Presidente falou por apenas sete minutos e depois respondeu perguntas; abertura da economia e combate à corrupção foram pontos chave da fala

 

Por iG São Paulo

 

Jair Bolsonaro fez seu primeiro discurso internacional como presidente do Brasil na abertura Fórum Mundial Econômico, em Davos, na Suíça. Em sua fala, que durou cerca de sete minutos, ele exaltou o combate à corrupção e prometeu a abertura da economia brasileira para o mercado internacional. Depois, ele respondeu três perguntas de Klaus Schwab, presidente do evento.

 

Bolsonaro abriu o discurso falando que estava animado em "mostrar um novo Brasil para a comunidade internacional".  "Assumi o Brasil numa profunda crise ética, moral e econômica.", disse o presidente, que exaltou a vitória nas eleições com menos investimento e menos tempo de televisão que os adversários.

 

"Pela primeira vez montamos um time de ministros preparados no Brasil", disse. Depois, ele exaltou o ministro da Justiça Sérgio Moro por seu trabalho na Operação Lava Jato. 

 

"Moro é o homem certo para combater a corrupção".

Rapidamente, Bolsonaro falou em investir no setor turístico do País, exaltando as belezas naturais do Brasil. "Conheçam nossa Amazônia, nossas praias, nossas cidades e nosso pantanal", convidou. "O Brasil é um paraíso desconhecido", completou

 

Ele ainda apontou que o Brasil é "o país que mais preserva o meio-ambiente" e exaltou a força do agronegócio brasileiro. De acordo com o presidente, o governo irá unir a preservação do meio-ambiente com o desenvolvimento econômico. Ele ainda falou em diminuir a carga tributária e "tirar o viés ideológico da economia". O chefe de estado ainda pediu uma reforma na Organização Mundial do Comércio (OMC).

 

O presidente ainda fez uma citação rápida "Globalização 4.0", que é o tema do evento neste ano em Davos . Depois, ele fechou o seu discurso falando sobre as prioridades do governo. "Nós vamos defender a família, os verdadeiros direitos humanos, o direito a vida e propriedade privada", afirmou. Ao final do discurso, Bolsonaro disse que quer "um mundo de paz, amor e democracia".

 

Após a fala, o presidente brasileiro respondeu perguntas feitas por Klaus Schwab, presidente do fórum. Questionado sobre os passos práticos para conseguir seus objetivos, ele voltou a exaltar Moro e o combate à corrupção. Ele ainda falou em diminuir o tamanho do estado, investir na educação de base e sobre a importância da reforma da Previdência.

 

Bolsonaro ainda respondeu sobre a questão ambiental, quando afirmou que o Brasil ficará "alinhado com o mundo" na preservação do meio ambiente, acelerando a economia e sobre a América Latina, citando conversas com os presidente Mauricio Macri, da Argentina e Sebastián Piñera, do Chile. "Estamos preocupados em fazer uma América do Sul grande. Não queremos uma América bolivariana", disse
Agenda de Bolsonaro em Davos

 

Após discursar na abertura do Fórum Econômico Mundial, o presidente brasileiro ainda terá outros compromissos na Suíça. Na noite desta terça-feira, o presidente irá jantar com o fundador do Fórum Econômico Mundial , professor Klaus Schwab.

 

Na quarta-feira (23), ele  aindaparticipa de jantar fechado com os presidentes da Colômbia, Iván Duque; do Equador, Lenín Moreno; do Peru, Martín Vizcarra; e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada. Os cinco presidentes latino-americanos assistirão a uma apresentação do presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella.

 

Quinta-feira (24), está prevista a participação de Bolsonaro  em um almoço sobre a "Globalização 4.0", que trata da chamada quarta revolução industrial proporcionada pela tecnologia e é o  principal tema do Fórum Econômico Mundial este ano. Depois, a comitiva retorna a Zurique, de onde embarca de volta para Brasília, chegando à capital federal na sexta-feira (25).

