de vacinação da covid-19 foi uma das solicitações aprovadas na sessão desta terça-feira, 04. O requerimento de autoria do deputado Valdemar Júnior (MDB) foi aprovado junto com outras sugestões para a área da Saúde, entre elas a que pede a inclusão de entregadores de gás como grupo prioritário na campanha de imunização, sugerido pelo deputado Cleiton Cardoso (PTC).
O deputado Elenil da Penha (MDB) solicita à Secretaria da Saúde urgência na regularização do estoque de anestésicos e neurobloqueadores usados no suporte ventilatório de pacientes intubados com Covid-19. A urgente regularização das consultas médicas realizadas no ambulatório de Alta Complexidade, em Araguaína, que estão suspensas há mais de um ano, foi outra solicitação do parlamentar.
O apoio aos profissionais de Enfermagem para a aprovação do PL 2564/2020 na Câmara dos Deputados foi destacado no requerimento do deputado Jorge Frederico (MDB), que solicitou à bancada tocantinense do Congresso Nacional votação favorável a PL. A matéria dispõe sobre piso salarial para enfermeiros de R$7.315,00 mensais, de R$ 5.120,50 para técnicos de enfermagem e de R$3.657,50 para auxiliares de enfermagem, assim como o PL, que fixa carga horária de 30 horas semanais de jornada de trabalho para a categoria.
A deputada Cláudia Lelis (PV) também declarou o seu apoio ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren-TO). Por meio de requerimento, a parlamentar apoia a luta da categoria pela aprovação do projeto na Câmara dos Deputados, que estabelece piso salarial e jornada de trabalho para enfermeiros, técnicos e auxiliares.
Já o presidente desta Casa de Leis, deputado Antonio Andrade (PTB), solicita reabertura de Posto da Adapec no município de Chapada de Areia e a implantação de cursos da área da Saúde no campus da Unitins, em Porto Nacional.
Para a área de Segurança Pública, a deputada Luana Ribeiro (PSDB) solicita implantação de um Sistema Integrado de Prevenção à Violência Doméstica, para prevenir a violência contra a Mulher e monitoramento de medidas protetivas. E Nilton Franco (MDB) requer a implantação de Centros de Convivência para Idosos em todos os munícipios tocantinenses.
Outros parlamentares que tiveram requerimentos aprovados foram os deputados Leo Barbosa (Solidariedade), Professor Júnior Geo (PROS), Valderez Castelo Branco (PP) e Vanda Monteiro (PSL).