Denúncia foi feita pelo Ministério Público; Tucano é acusado de receber R$ 11,3 milhões da Odebrecht durante campanhas eleitorais em SP

 

Por iG Último Segundo

 

A Justiça Eleitoral de São Paulo aceitou, nesta quinta-feira (30), a denúncia do Ministério Público (MP) contra o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e caixa dois, num processo que envolve um suposto esquema ilegal com a empreiteria Odebrecht.

 

Segundo o MP, os valores negociados entre o ex-governador e a empreiteria giram na casa de R$ 11,3 milhões. Os repasses ilegais teriam acontecido entre em 2010 e 2014, para a campanha eleitoral de Alckmin ao governo de SP.

 

Os investigadores apuraram que Alckmin recebia os valores usando codinomes, como "pastel", "pudim" e "bolero". No total, 3 ex-membros da empreiteria delataram o tucano.

 

Para o MP, Alckmin sabia que o dinheiro que reberia para a campanha de 2014 era ilegal, porque a Odebrecht mantinha contratos com o governo na época, que impedia a empreiteira de fazer qualquer tipo de doações para campanhas. Por isso, o dinheiro foi dado a Alckmin via caixa 2.

 

Na campanha de 2010, o cunhado do ex-governador teria o ajudado a receber os valores da empreiteira. Adhemar Cesar Ribeiro, seu cunhado, só não foi processado também pois o crime já prescreveu por conta da idade dele.

 

O juiz Marco Antonio Martin Vargas, titular da 1ª Zona Eleitoral da capital, acatou a denúncia do MP. No documento, ele afirmou haver "indícios suficientes de materialidade" dos crimes.

 

Posted On Sexta, 31 Julho 2020 06:22 Escrito por O Paralelo 13

Procurador-geral da República, Augusto Aras, disparou uma série de críticas à Operação nas últimas semanas

 

Com  Estadão Conteúdo

 

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro rebateu mais uma vez as alegações do Procurador-Geral da República, que falou em 'caixa de segredos' da força-tarefa em Curitiba.

 

Em seu perfil no Twitter, Moro disse que, confrontado, Aras 'nada tem de concreto' sobre os supostos desvios da força-tarefa. Na postagem feita na noite desta quarta, 29, o ex-juiz federal afirmou ainda que a base de dados da operação em Curitiba é 'extensa' - segundo Aras têm 450 terabytes de informações e dados de 38 mil pessoas - em razão de a Lava Jato ser a 'maior investigação sobre corrupção do mundo'.

 

Na manhã desta quarta, 29, Moro já havia afirmado 'desconhecer segredos ilícitos' da operação que comandou por mais de quatro anos, destacando que a mesma 'sempre foi transparente' e teve decisões confirmadas por tribunais superiores.

 

Em transmissão ao vivo realizada nesta terça, 28, Aras disse que a Lava Jato teve um papel relevante, mas, segundo ele, 'deu lugar a uma hipertrofia'. O PGR chegou a dizer que é necessário corrigir desvios e superar o chamado 'lavajatismo'. Sobre os dados da força-tarefa de Curitiba, o PGR afirmou: "Ninguém sabe como foram escolhidos, quais os critérios. Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos", afirmou.

 

As alegações do PGR, feitas em transmissão ao vivo do Grupo Prerrogativas, motivaram reações de diferentes integrantes do Ministério Público Federal. As força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba e São Paulo chamaram os ataques de Aras de 'genéricos', 'declarações infundadas' e 'ilações'.

 

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) também se manifestou, tecendo elogios à Lava Jato e repreendendo 'tentativas de enfraquecimento da sua atuação'. A associação destacou ainda que o trabalho dos procuradores é submetido à avaliação contínua da Corregedoria do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público.

 

"Neste ano, aliás, houve correição em todas elas, não havendo sido identificado qualquer fato que autorize a desqualificação do trabalho por elas realizado e muito menos a imputação de pechas de ilegalidade e/ou clandestinidade em sua atuação", diz o texto.

 

 

Posted On Quinta, 30 Julho 2020 17:04 Escrito por O Paralelo 13

Com 1.595 novos óbitos, recorde foi alcançado devido a erro de atualização dos números do estado de São Paulo na última terça (28)

 

Com Assessoria e iG

 

O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (29) o boletim epidemiológico da Covid-19 no Brasil . O país chegou aos 90 mil mortos pela doença e registrou novo recorde de óbitos em 24 horas, com 1.595 incidências. O país registrou, mais uma vez, pouco mais de uma morte por minuto.