Posted On Terça, 22 Janeiro 2019 13:12 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Os prefeitos de Araguaína, Ronaldo Dimas, de Paraíso, Moisés Avelino e de Gurupi, Laurez Moreira, estão sendo chamados, nos bastidores da política tocantinense, de “os três reis magos”, por conta do potencial de suas situações: não concorrem à reeleição, foram reeleitos com grande margem de vantagem sobre seus adversários, gozam de ótima popularidade por conta dos acertos de suas administrações, mas, principalmente, por estarem com seus municípios adequados à Lei de Responsabilidade Fiscal, logo, com dinheiro em caixa – mais de 700 milhões de reais, cada, em dinheiro já disponível e a ser liberado de acordo com a execução as obras – para realizações nos novos mandatos.

 

Desta feita, todos os três, Dimas, Avelino e Laurez, saem com grande vantagem nas próximas eleições para o legislativo, em 2024, assim como podem ter suas experiências e competências aproveitadas em cargos de primeiro escalão e serão os “cabos eleitorais” mais cobiçados pelos que pleiteiam as administrações e os Legislativos dos municípios que comandam hoje.

Já a “rainha” do título é a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, que assumiu o Executivo da Capital após a renúncia de Carlos Amastha e transformou os poucos meses de governo em 2018, em um tempo para se ambientar no cargo, já que não havia orçamento para nenhuma realização e uma equipe, herdada do seu antecessor, sem vontade de trabalhar.  Trocada a equipe e em orientada pelos seus técnicos, a agora prefeita de fato e de direito “plantou” diversas proposituras em ministérios e instituições financiadoras, enquanto se esmerava em conseguir um bom padrinho político.  Acabou conseguindo o melhor que há.

 

EDUARDO GOMES

Mais que um simples “padrinho político”, o senador Eduardo Gomes mostra, antes mesmo de assumir seu cargo no Senado Federal, porque contrariou todas as pesquisas eleitorais e tornou-se o senador mais bem votado em outubro passado.

Muito bem relacionado com a cúpula do governo Temer, Eduardo Gomes conseguiu, em tempo recorde, a aprovação técnica e financeira, o empenho e a liberação de recursos para várias obras a serem executadas nos dois últimos anos do mandato de Cinthia Ribeiro em benefício do povo de Palmas. As ações de Eduardo Gomes certamente aumentarão o cacife da prefeita da Capital, que pode ser candidata à reeleição, com grandes chances de vitória.

 

Além dessa ação para Palmas, Eduardo Gomes emplacou, também, mais de 11 milhões para outros municípios tocantinenses, antes mesmo de assumir o mandato de senador, que veio coroar sua atuação pública, que começou na pequena Xambioá, passou por uma secretaria municipal em Araguaína, presidente da Câmara de Vereadores de Palmas por dois mandatos, e deputado federal por dois mandatos – primeiro do Estado a ocupar um lugar na Mesa-Diretora –, presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática e, atualmente, considerado um dos políticos mais influentes pela imprensa nacional.

 

Se continuar assim, o Tocantins pode ter mais “reis e rainhas” nos principais cargos, e “súditos” mais felizes com seus escolhidos.

 

É uma grande luz no fim do túnel!

Posted On Segunda, 21 Janeiro 2019 23:12 Escrito por
O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL), inovou nas eleições de 2018. O candidato quebrou todas as regras do marketing político, mostrou e experimentou a força das redes sociais. Estrategista, Jair Bolsonaro foi eficiente por ter consolidado sua campanha e aproximado da população por meio de ferramentas virtuais
 
 
Por Edson Rodrigues 
 
 
O presidenciável, vítima de um atentado, consolidou seu argumento de evitar possíveis ataques públicos e ao mesmo tempo durante a campanha eleitoral evitou embates, debates, entrevistas, e apresentou a sua plataforma pelo Facebook, em que com lives diárias interagiu com os brasileiros e conquistou a vitória nas urnas.
 
