Falar de futuro político, seja de quem for, sempre requer uma olhadela no passado. Em se tratando do governador do Estado do Tocantins, essa atenção requer um cuidado todo especial. Logo, Wanderlei Barbosa, o “governador curraleiro”, ao planejar seu futuro político deve, sim, olhar para o passado, para o que aconteceu aos seus antecessores, antes de tomar qualquer decisão.

 

Por Edson Rodrigues

 

É fato que o Palácio Araguaia vive tempos de “céu de brigadeiro”, com harmonia jamais vista com os demais poderes, popularidade em alta e contas equilibradas, com os balanços de um azul jamais visto na economia estadual. E é fato, também, que a forma democrática com que Wanderlei Barbosa vem conduzindo seu governo, é um prato cheio para agregados e adesistas de primeira hora que buscam esses ambientes onde a maleabilidade e o excesso de confiança acabam por propiciar que se instalem e convivem despercebidamente, para perpetrar seus planos de sobrevivência política às custas dos que trabalham e realizam para e pelo povo.

 

Não se pode confundir um ambiente agregador com a “casa da mãe Joana” onde todo mundo entra e sai quando quer e faz o que quiser.

 

CAPACIDADE E EXPERIÊNCIA

 

Wanderlei Barbosa é um político de carreira, que iniciou sua vida pública na vereança, em Porto Nacional, continuou em Palmas, onde se reelegeu por vários mandatos, antes de ser deputado estadual, vice-governador e, finalmente, governador eleito e reeleito. A mesma capacidade de se manter nas graças do povo, sem manchas em sua ficha de trabalho e sempre competitivo, bem-quisto e respeitado no meio político, pode ser comparada à sua experiência no metiê, nos bastidores e na prática.

 

Logo, Wanderlei Barbosa não é um político que se deixaria levar pela tranquilidade de um mandato bem exercido, bem avaliado e muito reconhecido, para deixar que as mesmas mazelas que assolaram gestões anteriores se materializem, justamente, no seu governo, que vem resgatando o orgulho de todos em serem tocantinenses.

 

E é essa experiência de Wanderlei Barbosa que deve reger a sua atuação política, observando os erros cometidos por seus antecessores no governo do Tocantins, para que não se deixe levar pelo clima de tranquilidade da sua gestão, e acabar impedido de ver o que se passa à sua volta.

 

O excesso de democracia pode, sim, contaminar e comprometer seu futuro político. Muitos “aliados”, “correligionários”, “companheiros” e os adesistas de sempre, só estão como satélites da sua administração para cuidar de seus próprios projetos políticos, e se valem da credibilidade do Palácio Araguaia para, no momento certo, mostrar o dentes e partir para seus voos próprios, sem depender ou dar a mínima para quem os acolheu e os fez respirar, politicamente, por meio de nomeações, promoções, obras e outras benesses da máquina do governo.

 

CADA UM POR SI

 

Essas pessoas que têm esse comportamento e essa forma de vida, têm um plano minuciosamente traçado para chegarem a seus objetivos. Assim como na Capital, Palmas, eles têm planos pessoais para cada um dos outros 138 municípios do Tocantins. Ao colocarem esses planos em prática, será cada um por si, e Deus que olhe por Wanderlei Barbosa.

 

Olhando para essa situação de maneira prática, pode-se até achar que faz parte do normal de qualquer círculo político, mas não é assim que acontece na prática. E, nessa hora, o que aconteceu com governos de Siqueira Campos, Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso e Mauro Carlesse, deve ser levado – muito – em consideração.

 

Cada um deles sofreu, em uma proporção maior ou menor, do mal dos agregados, parasitas e correligionários, justamente no momento em que mais precisavam reunir pessoas e instituições ao seu redor.  Alguns perderam apenas números em seus seguidores, outros perderam espaço político, já outros, terminaram sem ter como manter seus mandatos ou vidas públicas.

 

Esse é o grande perigo de baixar a guarda por conta de um bom governo, de uma boa credibilidade e de um bom-mocismo que, na política, muitas vezes, são vistos, pelos oportunistas, como o lugar certo para se locupletar, ou seja, de se dar bem às custas das conquistas alheias, abandonando quem os protegeu e lhes garantiu visibilidade e credibilidade – estas, muitas vezes, resgatadas após anos de ostracismo – na hora que lhes foi mais oportuna, sem se lixar para seus benfeitores.

