Durante a Semana Global do Empreendedorismo no Tocantins que se iniciou na segunda-feira, 12 e vai até o dia 23 de novembro, a secretária estadual da Educação Adriana da Costa Pereira Aguiar, anunciou que a Escola foi selecionada para fazer parte da “Escola Jovem em Ação”
Com Assessoria
A escola CEM Félix Camoa de Porto Nacional recebeu na tarde de terça feira dia 13 de novembro a etapa de Porto Nacional do JOVEM EM AÇÃO,que é promovido pelo SEBRAE – TO em parceria com a Secretaria de Educação.O Evento e destinado para estudantes do Ensino Médio e contou com rodada de conversa com empreendedores de sucessos que compartilharam suas experiências com os jovens participantes.
O evento também contou com a participação da Secretária de Educação Adriana da Costa Pereira Aguiar, do Superintendente do SEBRAE – TO, Omar Hennemann, Rogério Maracaípe Gerente Regional do SEBRAE de Porto Nacional; Ester Mendes e Francisca Magalhães Oliveira representando o Diretor Regional de Ensino de Ensino.
O Jovem em Ação é parte integrante da Semana Global de Empreendedorismo. A Quadra da escola ficou lotada com a participação de várias escolas de Porto Nacional. Foi uma tarde de muito aprendizado para todos os alunos que ali se encontravam.
Na ocasião a Secretária de Educação Adriana da Costa Pereira Aguiar anunciou que em 2019 a Escola CEM Félix Camoa será Escola Jovem em Ação. Paulo Sérgio diretor da Escola CEM Félix Camoa agradeceu e ressaltou a importância de uma escola como essa aqui em Porto Nacional pra o ensino médio.
O projeto
O projeto é um programa de Fomento à Implantação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, uma iniciativa do governo federal, desenvolvida pelo Ministério da Educação (MEC), que está sendo realizada em parceria com os estados. No Tocantins, 12 unidades escolares funcionam com o programa de fomento.
Evento é promovido pelo Sebrae Tocantins em parceria com a Secretária Estadual de Educação (Seduc) e segue até o dia 23 de novembro nas cidades de Araguaína, Augustinópolis, Colinas, Dianópolis, Guaraí, Gurupi, Palmas, Paraíso, Porto Nacional e Tocantinópolis.
Para a ampliação das Escolas Jovem em Ação, o Ministério da Educação selecionou 69 escolas com possibilidade para participar do programa federal. Dessas unidades escolares, a Seduc selecionou 15 escolas, conforme os critérios da Portaria do MEC nº 1.023, de 4 de outubro de 2018, e reuniu os diretores dessas instituições de ensino para apresentar os resultados da Escola Jovem e dos critérios para adesão ao programa.
O que é a Semana Global do Empreendedorismo?
A maior celebração mundial do empreendedorismo chega à 11ª edição com o tema Empreendedorismo Jovem: A Hora é Agora. A Semana Global de Empreendedorismo 2018 já iniciou em vários estados brasileiros com uma série de atividades norteadas pelos subtemas: mulheres, inclusão social e inovação. As ações ocorrem durante o mês de novembro com diferentes públicos e temáticas, com abordagem sempre voltada ao empreendedorismo.
Equipe do presidente prepara relatórios sobre quem é quem em cargos com salários entre R$ 30 mil e R$ 60 mil e que tenham apadrinhamento político
Por iG São Paulo
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) pretende fazer uma limpeza e acabar com a farra de muitos dos apadrinhados políticos pelo MDB e PT que ocupam cargos em bancos federais, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
A equipe de Bolsonaro já prepara relatórios sobre quem é quem em cargos com salários entre "R$ 30 mil e R$ 60 mil. O presidente eleito quer saber quem ocupa os lugares apenas por indicação política e promover uma ampla reestruturação no comando dos bancos estatais.
Na último terça-feira (13), o presidente eleito afirmou que vai cortar "30% dos cargos políticos nos bancos federais. “Pretendemos diminuir (o número de cadeiras) e colocar gente comprometida com outros valores lá dentro”, disse.
De acordo com as equipes de transição, as informações estão apontadas por grupos de funcionários "de carreira do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Nordeste (BNB) e do Banco da Amazônia (BASA).
Após a análise dos relatórios, o presidente deve "cargos executivos - demitir não concursados e trocar funcionários de carreira nesses postos, afastando indicados políticos e até cortando funções para reduzir o quadro total.
