A proposta apresentada pelo Governo do Estado foi rejeitada pela categoria, eles que o pagamento do reajuste da data base em parcela única.
Os servidores públicos estaduais do Quadro Geral que estão em greve participaram, nesta quinta-feira, 25 de junho, de mais uma Assembleia Geral para deliberar sobre os rumos do movimento. Eles deliberaram sobre a data-base e ratificaram a contraproposta apresentada pelo SISEPE-TO no último dia 23, de pagar o índice de 8.3407%, integralmente, na folha de pagamento de julho, com recebimento em agosto. (Veja a proposta aqui)
Os servidores rechaçaram o parcelamento do índice. Na contraproposta feita pelo SISEPE-TO, o parcelamento do retroativo fica dividido em 04 vezes, de janeiro a abril de 2016, e não em 24 parcelas, como propôs o Governo. A categoria também aprovou o parcelamento em 04 vezes.
A votação em Palmas reuniu cerca de 400 pessoas e todas votaram pela confirmação da proposta do Sindicato. A votação em Palmas, Araguaína, Porto Nacional e Gurupi foi por unanimidade. Em Taguatinga, não houve deliberações na Assembleia Geral.
Agora, o SISEPE-TO vai encaminhar ofício com as deliberações da Assembleia Geral ao deputado estadual, Paulo Mourão, líder do Governo. Mourão tem sido o interlocutor da negociação da data-base junto ao Governo.
DATA-BASE
A data-base dos servidores públicos do Poder Executivo do Tocantins deve ser concedida em 1º de maio. O índice a ser aplicado é apurado pelo INPC e tem por base o acumulado nos últimos 12 meses. Neste ano, o índice ficou em 8.3407%. É importante ressaltar que a data-base não é um aumento. É a reposição das perdas salariais que os servidores tiveram com a inflação. (Assessoria de Comunicação SISEPE-TO, Ana Mariana Araújo)
Os parlamentares prestaram depoimentos nos inquéritos derivados Lava Jato abertos no STF
Deputados e senadores investigados na Operação Lava Jato tiveram que explicar à Polícia Federal sua decisão de guardar dinheiro em casa e atribuíram a evolução de seus patrimônios à ajuda de filhos e economias do salário que recebem da Câmara.
Os parlamentares prestaram depoimentos nos inquéritos derivados Lava Jato abertos no STF (Supremo Tribunal Federal), que estão sob relatoria do ministro Teori Zavascki.
O deputado federal Missionário José Olímpio (PP-SP), 59, estimou que consegue economizar metade do seu salário da Câmara, hoje em R$ 33 mil brutos. Ele obteve tanto sucesso nessa tarefa que declarou, nas eleições de 2014, possuir R$ 330 mil em espécie em sua própria residência. Ele disse que o valor é "oriundo de seus ganhos como deputado federal".
O dinheiro representava um terço de todo o patrimônio declarado pelo deputado em 2014. Caso tivesse aplicado o dinheiro na poupança, teria recebido R$ 21 mil só em 2014. Missionário disse que "prefere manter este dinheiro consigo". Ele disse que recebe outros R$ 3 mil mensais como pensão vitalícia referente ao mandato de vereador em Itu (SP).
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), 61, também teve que explicar à PF sua decisão de manter R$ 545 mil "em seu poder", conforme declaração entregue à Justiça Eleitoral em 2010. O dinheiro guardado em casa representou cerca de 89% do total do patrimônio declarado pelo senador naquele ano. Só em 2010 o senador deixou de ganhar R$ 37 mil com sua decisão de guardar notas em casa.
Jucá respondeu que "tais recursos são decorrentes do patrimônio adquirido ao longo dos anos e se encontram devidamente declarados junto à Receita". Disse também que o valor decorre "de seu salário e também de bens vendidos ao longo dos anos". Ao explicar por que mantinha os valores em espécie, o senador falou da "necessidade de ter um dinheiro disponível e também em função das disputas políticas existentes em seu Estado" -o depoimento não esclarece qual a relação entre os dois fatos.