 

DEMARCAR TERRITÓRIO

Wanderlei Barbosa conseguiu unir várias vertentes políticas em torno do seu projeto de governo, buscou uma harmonia nunca vista com os demais Poderes, resgatou demandas históricas do funcionalismo público, trouxe de volta o orgulho aos tocantinenses e fez com que o nosso Estado voltasse a figurar nas páginas de boas notícias da mídia.

 

Justamente por isso, o governador curraleiro não pode deixar de dar essa olhadela no retrovisor político e se atentar para o que ocorre à sua volta e às atitudes daqueles que estão “sob o seu guarda-chuva”.

 

Vale lembrar que a vida política do governador Wanderlei Barbosa, no momento em que volta da sua primeira viagem institucional ao exterior, é a mais confortável possível, graças à sua própria atuação e aos seus méritos como comandante da máquina governamental que rege os destinos do Tocantins.

 

Nunca um governante tocantinense esteve tão bem-visto, tão bem cotado e tão bem avaliado, mas, em um determinado momento, no futuro, ele terá que renunciar ao seu cargo para poder dar continuidade à essa caminhada política vitoriosa.

 

É nesse momento que aparecerão as brechas, que os parasitas vão alegar que não têm mais compromissos com o Palácio Araguaia e que tentarão convencer seus asseclas de que seu movimento é legítimo.

 

Será que vale à pena apostar em que tudo ocorrerá bem nesse momento?

 

Os exemplos estão no passado, embora o que se quer resguardar, é o futuro.

 

Fica a dica!

 

 

 

Posted On Segunda, 12 Junho 2023 05:32 Escrito por

A amizade é, segundo os poetas, a chave que abre a alma e o coração das pessoas, e ali deposita confiança, certezas, e sentimento de irmandade. A amizade é certamente um estado de espírito com a capacidade do aconchego. Foi esse somatório de contentamento que se registrou no "Encontro dos Amigos do Mergulhão", que aconteceu, em Porto Nacional, nesse último dia 10 de junho.

 

Por Edivaldo Rodrigues

 

"Os Amigos do Mergulhão", é um grupo de portuenses que, todos os dias, ocupa o WhatsApp para falar de tudo, de todos e sem todas (nossas esposas). É certamente uma reunião virtual de machistas que, sem filtro, exercem o mais profundo pensamento ideológico, praticam todas as religiões, fazem ciência, receitam remédios, abrem as portas dos cabarés e curtem vídeos impróprios para menores, pois todos já passaram dos sessenta, e vivem entre as farmácias e os botecos.

 

Parecem crianças, pois abrem largos sorrisos quando o gol do time do coração é anunciado, também convivem com as lágrimas das lembranças da infância, vivenciada por todos nas corredeiras dos rios, corregos, e nas calçadas das ruas, becos e praças de Porto Nacional, ambientes esses revisitados agora por filhos e netos.

 

Todos esses sentimentos, misturados a um misto de calorosa alegria e satisfação, marcaram o dia,  o último sábado, momento em que o espaço social do Aero Clube de Porto Nacional, desde o início da manhã, abriu suas portas para receber Helton Mergulhão, seus amigos e convidados para jogar conversa fora, desfazer o que foi bem feito, beber muita cerveja gelada, cachaça artesanal e saborear uma diversificada comida,  que incluiu galopé, arroz, feijão tropeiro, churrasco, muqueca de peixe ao camarão, carneiro assado e pernil de porco.

 

Agradecimentos

 

Nesses escritos não podemos esquecer dos artistas, Carlos Piá  e Klaus Wesley, que animaram o ambiente, além do Diretor Presidente do Aero Clube de Porto Nacional, Nilton Santos, que como sempre foi extremamente simpático, atencioso e cordial, sua marca e caráter, sempre demonstrados em todos os momentos, tanto a frente de suas empresas, como na convivência social no seio da coletividade portuense.

Posted On Segunda, 12 Junho 2023 05:27 Escrito por

Punição ao governo e flexibilização dos gastos com o Fundeb são algumas das principais discussões 

 

Por Dimítria Coutinho

 

O texto do arcabouço fiscal já recebeu 31 emendas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal até este domingo (11). As sugestões de modificações na matéria podem ser acatadas ou rejeitadas pelo relator, o senador Omar Aziz (PSD-AM).