São 90.134 mortes no total. O aumento no número de mortes hoje se dá por problemas para atualizar a base de dados por parte da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo na última terça-feira (28).

O número de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no País é de 2.552.265, sendo que 69.074 foram registrados nas últimas 24 horas.

 

A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.

 

Na última terça-feira (29), o Ministério da Saúde informou que o país tinha 40.816 novos casos e 921 novas mortes da Covid-19 . O país tinha, até então, 2.483.191 casos e 88.539 óbitos.

Além do erro do estado de São Paulo, o estado do Pará verificou "inconsistência" em seus dados e "corrigiu duplicidades".

 

São Paulo segue liderando o ranking de número de mortes da Covid-19, com 26.5413 vítimas fatais, com 713 óbitos em 24 horas. Os outros estados mais afetados são Rio de Janeiro (13.198), Ceará (7.643), Pernambuco (6.484) e Pará (5.964).

 

Os estados que registram maior número de casos são: São Paulo (514.197), Ceará (169.072), Rio de Janeiro (161.647), Pará (151.849) e Bahia (157.334).

Ainda segundo os números divulgados, o país tem hoje 1.787.419 pessoas recuperadas da Covid-19 e 675.712 em acompanhamento. Cerca de 6.684 óbitos estão sob investigação.

Tocantins registrou ontem sete mortes e tem 23.517 diagnósticos e 364 óbitos

 

Mais 668 casos de coronavírus e sete mortes de pacientes que estavam com a doença foram registrados nesta quarta-feira (29), segundo os dados divulgados no boletim epidemiológico. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, com essas novas confirmações, o estado soma 23.517 diagnósticos e 364 óbitos.

 

Os novos casos são de Palmas (140), Araguaína (80), Porto Nacional (69), Gurupi (52), Paraíso do Tocantins (20), Alvorada (18), Guaraí (18), Araguaçu (16), São Sebastião do Tocantins (14), Campos Lindos (13), Augustinópolis (12), Nazaré (12), Pedro Afonso (12), Pau D'Arco (9), Carrasco Bonito (8), Figueirópolis (8), Colinas do Tocantins (7), Esperantina (7), Goiatins (7), Itacajá (7), Lagoa da Confusão (7), São Miguel do Tocantins (7), Dianópolis (6), Tocantínia (6), Miracema do Tocantins (5), Palmeirante (5), Palmeirópolis (5), Sítio Novo do Tocantins (5), Wanderlândia (5), Brejinho de Nazaré (4), Colmeia (4), Silvanópolis (4), Tocantinópolis (4), Tupirama (4), Xambioá (4), Babaçulândia (3), Bom Jesus do Tocantins (3), Miranorte (3), Peixe (3), Rio Sono (3), Aguiarnópolis (2), Barra do Ouro (2), Caseara (2), Darcinópolis (2), Filadélfia (2), Tabocão (2), Itapiratins (2), Lavandeira (2), Lizarda (2), Novo Jardim (2), Palmeiras do Tocantins (2), Paranã (2), Santa Fé do Araguaia (2), São Salvador do Tocantins (2), Almas (1), Angico (1), Aparecida do Rio Negro (1), Araguanã (1), Araguatins (1), Axixá do Tocantins (1), Bandeirantes do Tocantins (1), Cariri do Tocantins (1), Chapada da Natividade (1), Dueré (1), Formoso do Araguaia (1), Goianorte (1), Itaguatins (1), Marianópolis do tocantins (1), Monte Santo do Tocantins (1), Natividade (1), Nova Rosalândia (1), Rio dos Bois (1), Sampaio (1), Sucupira (1) e Tupiratins (1).

 

O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://integra.saude.to.gov.br/covid19

 

 

Posted On Quinta, 30 Julho 2020 06:42 Escrito por O Paralelo 13

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, indicou como representante da pasta em Pernambuco uma amiga próxima sem experiência em saúde ou gestão pública

 

Por Igor Gielow

 

Em meio à pandemia da Covid-19, Paula Amorim teve a nomeação para o cargo comissionado, no qual ganha cerca de R$ 10 mil, efetivada no dia 15 de junho.

 

Segundo a assessoria de Pazuello, ele e ela são amigos “há cerca de 30 anos, apresentados por conhecidos em comum”, e a nomeação se baseou na “relação de confiança e amizade” entre ambos.