Apadrinhados políticos chegam a ocupar cargos com salário de até R$ 61,5 mil no BB. O grupo de funcionários que prepara um relatório sobre a situação do banco para apresentar à equipe de Bolsonaro está mirando especialmente executivos de carreira da instituição que foram nomeados durante os governos petistas.
Durante os 14 anos de governo do PT, o Banco do Brasil passou por uma ampliação de sua estrutura de comando. Além de nove vice-presidentes (salário de R$ 61,5 mil cada) e 27 diretores (R$ 47,7 mil), a instituição criou 11 cargos de gerente-geral (R$ 47,7 mil). A ampliação de diretorias para abrigar funcionários sintonizados com os partidos de sustentação do governo exigiria uma complexa mudança estatutária com remunerações acima do teto do funcionalismo público de R$ 33,7 mil. A folha de pagamento mensal de cargos executivos do banco representa um gasto total de R$ 28, 9 milhões.
Na Caixa, a diretoria do banco tinha um presidente e seis diretores em 1994. Hoje, são 12 vice-presidentes que recebem salário de cerca de R$ 50 mil.
No fim de outubro, auxiliares de Bolsonaro reclamaram da decisão do presidente Michel Temer de chancelar a nomeação de quatro vice-presidentes, cargos que estavam vagos desde o começo do ano quando o governo recebeu recomendação do Banco Central e do Ministério Público do Distrito Federal para demitir executivos citados nas delações da Operação Lava Jato. O Palácio do Planalto informou ao grupo de Bolsonaro que o processo de seleção foi “profissional”.
A equipe de Bolsonaro afirma que a meta é fazer um pente-fino e espera que o Planalto passe a lista de apadrinhados na estrutura das instituições para acabar com o super-salários que superam até os vencimentos do Presidente da República,
Ex-presidente assegurou que não interferiu em decisões da Petrobras que justificassem vantagem indevida e voltou a criticar força-tarefa da Lava Jato
Com IG São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou perante a juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro na Lava Jato, que as reformas de sítio em Atibaia (SP) tenham sido vantagens indevidas, requisitadas por ele e pagas por construtoras para favorecê-lo. A negativa foi feita no depoimento de Lula, que durou quase três horas na tarde desta quarta-feira (14) , em Curitiba (PR).
O depoimento de Lula foi marcado também por desentendimentos entre o ex-presidente, sua defesa e a juíza substituta, que buscou desde o início impor limites ao que seria discutido ao longo da audiência. Logo no começo do depoimento, o petista disse não ter clareza sobre as acusações que pesavam contra ele, no que a magistrada explicou que Lula é acusado de ser beneficiário das reformas no sítio Santa Bárbara.
"Mas sou dono do sítio ou não?", indagou Lula. "Isso é o senhor que tem que me responder. Este é um interrogatório e, se o senhor começar nesse tom comigo, a gente vai ter problemas", retrucou a juíza Gabriela Hardt. "Eu não imaginei que fosse ser assim, doutora", respondeu Lula. "Eu também não", finalizou a magistrada.
Lula explicou mais de uma vez que não é dono do sítio de Atibaia frequentado por sua família no interior de São Paulo. O imóvel pertence ao empresário Fernando Bittar, mas a força-tarefa da Lava Jato alega que a Odebrecht, a OAS e a Schahin gastaram R$ 1,7 milhão com a compra e reforma do sítio visando agradar o ex-presidente.
"Eu vou lá [no sítio] porque o dono do sítio me autorizou a ir lá. Que bens pessoais eu tenho no sítio? Cueca... roupa de dormir... Isso eu tenho em qualquer lugar que eu vou", disse o petista.
"E nenhum empresário pode afirmar que o sítio é meu. Você não acha muito engraçado alguém fazer uma obra que eu não pedi e depois negociar uma delação sob a pressão de que é preciso citar o Lula e vocês colocam isso como se fosse uma verdade?", complementou.
O petista também assegurou que nunca interferiu em decisões da Petrobras que pudessem justificar qualquer vantagem indevida a ser recebida de empreiteiras. "Não é possível um presidente da República se meter na Petrobras. É impossível. O presidente da República não participa de reunião de obras da Petrobras. É humanamente impossível imaginar que um presidente decida obras da Petrobras."