A estratégia de Bolsonaro nas redes sociais trouxe a público vários pontos fortes, mas como efeito dominó, as mesmas redes sociais evidenciaram as deficiências de vinte dias de gestão e tem reduzido a popularidade do presidente com os brasileiros.
 
 
Precipitação
Isso se dá por vários fatores. O presidente foi precipitado ao acreditar e afirmar que “o poder popular não precisa mais de intermediação, as novas tecnologias permitiram uma relação direta entre o eleitor e seus representantes", disse durante o ato de diplomação. 
 
De fato as redes sociais reduziram distâncias, trouxeram amigos do colégio, conhecidos, mas esta não substitui a importância de veículos oficiais de comunicação, assim como não consegue mensurar o grau de interpretação sobre determinado fato.
 
 
A exemplo disto, foram os números das pesquisas de intenção de votos que começaram a mudar, durante a campanha eleitoral após a divulgação que viralizou nas redes sociais, em que Eduardo Bolsonaro, filho do candidato afirmava: “para fechar o STF basta um soldado e um cabo”.
 
A repercussão não foi apenas nas redes sociais, mas na imprensa nacional e internacional. Na época o candidato e o filho vieram a público explicar o comentário inconveniente.
 
O presidente, no entanto cometeu um gravíssimo erro em não pensar na importância dos intermediários através das redes sociais. Durante a campanha Jair Bolsonaro fez várias lives usando o recurso das redes sociais, mas hoje a sua posição evidencia a necessidade de canais oficiais de comunicação para falar com os brasileiros, estes canais devem ir além da internet, em que rádios, impressos e Tv abrangem toda a população.
 
 
Comunicação oficial
Com o boom da internet, as redes sociais servem de complemento aos veículos, mas não substituem ferramentas e profissionais, pois esta não apenas noticia, mas possui profissionais que checam, analisam e cobram. 
 
E assim como as redes sociais podem contribuir para eleger um presidente, estas também podem ser responsáveis por viralizar fatos, e fake news. Bolsonaro, erroneamente acreditou que usaria das redes sociais apenas para divulgar acontecimentos positivos do governo, e que estas atuariam como uma “assessoria de governo”. 
 
 
Afronta à imprensa
O presidente afrontou e colocou em xeque a importância da imprensa para a sociedade, que tem o objetivo de noticiar acontecimentos e cobrar postura dos representantes sociais. Diante disso, Jair Bolsonaro tem sofrido massacres com a divulgação de declarações e atos de pessoas ligadas ao seu governo.
 
A Revista Fórum trouxe neste final de semana a seguinte reflexão sobre os escândalos e a derrocada de Bolsonaro.Nos últimos dias o assunto é o caso Queiroz! 
 
É muito cedo para Bolsonaro estar perdendo força neste ringue, em especial nas redes sociais, que foram propulsoras de sua vitória. Isso não significa que a partir de agora ele só vai descer ladeira abaixo ou que não possa reposicionar seu grupo. Mas o cristal trincou.
 
Ao solicitar ao STF foro privilegiado num dia e ser acusado em pleno Jornal Nacional de ter recebido 96 depósitos em um mês, Flávio Bolsonaro se torna altamente tóxico para o grupo. E para todo o discurso que levou o capitão presidente à vitória.
 
Essa perda do discurso central por parte da militância do presidente capitão tende a deixar as coisas cada vez mais difíceis. Desde anteontem já havia sinais de crise nas redes governistas. Ontem, esses sinais ficaram muito mais fortes. Se a sangria não for estancada rapidamente, Bolsonaro pode viver um início de governo parecido com o de Dilma em 2015, o que o colocará numa posição muito difícil pelo tanto de expectativa que criou.
 
Como se sabe as ondas vem e vão e hoje a família deve estar bem preocupada com os resultados de monitoramento de redes que devem ter recebido. O mito pode estar começando a virar de fato palmito.
 