Jucá disse que "eventualmente recebe doações em dinheiro procedentes" de seus filhos, "ambos empresários". Segundo ele, "tais doações, quando realizadas, são devidamente informadas à Receita Federal".
O senador Ciro Nogueira (PP-PI), 47, declarou em 2010 que mantinha R$ 210 mil em espécie e que o dinheiro "decorre de suas economias pessoais, oriundo de seu subsídio como parlamentar e também da participação nos ganhos das sociedades" que integra. Indagado sobre o motivo pelo qual guardava o dinheiro, deixando de obter ganhos no sistema financeiro, o senador disse que "possui diversas residências e sempre mantém dinheiro em espécie nas mesmas".
Segundo a PF relatou durante o depoimento do senador Gladson Cameli (PP-AC), 37, o parlamentar teve "um incremento patrimonial em mais de cinco vezes", na comparação entre as declarações de bens prestadas à Justiça Eleitoral nos anos de 2006 e 2010. Cameli declarou, em 2010, um patrimônio de R$ 581 mil.
Cameli disse que o crescimento patrimonial "se deu basicamente em decorrência da aquisição de veículos e de seu salário como parlamentar".
Outro político que mencionou a ajuda financeira dos filhos foi o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC), 54, atual secretário estadual no governo de Roraima. Ele contou que "recebe uma ajuda de um filho", de 30 anos de idade, além de obter "algum rendimento proveniente da venda de gado e do produto de reflorestamento". Em 2010, Pizzolatti declarou patrimônio de R$ 1 milhão. Seu filho, que na época tinha 25 anos de idade e também foi candidato a deputado, declarou possuir R$ 2 milhões, incluindo uma empresa de cosméticos e outra de vigilância.
A PF quis saber quais as atividades econômicas do filho de Pizzolatti. O ex-deputado respondeu que ele é formado em propaganda e marketing e possui uma empresa em Manaus e um posto de gasolina. Pizzolatti contou que sua filha "morou um ano em Lugano, na Suíça", com estudos custeados por ele e pelo filho. Porém, disse não se recordar de como eram feitos os pagamentos "para a manutenção da sua filha na Suíça", pois "quem operacionalizava isso era" sua ex-esposa.
O deputado Waldir Maranhão (PP-MA), 59, foi indagado pela PF sobre a evolução do seu patrimônio, que passou de R$ 240 mil, em 2006, para R$ 813 mil em 2014. O deputado disse que a evolução está "devidamente justificada" na declaração anual de imposto de renda à Receita Federal e que recebe, quando "ocorre alguma eventualidade", "apoio financeiro de seu filho, que é médico, e de sua esposa", professora da rede pública estadual de ensino no Maranhão.
Embora houvesse declarado um patrimônio de R$ 776 mil nas eleições de 2010, o deputado fez doações no valor total de R$ 557 mil à sua própria campanha eleitoral no mesmo ano (ele gastou ao todo R$ 821 mil no pleito). Indagado sobre isso, o deputado declarou que "não sabe precisar a origem" dos R$ 557 mil. Afirmou que sua campanha foi alvo de investigação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), mas o caso foi arquivado porque "não foram identificados nenhuma irregularidade ou crime", conforme constaria em acórdão no TRE.
Folhapress
Com o objetivo de discutir os eixos temáticos que contribuirão na construção da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a Prefeitura de Gurupi promove nesta quarta-feira (17), a 2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.
O evento acontece das 7h30 às 18h00 no Auditório da OAB Subseção de Gurupi, localizado à Avenida Mato Grosso, entre as ruas 8 e 9 e será aberto ao público.
A conferência é organizada pela Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar de Gurupi.
Alimentação saudável
A conferência tem como o tema: comida de verdade no campo e na cidade por direito e soberania alimentar, e apresentará prioridades para a Política e o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. A palestra do evento será ministrada por Eloise Schott, presidente do Conselho Nutricionista do Tocantins e também professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Palmas.
