Reitores de universidades federais do interior do país, conhecidas como “supernovas”, foram recebidos nesta quarta-feira, 26, pelo presidente em exercício do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, em Brasília (DF). Os dirigentes acadêmicos participam de uma audiência pública na Comissão de Educação para debater o papel social dessas instituições
Da Assessoria
Durante o encontro, o senador deu as boas-vindas aos reitores e realizou a abertura da sessão. A reunião contou com a presença do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que presidiu a audiência pública e foi o autor do requerimento para sua realização. O evento propõe avaliar os avanços, desafios e perspectivas das universidades federais do interior, fundamentais para a expansão do ensino superior em regiões afastadas dos grandes centros urbanos.
Em sua fala, o senador Eduardo Gomes destacou o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do ex-presidente Jair Bolsonaro para sancionar a criação dessas universidades.
“A institucionalização dessas universidades foi um passo histórico na educação superior do país. O presidente Davi Alcolumbre teve um papel fundamental na tramitação no Senado, e o presidente Bolsonaro garantiu a sanção do projeto quando eu ainda era líder do governo. Hoje, essas instituições estão transformando a realidade de milhares de estudantes, levando conhecimento e oportunidades para regiões que antes estavam à margem do ensino superior de qualidade”, afirmou.
Participaram da audiência os reitores Analy Castilho Polizel de Souza, da Universidade Federal de Rondonópolis (MT); João Paulo Sales Macedo, da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (PI); Christiano Peres Coelho, da Universidade Federal de Jataí (GO); Roselma Lucchese, da Universidade Federal de Catalão (GO); Airton Sieben, da Universidade Federal do Norte do Tocantins (TO); e Airon Aparecido Silva de Melo, da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (PE).
O que são as “supernovas” universidades federais?
O termo “supernovas” universidades federais foi cunhado pelo senador Wellington Fagundes para se referir às instituições criadas em 2018, a partir do desmembramento de universidades federais já existentes. Atualmente, essas universidades estão distribuídas por cinco estados brasileiros, em três regiões:
* Centro-Oeste: Universidade Federal de Rondonópolis (MT), Universidade Federal de Jataí (GO) e Universidade Federal de Catalão (GO);
* Nordeste: Universidade Federal do Delta do Parnaíba (PI) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (PE), em Garanhuns;
* Norte: Universidade Federal do Norte do Tocantins (TO), localizada em Araguaína.
Criadas com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação, essas instituições têm um papel essencial na interiorização do ensino superior, permitindo que estudantes de regiões distantes dos grandes centros urbanos tenham acesso a uma educação de qualidade sem precisar se deslocar para capitais ou grandes cidades.
Debates sobre o agronegócio, reforma administrativa, defesa dos bancários e inovação no setor energético marcaram a agenda do presidente em exercício do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, nesta terça-feira, 25, em Brasília (DF)
Da Assessoria
Durante o período da tarde e da noite, o senador participou de eventos estratégicos que reuniram autoridades políticas, empresariais e especialistas de diferentes áreas.
“Foi um dia produtivo em que pudemos dialogar com diferentes setores fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. Da modernização da gestão pública ao fortalecimento do agronegócio e da inovação no setor energético, essas discussões são essenciais para alinhar políticas públicas com as demandas reais da sociedade”, afirmou o senador ao final das atividades.
Memórias do Brasil Rural: resgate histórico do agronegócio
Ao lado do presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, o senador participou do lançamento do projeto multiplataforma “Memórias do Brasil Rural”. O evento, realizado na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), reuniu lideranças do agronegócio, autoridades e personalidades históricas do setor. A iniciativa, uma parceria entre a CNA e a Embrapa, com apoio da ABCZ, tem como objetivo digitalizar e recuperar conteúdos históricos do Canal Rural e de entidades parceiras, utilizando inteligência artificial para restaurar documentos e imagens inéditas.
Com o vice presidente Geraldo Alkemim
O projeto também resgatará momentos marcantes da história do agro no Brasil, como a aprovação da legislação dos transgênicos, a votação do novo Código Florestal, o reconhecimento da primeira área livre de febre aftosa com vacinação e a importação da raça nelore para o país.