 
Tocantins
No Estado a realidade não é muito distante, prisões de prefeitos, cassação de mandatos de governador, prisões de secretários, empresários e servidores públicos, busca e apreensões, visitas de membros da Polícia Federal, escândalos com deputados, prefeitos e vereadores e uma série de investigações fazem parte do acervo a ser desvendado este ano. 
 
Com o fim do recesso do Poder Judiciário, muito destes fatos serão noticiados pela  imprensa e viralizado nas redes sociais. Por enquanto nenhum Poder no Tocantins, quis seguir este caminho de afronta à imprensa, assim como tentou o presidente da República.
 
 
Na terra de Teotônio Segurado, onde mais de 90% dos políticos passaram ou estão no poder, infelizmente cometeram atos não republicanos e hoje prestam contas à justiça com seus milhares de processos em tramitação, mas são conscientes de que qualquer ato de retaliação à liberdade de imprensa seria um tiro na culatra. 
 
Um caminho inverso ao do Presidente tomou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que há dias vem enfatizando a importância do apoio da imprensa para noticiar os fatos, bem como no seu relacionamento com os poderes.  A grande mídia por enquanto tem concentrado-se  em revelar a conta gotas notícias relacionadas a família do presidente Jair Bolsonaro, que estão sendo reproduzidas pelos veículos estaduais, mas estes devem alastrar-se para membros do governo se por ventura tiver algo a ser noticiado.
Posted On Segunda, 21 Janeiro 2019 07:30 Escrito por

Estudos de pesquisadores do Tony Blair Institute for Global Change indicam que o fenômeno do populismo que grassa ao redor do mundo é efetivamente tão ruim para as instituições democráticas quanto dizem seus detratores.

 

Por Fernando Dantas

 

Yascha Mounk, de Harvard, e Jordan Kyle, do Tony Blair Institute, fizeram uma seleção cuidadosa (com base em artigos das melhores revistas acadêmicas e opiniões de especialistas dos países e das regiões) de 46 líderes populistas que chegaram ao poder em 33 democracias entre 1990 e hoje. Com base nesse grupo, investigaram várias alegações que se fazem sobre governos populistas.

 

Mounk e Kyle classificam o governo de Jair Bolsonaro como populista.

 

A definição básica de populismo dos dois autores se baseia em duas características. A primeira é a visão de que elites e forasteiros (que podem ser imigrantes ou ter um sentido mais amplo) trabalham contra os interesses do “povo de verdade”, como escrevem os dois em recente artigo na The Atlantic.

 

O segundo ponto sustenta que, já que o líder populista é a voz do povo, nada deve frear a sua ação.

 

Há toda uma discussão sobre as diferentes características dos populismos de direita e de esquerda, e sobre se um é pior do que o outro. A julgar pelo estudo de Mounk e Kyle, ambos são deletérios, e o tipo de estrago que promovem nas instituições democráticas é similar.

 

Um primeiro problema identificado pelos pesquisadores com os líderes populistas é que eles costumam ficar no poder bem mais do que os não populistas e, quando saem do poder, muitas vezes é de forma traumática.

 

Seis anos após a primeira eleição, quatro em cinco governos não populistas já foram afastados do poder, enquanto a média de permanência no poder dos populista é de seis anos e meio. Há muito mais líderes populistas no poder por mais de dez anos do que não populistas. É cinco vezes mais provável que um populista esteja no poder 12 anos após a primeira eleição que um não populista.

 

Tudo isso poderia ser explicado pelo sucesso e popularidade dos populistas, mas chama a atenção que apenas 34% deles deixam o poder em eleições livre e justas ou porque não se recandidatam. Uma parcela de 23% sofreu impeachment ou renunciou e 30% ainda estão no poder – e metade destes há mais de nove anos.

 

Adicionalmente, metade dos líderes populistas modificou a Constituição de seus países para eliminar limites ao exercício da presidência ou reduzir os controles sobre o Poder Executivo.