 

O partido que mais apresentou emendas ao projeto foi o PP, com 14 sugestões. Em seguida, aparecem o PSDB e o PL, com seis cada; o União Brasil, com três; e o Republicanos, com duas.

 

O arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara dos Deputados por por 372 votos a 108 no final de maio. Agora, o texto passa pela CAE para depois ir a plenário no Senado. Se o projeto for modificado na Casa, precisará ser novamente votado pelos deputados na Câmara.

 

O que querem os senadores?

Dentre as emendas apresentadas, algumas visam enrijecer a regra fiscal, enquanto outras pretendem dar a ela mais flexibilidade.

 

Das 14 emendas apresentadas pelo PP, sete são de autoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e sete são do senador Ciro Nogueira (PP/PI). No geral, as sugestões buscam tornar o texto mais rígido.

 

As emendas do PP sugerem, por exemplo, a redução dos limites de crescimento do gasto público, atrelando-os ao endividamento da União, o corte de gastos extras em 2024 e a possibilidade de tornar mais rigorosos os parâmetros que acionam as travas para criação de novos gastos.

 

Além disso, o partido quer que o descumprimento das metas fiscais por parte do governo federal seja considerado infração à Lei de Responsabilidade Fiscal. Bastante debatida, essa mudança poderia fazer com que o presidente da República pudesse ser punido em casos de descumprimento das metas, o que poderia levar ao impeachment. O relator Omar Aziz já indicou que não acatará emendas que prevejam punições ao governo neste sentido.

 

Além do PP, o PL também pretende tornar o texto do arcabouço fiscal mais rígido. Os senadores que apresentaram emendas foram Rogério Marinho (PL-RN), com cinco sugestões, e Eduardo Gomes (PL-TO), com uma.

 

Assim como propôs o PP, uma das propostas de Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, prevê que os limites de crescimento das despesas do governo federal sejam atrelados aos níveis de endividamento, o que tornaria a regra fiscal mais rígida. Outras sugestões similares são referentes aos gastos de 2024, que não poderiam ser flexibilizados.

 

Senadora Dorinha Seabra

 

Os demais partidos - PSDB, União Brasil e Republicanos - fizeram, no geral, propostas que flexibilizam o arcabouço fiscal. Alessandro Vieira (PSDB-SE, que apresentou uma emenda) e professora Dorinha Seabra (União-TO, três emendas), ambos da Bancada da Educação, além de Plínio Valério (PSDB-AM, cinco emendas), apresentaram sugestões que visam tirar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do limite de gastos do governo.

 

O atual teto de gastos mantém o Fundeb fora dos limites, mas o fundo foi inserido na nova regra fiscal depois das alterações realizadas pelo relator do projeto na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA). O tema gerou bastante discussão na Casa.

 

Plínio Valério e Damares Alves (Republicanos-DF, duas emendas) pretendem retirar também o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) dos limites, e Damares propõe que aportes em estatais ligadas à área da Defesa fiquem de fora do teto. Já a professora Dorinha Seabra também propõe a retirada dos pisos constitucionais da Educação e da Saúde e do piso da enfermagem dos limites de gastos do governo.

 

Entre outros pontos, Plínio Valério vai ao encontro do PP e do PL e sugere que os gastos extras em 2024 sejam contidos.

 

Próximos passos

Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá com líderes partidários do Senado para discutir sobre o arcabouço fiscal. Além de pedir apoio para a aprovação do texto, Haddad também deve pedir para que os principais pontos do projeto sejam mantidos sem alterações.

 

Os próximos passos do projeto de lei são a apresentação do parecer pelo relator da matéria, senador Omar Aziz (PSD-AM), que vai aceitar ou rejeitar as emendas propostas, a votação na CAE e, por fim, a análise e votação de todos os senadores no plenário da Casa.

Se o texto se mantiver inalterado, ele vai à sanção presidencial. Se mudanças foram realizadas pelos senadores, a matéria volta para votação na Câmara dos Deputados.