Reforma Administrativa em pauta no Congresso Nacional
O senador também participou do evento “Reforma Administrativa: Modernizar para Crescer”, promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O encontro debateu os desafios e os caminhos para a aprovação da reforma, reunindo lideranças políticas, empresariais e especialistas. Entre as autoridades presentes estavam o ex-presidente Michel Temer, o ex-presidente do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.
Defesa dos bancários e temas legislativos prioritários
Com o Senador Ciro Nogueira
O senador Eduardo Gomes também prestigiou o lançamento da Agenda Legislativa da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB). A publicação elenca pautas prioritárias em tramitação no Congresso Nacional e tem como objetivo contribuir com o debate de temas relevantes que impactam a vida dos bancários e da sociedade em geral.
Inovação e sustentabilidade no setor energético
Encerrando a agenda do dia, Eduardo Gomes participou do lançamento do Instituto Petróleo, Gás e Energia (Ipegen). A iniciativa visa promover o desenvolvimento e a inovação no setor energético, fortalecendo a parceria entre o poder público, o setor privado e a sociedade civil na busca por soluções sustentáveis e eficientes para o futuro da energia no Brasil.
Desse total, 19 milhões já estão negativados, ou seja, com seus nomes inscritos no cadastro de inadimplentes
Por Estadão Conteúdo
Um levantamento realizado pela Serasa indica que 57 milhões de brasileiros estão endividados sem sequer saber disso. Desse total, 19 milhões já estão negativados, ou seja, com seus nomes inscritos no cadastro de inadimplentes – eles também desconhecem que estão nessa situação, segundo o órgão, que destaca que a questão muitas vezes é negligenciada e descoberta tardiamente.
Quase um quarto do total (22%), ou 12,5 milhões, são do Estado de São Paulo, onde 3,8 milhões estão negativados.
Entre os principais motivos que levam os consumidores a desconhecerem que estão inadimplentes estão a falta de monitoramento do CPF/CNPJ, seguido por dados cadastrais desatualizados e a desinformação financeira, segundo Aline Maciel, especialista em Educação Financeira da Serasa.
“Muitos consumidores e empreendedores só descobrem pendências financeiras ao tentar contratar um financiamento, fazer crediário ou acessar um serviço básico”, explica Aline em nota.
Como descobrir se tenho dívidas?
Órgãos de defesa do consumidor indicam que o primeiro passo de quem está com o nome sujo é saber quais são as dívidas que o levaram a essa condição. Para isso, recomendam que as pessoas pesquisem a situação do CPF em portais de proteção ao crédito, como o SPC e o Serasa.
A ferramenta Registrato, disponibilizada pelo Banco Central, também serve como fonte de consulta. Para acessá-la, é necessário fornecer o login e senha da conta gov.br de nível prata ou ouro.
Mais uma alternativa é acessar uma outra ferramenta do governo federal, o consumidor.gov.br, que também requer acesso por meio da conta gov.br prata ou ouro.
Diferente das demais plataformas, no consumidor.gov.br é preciso inserir o nome da empresa para realizar a pesquisa.
Também é possível verificar se há dívidas presencialmente, em qualquer uma das 10 mil agências dos Correios de todo o Brasil. A consulta e a negociação de dívidas estará disponível até o dia 31 de março.
Como usar o Serasa Limpa Nome?
O Serasa Limpa Nome oferece serviços de negociação de dívidas que podem resultar em descontos de até 99% nos valores devidos, diz a plataforma.
Para acessar, o interessado deve entrar no site ou no aplicativo do Serasa Limpa Nome. Também é possível realizar o processo pelo WhatsApp, no número (11) 99575-2096.
Veja como usar:
Acesse o site ou aplicativo e informe seu CPF e senha – caso não tenha uma conta, será necessário se cadastrar;
Verifique as dívidas disponíveis para negociação e selecione a opção desejada;
Escolha a forma de pagamento e o número de parcelas, caso haja parcelamento;
Confirme as condições e conclua a negociação.