 

O ministério afirma que experiência na área de saúde não é um pré-requisito —Pazuello, afinal, é um oficial de intendência do Exército. Paula foi escolhida, diz a assessoria, por sua capacidade de articulação no estado, embora a pasta não tenha informado quais exatamente seriam suas credenciais no campo.

 

Ela é, segundo informou ao núcleo estadual, administradora de empresas.

 

Entre alguns dos cerca de cem servidores do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde em Pernambuco, a chegada da nova chefe gerou contrariedade.

 

Segundo relatos recolhidos pela Folha com pessoas que pediram anonimato, a falta de familiaridade de Paula com os assuntos de saúde pública está gerando entraves decisórios.

 

No dia 16 de julho, a Advocacia-Geral da União procurou o órgão para queixar-se de não ter recebido resposta sobre um ofício enviado em 9 de junho para a área de recursos humanos, pouco antes de Paula assumir.

 

A nova coordenadora afirmou à Folha, por telefone, que não estava trabalhando antes de ser chamada para o cargo. Ela é econômica sobre sua suposta experiência pregressa. Afirma ter sido no passado “assessora de um governador”, mas não disse qual ou quando.

 

“Eu fiquei uns 40 dias no ministério, me inteirando”, disse ela, que negou ter havido problemas desde que assumiu. “Não chegou até mim.”

 

No ministério, a avaliação por ora é a mesma. Eventuais atrasos ou queixas por ora são debitados do momento de transição na coordenação.

 

O núcleo é responsável pela coordenação de esforços com secretarias municipais e estadual do setor, algo vital no combate à pandemia da Covid-19.

 

O estado registrou na segunda (27) 546 casos, elevando o número de infecções a 89.678. Sua curva de mortes está em queda, com 45 notificações novas, ante um total de 6.421.

 

Ela afirma que os coordenadores estaduais são considerados pelo ministro “seus olhos e braços” nas ações de ponta. A ordem é para que “interagíssemos mais com as prefeituras”.

 

Paula substituiu a enfermeira Kamila Correia, que estava havia quase três anos no cargo e não quis conceder entrevista.

 

Pazuello começou a mexer nos cargos nos estados apesar de ser interino —ele assumiu em 15 de junho, após a queda do breve Nelson Teich, que passou apenas 28 dias na cadeira.

 

Outras coordenações regionais, com a do Rio, também têm novos chefes.

 

Na pasta, o ministro ocupou mais de duas dezenas de postos com militares da ativa e da reserva, o que gerou contestação na área da saúde.

 

O general tem sofrido pressões diversas, a começar por seus chefes nominais, a cúpula do serviço ativo do Exército. Ainda assim, o presidente Jair Bolsonaro afirma que ele permanecerá interinamente por "um bom tempo" no posto.

 

A adoção de diretrizes polêmicas do governo rende diversas críticas ao general, que até por ser da ativa gera uma identificação automática entre a administração e as Forças Armadas.

 

Entre elas, além da militarização do ministério, a tentativa de mudar critérios de divulgação de dados da pandemia e a promoção da hidroxicloroquina, remédio sem comprovação clínica comprovada no tratamento da Covid-19.

 

Devido à sua gestão, o Exército foi acusado pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes de associar-se a "um genocídio", expressão que gerou uma reação institucional, com representação do Ministério da Defesa contra o magistrado na Procuradoria-Geral da República.

 

 

Posted On Quarta, 29 Julho 2020 13:13 Escrito por O Paralelo 13

Não há especificações a respeito da origem da dívida do ex-presidente na página da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional

 

Do R7

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com um debito de R$ 1.154.170,32 na lista de devedores da Receita Federal, de acordo com dados da PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional).

 

Não há especificações a respeito da origem da dívida do petista com a União. As cobranças ativas são aquelas já são reconhecidas judicialmente e que aguardam pelo pagamento dos devedores.

 

Alvo de diversas acusações na Operação Lava Jato, Lula permaneceu preso por um ano, sete meses e um dia na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, após ter sido condenado no processo do tríplex do Guarujá pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

 

Apesar da liberdade imposta após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) pela prisão somente após todos os recursos, Lula segue condenado em duas ações penais na Operação Lava Jato.

 

Ele também é réu em outros sete casos e foi denunciado ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff pela nomeação como ministro da Casa Civil, em 2016.

 

Posted On Quarta, 29 Julho 2020 06:32 Escrito por O Paralelo 13
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