 

 

Posted On Segunda, 12 Junho 2023 05:21 Escrito por

Arthur Maia (União-BA) defendeu aprovação da tese que vai travar demarcação de terras indígenas; proposta está no Senado

Por Hellen Leite

 

O relator da proposta do marco temporal, deputado Arthur Maia (União-BA), usou as redes sociais neste domingo (11) para criticar a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e defender a aprovação do projeto de lei que vai dificultar a demarcação de terras indígenas no país. Maia ainda ironizou as derrotas do governo no Congresso e afirmou que Marina Silva quer usar o Ibama como "uma arma inimiga do crescimento econômico".

"O dilema do governo é ter apenas 130 deputados alinhados ideologicamente com a esquerda, precisar que o agronegócio continue sustentando a balança comercial, ter uma ministra do Meio Ambiente xiita que quer fazer do Ibama uma arma inimiga do crescimento econômico", postou.

Arthur Maia também compartilhou um vídeo em que três pessoas, que seriam indígenas, aparecem atirando pedras em uma anta. Segundo ele, em um ato de "maldade" e não para sustento próprio.

 

Ao defender a aprovação do marco temporal, Maia afirmou que os indígenas "compram comida no mercado ou usam as cestas básicas do governo". "Querem tanta terra para fazer isso? Espero realmente que o marco temporal passe e voltemos a ter ordem no nosso país", afirmou o deputado. O vídeo não tem data nem identificação do local em que foi gravado.

 

O PL 490 institui um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Pela tese, somente podem ser demarcadas como terras indígenas aquelas que estavam ocupadas por comunidades em 5 de outubro de 1988, dia da promulgação da Constituição.

 

O projeto tramitou em regime de urgência na Câmara e chegou ao Senado na semana passada. Apesar da pressão de uma ala de senadores ruralistas para a urgência na tramitação, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que a proposta passará pelas comissões temáticas, não indo direto ao plenário, como ocorreu na Câmara.

 

"Queremos dar uma solução, encontrar um grande consenso sobre o tema. O mais importante é o interesse de todos os brasileiros, e os povos indígenas obviamente se inserem nesse contexto de brasileiros que merecem respeito", declarou Pacheco. O tema também é objeto de julgamento no Supremo Tribunal Federal.

 

Pressão sobre órgãos ambientais

 

A ministra Marina Silva

 

O comentário de Maia sobre Marina Silva ocorre em um contexto de pressão do Congresso em temas relacionados à agenda ambiental. Na discussão sobre a reestruturação da Esplanada, por exemplo, os deputados da bancada ruralista conseguiram aprovar o esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima e do Ministério dos Povos Indígenas, em uma sinalização de resistência à política ambiental do governo Lula.

 

Marina Silva também tem sido pressionada por alas do governo no caso da exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Em maio, o Ibama negou à Petrobras a licença para explorar a área. Segundo a ministra, a decisão foi técnica e seguiu a recomendação da Diretoria de Licenciamento Ambiental do órgão.

 

 

Posted On Segunda, 12 Junho 2023 05:18 Escrito por

Levantamento reuniu preços de carros de nove montadoras que anunciaram descontos após medida do governo

 

Por Sophia Camargo

 

A medida do governo para reduzir o preço dos carros zero quilômetro resultou em descontos de até 15% nos modelos zero quilômetro de nove montadoras, segundo levantamento desta coluna.

 

Foram consultadas as seguintes montadoras: Citröen, Chevrolet, Fiat, Jeep, Hyundai, Honda, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen. A assessoria da Honda não enviou resposta até o fechamento desta reportagem.

 
Duas montadoras ofereceram o maior desconto: Fiat e Hyundai. O desconto no Fiat Cronos chega a 15,1%. O modelo HB20 Sense, da montadora sul-coreana teve desconto de 14,9%.

 

Os menores preços ficaram com os carros da italiana Fiat e da francesa Renault. O Fiat Mobi e o Renault Kwid custam, já com o desconto, a partir de R$ 58.990.

 

A Chevrolet foi a montadora que baixou o preço do maior número de modelos, seguida pela Fiat (21 e 17 modelos, respectivamente).

 

As linhas marcadas em amarelo na tabela correspondem aos maiores descontos de cada montadora.

 

Veja, a seguir, a lista com os valores dos carros:

Posted On Domingo, 11 Junho 2023 06:36 Escrito por