Da Assessoria
Ao participar da solenidade de entrega do título de Cidadão Honorário de Brasília ao ex-presidente José Sarney, o presidente em exercício do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, ressaltou o papel fundamental dele na criação do estado do Tocantins e na consolidação da democracia brasileira. O evento ocorreu nesta terça-feira, 25, no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
“Poucos homens têm a possibilidade de criar um sistema fortalecendo a democracia, criar estados como a vossa excelência fez quando convocou a Assembleia Nacional Constituinte e criou, por exemplo, o estado do Tocantins, resultado dessa minha permanência aqui hoje nessa tribuna. Portanto, é um fato raro de um brasileiro que consegue atender a população, criar mecanismos importantes de fortalecimento da democracia e ser homenageado pelos mesmos órgãos, pelos mesmos poderes”, afirmou Eduardo Gomes.
O senador também ressaltou a relevância de Sarney em áreas como infraestrutura e cultura, lembrando de seu papel na implantação da capital provisória do Tocantins em Miracema, em parceria com o saudoso Siqueira Campos. “O importante é dizer também do brasileiro José Sarney, do político atuante, um homem ligado à cultura, à infraestrutura desse país hoje comemorada com a ferrovia Norte-Sul, com o surgimento das outras ferrovias", completou.
A solenidade contou com a presença de autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. A homenagem remete ao dia 15 de março de 1985, quando José Sarney assumiu a Presidência da República após o falecimento de Tancredo Neves, marcando o fim de 21 anos de regime militar e o início do processo de redemocratização do Brasil.
História
José Sarney nasceu em Pinheiro, no Maranhão, em 24 de abril de 1930. Formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão, iniciou sua trajetória política como deputado federal e, posteriormente, governador do Maranhão. Foi senador por três mandatos e presidiu o Senado Federal em três ocasiões (1995-1997, 2003-2005 e 2009-2013). Durante seu governo (1985-1990), foi promulgada a Constituição Federal de 1988, um marco na redemocratização do Brasil. Além da política, Sarney é membro da Academia Brasileira de Letras desde 1980, com vasta produção literária em poesias, romances e crônicas.
Em sessão solene conjunta do Congresso Nacional, realizada nesta terça-feira, 25, no Plenário da Câmara dos Deputados, foi lançada a 30ª edição da Agenda Legislativa da Indústria
Com Assessoria
O presidente em exercício do Senado Federal e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, participou do evento que destacou 14 projetos prioritários entre 135 proposições legislativas que impactam diretamente o setor industrial.
Entre os temas centrais abordados na pauta estão a modernização do licenciamento ambiental, a regulação da inteligência artificial, a instituição da Política Nacional de Economia Circular e a nova lei geral de concessões. A Agenda Legislativa da Indústria é resultado do trabalho conjunto de 150 entidades, incluindo 27 federações estaduais das indústrias, nove sindicatos nacionais industriais e 114 associações setoriais, que avaliaram 1.041 proposições em tramitação no Congresso.
Em seu pronunciamento, o senador Eduardo Gomes destacou a relevância do documento como instrumento de diálogo entre a indústria, o Congresso Nacional, o Poder Executivo e a sociedade civil.
“A Agenda Legislativa da Indústria é um documento de extrema importância para a atividade legislativa e já faz parte do nosso calendário no Congresso. A cada início de ano, a CNI nos presenteia com um estudo que combina profundidade e objetividade, servindo tanto como uma ferramenta de consulta rápida quanto como uma análise detalhada das demandas do setor industrial. Essa agenda aponta, entre as milhares de proposições em tramitação, aquelas com maior potencial para melhorar o ambiente de negócios, atrair investimentos e fortalecer a competitividade da economia brasileira”, afirmou o senador.
Eduardo Gomes também ressaltou que a Agenda Legislativa da Indústria reflete um processo participativo e colaborativo. “Não se trata de um documento imposto de cima para baixo. Ele é fruto do envolvimento ativo das federações, associações e sindicatos, consolidando uma visão abrangente e representativa do setor industrial brasileiro. Além de orientar a atuação parlamentar, esse material é fundamental para o diálogo com o Executivo e a sociedade”, completou.
A indústria tem papel de destaque na economia nacional, respondendo por 24,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 34,8% dos tributos federais não previdenciários em 2024. Segundo o senador, a atual edição da Agenda Legislativa reforça o compromisso do setor em colaborar para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, especialmente em áreas estratégicas como meio ambiente e inovação.
A sessão solene contou também com a presença de líderes empresariais, parlamentares, representantes do governo e da presidente do PL Mulher Tocantins, Nilmar Ruiz.