 

A deterioração das instituições democráticas promovida pelos populistas afeta tipicamente a liberdade de imprensa e os direitos civis e políticos. Os autores detectaram uma piora de 7% na liberdade de imprensa e de 13% nos direitos políticos associada a governos populistas (com controles estatísticos adequados).

 

Tomando-se as notas sobre qualidade democrática do projeto Polity IV, Mounk e Kyle notam que, no grupo de países liderados por populistas, uma parcela de 23% caiu um ponto ou mais nesta classificação, ao passo que, entre os não populistas, apenas 6% tiveram estas quedas.

 

Os populistas também frequentemente chegam ao poder com um discurso de combate à corrupção, mas acabam muitas vezes envolvidos em escândalos tão ou mais graves do que aqueles que denunciaram. Da base de países com governo populista dos dois pesquisadores, 40% dos líderes acabaram indiciados por corrupção. Além disso, esses países tiveram, no período analisado, uma queda média de cinco posições no ranking de percepção de corrupção da Transparência Internacional. Alguns casos são extremos, como o da Venezuela, que caiu 83 posições no governo de Hugo Chávez.

 

Como líderes populistas supostamente lutam contra elites plutocráticas desligadas dos problemas do homem comum, é possível que alguns nutram a esperança de que algum bem possam fazer no seu avanço pelo mundo. Os dois autores, contudo, são céticos: “Na média, os governos populistas aprofundaram a corrupção, erodiram os direitos individuais e causaram sérios danos nas instituições democrática”.

Posted On Sábado, 19 Janeiro 2019 07:17 Escrito por

Ministro do STF mandou interromper as apurações sobre movimentações atípicas de Queiroz, após pedido do senador eleito Flávio

 

Com Agências

 

O entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o alcance do foro privilegiado pesou na decisão do ministro Luiz Fux de suspender o procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

 

Reportagem de O Estadão apurou que a defesa de Flávio Bolsonaro alegou, em seu pedido, que o parlamentar vai ganhar foro perante o Supremo Tribunal Federal, já que assumirá em fevereiro e que, por isso, a Corte deveria analisar a quem caberia investigar o caso.

 

Em dezembro, o Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou 22 procedimentos para apurar as movimentações atípicas detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) envolvendo servidores e políticos. As investigações estavam sendo conduzidas pela promotoria fluminense, já que Flávio e os outros 21 políticos atuavam na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

 

A decisão foi tomada pelo ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo, nesta quarta-feira, 16, mesmo dia em que o pedido foi protocolado na Corte. Fux está exercendo interinamente a presidência da Corte por conta das férias do ministro Dias Toffoli e é responsável pelo plantão durante o período de recesso judiciário.

 

Segundo apurou a reportagem, a defesa afirmou que Flávio ganhará foro perante o Supremo Tribunal Federal, já que assumirá em fevereiro o mandato de senador. Para Fux, ao restringir o alcance do foro privilegiado, o Supremo considerou que cabe ao próprio tribunal decidir o que deve ficar ou não na Corte em casos como esse.

 

Além disso, Fux entendeu que caberia ao ministro relator do caso, Marco Aurélio Mello, decidir sobre a situação específica da apuração. Para o vice-presidente do STF, a investigação deve aguardar agora uma decisão de seu colega, relator do caso. O Supremo retoma suas atividades em 1º de fevereiro.

 

Procurada pela reportagem, a defesa de Flávio Bolsonaro informou que, devido ao sigilo, está impedida de se pronunciar.

 

Suspensão

A informação de que o STF havia suspendido o procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), foi divulgada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (17/1).

 

O relatório do Coaf, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo em dezembro do ano passado, foi enviado ao Ministério Público Federal do Rio no âmbito da Operação Furna da Onça, que em novembro prendeu 10 deputados estaduais suspeitos de receberem propina. Ao todo, 75 servidores são citados no documento, mas nem todos seguem o mesmo padrão de movimentação financeira. Queiroz e Flávio Bolsonaro não foram alvo da operação.

Posted On Sexta, 18 Janeiro 2019 06:32 Escrito por
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