Questionado por seu advogado quanto às indicações para cargos no governo, Lula afirmou que todos os nomes cogitados para altos cargos no governo eram avaliados pelo Gabinete de Segurança Institucional, que, junto à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), se assegurava de que o candidato tinha perfil probo para a vaga.
“Eu não sei por que cargas d'água", reclamou Lula, "no caso Petrobras, houve essa questão de jogar suspeita sobre indicações de pessoas. É triste, mas é assim. Possivelmente, por conta de que o delator principal é o [Alberto] Youssef, que era amigo do Moro desde o caso do Banestado (Banco do Estado do Paraná). É isso, lamentavelmente é isso.”
Nessa altura, o ex-presidente teve a atenção chamada pela juíza Hardt. "Moro não é amigo do Youssef e nunca foi", disse, pedindo que o líder petista se resumisse a comentar o processo do sítio, sem fazer referências à Moro. "É melhor o senhor parar com isso", finalizou.
Ao fim do processo, o ex-presidente voltou a afirmar que se sente "vítima" da Lava Jato. Na avaliação de Lula, sua condenação "se impôs" à Moro pela imprensa. “Eu me sinto vitima do processo do Tríplex, do processo do sítio e do terreno do instituto Lula” , disse. “Eu era um troféu que a Lava-Jato precisava entregar”, concluiu.
Confira, abaixo, a nota da defesa do ex-presidente Lula:
O ex-presidente Lula rebateu ponto a ponto as infundadas acusações do Ministério Público em seu depoimento, reforçando que durante o seu governo foram tomadas inúmeras providências voltadas ao combate à corrupção e ao controle da gestão pública e que nenhum ato de corrupção ocorrido na Petrobras foi detectado e levado ao seu conhecimento.
Embora o Ministério Público Federal tenha distribuído a ação penal à Lava Jato de Curitiba sob a afirmação de que 9 contratos específicos da Petrobras e subsidiárias teriam gerado vantagens indevidas, nenhuma pergunta foi dirigida a Lula pelos Procuradores da República presentes à audiência. A situação confirma que a referência a tais contratos da Petrobras na denúncia foi um reprovável pretexto criado pela Lava Jato para submeter Lula a processos arbitrários perante a Justiça Federal de Curitiba. O Supremo Tribunal Federal já definiu que somente os casos em que haja clara e comprovada vinculação com desvios na Petrobras podem ser direcionados à 13ª. Vara Federal de Curitiba (Inq. 4.130/QO).
Lula também apresentou em seu depoimento a perplexidade de estar sendo acusado pelo recebimento de reformas em um sítio situado em Atibaia que, em verdade, não têm qualquer vínculo com a Petrobras e que pertence de fato e de direito à família Bittar, conforme farta documentação constante no processo.
O depoimento prestado pelo ex-Presidente Lula também reforçou sua indignação por estar preso sem ter cometido qualquer crime e por estar sofrendo uma perseguição judicial por motivação política materializada em diversas acusações ofensivas e despropositadas para alguém que governou atendendo exclusivamente aos interesses do País.
O governador do Tocantins, Mauro Carlesse e outros 19 governadores eleitos participaram, em Brasília, nesta quarta-feira, 14, de um Fórum destinado a reunir os gestores estaduais que comandarão os estados pelos próximos quatro anos. O encontro foi articulado pelos governadores eleitos de São Paulo, João Dória; de Brasília, Ibaneis Rocha; e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O presidente eleito Jair Bolsonaro também participou do evento acompanhado do futuro ministro da economia, Paulo Guedes
Por Élcio Mendes
Jair Bolsonaro chegou ao evento no momento em que o governador Mauro Carlesse realizava seu pronunciamento. Bolsonaro pode ouvir as demandas apresentadas pelo chefe do executivo do Tocantins, que solicitou prioridade na retomada de obras, além da revisão da Lei Kandir para que estados e municípios sejam fortalecidos com maior repasse de recursos e, também, a desburocratização de licenciamentos ambientais, visando agilidade na instalação de empreendimentos geradores de emprego e renda.
“O Tocantins é um Estado novo e que precisa do apoio do Governo Federal. Já estamos fazendo a nossa parte reduzindo despesas e ajustando as contas. Mas o Estado tem um grande potencial que fica prejudicado pela paralisação de obras de infraestrutura. A falta dessas obras afeta diretamente o setor produtivo que tem dificuldades em escoar a produção. O Tocantins também possui grande potencial turístico, mas esbarra na falta de infraestrutura para atender bem nossos visitantes”, disse o governador.