O prefeito de Gurupi, Laurez Moreira (PSB), destacou a importância de realizar esse evento para a cidade. “É sempre uma preocupação nossa regular e manter uma alimentação de qualidade e a conferência servirá também para debater as políticas públicas e a importância da segurança alimentar e nutricional”, destacou o prefeito.
Por: Edson Rodrigues
Um encontro do PSD Tocantinense, coordenado pelo seu presidente estadual, deputado federal Irajá Abreu, realizado na chácara da família, em Palmas, reuniu a cúpula do partido além de lideranças estaduais, 49 prefeitos, dentre eles o de Palmas Carlos Amastha, o ex-presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Braga, membro efetivo do diretório do PMDB Estadual e aliado da senadora e ministra Kátia Abreu, e o ex-governador e deputado fedederal, Carlos Gaguim (PMDB).
Ao usar da palavra Amastha cumprimentou nominalmente a todas as autoridades presentes, menos a Carlos Gaguim.
Em sua fala, Amastha deu indiretas – mais que diretas – a Gaguim, porém, sem mencionar seu nome.
Os presentes perceberam, dirigiram olhares para Gaguim, e o clima ficou desconfortável, como que se esperassem uma resposta imediata do ex-governador – o que não aconteceu.
Por suia vez, o presidente da FACIET, Pedro Ferreiro, que também faz parte da cúpula do PSD, usou da palavra e fez elogios a Carlos Gaguim, repassando o microfone para o próprio, criando o momento oportuno para a resposta às indiretas de Amastha.
Educadamente, Carlos Gaguim saudou o anfitrião, Irajá Abreu e os demais membros do PSD e, de bate-pronto, deu o troco ao vivo e de forma direta a Carlos Amastha: “Quero dizer a todos vocês que eu amo Palmas. Estou aqui desde o primeiro dia, fui carregador de mala do nosso “eterno” vice-governador Raimundo Boi, casei, constitui minha família aqui em Palmas. Estou trazendo recursos para a construção de um Hospital Municipal. O povo palmense está precisando de Saúde e Ação Social. Os empresários de Palmas, a população e a iniciativa privada pagam o IPTU mais caro do Brasil, pagam a maior taxa de impostos municipais e não têm o retorno que, se não seria natural, seria, ao menos, o esperado. Pintar meio fio, plantar rosas, não são prioridades para a nossa sociedade e, sim, Saúde, Educação, Segurança, Ações Social, viabilização para a industriaçização, apoio aos pequenos produtores rurais e toda e qualquer forma de apoio aos cidadãos palmenses”, alfinetou.
Carlos Gaguim terminou seu discurso ovacionado por 99% dos presentes e entusiásticamente cumprimentado.
O senador e presidente do PSDB tocantinense, Ataídes Oliveira também fez uso da palavra, anunciado que o partido terá candidatura própria para Prefeito em 2016 e fez críticas à gestão fiscal e à altíssima carga tributária, engrossando o coro das críticas à atual administração de Carlos Amastha, encerrando com a afirmação de que ele estaria “judiando do povo palmense”.
Segundo o próprio Ataídes, ele está reestruturando o PSDB para que o partido tenha candidatos a prefeito em todos os 139 municípios e, segundo ele, fazendo um trabalho de articulação para aumentar o número de postos de emprego em Palmas, afirmamdo que a Capital está precisando de uma gestão que pense nisso e, não, em aumentar impostos.
PSDB DÁ ADEUS A CARLOS AMASTHA
O Presidente do PSDB Tocantinense senador Ataídes de Oliveira, fez chegar aos meios de comunicação, tanto em entrevistas como por mensagens eletrônicas o seu descontentamento com as politicas do atual prefeito, principalmente as tributárias. O senador disse ainda que o PSDB ira realizar a filiação de vários empresários no partido em todo o Estado, especialmente em Palmas. O Senador disse ainda tentará de todas as formas fazer com que o PSDB tenha candidato a prefeito em todos os municípios do Tocantins.