O presidente eleito Jair Bolsonaro conclamou os governadores eleitos a realizarem as mudanças que o Brasil precisa e destacou que todas as administrações, tanto estaduais quanto a federal, enfrentarão problemas e destacou a fala do governador Mauro Carlesse em relação à burocracia para licenciamentos ambientais. “Temos que aprovar as reformas que estão sendo ultimadas pela minha equipe e temos que buscar soluções para os problemas, não só na economia. Agora a pouco o governador do Tocantins falou sobre a questão ambiental. Queremos preservar o meio ambiente, mas não da forma como está aí”, disse o presidente eleito, sendo aplaudido pelos governadores.
O governador Mauro Carlesse avaliou como positiva a iniciativa do encontro e solicitou que outros eventos desta natureza se repitam para que as discussões das questões de interesse comum sejam debatidas de forma permanente.
O arquiteto Alejandro Pizano Ponce de León, filho de Jorge Enrique Pizano, testemunha-chave no escândalo de pagamento de propinas feitos pela empreiteira Odebrecht na Colômbia, morreu envenenado com cianeto três dias após a morte do pai.
Com BBC Brasil
O caso já havia tido uma reviravolta inesperada com a morte de repentina de Jorge Enrique na quinta-feira, aparentemente por infarto. O envenenamento de seu filho Alejandro foi confirmado pelo Instituto Médico Legal e pela procuradoria geral da Colômbia na terça-feira.
"De acordo com os resultados da autópsia, a causa da morte foi envenenamento por ingestão de cianeto", afirma a nota da procuradoria.
O relatório afirma que as "provas encontradas na residência de seus pais indicam que a vítima havia encontrado o cianeto em uma garrafa de água saborizada que estava no escritório de seu pai, da qual tomou um gole".
Alejandro Pizano havia vindo de Barcelona, na Espanha, para comparecer ao funeral do pai. Jorge Enrique Pizano
O escândalo da Odebrecht chegou a ser chamado de "maior rede de subornos internacionais da história" e envolveu presidentes, ex-presidentes e dezenas de autoridades de países da América Latina e da África. Na Colômbia, é um dos escândalos de corrupção mais comentados nos últimos anos.
No país, o engenheiro Jorge Enrique Pizano foi quem fez as denúncias mais importantes de irregularidades em contratos e subornos dentro de um projeto de construção de estradas que teve participação da empreiteira e de consórcios colombianos entre 2010 e 2014.
Dezenas de político envolvidos em corrupção na Colombia
Em um acordo feito com a Justiça dos EUA, a empreiteira admitiu uma série de pagamentos de propinas em diversos países da região, e se comprometeu a auxiliar nas investigações. A empresa também se dispôs a pagar multas e reparações aos países afetados.
Antes de sua morte, surgiram notícias de que o engenheiro tentava obter ajuda da Justiça americana para se tornar testemunha protegida em troca das provas que tinha para oferecer.
Dois dias depois da morte, o canal de TV colombiano Notícias Uno publicou áudios de 2015 em que Pizano fala com o procurar-geral da República da Colômbia, Nelson Humberto Martínez, sobre as irregularidades.
Na época, Martínez era assessor legal de um dos consórcios envolvidos no projeto viário.
O canal Notícias Uno afirmou que os áudios foram entregues à emissora por Pizano com o pedido de que fossem tornados públicos caso ele morresse.
O envenenamento
A notícia do envenenamento do filho de Pizano fez com que as autoridades reabrissem a investigação sobre as causas da morte de seu pai.
A informação inicial era de que ele havia sofrido um infarto fulminante. Seu corpo foi cremado pouco após a morte.
"Na autópsia (de Jorge Enrique Pizano) foram coletadas várias amostras de tecido. A investigação que a procuradoria abriu neste momento com certeza vai analisar essas amostras", afirma Carlos Valdez, diretor do Instituto Médico Legal.
A procuradoria também tenta entender o que uma garrafa de água com cianeto estava fazendo no escritório do engenheiro em sua fazenda, que fica em Subachoque, próximo a Bogotá.
Alejandro Pizano será enterrado nesta quarta.