PR vem de Raul Filho
O senador e primeiro secretário da Mesa Diretora do Senado, Vicentinho Alves, presidente estadual do PR, vem fazendo um trabalho de restruturação da legenda em todo o Estado e, no próximo dia 26, fará um grande encontro estadual em Palmas, quando ocorrerá a filiação de várias lideranças políticas de todo o Tocantins, incluindo deputados estaduais e o ex-prefeito de Palmas, Raul Filho.
Vicentinho também dará posse à diversas comissões provisórias municipais e fará o lançamento da pré-candidatura de vários líderes ao cargo de prefeito em seus respectivos municípios.
O Senador vem mantendo uma postura de bom vizinho com todos os líderes e dirigentes dos partidos de oposição ao governo do Estado e, junto com seu filho, o deputado federal Vicentinho Jr., está concentrando todos os seus esforços em conseguir liberação de emendas parlamentares para os municípios que representam, e na articulação do encontro em Palmas no próximo dia 26.
Vincentinho, que faz parte da cúpula no Congresso Nacional, mostra que sabe usar o pouco tempo que tem suas funções lhe deixam, para articulações políticas.
Mesmo vivendo entre reuniões e mais reuniões com líderes de bancadas. com ministros e técnicos dos ministérios, reuniões no Palácio do Planalto e em missões no exterior e nos estados, sempre acha um tempinho para vir nos fins de semana visitar os amigos e companheiros tocantinenses e para encaminhar solicitações junto aos órgãos federais.
A grande aposta do PR do senador Vincentinho em Palmas é a candidatura do ex-prefeito Raul Filho, em 2016.
Quem viver verá.
Auditoria interna da estatal mostra que ex-presidente e Paulo Roberto Costa se reuniram antes da aquisição da refinaria de Pasadena
O encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em 2006, deve ser questionado pela CPI da Petrobras a pedido da oposição.
De acordo com o primeiro vice-presidente da Comissão, deputado Antonio Imbassahy (PSDB/BA), um requerimento pedido explicações do Palácio do Planalto e da Petrobras deve ser apresentado já na segunda-feira (8). O documento ainda terá de ser votado pelos membros da CPI.
"É razoável pensar que esse encontro foi um passo decisivo para a compra da refinaria. Não é algo que se compra todos os dias. Por isso acredito que todos terão interesse nessas explicações, governo e oposição", afirmou.
"Acredito que a Petrobras e o Planalto têm obrigação de detalhar essa agenda e também o que foi discutido", concluiu.
Auditoria interna feita pela petroleira para apurar as circunstâncias da polêmica aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), mostra que o ex-presidente Lula e Paulo Roberto Costa se reuniram dias antes do negócio ser aprovado.
A informação, publicada neste sábado (6) pelo jornal "O Estado de S. Paulo", consta em um relatório com o título "Viagens Pasadena", que, segundo a reportagem, serviu de subsídio para a comissão interna da Petrobras que investigou a negociação.
O relatório listaria as viagens feitas por diretores e executivos da estatal, no Brasil e no exterior, para tratar do negócio.
O encontro entre Paulo Roberto e Lula ocorreu em 31 de janeiro de 2006. A compra de Pasadena foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras em reunião realizada em 3 de fevereiro daquele ano.
Paulo Roberto Costa é um dos principais delatores das investigações do esquema de corrupção na Petrobras. Ele fechou o acordo com as autoridades no ano passado, após ser preso por duas vezes. Ainda de acordo com o "Estado de S. Paulo", a reunião não foi citada no relatório final da auditoria da Petrobras.
A assessoria do Instituto Lula afirma que a reunião constou da agenda presidencial daquele dia, mas que a aquisição de Pasadena não foi discutida. Diz ainda que o encontro envolveu mais pessoas, como o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
A assessoria ressalta ainda que em depoimentos à CPI da Petrobras Paulo Roberto afirmou não ter tido encontro privado ou intimidade com Lula.
O conturbado processo de aquisição da refinaria de Pasadena envolveu disputa judicial com sócios e levou a Petrobras a um desembolso total de US$ 1,25 bilhão, com prejuízo de US$ 792 milhões, segundo o Tribunal de Contas da União. A antiga proprietária havia adquirido a refinaria por US$ 42,5 milhões em 2005.